SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 25
Jesus  de  Nazaré UL 3   5º  ano
Jesus  de  Nazaré UL 3   5º  ano
Jesus de Nazaré começou por ser conhecido na sua terra pelo bem que fazia e pela forma como ensinava. Falava do Reino de Deus, um reino que não é como os outros reinos do mundo: pode estar em todos os países, em todas as cidades e aldeias, porque está dentro de cada pessoa.  O Reino de Deus é o poder do amor de Deus a reinar no coração de cada um. Jesus de Nazaré foi uma figura pública muito importante:  a sua mensagem, as suas atitudes e o seu destino marcaram profundamente a história da humanidade. É tão marcante que o  calendário por nós  usado foi construído a partir da data que se supunha ser a do seu nascimento.  Todavia, hoje sabemos,  que Jesus terá nascido  por volta  do ano 6 ou 7 a.C. JESUS:  UM  MARCO  NA  HISTÓRIA Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano a.C.  d.C.   0 Nascimento de Jesus    Crucifixão de Jesus ano 7/6  ano 30
Se hoje observarmos um jornal, veremos que a data inscrita é o testemunho da importância de Jesus.  De acordo com o calendário que usamos, centrado no nascimento de Jesus, ficamos a saber que ele nasceu há pouco mais de 2.000 anos. Um  calendário   é um conjunto de unidades de tempo  (dias, meses, estações, anos…)  organizadas com o propósito de medir e registar acontecimentos.  Existem indícios de que, em tempos muito antigos, alguns homens já se preocupavam em marcar o tempo. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Na  Europa, há 20.000  anos , homens que viviam da caça e ainda não se tinham tornado sedentários, escavavam pequenos orifícios e riscavam traços em pedaços de ossos e madeira, possivelmente contando os dias entre as fases da Lua. Os povos do  Crescente Fértil e do Egipto  já tinham calendários, há perto de  5.000 anos .  Também os havia: chineses   hebreus   índios na América . Sabe-se que existiram  aproximadamente  40 calendários , muitos dos quais já não são usados. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
O  calendário usado no Ocidente –  Gregoriano deve-se ao  Papa   Gregório XIII   que o  promulgou  a 24 de Fevereiro de  1582 . Reuniu um grupo de especialistas que, ao fim de cinco anos de estudos, elaboraram um calendário.  Hoje em certas circunstâncias, usam-se outros calendários:  chinês, Islâmico, hebraico.  Mas aquele à volta do qual tudo está organizado em todo o mundo é o calendário centrado no nascimento de Jesus.  Assim, os acontecimentos históricos anteriores ao nascimento de Cristo denominam-se  a.C.  (antes de Cristo) e os posteriores  d.C.   (depois de Cristo). Os povos não são cristãos, dizem antes ou depois da Era Comum. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
É um ponto de passagem entre estes três continentes e era percorrida, em tempos antigos, por caravanas que viajavam de África para a Ásia e vice-versa. Tem a ocidente o Mar Mediterrâneo e é atravessada, de norte a sul, pelo rio Jordão.  Uma parte considerável da Palestina do tempo de Jesus corresponde, actualmente, ao Estado de Israel. A  terra de Jesus , a  Palestina , fica na Ásia, mas muito próxima de África e da Europa.  Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
OS  ENSINAMENTOS  DE  JESUS Jesus percorreu o seu país, ajudando todos os que precisavam e ensinando uma mensagem cheia de grande novidade.  As suas palavras surpreendiam muitas pessoas.  O que Jesus dizia acerca de Deus não era o que as pessoas estavam habituadas a ouvir. O que Jesus disse e fez encontra-se nos evangelhos.  Evangelho  significa  Boa Notícia . Jesus veio anunciar um reino de amor e justiça, um reino interior, que está dentro do coração de cada um.  A este reino todos podem pertencer, porque todos podem acolher na sua vida a presença de Deus. Cabe a cada um acolhê-lo ou recusá-lo. Também se chama evangelho a tudo o que aconteceu depois da morte de Jesus tudo o que foi testemunhado, vivido e ouvido. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Depois, começaram a registar por escrito os acontecimentos marcantes da vida de Jesus, para que todas as pessoas de todas as épocas o conhecessem e não se perdesse a memória do que tinha dito e realizado.  Existem quatro versões, escritas por autores diferentes, por isso há  quatro evangelhos: Mateus,  Marcos,  Lucas, João. Estas   versões fazem parte da Bíblia, no Novo Testamento ( NT ). O texto que se segue está integrado no evangelho segundo S. Lucas e é um exemplo dos ensinamentos de Jesus. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
O  AMOR  INFINITO DE  DEUS Jesus anunciava que Deus ama e se interessa por todas as  pessoas.  Para Deus não existem pessoas mais importantes do que outras. Todos, pequenos, pobres, os que ninguém respeita, os de quem ninguém gosta, têm o mesmo valor, e são amados por Deus. No tempo de Jesus, não era esta a ideia que se tinha de Deus.  A maioria das pessoas pensava que Deus amava os bons e desprezava ou, pelo menos, era indiferente em relação aos maus.  Pelo contrário, para Jesus, a bondade e  o amor de Deus são tão grandes que ele,  Jesus convivia com todas as pessoas, ia a casa de todos os que precisassem dele, mesmo que fossem consideradas pessoas de atitudes duvidosas ou mesmo de má reputação, nomeadamente, fraudulentos, ladrões e prostitutas Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
No tempo de Jesus, acreditava-se que a vontade de Deus estava expressa nas leis escritas que Moisés tinha recebido de Deus.  Jesus veio dizer que a vontade de Deus não se pode reduzir a um código de leis, porque o essencial é o  amor a Deus e ao próximo.  O amor vale  mais do que qualquer norma.  Para Jesus, o próximo não é só aquele de quem gosto, que é meu amigo.  Próximo é todo o ser humano que precisa de mim. Jesus ensina-nos que, quando não somos amigos dos outros, quando prejudicamos ou desprezamos os outros, ou simplesmente quando não fazemos o bem que poderíamos fazer, estamos a agir mal, contra a vontade de Deus.  É verdade que nem sempre nos comportamos bem.  O  PROJECTO  DE  DEUS Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Jesus acolhia todos, mesmo aqueles que tinham feito escolhas erradas. Isso não quer dizer que ele concordasse com os comportamentos incorrectos. Pelo contrário, aconselhava o arrependimento aos que tinham errado e a conversão dos seus corações, para serem bons, honestos e justos.  O  arrependimento  consiste em reconhecer que se agiu mal e não querer voltar a fazer o mesmo. A  conversão  é uma mudança radical da forma de pensar e de agir, procurando contribuir para o bem de todos. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Jesus quis que soubéssemos que Deus não nos abandona, qualquer que seja a situação em que estejamos.  Quando praticamos o mal, ele chama-nos à razão; quando nos arrependemos, acolhe-nos, perdoa-nos e ajuda-nos a reiniciar a vida. Jesus transmitiu a necessidade de se conhecer Deus e aquilo que ele deseja para os seres humanos.  A vontade de Deus é que cada  ser humano se relacione com ele e que saiba viver numa relação de respeito e amizade com os outros.  Mas isso significa pôr em primeiro lugar aquilo que tem mais importância: valorizar mais as  riquezas espirituais do que os bens materiais.  PRIORIDADE DOS  VALORES ESPIRITUAIS Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
preocupada com o lucro, o dinheiro e a acumulação de bens materiais, é um pouco difícil perceber esta mensagem de Jesus.  Mas se olharmos atentamente, verificamos que muitas pessoas com abundância de bens materiais vivem profundamente infelizes.  Os bens materiais são importantes para o bem-estar das pessoas, no entanto, não trazem a  felicidade, porque esta é conquistada com outro tipo de valores:  a   relação com as pessoas,  a solidariedade,  a bondade,  a compaixão, a justiça,  o amor. Em Lucas 12, 33, Jesus transmite a prioridade dos bens espirituais e morais sobre os bens materiais.  MA  pág. 105  A proposta de Jesus leva-nos a concluir que é mais importante  ser do que ter. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Apesar da mensagem de amor de Jesus, nem todos gostavam dele, muitos deles eram importantes e poderosos. Os  Saduceus  eram apegados às tradições. Dava especial importância às leis que estão na Bíblia, em especial. Era um grupo que detinha muito poder e influência. Os  Fariseus   eram um grupo religioso cujos membros observavam, rigorosamente, a Lei dada a Moisés e as tradições. Tratava-se de um grupo de classe média.  Os  Sacerdotes eram religiosos que  serviam no Templo.  O  CONFLITO  COM O PODER Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
JESUS   É  PRESO, JULGADO  E  CONDENADO Jesus tinha consciência de que havia muitos que não gostavam dele e que queriam a sua morte.  Um dia, depois de ter jantado com os seus discípulos a Última Ceia  saíram todos de casa, já de noite. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Num campo de oliveiras chamado  Getsémani, Jesus ficou a rezar,  enquanto os discípulos, cansados, adormeciam.  Na escuridão da noite, chegaram homens armados, enviados pelos chefes que não gostavam de Jesus.  Vinham  prendê-lo, guiados por um dos discípulos, Judas  Iscariotes, que tinha aceitado dinheiro para lhes indicar onde Jesus estava. Quando o prenderam, todos os discípulos  fugiram com medo.  Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Foi  levado à presença do  chefe dos sacerdotes, que se chamava Caifás. Começou então o seu  julgamento. Contudo, não conseguiam  encontrar razões para o condenarem.  Jesus não respondia às perguntas deles, porque sabia que já tinham resolvido condená-lo.  No texto de que se segue  do Evangelista Marcos podemos ler a última pergunta do sumo-sacerdote e a resposta que Jesus lhe deu. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
  Mc 14, 61-64     Mas Jesus continuava calado e nada    respondia. Então o chefe dos sacerdotes tornou a perguntar-lhe: “És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?” E ele disse: “Sim, sou eu. Hão-de ver o Filho do Homem à direita de Deus todo-poderoso chegar sobre as nuvens do céu.” Ao ouvir isto o chefe dos sacerdotes rasgou a roupa, em sinal de protesto, e disse: “Não precisamos de mais provas. Ouviram como ele ofendeu Deus! Que lhes parece?” Depois disto, todo o tribunal decidiu que Jesus devia ser condenado à morte. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
O texto bíblico que fala do julgamento de Jesus condiz com o que conhecemos dos julgamentos daquela época. Para a realização do julgamento, era necessária a presença de testemunhas e a pessoa acusada tinha o direito de examinar, por duas vezes, os seus depoimentos.  Ao acusado, eram ainda dadas três oportunidades de se defender e de recusar a acusação. Caso se recusasse a fazê-lo, era considerado culpado.  Jesus não quis defender-se. Os julgamentos romanos decorriam, em geral, ao ar livre, abertos à multidão que proporcionava que se pudessem manifestar. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Os evangelistas não são unânimes, mas o mais provável é que Jesus tivesse morrido completamente sozinho, sem a presença de nenhum dos seus discípulos, que tinham fugido com medo de serem condenados com ele. Era importante que Jesus fosse condenado pela manhã.  Como o  prefeito romano, que se chamava Pôncio Pilatos  não se preocupava com as questões religiosas, afirmaram que Jesus teria dito ser REI. Isso é verdade, mas o seu reino não era politico, mas de amor. Os chefes religiosos convenceram Pilatos de que Jesus era uma verdadeira ameaça à paz.  Esse sim foi um verdadeiro motivo que levou à condenação à morte, através da  crucifixão, tendo sido primeiro flagelado. Durante o percurso  que os condenados faziam até  ao lugar onde eram crucificados, tinham de carregar com uma parte da cruz. Chegados ao monte  Gólgota (ou do Calvário), fora da cidade de Jerusalém,  pregaram Jesus à cruz.  Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
DEUS  QUER A  VIDA  E NÃO A  MORTE Após a morte de Jesus parecia o fim.  Estaria tudo perdido? Afinal Jesus não era o Enviado de Deus?  Se ele vinha em nome de Deus, como podia Deus permitir que ele morresse daquela maneira? Mas Deus quer a vida e não a morte: mas para ressuscitar era necessário morrer.  Para um flor nascer é necessário que a semente morra. Os seus amigos e discípulos puderam vê-lo ressuscitado.  Os cristãos sabem que  Jesus está vivo e é isso que lhes tem dado alento ao longo  dos séculos. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Os cristãos acreditam que Jesus é o Filho de Deus, viveu fazendo e ensinando o bem, morreu e ressuscitou por ter defendido a dignidade de todas as pessoas e o amor universal e infinito de Deus.  Por isso a festa cristã mais importante é a  Páscoa  que celebra a ressurreição  de Jesus. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
Que podemos nós fazer para termos uma vida feliz? A vida é uma história que se vai construindo passo a passo.  Jesus ensinou que uma vida feliz é aquela que se vive a amar os outros e a procurar ajudá-los. Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida. (...) O melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Baden Powell.  Última Mensagem Vale a pena procurar a felicidade dos outros, procurando construir um mundo onde todos tenham lugar e possam sentir-se na sua própria casa.  Isso exige de nós atenção aos outros, aos seus problemas e necessidades, para não vivermos fechados sobre nós próprios, como se fôssemos um reduto sem janelas para cada pessoa que connosco partilha o mundo em que nos foi dado viver. Jesus de  Nazaré  UL  3 5º  ano
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],UL 3   5º  ano

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Lição 13 - Jesus cristo, o modelo supremo de caráter
Lição 13 - Jesus cristo, o modelo supremo de caráterLição 13 - Jesus cristo, o modelo supremo de caráter
Lição 13 - Jesus cristo, o modelo supremo de caráterErberson Pinheiro
 
Aula 10-eade-i-ii-roteiro-4-missao-jesus
Aula 10-eade-i-ii-roteiro-4-missao-jesusAula 10-eade-i-ii-roteiro-4-missao-jesus
Aula 10-eade-i-ii-roteiro-4-missao-jesusJoyAlbanez
 
A verdadeira fé não faz acepção de pessoas
A verdadeira fé não faz acepção de pessoasA verdadeira fé não faz acepção de pessoas
A verdadeira fé não faz acepção de pessoasMoisés Sampaio
 
Cristologia posição da iasd
Cristologia  posição da iasdCristologia  posição da iasd
Cristologia posição da iasdC. Soares
 
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
3° Trimestre 2015 Lição 02 AdultosJoel Silva
 
Juvenis lição 01 - 3° trimestre 2015
Juvenis   lição 01 - 3° trimestre 2015Juvenis   lição 01 - 3° trimestre 2015
Juvenis lição 01 - 3° trimestre 2015Joel de Oliveira
 
Slide de encerramento do 2º trimestre de 2017 - Lição de adultos
Slide de encerramento do 2º trimestre de 2017 - Lição de adultosSlide de encerramento do 2º trimestre de 2017 - Lição de adultos
Slide de encerramento do 2º trimestre de 2017 - Lição de adultosErberson Pinheiro
 
Guia de Estudos no Evangelho de Lucas - ABUB
Guia de Estudos no Evangelho de Lucas - ABUBGuia de Estudos no Evangelho de Lucas - ABUB
Guia de Estudos no Evangelho de Lucas - ABUBPaulo Zanin Júnior
 
A infância de Jesus
A infância de JesusA infância de Jesus
A infância de JesusMario Belo
 
Colossences 2 (parte 2)
Colossences 2 (parte 2)Colossences 2 (parte 2)
Colossences 2 (parte 2)Joel Silva
 
Estudo jesus www.forumespirita.net
Estudo jesus www.forumespirita.netEstudo jesus www.forumespirita.net
Estudo jesus www.forumespirita.netFórum Espírita
 
Teologia do Antigo Testamento aula 2 Pr Jonas
Teologia do Antigo Testamento aula 2 Pr JonasTeologia do Antigo Testamento aula 2 Pr Jonas
Teologia do Antigo Testamento aula 2 Pr JonasJose Ventura
 

La actualidad más candente (17)

Quem é Jesus
Quem é JesusQuem é Jesus
Quem é Jesus
 
Pessoa de jesus
Pessoa de jesusPessoa de jesus
Pessoa de jesus
 
Lição 13 - Jesus cristo, o modelo supremo de caráter
Lição 13 - Jesus cristo, o modelo supremo de caráterLição 13 - Jesus cristo, o modelo supremo de caráter
Lição 13 - Jesus cristo, o modelo supremo de caráter
 
Aula 10-eade-i-ii-roteiro-4-missao-jesus
Aula 10-eade-i-ii-roteiro-4-missao-jesusAula 10-eade-i-ii-roteiro-4-missao-jesus
Aula 10-eade-i-ii-roteiro-4-missao-jesus
 
A verdadeira fé não faz acepção de pessoas
A verdadeira fé não faz acepção de pessoasA verdadeira fé não faz acepção de pessoas
A verdadeira fé não faz acepção de pessoas
 
Cristologia posição da iasd
Cristologia  posição da iasdCristologia  posição da iasd
Cristologia posição da iasd
 
A Pregacao de Jesus
A Pregacao de JesusA Pregacao de Jesus
A Pregacao de Jesus
 
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
3° Trimestre 2015 Lição 02 Adultos
 
Juvenis lição 01 - 3° trimestre 2015
Juvenis   lição 01 - 3° trimestre 2015Juvenis   lição 01 - 3° trimestre 2015
Juvenis lição 01 - 3° trimestre 2015
 
Lição 9 paulo
Lição 9 pauloLição 9 paulo
Lição 9 paulo
 
Slide de encerramento do 2º trimestre de 2017 - Lição de adultos
Slide de encerramento do 2º trimestre de 2017 - Lição de adultosSlide de encerramento do 2º trimestre de 2017 - Lição de adultos
Slide de encerramento do 2º trimestre de 2017 - Lição de adultos
 
Guia de Estudos no Evangelho de Lucas - ABUB
Guia de Estudos no Evangelho de Lucas - ABUBGuia de Estudos no Evangelho de Lucas - ABUB
Guia de Estudos no Evangelho de Lucas - ABUB
 
A infância de Jesus
A infância de JesusA infância de Jesus
A infância de Jesus
 
Colossences 2 (parte 2)
Colossences 2 (parte 2)Colossences 2 (parte 2)
Colossences 2 (parte 2)
 
Estudo jesus www.forumespirita.net
Estudo jesus www.forumespirita.netEstudo jesus www.forumespirita.net
Estudo jesus www.forumespirita.net
 
26 Quem é Jesus Cristo?
26   Quem é Jesus Cristo?26   Quem é Jesus Cristo?
26 Quem é Jesus Cristo?
 
Teologia do Antigo Testamento aula 2 Pr Jonas
Teologia do Antigo Testamento aula 2 Pr JonasTeologia do Antigo Testamento aula 2 Pr Jonas
Teologia do Antigo Testamento aula 2 Pr Jonas
 

Destacado

A verdadeira-história-do-natal
A verdadeira-história-do-natalA verdadeira-história-do-natal
A verdadeira-história-do-natalZaara Miranda
 
Panfletointerescolas 1ºciclo
Panfletointerescolas 1ºcicloPanfletointerescolas 1ºciclo
Panfletointerescolas 1ºcicloZaara Miranda
 
Cartaz interescolas3b
Cartaz interescolas3b Cartaz interescolas3b
Cartaz interescolas3b Zaara Miranda
 
Calendário do advento chã de bouça
Calendário do advento   chã de bouçaCalendário do advento   chã de bouça
Calendário do advento chã de bouçaZaara Miranda
 
Panfleto caminhada e almoço
Panfleto   caminhada e almoçoPanfleto   caminhada e almoço
Panfleto caminhada e almoçoZaara Miranda
 
Quaresma 120301182423-phpapp02[1]
Quaresma 120301182423-phpapp02[1]Quaresma 120301182423-phpapp02[1]
Quaresma 120301182423-phpapp02[1]Zaara Miranda
 
Fecundidade e adoção
Fecundidade e adoçãoFecundidade e adoção
Fecundidade e adoçãoZaara Miranda
 
Reis magos-e-tradições-de-natal
Reis magos-e-tradições-de-natalReis magos-e-tradições-de-natal
Reis magos-e-tradições-de-natalZaara Miranda
 
Planeamento familiar
Planeamento familiarPlaneamento familiar
Planeamento familiarZaara Miranda
 
Descritor 1 50 questões de matemática 5º ano
Descritor 1   50 questões de matemática 5º anoDescritor 1   50 questões de matemática 5º ano
Descritor 1 50 questões de matemática 5º anoLuiz Carlos
 
Produto final do Projeto "INTERNET RESPONSÁVEL" - 5º A 2015 - arquivo em .ppt
Produto final do Projeto "INTERNET RESPONSÁVEL" - 5º A 2015 - arquivo em .pptProduto final do Projeto "INTERNET RESPONSÁVEL" - 5º A 2015 - arquivo em .ppt
Produto final do Projeto "INTERNET RESPONSÁVEL" - 5º A 2015 - arquivo em .pptUME JOÃO PAPA SOBRINHO
 

Destacado (20)

Abc+cristão
Abc+cristãoAbc+cristão
Abc+cristão
 
A verdadeira-história-do-natal
A verdadeira-história-do-natalA verdadeira-história-do-natal
A verdadeira-história-do-natal
 
Panfletointerescolas 1ºciclo
Panfletointerescolas 1ºcicloPanfletointerescolas 1ºciclo
Panfletointerescolas 1ºciclo
 
Cartaz interescolas3b
Cartaz interescolas3b Cartaz interescolas3b
Cartaz interescolas3b
 
Calendário do advento chã de bouça
Calendário do advento   chã de bouçaCalendário do advento   chã de bouça
Calendário do advento chã de bouça
 
Gerir conflitos
Gerir conflitosGerir conflitos
Gerir conflitos
 
Panfleto caminhada e almoço
Panfleto   caminhada e almoçoPanfleto   caminhada e almoço
Panfleto caminhada e almoço
 
Acalmar
AcalmarAcalmar
Acalmar
 
Dia de s. valentim
Dia de s. valentimDia de s. valentim
Dia de s. valentim
 
Gestos amor
Gestos amorGestos amor
Gestos amor
 
Quaresma 120301182423-phpapp02[1]
Quaresma 120301182423-phpapp02[1]Quaresma 120301182423-phpapp02[1]
Quaresma 120301182423-phpapp02[1]
 
Fecundidade e adoção
Fecundidade e adoçãoFecundidade e adoção
Fecundidade e adoção
 
Reis magos-e-tradições-de-natal
Reis magos-e-tradições-de-natalReis magos-e-tradições-de-natal
Reis magos-e-tradições-de-natal
 
Planeamento familiar
Planeamento familiarPlaneamento familiar
Planeamento familiar
 
Família
FamíliaFamília
Família
 
Amizade e namoro
Amizade e namoroAmizade e namoro
Amizade e namoro
 
O amor
O amorO amor
O amor
 
Descritor 1 50 questões de matemática 5º ano
Descritor 1   50 questões de matemática 5º anoDescritor 1   50 questões de matemática 5º ano
Descritor 1 50 questões de matemática 5º ano
 
O que é emrc
O que é emrcO que é emrc
O que é emrc
 
Produto final do Projeto "INTERNET RESPONSÁVEL" - 5º A 2015 - arquivo em .ppt
Produto final do Projeto "INTERNET RESPONSÁVEL" - 5º A 2015 - arquivo em .pptProduto final do Projeto "INTERNET RESPONSÁVEL" - 5º A 2015 - arquivo em .ppt
Produto final do Projeto "INTERNET RESPONSÁVEL" - 5º A 2015 - arquivo em .ppt
 

Similar a 5 ano jesus nazare (20)

5 ano ul3_lesus nazare[1]
5 ano ul3_lesus nazare[1]5 ano ul3_lesus nazare[1]
5 ano ul3_lesus nazare[1]
 
Aprendendo com o evangelho
Aprendendo com o evangelhoAprendendo com o evangelho
Aprendendo com o evangelho
 
Jesus cristo
Jesus cristoJesus cristo
Jesus cristo
 
Cristianismo - Prof. Altair Aguilar
Cristianismo - Prof. Altair AguilarCristianismo - Prof. Altair Aguilar
Cristianismo - Prof. Altair Aguilar
 
Emrc 7º aula 15
Emrc 7º aula 15Emrc 7º aula 15
Emrc 7º aula 15
 
Emrc 7º aula 15
Emrc 7º aula 15Emrc 7º aula 15
Emrc 7º aula 15
 
Jornal Novos horizontes ed. novembro 2015
Jornal Novos horizontes ed. novembro 2015Jornal Novos horizontes ed. novembro 2015
Jornal Novos horizontes ed. novembro 2015
 
Religião
ReligiãoReligião
Religião
 
Religiao De Jesus
Religiao De JesusReligiao De Jesus
Religiao De Jesus
 
Religiao De Jesus
Religiao De JesusReligiao De Jesus
Religiao De Jesus
 
A infância de Jesus
A infância de JesusA infância de Jesus
A infância de Jesus
 
7 ano ul2_cristianismo
7 ano ul2_cristianismo7 ano ul2_cristianismo
7 ano ul2_cristianismo
 
Jesus cristo breve resumo da vida
Jesus cristo breve resumo da vidaJesus cristo breve resumo da vida
Jesus cristo breve resumo da vida
 
Jesus cristo breve resumo da vida
Jesus cristo breve resumo da vidaJesus cristo breve resumo da vida
Jesus cristo breve resumo da vida
 
Farisaismo
FarisaismoFarisaismo
Farisaismo
 
Cristologia
CristologiaCristologia
Cristologia
 
Apresentacao Grupo de pais - 30.03.2013 - Jesus e a doutrina espírita
Apresentacao Grupo de pais - 30.03.2013 - Jesus e a doutrina espíritaApresentacao Grupo de pais - 30.03.2013 - Jesus e a doutrina espírita
Apresentacao Grupo de pais - 30.03.2013 - Jesus e a doutrina espírita
 
Cristianismo1 1212591410594295-8
Cristianismo1 1212591410594295-8Cristianismo1 1212591410594295-8
Cristianismo1 1212591410594295-8
 
Biblia gente1 2013
Biblia gente1 2013Biblia gente1 2013
Biblia gente1 2013
 
Natal
NatalNatal
Natal
 

Más de Zaara Miranda

Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)Zaara Miranda
 
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)Zaara Miranda
 
Calendarização semana da leitura 2014 def.
Calendarização semana da leitura 2014 def.Calendarização semana da leitura 2014 def.
Calendarização semana da leitura 2014 def.Zaara Miranda
 
Escalonamento maratona da leitura
  Escalonamento maratona da leitura  Escalonamento maratona da leitura
Escalonamento maratona da leituraZaara Miranda
 
Poemas concurso de leitura 2013 14 1
Poemas concurso de leitura 2013 14 1Poemas concurso de leitura 2013 14 1
Poemas concurso de leitura 2013 14 1Zaara Miranda
 
Cnl 1fase alunos apurados
Cnl 1fase   alunos apuradosCnl 1fase   alunos apurados
Cnl 1fase alunos apuradosZaara Miranda
 
Cnl regulamento-1ª fase 2013-14
Cnl regulamento-1ª fase 2013-14Cnl regulamento-1ª fase 2013-14
Cnl regulamento-1ª fase 2013-14Zaara Miranda
 
Escalonamento turmas feira do livro 2012 13[1]
Escalonamento turmas feira do livro 2012 13[1]Escalonamento turmas feira do livro 2012 13[1]
Escalonamento turmas feira do livro 2012 13[1]Zaara Miranda
 
Desdobr. prog.feira do livro 2013
Desdobr. prog.feira do livro  2013Desdobr. prog.feira do livro  2013
Desdobr. prog.feira do livro 2013Zaara Miranda
 
Outubro mês internacional das bibliotecas
Outubro   mês internacional das bibliotecasOutubro   mês internacional das bibliotecas
Outubro mês internacional das bibliotecasZaara Miranda
 
Baleias em vias de extinção
Baleias em vias de extinçãoBaleias em vias de extinção
Baleias em vias de extinçãoZaara Miranda
 
Panfleto piscina de ondas 2013
Panfleto piscina de ondas 2013Panfleto piscina de ondas 2013
Panfleto piscina de ondas 2013Zaara Miranda
 
Panfleto acampamento 2013
Panfleto acampamento 2013Panfleto acampamento 2013
Panfleto acampamento 2013Zaara Miranda
 
Programa 15 de março 2013
Programa   15 de março 2013Programa   15 de março 2013
Programa 15 de março 2013Zaara Miranda
 

Más de Zaara Miranda (20)

Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
 
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
Regulamento concurso interno de leitura 2014 (2)
 
Calendarização semana da leitura 2014 def.
Calendarização semana da leitura 2014 def.Calendarização semana da leitura 2014 def.
Calendarização semana da leitura 2014 def.
 
Escalonamento maratona da leitura
  Escalonamento maratona da leitura  Escalonamento maratona da leitura
Escalonamento maratona da leitura
 
Poemas concurso de leitura 2013 14 1
Poemas concurso de leitura 2013 14 1Poemas concurso de leitura 2013 14 1
Poemas concurso de leitura 2013 14 1
 
Cnl 1fase alunos apurados
Cnl 1fase   alunos apuradosCnl 1fase   alunos apurados
Cnl 1fase alunos apurados
 
Cnl regulamento-1ª fase 2013-14
Cnl regulamento-1ª fase 2013-14Cnl regulamento-1ª fase 2013-14
Cnl regulamento-1ª fase 2013-14
 
Regulamento cnl2014
Regulamento cnl2014Regulamento cnl2014
Regulamento cnl2014
 
Escalonamento turmas feira do livro 2012 13[1]
Escalonamento turmas feira do livro 2012 13[1]Escalonamento turmas feira do livro 2012 13[1]
Escalonamento turmas feira do livro 2012 13[1]
 
Desdobr. prog.feira do livro 2013
Desdobr. prog.feira do livro  2013Desdobr. prog.feira do livro  2013
Desdobr. prog.feira do livro 2013
 
Jesus e a humildade
Jesus e a humildadeJesus e a humildade
Jesus e a humildade
 
Regulamento cnl2014
Regulamento cnl2014Regulamento cnl2014
Regulamento cnl2014
 
Outubro mês internacional das bibliotecas
Outubro   mês internacional das bibliotecasOutubro   mês internacional das bibliotecas
Outubro mês internacional das bibliotecas
 
Lince ibérico
Lince ibéricoLince ibérico
Lince ibérico
 
Panda 1
Panda 1Panda 1
Panda 1
 
Baleias em vias de extinção
Baleias em vias de extinçãoBaleias em vias de extinção
Baleias em vias de extinção
 
A águia real
A águia realA águia real
A águia real
 
Panfleto piscina de ondas 2013
Panfleto piscina de ondas 2013Panfleto piscina de ondas 2013
Panfleto piscina de ondas 2013
 
Panfleto acampamento 2013
Panfleto acampamento 2013Panfleto acampamento 2013
Panfleto acampamento 2013
 
Programa 15 de março 2013
Programa   15 de março 2013Programa   15 de março 2013
Programa 15 de março 2013
 

5 ano jesus nazare

  • 1. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 2. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 3. Jesus de Nazaré começou por ser conhecido na sua terra pelo bem que fazia e pela forma como ensinava. Falava do Reino de Deus, um reino que não é como os outros reinos do mundo: pode estar em todos os países, em todas as cidades e aldeias, porque está dentro de cada pessoa. O Reino de Deus é o poder do amor de Deus a reinar no coração de cada um. Jesus de Nazaré foi uma figura pública muito importante: a sua mensagem, as suas atitudes e o seu destino marcaram profundamente a história da humanidade. É tão marcante que o calendário por nós usado foi construído a partir da data que se supunha ser a do seu nascimento. Todavia, hoje sabemos, que Jesus terá nascido por volta do ano 6 ou 7 a.C. JESUS: UM MARCO NA HISTÓRIA Jesus de Nazaré UL 3 5º ano a.C. d.C. 0 Nascimento de Jesus Crucifixão de Jesus ano 7/6 ano 30
  • 4. Se hoje observarmos um jornal, veremos que a data inscrita é o testemunho da importância de Jesus. De acordo com o calendário que usamos, centrado no nascimento de Jesus, ficamos a saber que ele nasceu há pouco mais de 2.000 anos. Um calendário é um conjunto de unidades de tempo (dias, meses, estações, anos…) organizadas com o propósito de medir e registar acontecimentos. Existem indícios de que, em tempos muito antigos, alguns homens já se preocupavam em marcar o tempo. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 5. Na Europa, há 20.000 anos , homens que viviam da caça e ainda não se tinham tornado sedentários, escavavam pequenos orifícios e riscavam traços em pedaços de ossos e madeira, possivelmente contando os dias entre as fases da Lua. Os povos do Crescente Fértil e do Egipto já tinham calendários, há perto de 5.000 anos . Também os havia: chineses hebreus índios na América . Sabe-se que existiram aproximadamente 40 calendários , muitos dos quais já não são usados. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 6. O calendário usado no Ocidente – Gregoriano deve-se ao Papa Gregório XIII que o promulgou a 24 de Fevereiro de 1582 . Reuniu um grupo de especialistas que, ao fim de cinco anos de estudos, elaboraram um calendário. Hoje em certas circunstâncias, usam-se outros calendários: chinês, Islâmico, hebraico. Mas aquele à volta do qual tudo está organizado em todo o mundo é o calendário centrado no nascimento de Jesus. Assim, os acontecimentos históricos anteriores ao nascimento de Cristo denominam-se a.C. (antes de Cristo) e os posteriores d.C. (depois de Cristo). Os povos não são cristãos, dizem antes ou depois da Era Comum. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 7. É um ponto de passagem entre estes três continentes e era percorrida, em tempos antigos, por caravanas que viajavam de África para a Ásia e vice-versa. Tem a ocidente o Mar Mediterrâneo e é atravessada, de norte a sul, pelo rio Jordão. Uma parte considerável da Palestina do tempo de Jesus corresponde, actualmente, ao Estado de Israel. A terra de Jesus , a Palestina , fica na Ásia, mas muito próxima de África e da Europa. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 8. OS ENSINAMENTOS DE JESUS Jesus percorreu o seu país, ajudando todos os que precisavam e ensinando uma mensagem cheia de grande novidade. As suas palavras surpreendiam muitas pessoas. O que Jesus dizia acerca de Deus não era o que as pessoas estavam habituadas a ouvir. O que Jesus disse e fez encontra-se nos evangelhos. Evangelho significa Boa Notícia . Jesus veio anunciar um reino de amor e justiça, um reino interior, que está dentro do coração de cada um. A este reino todos podem pertencer, porque todos podem acolher na sua vida a presença de Deus. Cabe a cada um acolhê-lo ou recusá-lo. Também se chama evangelho a tudo o que aconteceu depois da morte de Jesus tudo o que foi testemunhado, vivido e ouvido. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 9. Depois, começaram a registar por escrito os acontecimentos marcantes da vida de Jesus, para que todas as pessoas de todas as épocas o conhecessem e não se perdesse a memória do que tinha dito e realizado. Existem quatro versões, escritas por autores diferentes, por isso há quatro evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas, João. Estas versões fazem parte da Bíblia, no Novo Testamento ( NT ). O texto que se segue está integrado no evangelho segundo S. Lucas e é um exemplo dos ensinamentos de Jesus. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 10. O AMOR INFINITO DE DEUS Jesus anunciava que Deus ama e se interessa por todas as pessoas. Para Deus não existem pessoas mais importantes do que outras. Todos, pequenos, pobres, os que ninguém respeita, os de quem ninguém gosta, têm o mesmo valor, e são amados por Deus. No tempo de Jesus, não era esta a ideia que se tinha de Deus. A maioria das pessoas pensava que Deus amava os bons e desprezava ou, pelo menos, era indiferente em relação aos maus. Pelo contrário, para Jesus, a bondade e o amor de Deus são tão grandes que ele, Jesus convivia com todas as pessoas, ia a casa de todos os que precisassem dele, mesmo que fossem consideradas pessoas de atitudes duvidosas ou mesmo de má reputação, nomeadamente, fraudulentos, ladrões e prostitutas Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 11. No tempo de Jesus, acreditava-se que a vontade de Deus estava expressa nas leis escritas que Moisés tinha recebido de Deus. Jesus veio dizer que a vontade de Deus não se pode reduzir a um código de leis, porque o essencial é o amor a Deus e ao próximo. O amor vale mais do que qualquer norma. Para Jesus, o próximo não é só aquele de quem gosto, que é meu amigo. Próximo é todo o ser humano que precisa de mim. Jesus ensina-nos que, quando não somos amigos dos outros, quando prejudicamos ou desprezamos os outros, ou simplesmente quando não fazemos o bem que poderíamos fazer, estamos a agir mal, contra a vontade de Deus. É verdade que nem sempre nos comportamos bem. O PROJECTO DE DEUS Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 12. Jesus acolhia todos, mesmo aqueles que tinham feito escolhas erradas. Isso não quer dizer que ele concordasse com os comportamentos incorrectos. Pelo contrário, aconselhava o arrependimento aos que tinham errado e a conversão dos seus corações, para serem bons, honestos e justos. O arrependimento consiste em reconhecer que se agiu mal e não querer voltar a fazer o mesmo. A conversão é uma mudança radical da forma de pensar e de agir, procurando contribuir para o bem de todos. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 13. Jesus quis que soubéssemos que Deus não nos abandona, qualquer que seja a situação em que estejamos. Quando praticamos o mal, ele chama-nos à razão; quando nos arrependemos, acolhe-nos, perdoa-nos e ajuda-nos a reiniciar a vida. Jesus transmitiu a necessidade de se conhecer Deus e aquilo que ele deseja para os seres humanos. A vontade de Deus é que cada ser humano se relacione com ele e que saiba viver numa relação de respeito e amizade com os outros. Mas isso significa pôr em primeiro lugar aquilo que tem mais importância: valorizar mais as riquezas espirituais do que os bens materiais. PRIORIDADE DOS VALORES ESPIRITUAIS Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 14. preocupada com o lucro, o dinheiro e a acumulação de bens materiais, é um pouco difícil perceber esta mensagem de Jesus. Mas se olharmos atentamente, verificamos que muitas pessoas com abundância de bens materiais vivem profundamente infelizes. Os bens materiais são importantes para o bem-estar das pessoas, no entanto, não trazem a felicidade, porque esta é conquistada com outro tipo de valores: a relação com as pessoas, a solidariedade, a bondade, a compaixão, a justiça, o amor. Em Lucas 12, 33, Jesus transmite a prioridade dos bens espirituais e morais sobre os bens materiais. MA pág. 105 A proposta de Jesus leva-nos a concluir que é mais importante ser do que ter. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 15. Apesar da mensagem de amor de Jesus, nem todos gostavam dele, muitos deles eram importantes e poderosos. Os Saduceus eram apegados às tradições. Dava especial importância às leis que estão na Bíblia, em especial. Era um grupo que detinha muito poder e influência. Os Fariseus eram um grupo religioso cujos membros observavam, rigorosamente, a Lei dada a Moisés e as tradições. Tratava-se de um grupo de classe média. Os Sacerdotes eram religiosos que serviam no Templo. O CONFLITO COM O PODER Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 16. JESUS É PRESO, JULGADO E CONDENADO Jesus tinha consciência de que havia muitos que não gostavam dele e que queriam a sua morte. Um dia, depois de ter jantado com os seus discípulos a Última Ceia saíram todos de casa, já de noite. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 17. Num campo de oliveiras chamado Getsémani, Jesus ficou a rezar, enquanto os discípulos, cansados, adormeciam. Na escuridão da noite, chegaram homens armados, enviados pelos chefes que não gostavam de Jesus. Vinham prendê-lo, guiados por um dos discípulos, Judas Iscariotes, que tinha aceitado dinheiro para lhes indicar onde Jesus estava. Quando o prenderam, todos os discípulos fugiram com medo. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 18. Foi levado à presença do chefe dos sacerdotes, que se chamava Caifás. Começou então o seu julgamento. Contudo, não conseguiam encontrar razões para o condenarem. Jesus não respondia às perguntas deles, porque sabia que já tinham resolvido condená-lo. No texto de que se segue do Evangelista Marcos podemos ler a última pergunta do sumo-sacerdote e a resposta que Jesus lhe deu. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 19. Mc 14, 61-64 Mas Jesus continuava calado e nada respondia. Então o chefe dos sacerdotes tornou a perguntar-lhe: “És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?” E ele disse: “Sim, sou eu. Hão-de ver o Filho do Homem à direita de Deus todo-poderoso chegar sobre as nuvens do céu.” Ao ouvir isto o chefe dos sacerdotes rasgou a roupa, em sinal de protesto, e disse: “Não precisamos de mais provas. Ouviram como ele ofendeu Deus! Que lhes parece?” Depois disto, todo o tribunal decidiu que Jesus devia ser condenado à morte. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 20. O texto bíblico que fala do julgamento de Jesus condiz com o que conhecemos dos julgamentos daquela época. Para a realização do julgamento, era necessária a presença de testemunhas e a pessoa acusada tinha o direito de examinar, por duas vezes, os seus depoimentos. Ao acusado, eram ainda dadas três oportunidades de se defender e de recusar a acusação. Caso se recusasse a fazê-lo, era considerado culpado. Jesus não quis defender-se. Os julgamentos romanos decorriam, em geral, ao ar livre, abertos à multidão que proporcionava que se pudessem manifestar. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 21. Os evangelistas não são unânimes, mas o mais provável é que Jesus tivesse morrido completamente sozinho, sem a presença de nenhum dos seus discípulos, que tinham fugido com medo de serem condenados com ele. Era importante que Jesus fosse condenado pela manhã. Como o prefeito romano, que se chamava Pôncio Pilatos não se preocupava com as questões religiosas, afirmaram que Jesus teria dito ser REI. Isso é verdade, mas o seu reino não era politico, mas de amor. Os chefes religiosos convenceram Pilatos de que Jesus era uma verdadeira ameaça à paz. Esse sim foi um verdadeiro motivo que levou à condenação à morte, através da crucifixão, tendo sido primeiro flagelado. Durante o percurso que os condenados faziam até ao lugar onde eram crucificados, tinham de carregar com uma parte da cruz. Chegados ao monte Gólgota (ou do Calvário), fora da cidade de Jerusalém, pregaram Jesus à cruz. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 22. DEUS QUER A VIDA E NÃO A MORTE Após a morte de Jesus parecia o fim. Estaria tudo perdido? Afinal Jesus não era o Enviado de Deus? Se ele vinha em nome de Deus, como podia Deus permitir que ele morresse daquela maneira? Mas Deus quer a vida e não a morte: mas para ressuscitar era necessário morrer. Para um flor nascer é necessário que a semente morra. Os seus amigos e discípulos puderam vê-lo ressuscitado. Os cristãos sabem que Jesus está vivo e é isso que lhes tem dado alento ao longo dos séculos. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 23. Os cristãos acreditam que Jesus é o Filho de Deus, viveu fazendo e ensinando o bem, morreu e ressuscitou por ter defendido a dignidade de todas as pessoas e o amor universal e infinito de Deus. Por isso a festa cristã mais importante é a Páscoa que celebra a ressurreição de Jesus. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 24. Que podemos nós fazer para termos uma vida feliz? A vida é uma história que se vai construindo passo a passo. Jesus ensinou que uma vida feliz é aquela que se vive a amar os outros e a procurar ajudá-los. Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida. (...) O melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Baden Powell. Última Mensagem Vale a pena procurar a felicidade dos outros, procurando construir um mundo onde todos tenham lugar e possam sentir-se na sua própria casa. Isso exige de nós atenção aos outros, aos seus problemas e necessidades, para não vivermos fechados sobre nós próprios, como se fôssemos um reduto sem janelas para cada pessoa que connosco partilha o mundo em que nos foi dado viver. Jesus de Nazaré UL 3 5º ano
  • 25.