Evolucionismo cultural é conhecido como o processo de evolução da humanidade (grupos sociais) oriundo da produção de objetos e costumes - que os ajudasse a conviver com os diferentes tipos de ambientes. As distintas sociedades evoluiriam todas na mesma direção, passando por etapas e fases de desenvolvimento e diferenciação culturais inevitáveis e escalonadas, seguindo uma transformação que levaria do simples ao complexo, do homogêneo ao heterogêneo, do irracional ao racional.
1. Selvageria inferior: Infância do gênero humano. Os homens permaneciam, ainda, nos bosques tropicais ou subtropicais e viviam, pelo menos parcialmente, nas árvores; só isso explica que continuassem a existir, em meio às grandes feras selvagens. Os frutos, as nozes e as raízes serviam de alimento; o principal progresso desse período é a formação da linguagem articulada.
2. Selvageria Média: Começa com o emprego dos peixes (incluímos aqui também os crustáceos, moluscos e outros animais aquáticos, conforme mencionado no filme por um geólogo) na alimentação e com o uso do fogo. Os dois fenômenos possuem uma interligação, porque o peixe só pode ser plenamente empregado como alimento graças ao fogo.
3. Selvageria Superior: Começa com a invenção do arco e da flecha, graças aos quais os animais caçados vêm a ser um alimento regular e a caça uma das ocupações normais e costumeiras. O arco, a corda e a seta já constituíam um instrumento bastante complexo, cuja invenção pressupõe larga experiência acumulada e faculdades mentais desenvolvidas, bem como o conhecimento simultâneo de diversas outras invenções.
O primeiro subperíodo da barbárie começou com a manufatura de objetos de cerâmica, seja por invenção original ou por adoção. Para determinar seu término e o começo do status intermediário, encontramos a dificuldade de os dois hemisférios terem características naturais distintas, o que começou a ter influência sobre os negócios humanos depois de passado o período da selvageria.
1. Fase superior Barbárie: Inicia-se com a introdução da cerâmica. logo se descobriu que a argila moldada dava o mesmo resultado, sem necessidade do vaso interior. O traço característico do período da barbárie é a domesticação criação de animais e o cultivo de plantas.
2. Fase Média da Barbárie: Começou com a domesticação de animais no hemisfério oriental e, no ocidental, com a agricultura de irrigação e com o uso de tijolos de adobe e pedras na arquitetura. Seu término pode ser fixado pela invenção do processo de forjar o minério de ferro. I
3. Fase Superior da Barbarie: Inicia-se com a fundição do minério de ferro, e passa à fase da civilização com a invenção da escrita alfabética e seu emprego para registros literários. Essa fase supera todas as anteriores juntas, quanto aos progressos da produção.
2. Lewis Henry Morgan
• Considerado um dos
fundadores
da
antropologia
moderna, Morgan nasceu
em
(1818-1881) no
estado
de
Nova
Iorque. Fez pesquisa de
campo
entre
os iroqueses, de onde
retirou material para sua
reflexão
sobre cultura e sociedade.
* Iroqueses = É uma nação
indígenas americanas.
3. Evolucionismo - Morgan
• Morgan defende que a humanidade passa por um contínuo
processo de evolução não apenas biológica, mas também
cultural. A partir dessa ideia, aponta para a questão de haver
seres humanos culturalmente “menos evoluídos” em relação a
outros, por estarem em diferentes níveis da caminhada
evolucionista.
• Para os antropólogos evolucionistas, todos os grupos
humanos teriam que atravessar necessariamente as mesmas
etapas de desenvolvimento
Selvageria
inferior:
Selvageria
Média:
Selvageria
Superior:
4. Evolucionismo - Morgan
• Selvageria Inferior:
Os
homens
permaneciam, ainda,
nos
bosques
tropicais. Os frutos,
as nozes e as raízes
serviam de alimento;
o principal progresso
desse período é a
formação
da
linguagem
articulada.
5. Evolucionismo - Morgan
• Selvageria Média: Começa com o emprego dos peixes na
alimentação e com o uso do fogo. Os dois fenômenos
possuem uma interligação, porque o peixe só pode ser
plenamente empregado como alimento graças ao fogo.
6. Evolucionismo - Morgan
• Selvageria Superior: Começa
com a invenção do arco e da
flecha, graças aos quais os
animais caçados vêm a ser um
alimento regular e a caça uma
das ocupações normais e
costumeiras.
7. Evolucionismo - Morgan
• Um
dos
estágios
segundo Morgan que
identifica o homem
moderno é a Barbárie. É
neste
período
que
Morgan nos chama a
atenção para um salto
no
progresso
e
desenvolvimento desses
grupos no modo cultural
e artesanal.
Três sub estágios da Barbárie
Fase Inferior
da Barbárie:
Fase Média
da Barbárie
Fase superior
Barbárie
8. Evolucionismo - Morgan
O primeiro subperíodo da
barbárie começou com a
manufatura de objetos de
cerâmica, seja por invenção
original ou por adoção. A
domesticação de animais
no hemisfério oriental e, no
ocidental, o cultivo irrigado
de milho e plantas, junto
com o uso de tijolos de
adobe
e
pedras
na
construção de casas, foram
selecionados
como
evidência suficiente de
avanços
9. Evolucionismo - Morgan
• Fase Inferior da Barbárie: Inicia-se com a introdução da
cerâmica. O traço característico do período da barbárie é a
domesticação criação de animais e o cultivo de plantas.
• Fase Média da Barbárie: Começou com a domesticação de
animais, com a agricultura de irrigação e com o uso de
tijolos de adobe e pedras na arquitetura. Seu término pode
ser fixado pela invenção do processo de forjar o minério de
ferro.
• Fase Superior da Barbárie: Inicia-se com a fundição do
minério de ferro, e passa à fase da civilização com a
invenção da escrita alfabética e seu emprego para registros
literários. Antes de mais nada, encontramos aqui, pela
primeira vez, o arado de ferro. puxado por animais, o que
torna possível lavrar a terra em grande escala.
11. Evolucionismo - Morgan
Estado Selvagem
Estado Barbárie
Estado da
Civilização
Período em que predomina a
apropriação
de
produtos
da
natureza, prontos para ser utilizados
Período em que aparecem a
criação de gado e a agricultura, e
se aprende a incrementar a
produção da natureza por meio do
trabalho humano
Período em que o homem
continua aprendendo a
elaborar os produtos
naturais