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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
 ESPECIALIZAÇÃO EM LINGUÍSTICA
 APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUAS.
REFLEXÃO-NA-AÇÃO. Páginas: 32 a 36.
 Nosso ato espontâneo de conhecer-na-ação
geralmente nos permite dar conta de Nossas tarefas.

 Mas, quando uma rotina comum produz um resultado
inesperado. O que fazer ?

 Todas as experiências, agradáveis e desagradáveis,
contém um elemento de surpresa. Portanto, as soluções
nem sempre serão as mesmas para todos os
indivíduos.
    Quando estamos diante de algum problema ou de
     algo que não está de acordo com nossas
expectativas. O que fazemos ?

    Tentamos preservar a Constância de nossos
padrões de conhecer-na-ação.

    Podemos responder à ação colocando-a de lado,
     ignorando os sinais que a produzem.

    Ou podemos responder a ela através da reflexão e
     temos duas formas de fazê-lo.
As duas formas de reflexão
   1º - Podemos refletir sobre a ação, pensando
    retrospectivamente sobre o que fizemos, de modo a
    descobrir como nosso ato de conhecer-na-ação pode
    ter contribuído para um resultado inesperado.
    Podemos proceder dessa forma após o fato em um
    ambiente de tranqüilidade.


   2º - Podemos fazer uma pausa no meio da ação para
    fazer o que Hannah Arendt (1971) chama de “parar e
    pensar”. Ou seja, podemos refletir no meio da ação,
    sem interrompê-la.
 Presente-da-ação,     um período de tempo
    variável com o contexto, durante o qual ainda
    se pode interferir na situação em
    desenvolvimento, nosso pensar serve para
    dar uma nova forma ao que estamos fazendo,
    enquanto ainda o fazemos.

    Podemos concluir que, se optarmos pela 2º
    forma de reflexão, diríamos que, neste caso,
    refletimos-na-ação.
A FUNÇÃO DA REFLEXÃO-NA-AÇÃO
   - A reflexão-na-ação tem uma função crítica,
    questionando a estrutura de pressupostos do ato
    de conhecer-na-ação.



    - O que gera a reflexão?
    Gera o experimento imediato, novas
    ações com o objetivo de explorar os
    fenômenos recém observados.
A distinção entre os processos
   Reflexã-na-ação e Conhecer-na-ação:

   Reflexão na ação – o que a distingue de outras
    formas de reflexão é sua imediata significação
    para a ação.

   As demais formas de reflexão terão seus efeitos
    sempre, quase sempre, imprevisíveis em relação
    ao presente-da-ação.
   Refletir-na-ação e diferente de sermos capazes
    de refletir sobre nossa reflexão-na-ação, de
    modo a produzir uma boa descrição verbal dela.

   O pensar e o fazer dá início ao diálogo e ao ato
    de pensar e fazer através do qual posso tornar-
    me mais habilidoso, tornando-me mais útil em
    minha pratica como educador e é claro mais apto
    para a vida.


                         THE END

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ReflexãO Na AçãO

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESPECIALIZAÇÃO EM LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUAS.
  • 2. REFLEXÃO-NA-AÇÃO. Páginas: 32 a 36.  Nosso ato espontâneo de conhecer-na-ação geralmente nos permite dar conta de Nossas tarefas.  Mas, quando uma rotina comum produz um resultado inesperado. O que fazer ?  Todas as experiências, agradáveis e desagradáveis, contém um elemento de surpresa. Portanto, as soluções nem sempre serão as mesmas para todos os indivíduos.
  • 3. Quando estamos diante de algum problema ou de algo que não está de acordo com nossas expectativas. O que fazemos ?  Tentamos preservar a Constância de nossos padrões de conhecer-na-ação.  Podemos responder à ação colocando-a de lado, ignorando os sinais que a produzem.  Ou podemos responder a ela através da reflexão e temos duas formas de fazê-lo.
  • 4. As duas formas de reflexão  1º - Podemos refletir sobre a ação, pensando retrospectivamente sobre o que fizemos, de modo a descobrir como nosso ato de conhecer-na-ação pode ter contribuído para um resultado inesperado. Podemos proceder dessa forma após o fato em um ambiente de tranqüilidade.  2º - Podemos fazer uma pausa no meio da ação para fazer o que Hannah Arendt (1971) chama de “parar e pensar”. Ou seja, podemos refletir no meio da ação, sem interrompê-la.
  • 5.  Presente-da-ação, um período de tempo variável com o contexto, durante o qual ainda se pode interferir na situação em desenvolvimento, nosso pensar serve para dar uma nova forma ao que estamos fazendo, enquanto ainda o fazemos.  Podemos concluir que, se optarmos pela 2º forma de reflexão, diríamos que, neste caso, refletimos-na-ação.
  • 6. A FUNÇÃO DA REFLEXÃO-NA-AÇÃO  - A reflexão-na-ação tem uma função crítica, questionando a estrutura de pressupostos do ato de conhecer-na-ação.  - O que gera a reflexão? Gera o experimento imediato, novas ações com o objetivo de explorar os fenômenos recém observados.
  • 7. A distinção entre os processos  Reflexã-na-ação e Conhecer-na-ação:  Reflexão na ação – o que a distingue de outras formas de reflexão é sua imediata significação para a ação.  As demais formas de reflexão terão seus efeitos sempre, quase sempre, imprevisíveis em relação ao presente-da-ação.
  • 8. Refletir-na-ação e diferente de sermos capazes de refletir sobre nossa reflexão-na-ação, de modo a produzir uma boa descrição verbal dela.  O pensar e o fazer dá início ao diálogo e ao ato de pensar e fazer através do qual posso tornar- me mais habilidoso, tornando-me mais útil em minha pratica como educador e é claro mais apto para a vida. THE END