1. Madonna, Moda e Imagem
A Cultura da Mídia- Douglas Kellner
TEORIA DA COMUNICAÇÃO
Realização
Fabiane Fernandes Alves (1085908-2)
2. MADONNA, MODA E IMAGEM
Madonna Louisse Ciccone
Nasceu em 16 de Agosto de 1958- Estados Unidos.
profissão: Cantora, compositora, atriz, produtora cinematográfica, diretora de cinema,
roteirista, modelo, por fim, “Rainha do Pop”.
3. MADONNA, MODA E IMAGEM
Na última década, Madonna tem exercido grande influência na cultura pop, sendo a
cantora mais vendida e mais citada entre as cantoras populares.
Ela é ícone de moda e identidade para os seus fãs, que insistem em imitá-la. Madonna
sempre está reinventando sua música e imagem, e mantém um nível de autonomia
dentro da indústria fonográfica.
“Alguns a celebram como subversiva e revolucionária, outros a atacam como
antifeminista ou irremediavelmente desprezível e vulgar.” ( Kellner, 2011, p.335)
4. MADONNA, MODA E IMAGEM
“Madonna, despertou o interesse dos estudos culturais porque sua obra,sua
popularidade e sua influência revelam importantes características da natureza e da
função da moda e da identidade no mundo contemporâneo” (Kellner, 2011, p.336)
Na idade média, a identidade na parte ocidental da Europa era especialmente
delimitado, e as normas chegavam a ditar aquilo que os membros de diferentes classes
podiam ou não usar.
Nas sociedades modernas os códigos rígidos de vestuário e moda foram eliminados, e
mais ou menos no início do século XVll começou a proliferar uma grande variedade de
trajes e aparências, oferecendo novas possibilidades de construção da identidade.
5. MADONNA, MODA E IMAGEM
Os programas de televisão, filmes, e segmentos musicais mais conservadores, ofereciam
modelos mais convencionais à juventude.
A moda e a identidade social fazem parte de um processo de luta e conflito entre
modelos e ideologias opostas.
A Madonna surgiu na década de 1980, em que a identidade dos jovens estavam sendo
reformulada numa era conservadora.
Ela sancionava a rebeldia, o inconformismo, a individualidade, e a experimentação com
um jeito de vestir e de viver
6. MADONNA, MODA E IMAGEM
Na década de 1990, Madonna continuou a forçar os limites da representação sexual e
tornou-se um símbolo da libertação sexual, essa fase, atraiu legiões de lésbicas e
gays,feministas pró-sexo e libertárias sexuais,além de acadêmicos, com a criação de
verdadeira indústria informal de interpretação de Madonna que tentavam decifrar suas
imagens e seus textos.
Ela explorou um tipo bizarro de guarda-roupa e de sexualidade, produzindo uma série de
videoclipes modernistas complexos que expandiram as fronteiras, dessa forma de arte
levaram MTV a censurar uma das suas produções, "Justify my love",
Também produziu um livro de imagens eróticas,sexy, passou a aparecer regularmente em
revistas que intercalavam entrevistas ou artigos com imagens provocantes em poses de
ninfeta.
7. MADONNA, MODA E IMAGEM
Seus videoclipes mais marcantes são extremamente estilizados, empregando as técnicas
modernistas da construção de imagens atraentes, um dos clipes da cantora ela faz o uso
indevido de imagens que prejudica a mensagem religiosa, pois ela aparece dançando na
igreja, e seu comportamento erótico dentro da igreja provavelmente ultrapassa os limites
convencionais da decência.
A televisão italiana proibiu a exibição desse videoclipe devido á pressão de grupos
católicos,mas como sempre, Madonna lucra com suas contradições,atraindo tanto os
católicos ou os não-católicos,que ficam empolgados com imagens subversivas como a de
Madonna beijando um negro e dançando de combinação na igreja.
8. MADONNA, MODA E IMAGEM
As atitudes modernistas foram muito bem sucedidas do ponto de vista comercial, e
Madonna se afirma tanto quanto empresária quanto como artista inteligente, reforçando
a idéia de que é na imagem que está ancorada a identidade.
“O fenômeno Madonna mostra que na cultura da publicidade consumista, a identidade é
construída através da imagem, pose e estilo.”
Fiica evidente que em seus vídeos e suas apresentações estão sempre encenando
relações de poder e domínio, e nunca expressam relações de igualdade, de
reciprocidade.
Contudo, ao construir a identidade basicamente em termos de moda e imagem,
Madonna faz exatamente o jogo dos poderosos da moda e do consumo, que oferecem
um novo eu, como solução para todos os problemas através do meio de compras de
produtos .
9. MADONNA, MODA E IMAGEM
Seu uso da moda é humorístico e irônico,assim como muitos de seus vídeos e shows, em
seus melhores vídeo clipes, surge como desbravadora modernista de fronteiras.
Percebe-se que seus atos são para abalar os conceitos morais vigentes, e mostrar que a
mulher é dona de sua própria vida e construtora de sua própria identidade.
Uma forma estratégica de marketing feitas pela assessoria de Madonna, que produzia
suas imagens e a cercava de publicidade, caracterizando-a como um sucesso da
propaganda e estratégias de produção e merchadising.
10. QUESTIONÁRIO
1- Qual a influência da Madonna na cultura da sociedade?
Madonna, causou novos padrões comportamentais e identidades ao expressar sua
rebeldia através de suas atitudes e roupas extravagantes, no intuito de subverter e
ultrapassar os limites impostos pelo conservadorismo imperante
2- Qual a análise obtida nos estudos culturais sobre a Madonna?
Grande parte do sucesso da Madonna vem do marketing, suas músicas, vídeos, e demais
produtos são estratégias extremamente bem-sucedidas, produzindo brilhantemente sua
própria imagem, para alavancar o seu sucesso.
11. QUESTIONÁRIO
3- Quais as definições da Madonna, no pós-moderna?
Madonna foi teorizada como pós-moderna, devido ao uso de estratégias de simulação e
pastiche, à implosão das fronteiras sexuais e raciais, e ao uso da ironia e da caricatura.
4- Os atos transgressores de Madonna são calculados para abalar os conceitos morais ?
Kellner esclareceu no livro, que a Madonna nada é do que uma artista que mostra que a
mulher é dona de sua própria vida, e construtora da própria identidade, sendo assim,
abalando os conceitos morais vigentes.
12. QUESTIONÁRIO
5- Madonna vive em mudança constante, que parece ser uma manutenção de sua
imagem, como Kellner consegue definir essa “mutação”?
Kellner apresenta uma Madonna que não criou um estereótipo vulgar e sem sentido
apenas com a intenção de chocar o público, mas de fazer com que se repense as
convenções, cruzando limites e libertando-se das amarras do socialmente aceitável.
BIBLIOGRAFIA
Kellner, Douglas.
A Cultura da mídia, Edusc, 2001.