O documento discute três fatores geográficos que afetam o clima: 1) continentalidade vs. maritimidade e como oceanos regulam temperaturas; 2) como relevo altera ventos e causa maior precipitação em montanhas costeiras tropicais; 3) correntes marítimas carregam calor dos trópicos para polos e frio dos polos para equador.
4. CONTINENTALIDADE , MARITIMIDADE E
CLIMA
• A continentalidade é representada pela distância do mar, medida
na direção dos ventos predominantes.
• Os oceanos funcionam como um grande depósito de calor (ocupam
73% da superfície do globo) e sua proximidade atenua a amplitude
térmica anual.
• O calor específico da água equivale a 6/10 da terra, ou seja, uma
mesma quantidade de energia eleva a temperatura da água de 6ºC
e, a da terra, de 10ºC.
• O ativo dinamismo das águas oceânicas permite armazenar grande
quantidade de calor em espessuras consideráveis. Estima-se que a
temperatura média dos oceanos é 3ºc maior que a temperatura
média global.
• A variação térmica na terra se faz sentir até 20 m ao passo que na
água chega a 200 m.
• Os oceanos funcionam como um grande regulador térmico.
5. CONSEQÜÊNCIAS CLIMATOLÓGICAS
• Os oceanos por terem maior capacidade de absorção e
retenção de calor, proveniente da radiação solar,
desempenham importante efeito regulador, atenuando
as amplitudes térmicas.
• A intensa evaporação e condensação transfere energia
e umidade do oceano para a atmosfera aumentando a
retenção do calor junto à superfície, produzindo o efeito
estufa.
• O superávit de umidade da atmosfera oceânica
transfere-se para os continentes, onde vão produzir
chuvas, retornando aos oceanos, pelos rios (ciclo
hidrológico).
• Os oceanos interferem na formação das massas de ar e
em suas trajetórias.
6.
7. RELEVO E CLIMA
• O relevo interfere nos movimentos da atmosfera provocando:
• Alteração de trajetória horizontal de macro-escala, especialmente
até 5.000 m de altitude.
• Alteração da trajetória vertical de meso-escala e escala local
produzindo ventos catabáticos e anabáticos.
• Efeito de freio, de exposição e iluminação.
• Redução da temperatura e da pressão.
• Formação de inversões térmicas (nuvens estratiformes)
• Aumento da umidade relativa, da nebulosidade e da precipitação
(nuvens orográficas).
• As montanhas situadas nas latitudes tropicais, próximas à linha de
costa, na fachada oriental dos continentes produzem as áreas mais
chuvosas do globo.
11. Correntes Marítimas
• As correntes marítimas correspondem às massas de
água que migram em distintos rumos ao longo dos
oceanos e mares. As massas de água que se
locomovem não interagem com as águas dos lugares
que percorrem, desse modo detêm suas características
particulares como cor, temperatura e salinidade.
12. • A formação das correntes marítimas, de acordo com
diversas pesquisas, é resultado, dentre outros fatores,
da influência dos ventos. Outro fator determinante na
configuração das correntes é em relação aos
movimentos terrestres, especificamente o de rotação,
que faz com que as correntes migrem para direções
contrárias, ou seja, no hemisfério norte movem-se no
sentido horário e no hemisfério sul no sentido antihorário, essa dinâmica das correntes é denominada de
efeito de Coriolis.
13. • Correntes quentes: massas de água
originadas de áreas da zona intertropical
ou zonas tórridas da Terra, essas
deslocam com destino às zonas polares.
Correntes frias: correntes marítimas com
origem nas zonas polares e migram em
sentido às regiões equatoriais.