O documento discute a AIDS, incluindo sua definição, sintomas, tratamento e prevenção. A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV que ataca o sistema imunológico, e pode ser transmitida por fluidos corporais como sangue e secreções sexuais. O tratamento com medicamentos antirretrovirais pode prolongar a vida do paciente e melhorar sua qualidade de vida. O uso correto de preservativos é a forma mais eficaz de prevenção.
2. Sinônimos: HIV, síndrome da imunodeficiência
adquirida ( sida ).
É uma doença que ataca o sistema imunológico
devido à destruição dos glóbulos brancos
(linfócitosT CD4+).
A Aids é considerada um dos maiores problemas
da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca
ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma
região) e sua gravidade.
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3. A infecção se dá pelo HIV, vírus que ataca as
células do sistema imunológico, destruindo
os glóbulos brancos (linfócitosT CD4+).
A falta desses linfócitos diminui a capacidade
do organismo de se defender de doenças
oportunistas, causadas por microorganismos
que normalmente não são capazes de
desencadear males em pessoas com sistema
imune normal.
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6. O HIV pode ser transmitido pelo sangue,
esperma e secreção vaginal, pelo leite
materno, ou transfusão de sangue
contaminado. O portador do HIV, mesmo
sem apresentar os sintomas daAIDS, pode
transmitir o vírus, por isso, a importância do
uso de preservativo em todas as relações
sexuais.
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8. Sabendo disso, você
pode conviver com
uma pessoa
portadora do HIV.
Pode beijar, abraçar,
dar carinho e
compartilhar do
mesmo espaço físico
sem ter medo de
pegar o vírus.
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9. Quanto mais respeito e
carinho você der a
quem vive com
HIV/AIDS, melhor será
a resposta ao
tratamento, porque o
convívio social é muito
importante para o
aumento da auto-
estima das pessoas e,
conseqüentemente,
faz com que elas
cuidem melhor da
saúde.
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10. Sexo na vagina sem camisinha
Sexo oral sem camisinha
Sexo anal sem camisinha
Uso de seringa por mais de uma pessoa
Transfusão de sangue contaminado
Da mãe infectada para seu filho durante a
gravidez, no parto e na amamentação
Instrumentos que furam ou cortam não
esterilizados
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11. Sexo desde que se use corretamente a camisinha
Masturbação a dois
Beijo no rosto ou na boca
Suor e lágrima
Picada de inseto
Aperto de mão ou abraço
Sabonete/ toalha/ lençóis
Talheres/ copos
Assento de ônibus
Piscina
Banheiro
Doação de sangue
Pelo ar
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12. A prática da masturbação com parceiro
eventual implica risco de contágio pelo
HIV?
- Não havendo troca de sangue, sêmen ou
secreção, a prática da masturbação a dois
não implica qualquer risco de infecção pelo
HIV.
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13. Qual o risco de contágio com objetos cortantes como aparelhos
de barbear, brincos, alicates e piercings?
- Atualmente, a maioria dos aparelhos pérfuro-cortantes
fabricados, como seringas, máquinas de tatuar, aparelhos para
colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais
descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez. Em
caso de dúvida, sugerimos perguntar no local sobre os materiais
utilizados. O risco de contaminação no contato do sangue com a
pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea
(injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à
infecção pelo HIV na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na
mucosa oral existem barreiras imunológicas e não-imunológicas
que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que
estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e
com microorganismos.
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14. Mesmo com a ausência de ejaculação durante o ato
sexual é possível ser infectado pelo HIV?
- Apesar de o vírus da Aids estar mais presente no esperma,
essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma
relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção
pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela
secreção da vagina, por exemplo.
- Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV,
nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação
anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e
presença de outras doenças sexualmente transmissíveis
como cancro mole, sífilis e herpes genital.
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15. O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou
fissuras na boca, é uma via de contágio?
- Segundo estudos, não há evidências de transmissão do
HIV pelo beijo. Para que houvesse possibilidade de
transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão
grave de gengiva e sangramento na boca.
- O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as
substâncias encontradas nela são capazes de neutralizá-
lo.
- Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro,
tomar água no mesmo copo, não oferecem riscos.
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16. A prática do sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV?
- Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e
compartilhamento de seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral é
baixo.
- Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica (ou seja, o parceiro ativo),
dependendo fundamentalmente da carga viral (quantidade do vírus no sangue)
do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na boca de quem pratica
(gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente).
- Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor. Isto se
explica, talvez, pela acidez do estômago, que pode tornar o vírus inativo, quando
deglutido.
- No entanto, na prática de sexo oral desprotegido, há o risco de se contrair
herpes, uretrite, hepatite B, ou HPV, independente da sorologia do parceiro.
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17. Hoje quem seriam grupos de risco?
O próprio governo se utiliza de preconceito ao lançar uma
campanha direcionada.
Hoje a Aids ganha todos os gêneros, entrou em todas as
classes, tendo seu maior índice entre jovens de 14 a 21
anos e idosos acima de 60 anos. E as mulheres já
ultrapassaram aos antes chamados grupos de risco que
eram os homossexuais e drogaditos.
A campanha do Ministério da Saúde
também procura enfatizar os cuidados
para evitar a transmissão entre lésbicas,
gays, bissexuais e travestis.
18. Os primeiros fenômenos observáveis são
fraqueza, febre, emagrecimento, diarréia
prolongada sem causa aparente.
Na criança que nasce infectada, os efeitos
mais comuns são problemas nos pulmões,
diarréia e dificuldades no desenvolvimento.
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19. candidíase oral,
sensação constante de cansaço,
aparecimento de gânglios nas axilas,
virilhas e pescoço,
diarréia,
febre,
fraqueza orgânica,
transpirações noturnas
perda de peso superior a 10%.
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20. sintomas de infecção viral como febre,
afecções dos gânglios linfáticos,
faringite,
dores musculares e nas articulações;
ínguas e manchas na pele que desaparecem após
alguns dias;
feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais;
falta de apetite;
estado de prostração;
dores de cabeça;
sensibilidade à luz;
perda de peso;
náuseas e vômitos.
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21. A Aids não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem
de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo.
Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais
especializados em DST/Aids, o paciente terá acesso ao
tratamento anti-retroviral.
Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e
melhorar a qualidade de vida do paciente, pela redução da
carga viral e reconstituição do sistema imunológico.
O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla
rede de serviços.
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22. O Brasil distribui 15 medicamentos anti-retrovirais na
rede pública de saúde.
Os anti-retrovirais agem na redução da carga viral e
na reconstituição do sistema imunológico.
Esses medicamentos:
- retardam o aparecimento da aids
- possibilitam maior qualidade de vida ao portador do
vírus,
- redução da ocorrência de infecções oportunistas,
- redução da mortalidade
- aumento da sobrevida dos pacientes.
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23. Para evitar a transmissão da Aids,
recomenda-se:
uso de preservativo durante a relação sexual,
uso de seringas e agulhas descartáveis,
teste prévio no sangue a ser transfundido
uso de luvas quando estiver manipulando
feridas ou líquidos potencialmente
contaminados.
As gestantes devem fazer o teste deAIDS e
começar o pré-natal o mais cedo possível.
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24. 1. Abra a embalagem com cuidado - nunca com os dentes - para não furar a camisinha.
Coloque a camisinha somente quando o pênis estiver ereto.
2. Aperte a ponta para retirar o ar e desenrole a camisinha até a base do pênis. Só use
lubrificante à base de água. Evite vaselina e outros lubrificantes à base de óleo.
3. Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis duro. Fechando com a mão a
abertura para evitar que o esperma vaze da camisinha.
4. Dê um nó no meio da camisinha e jogue-a no lixo
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25. Nunca use a
camisinha mais de
uma vez.
Usar a camisinha
duas vezes não
previne contra
doenças e gravidez.
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26. 1. Segure a camisinha com o anel externo pendurado para baixo.
2. Aperte o anel interno e introduza na vagina; com o dedo indicador, empurre a
camisinha o mais fundo possível (a camisinha deve cobrir o colo do útero).
3. O anel externo deve ficar uns 3 cm para fora da vagina - não estranhe, pois essa
parte que fica para fora serve para aumentar a proteção (durante a penetração,
pênis e vagina se alargam e então a camisinha se ajusta melhor).
4. Até que você e o seu parceiro tenham segurança, guie o pênis dele com a sua
mão para dentro da sua vagina.
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27. De acordo com dados do ministério, o Brasil
tem cerca de 630 mil pessoas que vivem com
o HIV.
No entanto, esse número deve aumentar, já
que o número de pessoas com vida
sexualmente ativa que fizeram o teste pelo
menos uma vez passou de 40%, em 2009,
para 60% em 2010.
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28. De acordo com o Ministério da Saúde, o
número de testes de HIV distribuídos pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) dobrou,
passando de 3,3 milhões, em 2005, para 8,9
milhões em 2009.
O índice de testagem para HIV em todo o
país, no ano passado, foi de 38,4%.
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29. O número de novas infecções por HIV no
Brasil passou de 37.465, em 2008, para
38.538, no ano passado, de acordo com
dados divulgados hoje (1º) pelo Ministério da
Saúde.
Em média, são registrados 35 mil novos casos
deAids por ano
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30. O boletim aponta ainda
que 11.839 pessoas com
HIV morreram em 2009,
praticamente o mesmo
número registrado em 2008
(11.815).
Uma das metas do
ministério é ampliar o
número de testes de HIV
por meio do programa
Fique Sabendo.
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