2. REFLEXÃO-NA-AÇÃO. Páginas: 32 a 36.
Nosso ato espontâneo de conhecer-na-ação
geralmente nos permite dar conta de Nossas tarefas.
Mas, quando uma rotina comum produz um resultado
inesperado. O que fazer ?
Todas as experiências, agradáveis e desagradáveis,
contém um elemento de surpresa. Portanto, as soluções
nem sempre serão as mesmas para todos os
indivíduos.
3. Quando estamos diante de algum problema ou de
algo que não está de acordo com nossas
expectativas. O que fazemos ?
Tentamos preservar a Constância de nossos
padrões de conhecer-na-ação.
Podemos responder à ação colocando-a de lado,
ignorando os sinais que a produzem.
Ou podemos responder a ela através da reflexão e
temos duas formas de fazê-lo.
4. As duas formas de reflexão
1º - Podemos refletir sobre a ação, pensando
retrospectivamente sobre o que fizemos, de modo a
descobrir como nosso ato de conhecer-na-ação pode
ter contribuído para um resultado inesperado.
Podemos proceder dessa forma após o fato em um
ambiente de tranqüilidade.
2º - Podemos fazer uma pausa no meio da ação para
fazer o que Hannah Arendt (1971) chama de “parar e
pensar”. Ou seja, podemos refletir no meio da ação,
sem interrompê-la.
5. Presente-da-ação, um período de tempo
variável com o contexto, durante o qual ainda
se pode interferir na situação em
desenvolvimento, nosso pensar serve para
dar uma nova forma ao que estamos fazendo,
enquanto ainda o fazemos.
Podemos concluir que, se optarmos pela 2º
forma de reflexão, diríamos que, neste caso,
refletimos-na-ação.
6. A FUNÇÃO DA REFLEXÃO-NA-AÇÃO
- A reflexão-na-ação tem uma função crítica,
questionando a estrutura de pressupostos do ato
de conhecer-na-ação.
- O que gera a reflexão?
Gera o experimento imediato, novas
ações com o objetivo de explorar os
fenômenos recém observados.
7. A distinção entre os processos
Reflexã-na-ação e Conhecer-na-ação:
Reflexão na ação – o que a distingue de outras
formas de reflexão é sua imediata significação
para a ação.
As demais formas de reflexão terão seus efeitos
sempre, quase sempre, imprevisíveis em relação
ao presente-da-ação.
8. Refletir-na-ação e diferente de sermos capazes
de refletir sobre nossa reflexão-na-ação, de
modo a produzir uma boa descrição verbal dela.
O pensar e o fazer dá início ao diálogo e ao ato
de pensar e fazer através do qual posso tornar-
me mais habilidoso, tornando-me mais útil em
minha pratica como educador e é claro mais apto
para a vida.
THE END