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Tutorial sobre ITIL
INTRODUÇÃO

A ITIL – Information Technology Infrastructure Library – é um conjunto de boas
práticas para o gerenciamento de serviços de que veio para ajudar a resolver os
desafios da TI (Tecnologia da Informação) para o negócio:

       Dependência da TI para o negócio
       Redução de custos e riscos
       Justificativa para o retorno do investimento (ROI)
       Manter segurança sobre as informações
       Reduzir as perdas com indisponibilidade do serviço

Com a adoção da ITIL, a TI deixa de ser um provedor de tecnologia e passa a ser um
parceiro de negócios com foco no cliente. Algumas características da TI orientada ao
cliente:

       Todos sentem que trabalham para o cliente;
       Equipe competente, responsável e sempre se aperfeiçoando;
       Servir aos clientes em primeiro lugar;
       Equipe tem bom entendimento sobre o negócio do cliente e sabe o impacto que
       pode ocasionar com a indisponibilidade do serviço.

PROCESSOS

Um processo é um conjunto de tarefas que transforma uma entrada em um objetivo
desejado.

       Na ITIL as atividades são organizadas em processos em vez de departamentos.
       Cada processo deve possuir um responsável pelo seu gerenciamento e um
       indicador de performance para permitir o acompanhamento do desempenho.
       À medida que a equipe ganha experiência, os processos devem ser
       aperfeiçoados. Para tal usa-se um modelo de aperfeiçoamento de processos:
           o Onde nós queremos chegar? Visão do negócio
           o Onde estamos agora? Avaliação
           o Como chegaremos onde queremos? Aperfeiçoamento do processo
           o Como sabermos se chegamos? Métricas e Medidas

Todo processo deve seguir o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) ou seja, planejar,
executar, verificar e agir.

GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TI (GSTI)

O GSTI é um conjunto envolvendo pessoas, tecnologia e processos cujos objetivos são:

       Serviço alinhado com as necessidades do cliente
       Melhorar a qualidade do serviço
       Reduzir custos com o serviço
SOBRE A ITIL

A ITIL foi desenvolvida inicialmente pela CCTA (Central Computing and
Telecommunications Agency) atual OGC (Office of Government Commerce). O OGC é
órgão do Governo britânico que tem como objetivo desenvolver metodologias e criar
padrões dentro dos departamentos do governo britânico. A biblioteca da ITIL foi
desenvolvida pela CCTA, e inicialmente continha 31 volumes com o objetivo melhorar
os processos dos departamentos de TI do governo britânico. Desde o seu surgimento em
1980, as empresas e outras entidades do governo perceberam que as práticas sugeridas
poderiam ser aplicadas em seus processos de TI também. Em meados de 1990, a ITIL
foi reconhecida como um “padrão de facto” em todo o mundo, e a partir dela houve
várias adaptações de outros fornecedores, como a Microsoft, IBM e HP. Posteriormente
a versão inicial foi revisada e substituída pela ITIL v2 (versão 2), que consistia em 7
volumes. A ITIL v2, objeto deste artigo, se tornou a base para a norma isso 20000. Em
2007, a ITIL v2 foi substituída pela ITIL v3.

Principais objetivos:

       Reduzir custos
       Aumentar disponibilidade
       Ajustar a capacidade
       Aumentar a eficiência
       Melhorar a escalabilidade
       Reduzir custos

1. CENTRAL DE SERVIÇO (SERVICE DESK)
Tem por missão intermediar o contato entre o usuário e o provedor de TI, recebendo
incidentes e requisições, fornecendo um canal de comunicação entre os processos da
ITIL.

Tipos de Centrais:

       Cental de Atendimento (Call Center): Para grandes volumes de chamados.
       Apenas encaminha para área devida
       Central de Ajuda (Help Desk): Resolver e coordenar incidentes
       Central de Serviço (Service Desk): Abrangência de serviços, resolvendo
       problemas e dúvidas.

Estrutura das Centrais de Serviços

       Local
       - Atender necessidades locais de cada unidade do negócio
       - Necessidade específica para cada unidade
       - Clientes têm serviços diferentes
       - Várias estruturas físicas
       Centralizada
       - Centralizar todas as solicitações de suporte em um único lugar físico
       - Redução de custos operacionais
- Melhor o uso dos recursos de hardware e software pelo compartilhamento de
      uma única central de serviços
      Virtual
      - Não tem posição física próxima ao usuário
      - Possibilidade de atendimento 24h
      - Melhor uso dos recursos disponíveis em locais diferentes
      - Domínio de vários idiomas
      - Banco de informações de serviços compartilhado

Objetivos

      Funcionar como ponto central de contato (SPOC)
      Restaurar serviços quando possível
      Prover suporte aos usuários
      Gerenciar incidentes
      Suporte às mudanças
      Maximizar a disponibilidade do serviço

Atividades

      Receber e gravar todas as chamadas
      Gravar, acompanhar e fechar incidentes e reclamações
      Avaliação inicial dos incidentes
      Comunicar mudanças planejadas
      Informar aos usuários sobre o andamento das requisições
      Coordernar grupos de suporte do 2o e 3o nível
      Identificar necessidade de treinamento para usuários
      Contribuir para identificação de problemas

Considerações na Implementação

      Necessidade do negócio e requerimentos do cliente sejam entendidas
      Investimento em treinamentos de clientes, equipe de suporte e pessoal do
      Service Desk
      Objetivos, metas e produtos finais do serviço bem definidos
      Os benefícios sejam aceitos pelo negócio
      Contratação de pessoas adequadas
      Implementação de indicadores de controle

Custos

      Hardware e Software
      Salário da equipe
      Instalação, treinamento e custos operacionais

Principais Benefícios

      Aumento da produtividade, separando a equipe técnica do suporte ao usuário
      Disponibilidade no atendimento
Melhor trabalho em equipe, separando suporte de produção
       Melhor comunicação entre todos
       Geração de indicadores para gestão de suporte a decisão
       Pró-atividade, identificando problemas antes de acontecerem e oportunidades

Problemas Comuns

       Usuário tentar buscar solução diretamente com a equipe técnica
       Equipe despreparada
       Demora no atendimento
       Falta de comprometimento da direção

Indicadores Principais de Desempenho

       Quantidade de chamadas atendidas
       Quantidade de problemas resolvidos
       Quantidade de incidentes atendidos dentro do prazo
       Status de incidentes vs. Níveis acordados
       Disponibilidade de serviços
       Índice de satisfação

2. GERENCIAMENTO DE INCIDENTES
Tem por missão restaurar os serviços o mais rápido possível com um mínimo de
interrupção.

Escopo

       Falha de hardware
       Erro de software
       Tirar dúvidas de usuários
       Solicitação de compras de suprimentos
       Requisições simples como troca de senhas

Objetivos

       Restaurar os serviços o mais rápido possível
       Minimizar impacto com a falta do serviço
       Manter usuários informados sobre o status dos seus incidentes
       Identificar incidentes que podem voltar a ocorrer. Esse processo ocorre dentro
       do Service Desk. Quando não se sabe a causa do problema, aí passa para a o
       processo de gerenciamento de problemas.

Conceitos

       Incidente: Qualquer evento que não é parte padrão da operação de um serviço e
       que causa ou pode causar interrupção do mesmo
       Problema: Quando a causa raiz de um incidente é desconhecida
       Requisição de Serviço: Solicitação que não é uma falha. Ex.: troca de mouse
Solução de Contorno (Work Around): Método para contornar um incidente
       parcialmente ou temporariamente
       Erro Conhecido: Quando a causa raiz do problema é conhecida e já se tem uma
       solução de contorno

Atividades

       Detecção e registro
       Classificação e suporte inicial (atendimento)
       Diagnóstico e resolução
       Recuperação (solução de contorno)
       Monitoração, acompanhamento, encerramento e comunicação.

Priorização

A priorização vai determinar o andamento da equipe de TI.

       Impacto: Criticidade para o negócio. Quando usuários são afetados e causa
       efeito nos negócios
       Urgência: Velocidade para resolver o incidente, acordado com o cliente

Ex.:

Prioridade Descrição Urgência
1          Crítica   1h
2          Alta      4h
3          Média     24h
4          Baixa     48h
5          Planejada -

Categorização

       Conseguir saber qual categoria mais gera incidente, promovendo informações
       gerenciais para tomadas de decisões;
       Buscar a melhoria contínua, melhorando a qualidade de serviço

Ex.:

Tipo de Incidente      Categoria           Sub-categoria Prioridade
Falha                  Software            Windows       2
Solicitação de Serviço Tinta de Impressora Contabilidade 1

Escalonamento

A equipe do Service Desk (1o nível) encaminha o incidente para o 2o ou 3o nível.

       Hierárquico: Repassa o incidente para o superior. Ex.: Gerente do Service Desk
       Funcional: Repassa devido a necessidade do conhecimento. Ex.: Equipe de rede
Níveis de Suporte

      ITIL é baseada em processos. É cross-departamento, ou seja, não há uma relação
      específica entre um processo e um departamento.
      Os níveis de suporte dependem muito da complexidade da área de TI.
      Geralmente utilizam-se 02 níveis apenas.
      Um processo começa em um departamento, mas pode terminar em outro.
      Durante todo o ciclo de vida, o processo é proprietário do incidente.

Funções do Gerente de Incidentes

      Na maioria das vezes também é o gerente do Service Desk
      Monitora a eficiência do processo
      Controla o trabalho dos grupos de suporte
      Faz recomendações para melhorias
      Envia relatórios à gerência de TI

Fatores Críticos de Sucesso

      Software para gerenciamento de incidentes
      Base de conhecimento com erros conhecidos, FAQs e soluções de contorno
      Vínculo estreito com o gerenciamento de nível de serviço, pois precisa saber das
      metas acordadas com o cliente
      Equipe do Service Desk com conhecimento necessário
      Estruturação dos níveis de suporte. Linha de frente com menor nível de
      conhecimento

Principais Benefícios

      Impacto dos Incidentes reduzidos (devido ao tempo de resolução)
      Suporte aos ANS (SLA)
      Eliminação de Incidentes perdidos
      Melhor utilização da equipe de suporte, atingindo uma melhor eficiência
      Exportação de Dados para o Gerenciamento de Problema
      Melhoria na satisfação do Usuário
      Menos interrupção da Equipe de suporte de segundo/terceiro nível

Problemas Comuns

      Falta de gestão ou comprometimento da equipe
      Falta de entendimento das necessidades do negócio
      Falta de revisão das práticas
      Falta de objetivos, metas e responsabilidades
      Sem provisão de ANS com clientes
      Falta de conhecimento da equipe
      Falta de integração com outros processos
      Falta de ferramentas
      Resistência a mudanças
Indicadores Principais de Desempenho

       Total de incidentes por área do negócio, departamento e natureza;
       Incidentes envolvidos por usuário;
       Tempo médio da solução;
       Distribuição da solução entre os níveis de suporte;
       Porcentagem de incidentes resolvidos com a base de conhecimento.

17/09/2012

3. GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS
Tem por missão minimizar a interrupção nos serviços, registrando as informações na
base de conhecimento, evitando que o mesmo problema aconteça novamente.

Escopo

       Problemas de TI
       Gerenciamento pró-ativo de problemas (análise e identificação de tendências)
       Incidentes de maior importância
       Relacionamento com fornecedores

Objetivos

       Minimizar efeitos adversos no negócio
       Verificar tendências de incidentes e propor uma ação corretiva e preventiva
       Reduzir o número geral de incidentes
       Cobrar dos fornecedores de serviços o cumprimento dos contratos

Conceitos

       Problema: Causa desconhecida do incidente
       Causa: Erro em um item de configuração
       Solução de Contorno: Solução temporária
       Erro Conhecido: Problema cuja causa raiz é conhecida e existe uma solução de
       contorno
       Solução: Resolução definitiva do erro

Origem dos Problemas

       Incidentes com causas desconhecidas
       Análise de tendências e prevenção

Controle de Problemas

É um sub-processo do gerenciamento de problemas. Atividades relacionadas:

       Identificação e registro do problema
       Classificação (deve ser compatível com a usada no gerenciamento de incidentes)
Investigação e diagnóstico
       Análise da causa raiz

Uma vez que se sabe a causa raiz do problema, deve-se erradicar essa causa da infra-
estrutura. Essa remoção acontece no gerenciamento de mudanças, porém é
acompanhada pelo sub-processo controle de erros.
Um método muito utilizado para identificação de problemas é a Análise de Kepner e
Tregoe, do qual utiliza os seguintes passos:

       Definir o problema
       Descrever o problema relacionando identidade, localização, tempo e tamanho
       Estabilizar possíveis causas
       Verificar a verdadeira causa

Controle de Erros

Mais um sub-processo do gerenciamento de problemas. Tem por tarefa principal
resolver erros conhecidos através do gerenciamento de mudanças. Atua como ponte
entre desenvolvimento e produção, identificando, monitorando e erradicando erros
quando justificável.
Atividades desse sub-processo:

       Identificação e registro do erro conhecido
       Avaliação
       Registrar a solução do erro. Em alguns casos a solução demanda de um requisito
       de mudança
       Monitorar a solução de modo a verificar se realmente é a melhor escolha
       Fechar o erro e problemas associados

Gerenciamento Pró-Ativo de Problemas

Destinado à identificação e resolução de problemas antes que aconteçam, prevenindo
incidentes. O ideal é que a equipe trabalhe 80% reativa e 20% pró-ativa.

       Análise de tendências através de relatórios gerenciais
       Ações preventivas
       Realimentação das informações para pessoas adequadas

Funções

       Gerente de Problemas:
       - Esse papel não deve ser combinado com o gerente de incidentes
       - Verificar dados registrados
       - Auditar dados regularmente
       - Registrar erros na base de erros
       - Gerenciar equipe de suporte de problemas
       Equipe:
       - Identificar problemas
       - Achar o erro
       - Monitorar processo de eliminação do erro conhecido
- Emitir relatório de requisição de mudança
       - Identificar tendências
       - Comunicar soluções de contorno ao gerente de incidentes

Principais Benefícios

       Melhora os Serviços de TI
       Reduz o Número de Incidentes
       Soluções Permanentes
       Melhora o aprendizado da organização
       Aumento do índice de resolução do Service-Desk no primeiro contato

Problemas Comuns

       Não implementar o gerenciamento de incidentes antes
       Pessoas incapacitadas
       O gerente não documentar os erros
       Não reconhecer a importâcia do papel do Service Desk e não usa-lo
       Lidar com erros conhecidos não resolvidos
       Informações imprecisas para fazer a análise de tendências
       Avaliação errônea do impacto no negócio

Indicadores Principais de Desempenho

       Número de problemas por categoria
       Percentual de esforço reativo e pró-ativo da equipe
       Número de requisições de mudanças geradas
       Tempo gasto na solução vs. tempo estimado

4. GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS
Tem por missão verificar os métodos para controlar as mudanças na infra-estrutura de
TI, com o menor risco.

Escopo

Foco nas mudanças que afetam:

       Hardware, software, equipamentos e comunicação
       Aplicações em produção
       Documentação e procedimentos relacionados com a operação, suporte e
       manutenção da TI. Ex.: Rotina de backup dos servidores

Objetivos

       Assegurar que métodos padronizados estejão sendo utilizados para o tratamento
       de todas as mudanças
       Evitar mudanças não autorizadas, minimizando incidentes
       Balanço entre o custo/benefício da mudança
Coordenar o desenvolvimento, testes e implementação. Apenas gerenciar, e não
     desenvolver

Conceitos

     Mudança: Ação que resulta em um novo status para um item de configuração
     Requisição de Mudança: Formulário utilizado para registrar detalhes de um
     mudança
     Gerente de mudanças: Pode aprovar mudanças menores, que causam pouco
     impacto e requerem poucos recursos
     Comitê de Controle de Mudanças (CCM): Grupo com autoridade de decisão
     para mudanças significativas
     Gerencia Executiva: Grupo responsável pela aprovação de mudanças maiores
     Comitê Emergencial (CCM/CE): Trata mudanças urgentes, quando não há
     tempo do CCM se reunir para discutir sobre o assunto
     Programação Futura de Mudança (PFM): Cronograma com detalhes de todas as
     mudanças aprovadas e suas datas propostas. Esse documento deve ser acessível
     pelo Service Desk

Responsabilidades

     Levantar e registrar requisições de mudanças
     Avaliação do impacto, custo/benefício e riscos
     Desenvolver justificativas baseada no negócio para obter aprovação
     Gerenciar e coordenar mudanças
     Monitorar, reportar e fechar as requisições de mudanças

Tipos de Mudança

     Padrão:
     - Não é necessária aprovação
     - Executada pelo Service Desk em alguns casos
     - Existe um documento modelo padrão
     Normal:
     - Segue os procedimentos normais
     - Gera impacto no negócio
     Urgente:
     - O tempo é muito pequeno para seguir o fluxo normal
     - Cria-se um procedimento de urgência

Atividades

     Registro
     Aceitação ou Rejeição
     Planejamento (PFM)
     Coordenação: Se aprovada, deve ser construída, testada e implementada
     Avaliação: Revisão pós-implementação, que também acontece no gerenciamento
     de problema
Funções do Gerente de Mudanças

      Classificação e fechamento das requisições de mudanças
      Planejamento, coordenação e implementação das mudanças
      Permissão para autorizar algumas mudanças
      Revisar mudanças implementadas
      Analisar tendências nos registros
      Produzir relatórios e emitir o PFM
      Também pode ser o gerente de configuração ou liberação

Funções do CCM

      Aprovar mudanças
      Auxiliar na avaliação da priorização
      Os membros precisam compreender as necessidades do negócio, cliente,
      usuários e funções do desenvolvimento técnico e suporte

Escopo da Requisição de Mudança (RDM)

      Número identificador
      Descrição e identificação dos itens de configuração
      Razão para a mudança
      Efeito de não implementar a mudança
      Versão do item que será mudado
      Nome, endereço e contato dos envolvidos
      Data em que foi proposta, autorizada, implementada e revisada
      Prioridade e recomendações do CCM
      Plano de back-out – voltar tudo como era antes da mudança acontecer
      Resultados da revisão e status da RDM

Principais Benefícios

      Melhor alinhamento dos serviços de TI com o negócio
      Aumento de visibilidade dentro das Mudanças
      Redução de Impacto negativo da Mudança
      Melhor avaliação do custo da Mudança
      Habilidade de absorver um grande volume de Mudanças
      Produtividade da equipe melhorada

Problemas Comuns

      Gerenciamento de configuração não implementado
      Testes insuficientes

Indicadores Principais de Desempenho

      Número de mudanças autorizadas e rejeitadas
      Incidentes relacionados com mudanças implementadas
      Número de retrocesso
Relação de mudanças urgentes vs. normais

5. GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO
Tem por missão gerenciar o uso efetivo de serviços em toda a organização.
O gerenciamento de liberação preocupa-se com mudanças em serviços de TI bem
definidas. O processo começa com o planejamento de uma nova liberação e termina
com a liberação documentada, armazenada e implementada com o menor impacto
possível.

Escopo

       Software
       Hardware
       Licenças de software
       Documentação

Objetivos

       Proteger o ambiente de produção
       Gerenciar, distribuir e implementar itens de configuração
       Prover armazenamento físico seguro de software e hardware
       Assegurar que apena itens de configuração de qualidade serão usados
       Negociar o conteúdo e o plano de implementação das liberações
       Comunicar e gerenciar expectativas do cliente durante o processo de liberação

Biblioteca de Software Definitiva (BSD)

       Biblioteca física, segura. Pode ser um armário, cofre ou sala especial
       Armazena item de configuração de software na sua forma definitiva
       Código fonte, mídia original, manual, licenças

Depósito de Hardware Definitivo (DHD)

       Área segura para guardar hardware sobressalentes (mouse, HD, modem…)
       Peças compatíveis com o hardware no ambiente de produção

Atividades

       Política de liberação e planejamento
       Dá o start para o setor de compras para compra de softwares
       Construção e configuração da liberação para o gerenciamento de configuração
       Elaboração de testes
       Planejamento de rollout
       Comunicação e treinamento
       Distribuição e instalação

Planejamento e Política de Liberações
Documentar como a organização irá receber a liberação
      - Frequencia das liberações aceitas pelo negócio
      - Política de como emitir as liberações de emergência
      - Política de testes e liberação
      - Convenções de nomes para liberações
      Planejamento da liberação
      - Conteúdo (o que vai ser liberado)
      - Agenda
      - Recursos
      - Regras e responsabilidades
      - Plano de backout
      - Plano de qualidade
      - Plano de aceite

Tipos de Liberação

      Completa: Todos os elementos são construídos, testados, distribuídos e
      implementados juntos
      Delta: Parcial, geralmente reparar um problema ou liberar funcionalidades antes
      do previsto
      Pacote: Delta + Completa – maior período de estabilidade
      Emergencial: Correções para um número pequeno de problemas conhecidos e
      com alta prioridade

Construção e Configuração das Liberações

      Construções e liberações pela equipe técnica
      Criar plano de backout a ser avalidado pelo gerenciamento de mudanças
      A saída é a liberação completa com instrução de instalação, teste e backout

Testes e Aceites Assinados

      A falta de testes é a falta de todas as liberações
      Recomendável envolver o usuário na fase de testes
      É importante a formalização do aceite da liberação

Planejamento do Rollout

      Lista de tarefas e recursos envolvidos
      Lista de todos os itens de configuração a serem instalados
      Comunicação para todos os envolvidos
      Agenda de reuniões

Comunicação, Preparação e Treinamento

      Comunicar à todos os envolvidos
      Planejar o tempo do treinamento pararelo com a data da liberação
      O Service Desk deve ser o primeiro a ser treinado
      Plano de liberação acessível à todos, de forma pública
Funções

       Gerente de Liberações:
       - Definição, manutenção e política das liberações
       - Controle do processo
       - Necessário ter grande experiência técnica
       - Função compatível com o gerente de mudanças ou gerente de configuração
       Equipe:
       - Receber treinamento técnico
       - Ter conhecimento básico sobre gerenciamento de projetos

Principais Benefícios

       Controle dos softwares instalados
       Itens de configuração bem guardados no BSD ou DHD
       Habilidade de implementar muitas mudanças no software usado
       Reduz risco de usar softwares piratas, pois o gerenciamento de liberações
       controla as licenças
       Impacto do novo hardware testado antes
       Usuários bem informados, reduzindo o risco de resistência

Problemas Comuns

       Ambiente de testes fraco
       Pouco experiência técnica do gerente de liberações

Indicadores Principais de Desempenho

       Número de liberações e prazos no orçamento
       Número de incidentes causados
       Liberações feitas com sucesso
       Tempo médio de liberação

6. GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO
Tem como missão criar e mante o Banco de Dados do Gerenciamento de Configuração
(BDGC).
O BDGC é uma aplicação que armazena as informações mais importantes sobre um
item de configuração. Deve ser atualizado de modo a manter um histórico sobre os itens
de configuração. Sua base de dados é consultada constantemente por outros processos
da ITIL e o Service Desk.
O que diferencia o gerenciamento de configuração do gerenciamento de ativos de uma
empresa é o fato do primeiro identificar relacionamentos entre itens de configuração.

Escopo

       Todas as informações para gerenciar componentes da infra
       Possibilita o gerenciamento de ativos
       Fornece informação para outros processos
Objetivos

     Fornecer informações corretas e atualizadas dos ativos de TI como por exemplo
     hardware, software e documentação
     Garantir que apenas componentes autorizados serão usados
     Coletar incompatibilidades no ambiente
     Criar o BDGC e mante-lo atualizado
     Acompanhar todo o ciclo de vida de um item de configuração
     Identificar relacionamentos entre itens de configuração
     Informar histório e status dos itens de configuração

Conceitos

     Infra-estrutura de TI: Todos os componentes de TI, como por exemplo
     hardware, software e documentação
     Item de Configuração (IC): Representação lógica no BDGC de cada componente
     da infra
     BDGC: Base única e centralizada contendo todos os itens de configuração

Gerenciamento de Ativos vs. Gerenciamento de Configuração

     Ativos:
     - Informações sobre componentes
     - Informações financeiras
     Configuração:
     - Todos os itens de configuração usados na entrega do serviço
     - Contém relacionamento entre os itens

Item de Configuração (IC)

     É necessário para entrega do serviço
     Deve possuir um ID único
     Deve ser claramente visível
     Consistente com a organização
     Número de cópias e versões
     Configuração em um determinado tempo (Baseline). Utilizada para conhecer a
     configuração de um IC antes da mudança e reverter para uma versão anterior em
     caso de alguma incompatibilidade
     Pode fazer parte da mudança
     Pode ser gerenciado
     Pode ter:
     - Categoria
     - Relacionamento. Ex.: Um PC relacionado à uma rede que por sua vez está
     relaciona à um servidor
     - Atributos. Ex.: Tamanho, peso, cor…
     - Status. Ex.: Em estoque, instalado, aposentado..
     Nem sempre é interessante gerenciar periféricos como mouse, teclado e
     disquetes
     Deve ser etiquetado
Planejamento

O Plano de gerenciamento de configuração deve incluir uma definição sobre:

       Estratégia (dependência do gerenciamento de mudanças e gerenciamento de
       liberações)
       Situação Atual
       Contexto organizacional (como o pessoal trabalha, processo de comunicação…)
       Processos, papéis e responsabilidades

Funções

       Gerente de Configuração: Responsável pelo escopo e detalhes no processo,
       implentação de procedimentos e planejameto e preenchimento do BDGC
       Bibliotecário da Configuração: Controla o acesso ao BSD e ao DHD

Principais Benefícios

       Controle da infra
       Contribuição para o planejamento de disponibilidade
       Gerenciamento de problemas e mudanças mais eficientes

Problemas Comuns

       Baixo nível de detalhes do BDGC
       Ausência de registros ou informações devidas no BDGC
       Falta de comprometimeto da equipe com o processo
       Falta de controle sobre as alterações no ambiente

Indicadores Principais de Desempenho

       Número de itens de configuração não autorizados
       Licenças de software sem utilização
       Número de mudanças que ocorrem devido a informação errada de configuração,
       causando incidentes ou problemas

7. GERENCIAMENTO DO NÍVEL DE SERVIÇOS
Tem como missão melhorar a qualidade do serviço, entender a necessidade do cliente e
fornecer dados para criar os Acordos de Nível de Serviço.

Objetivos

       Mapear os serviços de TI
       Melhorar a qualidade
       Reduzir a indisponibilidade
       Manter foco nas necessidades do negócio
       Garantir o alinhamento da TI com o negócio
       Aperfeiçoamento contínuo
Conceitos

       Catálogo de Serviços: Define quais serviços serão prestados para quais clientes
       Acordo de Nível de Serviço (ANS) ou Service Level Agreement (SLA):
       Contrato que define detalhes do serviço prestado entre o departamento de TI e o
       cliente
       Acordo de Nível Operacional (ANO ou OLA): Acordo entre a TI e outro
       departamento interno, como por exemplo o setor de contabilidade
       Contrato de Apoio (CA ou UC): Contrato entre a TI e um fornecedor externo,
       como por exemplo um provedor de internet

Planejamento

       Definir a missão (onde queremos chegar)
       Definir objetivos e escopos
       Fazer campanha interna para ganhar apoio, dizendo o que pode mudar e
       melhorar
       Definir papéis, tarefas e responsabilidades
       Criar indicadores principais de desempenho
       Identificar riscos
       Planejar catálogo de serviços e ANS
       Desenhar um ANS “piloto”
       Identificar ferramentas de monitoração
       Definir prioridades

Implementação

       Criar catálogo de serviços
       Gerenciar expectativas do cliente
       Definir estrutura dos ANS, escrever e fechar o acordo com o cliente
       Estabelecer níveis de serviços e monitoramente
       Definir relatórios e procedimentos
       Divulgar a existência dos ANS e deixa-los acessíveis ao Service Desk

Catálogo de Serviços

Documento que detalha os serviços com uma linguagem comum para o negócio.

Para o cliente                   Para a equipe de TI
Descrições funcionais do serviço Descrições técnicas
Pré-requisitos                   Responsável pela entrega
Termos e condições               Componentes do serviço
Desempenho e metas               Procedimentos
Funções e responsabilidades      Monitoramento
Mudanças                         Relatórios

Por que ter um catálogo?

       Entender e falar a linguagem do cliente
Relacionar serviços da TI com a necessidade do negócio
       Identificar e descrever os serviços
       Facilitar a negociação dos ANS
       Assegurar a entrega conforme acordado

Conteúdo básico do catálogo

       Quem, onde, contatos, missão, visão e objetivo
       Categoria e tipos de serviço
       Lista de serviços
       Definição funcional dos serviços na linguagem do cliente
       Glossário, termos e abreviações

Acordo de Nível de Serviço (ANS)

       Baseado em serviços: Cobre todos os clientes de um serviço
       Baseado em clientes: Cobre todos os serviços de um cliente
       Estrutura multi-nível: Os dois acima
       Cliente só pode reclamar se estiver satisfazendo os pré-requisitos
       Todo ANS tem validade
       Requer assinaturas dos envolvidos

Plano de Qualidade de Serviço

       Descrição interna dos serviços, focada na equipe de TI
       Descreve o que precisa ser feito para entregar a qualidade desejada
       Descreve ações a serem tomadas quando não conseguir entregar com qualidade

Programa de Aperfeiçoamento Contínuo

É um processo formal, de longo prazo, voltado para o aperfeiçoamento do nível de
serviço definido no ANS. Possui 3 componentes:

       Processo de Gerenciamento de Serviços de TI
       Cultura do Serviço
       Compromisso da Gerência

Funções do Gerente de Nível de Serviço

       Implementação do processo, manuntenção e melhoria do nível de serviço
       Negociar níveis de serviços com o cliente
       Fiscalizar:
       - Requisitos de níveis de serviço
       - Especificações do serviço
       - Contrato de apoio
       - ANS e ANO
       - Plano de qualidade
       - Programa de aperfeiçoamento contínuo
Principais Benefícios

       Melhor qualidade do serviços de TI
       Recursos usados de forma mais eficiente
       Fornecer serviços que satisfaçam as expectativas do cliente
       O serviço fornecido pode ser medido
       Redução de custos
       Identificação de pontos fracos

Problemas Comuns

       Níveis dentro do ANS precisam ser alcançaveis pela TI
       Os CA e ANO precisam refletir o que foi acordado com o cliente
       Recursos e tempo inadequados
       Falta de autoridade do gerente
       Falta de revisão dos ANS
       Não satisfazer expectativas e necessidades do cliente

Indicadores Principais de Desempenho

       Número de serviços cobertos por ANS
       Frequencia e abrangência dos relatórios de resultados
       Número de metas de serviços que não foram atendidos

8. GERENCIAMENTO DE CAPACIDADE
Tem por missão assegurar o melhor uso da infra-estrutura de TI para atender as
necessidades do negócio e adequar os recursos para entregar os serviços conforme
acordados no ANS.
É composto por três sub-processos: Gerenciamento da Capacidade do Negócio,
Gerenciamento da Capacidade de Serviços e Gerenciamento da Capacidade dos
Recursos.

Objetivos

       Garantir que a infra existente seja operada a um bom nível de desempenho
       Entender o modo como a infra esta sendo usada
       Construir capacidade para novos serviços de modo que os serviços atuais não
       sejam afetados
       Desenvolver um plano de capacidade que possibilite a TI prover serviços de
       acordo com o ANS

Motivadores

       Quais componentes (hardware e software) precisam ser atualizados
       Quando realizar os upgrades – Não tão cedo, pois uma super capacidade pode
       custar caro para não ser utilizada; nem tão tarde, pois deve-se evitar gargalos,
       baixa performance, e consequentemente, a insatisfação do cliente
       Quanto custará o upgrade
Os gastos com capacidade dos recursos de TI precisão ser continuamente
       justificáveis
       Gerenciamento de Capacidade é baseado em:
       - Requisitos do Negócio
       - Estruturas existentes dentro da empresa
       - Infra-estrutura existente de TI

Gerenciamento da Capacidade do Negócio

       Planeja e implementa capacidade suficiente para dar suporte aos serviços
       Tendências, Previsões, modelos de futuras requisições do negócio
       Planejar e implementar os requisitos atuais e futuros do negócio
       Atender a todas as necessidades de mudanças do negócio que estão relacionadas
       a capacidade

Gerenciamento da Capacidade do Serviço

       Deve garantir que as metas nos ANS sejam atendidas
       Monitoração, Análise, Afinação, e relatório sobre a performance do serviço
       Assegura que o desempenho dos serviços de TI que são acordados nos ANS
       sejam realizados
       Analisa os requisitos do negócio para os serviços de TI

Gerenciamento da Capacidade de Recursos

       Deve verificar a utilização de todos os componentes da infra-estrutura de TI.
       Otimiza a utilização dos recursos atuais de hardware e software
       Monitoração, Análise, Execução, relatório sobre a utilização de componente
       Assegura que todos os componentes na infra-estrutura de TI que tenham recurso
       finito sejam monitorados, medidos, analisados e reportados
       Precisa acompanhar as novas tecnologias de mercado

Banco de Dados de Capacidade(BDC)

       Dados no BDC são armazenados e usados por todos os sub-processos do
       Gerenciamento de Capacidade devido ele ser um repositório que armazena um
       número de diferentes tipos de dados: negócios, serviços, técnico, financeiro e
       utilização de componentes
       A informação no BDC é usada como base para os relatórios de performance e a
       elaboração do Plano de Capacidade
       Os dados também são utilizados para gerar previsões futuras e permitir o
       Gerenciamento de Capacidade se planejar para questões futuras

Plano de Capacidade

O Plano de Capacidade deve ser publicado anualmente em conjunto com o ciclo
orçamentário. Idealmente, deveria ser atualizado a cada 4 meses e consiste das seguintes
partes:
Introdução
       - Escopo do planejamento
       - Métodos (técnicas de modelagem)
       Concepção e pré-requisitos
       Avaliações do negócio e cenários
       Sumário de Serviços
       Sumário de Recursos
       Opções para a Melhoria de Serviços
       Modelo de Custos (Ver Gerenciamento Financeiro)
       Recomendações
       - Benefícios esperados para o negócio (ROI)
       - Impacto potencial de não levar em consideração as recomendações; riscos
       envolvidos
       - Recursos necessários para a melhoria (investimentos)
       - Custos: iniciais e de manutenção

Funções

       Gerente de Capacidade:
       - Desenvolver e manter o Plano de Capacidade
       - Gerenciar o processo
       - Certificar que o banco de dados de Capacidade está atualizado.

Outras funções dentro do Gerenciamento de Capacidade são as funções do
Administrador de Redes, Gerente de Aplicações e Sistemas. Eles são responsáveis por
traduzir os requisitos do negócio para uma capacidade necessária que seja capaz de
satisfazer estes requisitos e otimizar a performance.

Principais Benefícios

       Prevê problemas de desempenho antecipadamente
       Faz análise de tendência de utilização dos recursos
       Propõe mudanças nos componentes para atender demanda futura
       Evita não cumprir os ANS
       Suporta o Service Desk em questões de problemas de desempenho
       Redução do risco de problemas de performance
       Elimina o pânico na hora da compra
       Melhorias no Serviço através de melhor controle
       Menos suporte reativo
       Aumento da confiança da TI aos olhos dos clientes

Problemas Comuns

       Informações sobre capacidade vinda de fornecedores não estão disponíveis ou
       são muito genéricas e podem estar erradas
       A expectativa sobre o que o Gerenciamento de Capacidade pode trazer é super
       estimada
       Os detalhes do monitoramento podem ser muitos detalhados fazendo com que o
       processo seja muito caro
Não é fácil sempre predizer que a capacidade futura será necessária antes de
       desenvolver uma aplicação

Indicadores Principais de Desempenho

       Linha da demanda prevista está alinhada com a da realizada
       Plano de capacidade está correto
       Requisitos estão sendo atingidos
       Falhas dos Níveis de Serviço, Incidentes ou Problemas são ocasionados por falta
       de Capacidade
       Redução de custos pelo fato de haver um planejamento melhor para a
       capacidade
       Performance em relação aos ANS

Tutorial sobre ITIL
9. GERENCIAMENTO DE DISPONIBILIDADE
Tem por missão assegurar a entrega dos serviços de TI, com o maior nível de
disponibilidade de acordo com as necessidades do negócio.
A disponibilidade é essencial para o negócio e para obter a satisfação do usuário. É
preciso reconhecer quando as coisas estão dando errado e ainda alcançar a satisfação do
negócio e dos usuários.
A melhoria da disponibilidade pode apenas ser iniciada quando houver o entendimento
de como os serviços de TI suportam o negócio.

Objetivos

       Projetar os serviços de TI para entregar níveis de disponibilidade exigidas pelo
       negócio
       Fornecer relatório de disponibilidade para demonstrar a confiança
       Reduzir excesso de freqüência e duração dos incidentes que impactam a
       disponibilidade
       Realizar ações corretivas para as paradas não programadas
       Elaborar o Plano de Disponibilidade
       Otimizar a disponibilidade da infra-estrutura e ajudar a entregar um nível de
       disponibilidade a um custo aceitável ao negócio

Conceitos

       Disponibilidade (Availability): Média de Tempo entre Falhas
       Confiabilidade (Reliability): Média de Tempo entre Incidentes do sistema
       Habilidade de Manutenção (Maintainability): Média de Tempo para Repararos
       Redundância (Resilience): Tolerância a falhas
       Segurança: Definida em termos de Confiabilidade, Integridade e Disponibilidade
       dos dados associados ao serviço
       Função de Negócio Vital: São funções de negócio consideradas como sendo
       críticas para a organização, identificadas através de um processo formal como a
       Avaliação de Risco
Problemas com a Indisponibilidade

      Perda de produtividade do usuário
      Perda da produtividade da equipe de TI
      Perda de receita em vendas
      Atraso nos pagamentos
      Perda de produtos e matéria-prima
      Implicação em penalidades
      Insatisfação do cliente
      Perda de Clientes
      Perda de oportunidade (deixar de vender ou ganhar novos clientes)
      Perda de reputação

Atividades

      Determinar os requisitos de disponibilidade
      Projetar a disponibilidade
      Projetar a recuperação
      Questões sobre segurança
      Gerenciamento da Manutenção
      Desenvolvimento de um plano de disponibilidade
      Medição e emissão de relatórios

Métodos e Técnicas

Métodos e técnicas recomendadas pela ITIL no apoio do Gerenciamento de
Disponibilidade:

      Análise de Impacto em Falhas de Componentes (AIFC)
      Análise de Tolerância a Falhas (ATF)
      Análise de Interrupção de Serviço (AIS)
      Posto de Observação Técnico (POT)
      Ciclo de Vida Expandido do Incidente
      Análise de Riscos (CRAMM)

Funções do Gerente de Disponibilidade

      Visão geral sobre a infra-estrutura de TI
      Reunir e analisar dados a partir dos outros processos para ajudar no
      gerenciamento e planejamento relacionado à disponibilidade
      Dirigir os processos de Gerenciamento de Serviços para assegurar a
      disponibilidade acordada
      Comunicar suas descobertas ao Gerente de Nível de Serviço
      Implementar políticas do Gerenciamento de Segurança em relação à segurança
      dos dados

Principais Benefícios

      Constante empenho para aperfeiçoar a disponibilidade
Ponto único de responsabilidade por disponibilidade na organização
       Serviços são projetados para atender os requisitos de disponibilidade
       Os níveis de disponibilidade do serviço serão fornecidos a um custo justificável
       Em caso de indisponibilidade no serviço, uma ação corretiva será tomada
       Redução de perdas no negócio devido a paradas prolongadas nos sistemas mais
       críticos da TI

Problemas Comuns

       Requisitos do negócio em relação à disponibilidade esperada do serviço de TI
       não são claros
       Contratos de apoio devem ser desenhados para especificar a disponibilidade
       acordada de cada serviço
       Comprometimento com o processo
       O negócio e a organização de TI precisam compartilhar um entendimento
       comum sobre a disponibilidade e definição do que é downtime

Indicadores Principais de Desempenho

       Índice de variação do tempo de restabelecimento dos serviços
       Índice de variação do tempo médio entre falhas
       Duração da indisponibilidade
       Impacto da falha
       Índice de serviços que estão dentro das metas do ANS
       Índice de investimentos em disponibilidade

10. GERENCIAMENTO DE CONTINUIDADE
Tem por missão gerenciar os riscos relacionados a infra-estrutura de TI e desenvolver
um plano de contingência.

Escopo

       Serviços de TI que dão suporte a processos de negócios críticos
       Identificação e minimização de impacto
       Acordo para fornecer o nível mínimo de operação dos negócios após uma
       interrupção do serviço
       Não abrange diretamente os riscos do negócio de longo prazo
       Não abrange pequenas falhas nem pequenas interrupções

Objetivos

       Assegurar a sobrevivência do negócio reduzindo o impacto do desastre ou falha
       grave
       Reduzir a vulnerabilidade e o risco para o negócio através do gerenciamento de
       riscos
       Transferir o risco para um terceiro
       Produzir planos de recuperação para TI
       Prevenir perda de segurança para o Cliente e Usuário
Responsabilidades

      Gerenciamento da Continuidade do Negócio (GCN): Tem como função
      gerenciar riscos, garantindo que a organização continue a operar pelo menos no
      mínimo nível pré-determinado
      Gerenciamento da Continuidade do Serviços de TI (GCSTI): É parte do
      processo de GCN e depende da informação vinda dele. Ele foca na continuidade
      dos serviços de TI para o negócio.

Comprometimento Gerencial

      O GCSTI é uma preocupação da alta direção da empresa
      A alta direção precisa estar comprometida com o GCSTI continuamente
      A continuidade do negócio deve fazer parte da cultura da empresa e deve ser
      incluída nas atividades corporativas de planejamento
      É necessário ter recursos suficientes para que as pressões do dia-a-dia não tirem
      o foco do GCSTI
      O GCSTI deve fazer parte das atividades operacionais e executivas

Modelo do Processo de GCN

      Estágio 1: Iniciação
      - Inicia o GCN
      Estágio 2: Requerimentos e Estratégia
      - Análise de Impacto do negócio (AIN)
      - Avaliação de Riscos
      - Estratégia de Continuidade do Negócio
      Estágio 3: Implementação
      - Organização e Planejamento de Implementção
      - Implementação de Arranjos Stand-by
      - Desenvolvimento de Planos de Recuperação
      - Implementação de Medidas de Redução de Riscos
      - Desenvolvimento de Procedimentos
      - Teste Inicial
      Estágio 4: Gerenciamento Operacional
      - Educação, treinamento e conscientização
      - Revisão e auditoria
      - Testes
      - Gerenciamento de Mudança
      - Garantia

Estágio 1: Iniciação

      Definição de Políticas
      Termos específicos da referência e escopo
      Alocação de recursos
      Definição do projeto e estrutura de controle
      Acordo dos planos de projeto

Estágio 2: Requerimentos e Estratégia
Análise de Impacto no Negócio (AIN)
      - Identificar os serviços críticos ao negócio
      - Determinar os efeitos da indisponibilidade
      - Avaliar cenários de impacto
      - Obrigações legais que a empresa deve cumprir
      - Analisar quanto tempo a empresa agüenta sem os serviços de TI
      - Avaliar os requerimentos mínimos de recuperação (pessoas, facilidades e
      serviços) para manter os processos críticos para o negócio
      - Determinar o tempo mínimo e máximo dos níveis de serviços a serem
      recuperados
      - Determinar quais processos de negócio devem ser recuperados por completo
      Avaliação de Riscos
      - Entendimento da probabilidade que um desastre ou outra interrupção no
      serviço irá de fato ocorrer. Identificar Riscos a um serviço, Níveis de ameaças e
      vulnerabilidades, Níveis de risco e Medidas iniciais de redução de riscos
      - Falha na avaliação de todos os riscos relevantes deixa a organização aberta a
      possíveis interrupções
      Conceitos em Riscos
      - Ameaça: Identificação e avaliação da probabilidade de acidentes prejudicarem
      a infra-estrutura de TI
      - Vulnerabilidade: Infra-estrutura de TI está suscetível às ameaças

Estágio 3: Implementação

      Organização e implementação do plano
      Implementação
      - Arranjos
      - Plano de Recuperação
      - Medidas de redução de riscos
      Desenvolvimento de Procedimentos
      Testes

Plano de Continuidade dos Serviços de TI

      Administração
      Infra-estrutura de TI
      Infra-estrutura de TI e procedimentos de operação
      Equipe técnica
      Segurança
      Site de Contingência
      Retorno a operação normal

Estágio 4: Gerenciamento Operacional

      Educação, treinamento e conscientização
      Revisão e auditoria
      Testes
      Gerenciamento de Mudança
      Garantia
Invocando o Plano de Continuidade

       A extensão do dano e o escopo da interrupção
       A extensão provável da interrupção e a indisponibilidade de instalações e/ou
       serviços
       O horário do dia/mês/ano e o impacto potencial no negócio
       Requisitos específicos do negócio dependendo do trabalho que está sendo
       realizado no momento
       Recuperação de fitas de backup ou uso de cofre de dados para recuperar dados
       Recuperação de documentação essencial, procedimentos, imagens de
       workstation, etc, armazenadas off-site
       Mobilização de pessoal técnico apropriado
       Entrar em contato e deixar em alerta fornecedores de telecomunicações, serviços
       de suporte, distribuidores de aplicativos, etc

Funções

Operação Normal                                            Em uma Crise
Presidente (Conselho)
                                                           Gerenciamento, decisões
Inicia a Continuidade dos Serviços de TI, cria uma
                                                           corporativas, relacionamento
política, aloca responsabilidades, dirige e autoriza.
                                                           externo.
Diretores
Gerencia a Continuidade dos Serviços de TI, aceita as
                                                           Coordenação, direção e
entregas, comunica e mantém a campanha de
                                                           autorização dos recursos.
conscientização, faz a integração na organização
Gerentes
                                                            Invocação, liderança,
Faz a análise da Continuidade dos Serviços de TI, define
                                                            gerenciamento do site,
as entregas, contratos para os serviços, gerencia o testes.
                                                            relatório das ações
Supervisores e Equipe
Desenvolve entregas, negocia os serviços, executa os        Execução das tarefas, faz
testes, desenvolve e opera processos e procedimentos        parte da equipe de apoio

Gerente de Continuidade

       Estar ciente sobre os níveis de serviços acordados
       Experiência em GCSTI
       Conhecimento e experiência em gestão de contratos
       Habilidade de transcrever os requerimentos de recuperação do negócio em
       requerimentos técnicos
       Bons conhecimentos técnicos de TI para auxiliar na qualidade dos
       procedimentos
       Habilidade de se comunicar com todos os níveis da organização

Principais Benefícios

       Gerenciamento de riscos e conseqüente redução do impacto da falha
Redução possível no prêmio do seguro
       Melhora no relacionamento entre o Negócio
       Reduz a interrupção do negócio durante um incidente
       Aumenta a confiança do cliente
       Gasto anual com GCSTI pode ser controlado
       As medidas de riscos serão a um custo justificável

Problemas Comuns

       Recursos insuficientes para implementar o processo
       O GCSTI não é baseado no GCN
       Falta de comprometimento do Gerente de TI e gerentes de negócio
       Análise superficial dos componentes críticos
       A recuperação não funciona como deveria por falta de testes
       Falta de conscientização dos envolvidos fazendo com que o processo falhe
       quando ocorrer o desastre

Indicadores Principais de Desempenho

       Quantidade de funções críticas cobertas pelo Plano de Continuidade
       Número e freqüência dos testes de simulações
       Quantidade de vezes que o Plano de Continuidade foi invocado
       Custos das alternativas de Recuperação
       Resultado dos Testes de Continuidade

11. GERENCIAMENTO FINANCEIRO DE TI
Tem por missão controlar os gastos da TI e apoiar a TI nas decisões de investimentos.

Objetivos

       Fornecer um custo efetivo dos Ativos de TI e recursos financeiros usados no
       fornecimento de serviços de TI
       Prestação de contas dos gastos de TI
       Atribuir os custos de TI para os clientes
       Apoiar nas decisões de investimentos relacionadas à TI
       Equilibrar o custo, capacidade e requisitos de nível de serviço
       Recuperar os custos quando necessário (cobrança)

Conceitos

       Orçamento: prediz quanto $$$ será necessário para executar os serviços de TI
       Contabilidade de TI: modelos de custos (custos por Cliente, Serviço, Atividade,
       etc)
       Cobrança: TI opera como uma unidade de negócio (opcional)
       Custos Capitais: Refere-se a compra dos ativos fixos. Ex.: prédio, licenças,
       computadores, etc
       Custos Operacionais: São aqueles oriundos das operações do dia-a-dia, tais
       como custo de pessoal, manutenção de hardware e eletricidade..
Custos Diretos: Aqueles que são aplicados com clareza à um único cliente
       Custo Indireto (overheads): São divididos por todos ou um número específico de
       clientes
       Custos Fixos: Custos que não variam pelo uso
       Custos Variáveis: São aqueles que variam de acordo com algum fator
       Custo Total de Propriedade (TCO): Custo completo de um item incluindo a
       depreciação, manutenções, salário de equipe, acomodação
       Retorno do Investimento (ROI): É o lucro esperado de um projeto. É um dado
       que é usado para decidir quais projetos devem ser priorizados
       Retorno do Capital Empregado (ROCE): Compara-se o lucro obtido sobre o
       ativo com outras empresas para saber se o investimento é bom

Ciclo do Gerenciamento Financeiro

                 Orçamento                    Contabilidade de TI Cobrança
                 Define quanto que a TI                             Define a política
                                              Estabelece o custo
Planejamento     precisará de recursos                              de preços e
                                              unitário para cada
(anualmente)     financeiros para manter os                         divulga a lista de
                                              recurso de TI
                 serviços de TI                                     preços
                                                                    Verifica os gastos
Operacional      Gerencia as exceções no
                                              Contabiliza os gastos ocorridos e emite
(mensalmente)    orçamento
                                                                    as faturas

Elaboração do Orçamento

É o processo de predizer e controlar os gastos em dinheiro dentro da organização e
consiste de um ciclo de negociação periódico para criar orçamentos (normalmente
anual) e monitoração diária dos orçamentos.

       Estimar o custo dos itens do orçamento (categorias de custo)
       Estimar o custo da carga de trabalho dependente dos itens do orçamento
       Acordar todas as despesas (periódico)
       Tomar ações quando houver exceções do orçamento e custos alterados
       Durante esta atividade existe uma influencia dos planos estratégicos e táticos
       É elaborado periodicamente (normalmente anualmente) cobrindo planos de
       despesas e programas de investimentos acordados
       O orçamento final deve conter:
       - Limites nas despesas de capital e operacional
       - Limites nas variações
       - Acordos no trato das exceções

Contabilidade de TI

A Contabilidade de TI é um conjunto de atividades que possibilita a organização de TI
contabilizar de que forma o dinheiro é gasto.

       Comparar os custos atuais com o orçamento
       Apoiar no desenvolvimento de uma estratégia de investimento desempenhando
       análise de custo/benefício, ROI e ROCE
Fornecer metas de custos para os serviços entregues
       Definir prioridades para a utilização dos recursos

Cobrança

O objetivo é recuperar através de cobrança os custos decorridos. Para um departamento
de TI interno, o foco poderia ser
recuperar de volta os custos de uma forma simples e clara.

       Estabelecer políticas de preços (periódico)
       Publicar a lista de preços (periódico)
       Emitir as faturas (mensalmente)

Funções do Gerente de Finanças de TI

       Pode ser uma pessoa da organização de TI ou do Departamento Financeiro
       Fiscalizar a implementação do processo de Gerenciamento Financeiro de TI e
       seus sub-processos (Elaboração de Orçamentos, Contabilidade de TI e
       Cobrança)
       Auxiliar na elaboração dos orçamentos e planos de contabilidade
       Trabalhar com os diretores da empresa e departamento financeiro, para
       desenvolver as políticas de Orçamento, Contabilidade de TI e Cobrança

Principais Benefícios

       Aumento da segurança em elaborar e gerenciar orçamentos
       Uso mais eficiente dos recursos de TI na organização
       Aumento da satisfação dos Clientes a partir do momento em que eles souberem
       pelo que eles estão pagando
       Decisões de investimentos podem ser feitas através de informações precisas
       Aumento do profissionalismo da equipe dentro da organização de TI

Problemas Comuns

       Os Modelos de Custo que são usados para a Contabilidade de TI podem ser
       muito detalhados, criando um sobrecarga de trabalho administrativo
       Não há comprometimento dos Gerentes de TI e de Negócio
       O Gerenciamento Financeiro de TI não está alinhado com os procedimentos de
       finanças da organização
       Políticas de Cobrança não são comunicadas corretamente aos clientes causando
       insatisfação

Indicadores Principais de Desempenho

       Número das atividades que possuem um orçamento relacionado
       Todos os custos, inclusive os não planejados, são contabilizados?
       As Faturas são simples, claras, precisas e emitidas na data correta?

CONCLUSÃO
Espero ter conseguido levar à vocês leitores uma abordagem sobre a ITIL e como ela
pode beneficiar a vida dos profissionais e empresas de TI.
O conteúdo desse texto foi elaborado de acordo com os meus conhecimentos e apostilas
sobre o assunto. Àqueles que desejam tirar a certificação ITIL Foundation V2, já é um
bom começo o entendimento desse resumo.
Sugestões, correções e opiniões serão bem-vindas.

Fonte: http://blog.gustavohenrique.net
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Tutorial sobre itil

  • 1. Tutorial sobre ITIL INTRODUÇÃO A ITIL – Information Technology Infrastructure Library – é um conjunto de boas práticas para o gerenciamento de serviços de que veio para ajudar a resolver os desafios da TI (Tecnologia da Informação) para o negócio: Dependência da TI para o negócio Redução de custos e riscos Justificativa para o retorno do investimento (ROI) Manter segurança sobre as informações Reduzir as perdas com indisponibilidade do serviço Com a adoção da ITIL, a TI deixa de ser um provedor de tecnologia e passa a ser um parceiro de negócios com foco no cliente. Algumas características da TI orientada ao cliente: Todos sentem que trabalham para o cliente; Equipe competente, responsável e sempre se aperfeiçoando; Servir aos clientes em primeiro lugar; Equipe tem bom entendimento sobre o negócio do cliente e sabe o impacto que pode ocasionar com a indisponibilidade do serviço. PROCESSOS Um processo é um conjunto de tarefas que transforma uma entrada em um objetivo desejado. Na ITIL as atividades são organizadas em processos em vez de departamentos. Cada processo deve possuir um responsável pelo seu gerenciamento e um indicador de performance para permitir o acompanhamento do desempenho. À medida que a equipe ganha experiência, os processos devem ser aperfeiçoados. Para tal usa-se um modelo de aperfeiçoamento de processos: o Onde nós queremos chegar? Visão do negócio o Onde estamos agora? Avaliação o Como chegaremos onde queremos? Aperfeiçoamento do processo o Como sabermos se chegamos? Métricas e Medidas Todo processo deve seguir o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) ou seja, planejar, executar, verificar e agir. GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TI (GSTI) O GSTI é um conjunto envolvendo pessoas, tecnologia e processos cujos objetivos são: Serviço alinhado com as necessidades do cliente Melhorar a qualidade do serviço Reduzir custos com o serviço
  • 2. SOBRE A ITIL A ITIL foi desenvolvida inicialmente pela CCTA (Central Computing and Telecommunications Agency) atual OGC (Office of Government Commerce). O OGC é órgão do Governo britânico que tem como objetivo desenvolver metodologias e criar padrões dentro dos departamentos do governo britânico. A biblioteca da ITIL foi desenvolvida pela CCTA, e inicialmente continha 31 volumes com o objetivo melhorar os processos dos departamentos de TI do governo britânico. Desde o seu surgimento em 1980, as empresas e outras entidades do governo perceberam que as práticas sugeridas poderiam ser aplicadas em seus processos de TI também. Em meados de 1990, a ITIL foi reconhecida como um “padrão de facto” em todo o mundo, e a partir dela houve várias adaptações de outros fornecedores, como a Microsoft, IBM e HP. Posteriormente a versão inicial foi revisada e substituída pela ITIL v2 (versão 2), que consistia em 7 volumes. A ITIL v2, objeto deste artigo, se tornou a base para a norma isso 20000. Em 2007, a ITIL v2 foi substituída pela ITIL v3. Principais objetivos: Reduzir custos Aumentar disponibilidade Ajustar a capacidade Aumentar a eficiência Melhorar a escalabilidade Reduzir custos 1. CENTRAL DE SERVIÇO (SERVICE DESK) Tem por missão intermediar o contato entre o usuário e o provedor de TI, recebendo incidentes e requisições, fornecendo um canal de comunicação entre os processos da ITIL. Tipos de Centrais: Cental de Atendimento (Call Center): Para grandes volumes de chamados. Apenas encaminha para área devida Central de Ajuda (Help Desk): Resolver e coordenar incidentes Central de Serviço (Service Desk): Abrangência de serviços, resolvendo problemas e dúvidas. Estrutura das Centrais de Serviços Local - Atender necessidades locais de cada unidade do negócio - Necessidade específica para cada unidade - Clientes têm serviços diferentes - Várias estruturas físicas Centralizada - Centralizar todas as solicitações de suporte em um único lugar físico - Redução de custos operacionais
  • 3. - Melhor o uso dos recursos de hardware e software pelo compartilhamento de uma única central de serviços Virtual - Não tem posição física próxima ao usuário - Possibilidade de atendimento 24h - Melhor uso dos recursos disponíveis em locais diferentes - Domínio de vários idiomas - Banco de informações de serviços compartilhado Objetivos Funcionar como ponto central de contato (SPOC) Restaurar serviços quando possível Prover suporte aos usuários Gerenciar incidentes Suporte às mudanças Maximizar a disponibilidade do serviço Atividades Receber e gravar todas as chamadas Gravar, acompanhar e fechar incidentes e reclamações Avaliação inicial dos incidentes Comunicar mudanças planejadas Informar aos usuários sobre o andamento das requisições Coordernar grupos de suporte do 2o e 3o nível Identificar necessidade de treinamento para usuários Contribuir para identificação de problemas Considerações na Implementação Necessidade do negócio e requerimentos do cliente sejam entendidas Investimento em treinamentos de clientes, equipe de suporte e pessoal do Service Desk Objetivos, metas e produtos finais do serviço bem definidos Os benefícios sejam aceitos pelo negócio Contratação de pessoas adequadas Implementação de indicadores de controle Custos Hardware e Software Salário da equipe Instalação, treinamento e custos operacionais Principais Benefícios Aumento da produtividade, separando a equipe técnica do suporte ao usuário Disponibilidade no atendimento
  • 4. Melhor trabalho em equipe, separando suporte de produção Melhor comunicação entre todos Geração de indicadores para gestão de suporte a decisão Pró-atividade, identificando problemas antes de acontecerem e oportunidades Problemas Comuns Usuário tentar buscar solução diretamente com a equipe técnica Equipe despreparada Demora no atendimento Falta de comprometimento da direção Indicadores Principais de Desempenho Quantidade de chamadas atendidas Quantidade de problemas resolvidos Quantidade de incidentes atendidos dentro do prazo Status de incidentes vs. Níveis acordados Disponibilidade de serviços Índice de satisfação 2. GERENCIAMENTO DE INCIDENTES Tem por missão restaurar os serviços o mais rápido possível com um mínimo de interrupção. Escopo Falha de hardware Erro de software Tirar dúvidas de usuários Solicitação de compras de suprimentos Requisições simples como troca de senhas Objetivos Restaurar os serviços o mais rápido possível Minimizar impacto com a falta do serviço Manter usuários informados sobre o status dos seus incidentes Identificar incidentes que podem voltar a ocorrer. Esse processo ocorre dentro do Service Desk. Quando não se sabe a causa do problema, aí passa para a o processo de gerenciamento de problemas. Conceitos Incidente: Qualquer evento que não é parte padrão da operação de um serviço e que causa ou pode causar interrupção do mesmo Problema: Quando a causa raiz de um incidente é desconhecida Requisição de Serviço: Solicitação que não é uma falha. Ex.: troca de mouse
  • 5. Solução de Contorno (Work Around): Método para contornar um incidente parcialmente ou temporariamente Erro Conhecido: Quando a causa raiz do problema é conhecida e já se tem uma solução de contorno Atividades Detecção e registro Classificação e suporte inicial (atendimento) Diagnóstico e resolução Recuperação (solução de contorno) Monitoração, acompanhamento, encerramento e comunicação. Priorização A priorização vai determinar o andamento da equipe de TI. Impacto: Criticidade para o negócio. Quando usuários são afetados e causa efeito nos negócios Urgência: Velocidade para resolver o incidente, acordado com o cliente Ex.: Prioridade Descrição Urgência 1 Crítica 1h 2 Alta 4h 3 Média 24h 4 Baixa 48h 5 Planejada - Categorização Conseguir saber qual categoria mais gera incidente, promovendo informações gerenciais para tomadas de decisões; Buscar a melhoria contínua, melhorando a qualidade de serviço Ex.: Tipo de Incidente Categoria Sub-categoria Prioridade Falha Software Windows 2 Solicitação de Serviço Tinta de Impressora Contabilidade 1 Escalonamento A equipe do Service Desk (1o nível) encaminha o incidente para o 2o ou 3o nível. Hierárquico: Repassa o incidente para o superior. Ex.: Gerente do Service Desk Funcional: Repassa devido a necessidade do conhecimento. Ex.: Equipe de rede
  • 6. Níveis de Suporte ITIL é baseada em processos. É cross-departamento, ou seja, não há uma relação específica entre um processo e um departamento. Os níveis de suporte dependem muito da complexidade da área de TI. Geralmente utilizam-se 02 níveis apenas. Um processo começa em um departamento, mas pode terminar em outro. Durante todo o ciclo de vida, o processo é proprietário do incidente. Funções do Gerente de Incidentes Na maioria das vezes também é o gerente do Service Desk Monitora a eficiência do processo Controla o trabalho dos grupos de suporte Faz recomendações para melhorias Envia relatórios à gerência de TI Fatores Críticos de Sucesso Software para gerenciamento de incidentes Base de conhecimento com erros conhecidos, FAQs e soluções de contorno Vínculo estreito com o gerenciamento de nível de serviço, pois precisa saber das metas acordadas com o cliente Equipe do Service Desk com conhecimento necessário Estruturação dos níveis de suporte. Linha de frente com menor nível de conhecimento Principais Benefícios Impacto dos Incidentes reduzidos (devido ao tempo de resolução) Suporte aos ANS (SLA) Eliminação de Incidentes perdidos Melhor utilização da equipe de suporte, atingindo uma melhor eficiência Exportação de Dados para o Gerenciamento de Problema Melhoria na satisfação do Usuário Menos interrupção da Equipe de suporte de segundo/terceiro nível Problemas Comuns Falta de gestão ou comprometimento da equipe Falta de entendimento das necessidades do negócio Falta de revisão das práticas Falta de objetivos, metas e responsabilidades Sem provisão de ANS com clientes Falta de conhecimento da equipe Falta de integração com outros processos Falta de ferramentas Resistência a mudanças
  • 7. Indicadores Principais de Desempenho Total de incidentes por área do negócio, departamento e natureza; Incidentes envolvidos por usuário; Tempo médio da solução; Distribuição da solução entre os níveis de suporte; Porcentagem de incidentes resolvidos com a base de conhecimento. 17/09/2012 3. GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS Tem por missão minimizar a interrupção nos serviços, registrando as informações na base de conhecimento, evitando que o mesmo problema aconteça novamente. Escopo Problemas de TI Gerenciamento pró-ativo de problemas (análise e identificação de tendências) Incidentes de maior importância Relacionamento com fornecedores Objetivos Minimizar efeitos adversos no negócio Verificar tendências de incidentes e propor uma ação corretiva e preventiva Reduzir o número geral de incidentes Cobrar dos fornecedores de serviços o cumprimento dos contratos Conceitos Problema: Causa desconhecida do incidente Causa: Erro em um item de configuração Solução de Contorno: Solução temporária Erro Conhecido: Problema cuja causa raiz é conhecida e existe uma solução de contorno Solução: Resolução definitiva do erro Origem dos Problemas Incidentes com causas desconhecidas Análise de tendências e prevenção Controle de Problemas É um sub-processo do gerenciamento de problemas. Atividades relacionadas: Identificação e registro do problema Classificação (deve ser compatível com a usada no gerenciamento de incidentes)
  • 8. Investigação e diagnóstico Análise da causa raiz Uma vez que se sabe a causa raiz do problema, deve-se erradicar essa causa da infra- estrutura. Essa remoção acontece no gerenciamento de mudanças, porém é acompanhada pelo sub-processo controle de erros. Um método muito utilizado para identificação de problemas é a Análise de Kepner e Tregoe, do qual utiliza os seguintes passos: Definir o problema Descrever o problema relacionando identidade, localização, tempo e tamanho Estabilizar possíveis causas Verificar a verdadeira causa Controle de Erros Mais um sub-processo do gerenciamento de problemas. Tem por tarefa principal resolver erros conhecidos através do gerenciamento de mudanças. Atua como ponte entre desenvolvimento e produção, identificando, monitorando e erradicando erros quando justificável. Atividades desse sub-processo: Identificação e registro do erro conhecido Avaliação Registrar a solução do erro. Em alguns casos a solução demanda de um requisito de mudança Monitorar a solução de modo a verificar se realmente é a melhor escolha Fechar o erro e problemas associados Gerenciamento Pró-Ativo de Problemas Destinado à identificação e resolução de problemas antes que aconteçam, prevenindo incidentes. O ideal é que a equipe trabalhe 80% reativa e 20% pró-ativa. Análise de tendências através de relatórios gerenciais Ações preventivas Realimentação das informações para pessoas adequadas Funções Gerente de Problemas: - Esse papel não deve ser combinado com o gerente de incidentes - Verificar dados registrados - Auditar dados regularmente - Registrar erros na base de erros - Gerenciar equipe de suporte de problemas Equipe: - Identificar problemas - Achar o erro - Monitorar processo de eliminação do erro conhecido
  • 9. - Emitir relatório de requisição de mudança - Identificar tendências - Comunicar soluções de contorno ao gerente de incidentes Principais Benefícios Melhora os Serviços de TI Reduz o Número de Incidentes Soluções Permanentes Melhora o aprendizado da organização Aumento do índice de resolução do Service-Desk no primeiro contato Problemas Comuns Não implementar o gerenciamento de incidentes antes Pessoas incapacitadas O gerente não documentar os erros Não reconhecer a importâcia do papel do Service Desk e não usa-lo Lidar com erros conhecidos não resolvidos Informações imprecisas para fazer a análise de tendências Avaliação errônea do impacto no negócio Indicadores Principais de Desempenho Número de problemas por categoria Percentual de esforço reativo e pró-ativo da equipe Número de requisições de mudanças geradas Tempo gasto na solução vs. tempo estimado 4. GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS Tem por missão verificar os métodos para controlar as mudanças na infra-estrutura de TI, com o menor risco. Escopo Foco nas mudanças que afetam: Hardware, software, equipamentos e comunicação Aplicações em produção Documentação e procedimentos relacionados com a operação, suporte e manutenção da TI. Ex.: Rotina de backup dos servidores Objetivos Assegurar que métodos padronizados estejão sendo utilizados para o tratamento de todas as mudanças Evitar mudanças não autorizadas, minimizando incidentes Balanço entre o custo/benefício da mudança
  • 10. Coordenar o desenvolvimento, testes e implementação. Apenas gerenciar, e não desenvolver Conceitos Mudança: Ação que resulta em um novo status para um item de configuração Requisição de Mudança: Formulário utilizado para registrar detalhes de um mudança Gerente de mudanças: Pode aprovar mudanças menores, que causam pouco impacto e requerem poucos recursos Comitê de Controle de Mudanças (CCM): Grupo com autoridade de decisão para mudanças significativas Gerencia Executiva: Grupo responsável pela aprovação de mudanças maiores Comitê Emergencial (CCM/CE): Trata mudanças urgentes, quando não há tempo do CCM se reunir para discutir sobre o assunto Programação Futura de Mudança (PFM): Cronograma com detalhes de todas as mudanças aprovadas e suas datas propostas. Esse documento deve ser acessível pelo Service Desk Responsabilidades Levantar e registrar requisições de mudanças Avaliação do impacto, custo/benefício e riscos Desenvolver justificativas baseada no negócio para obter aprovação Gerenciar e coordenar mudanças Monitorar, reportar e fechar as requisições de mudanças Tipos de Mudança Padrão: - Não é necessária aprovação - Executada pelo Service Desk em alguns casos - Existe um documento modelo padrão Normal: - Segue os procedimentos normais - Gera impacto no negócio Urgente: - O tempo é muito pequeno para seguir o fluxo normal - Cria-se um procedimento de urgência Atividades Registro Aceitação ou Rejeição Planejamento (PFM) Coordenação: Se aprovada, deve ser construída, testada e implementada Avaliação: Revisão pós-implementação, que também acontece no gerenciamento de problema
  • 11. Funções do Gerente de Mudanças Classificação e fechamento das requisições de mudanças Planejamento, coordenação e implementação das mudanças Permissão para autorizar algumas mudanças Revisar mudanças implementadas Analisar tendências nos registros Produzir relatórios e emitir o PFM Também pode ser o gerente de configuração ou liberação Funções do CCM Aprovar mudanças Auxiliar na avaliação da priorização Os membros precisam compreender as necessidades do negócio, cliente, usuários e funções do desenvolvimento técnico e suporte Escopo da Requisição de Mudança (RDM) Número identificador Descrição e identificação dos itens de configuração Razão para a mudança Efeito de não implementar a mudança Versão do item que será mudado Nome, endereço e contato dos envolvidos Data em que foi proposta, autorizada, implementada e revisada Prioridade e recomendações do CCM Plano de back-out – voltar tudo como era antes da mudança acontecer Resultados da revisão e status da RDM Principais Benefícios Melhor alinhamento dos serviços de TI com o negócio Aumento de visibilidade dentro das Mudanças Redução de Impacto negativo da Mudança Melhor avaliação do custo da Mudança Habilidade de absorver um grande volume de Mudanças Produtividade da equipe melhorada Problemas Comuns Gerenciamento de configuração não implementado Testes insuficientes Indicadores Principais de Desempenho Número de mudanças autorizadas e rejeitadas Incidentes relacionados com mudanças implementadas Número de retrocesso
  • 12. Relação de mudanças urgentes vs. normais 5. GERENCIAMENTO DE LIBERAÇÃO Tem por missão gerenciar o uso efetivo de serviços em toda a organização. O gerenciamento de liberação preocupa-se com mudanças em serviços de TI bem definidas. O processo começa com o planejamento de uma nova liberação e termina com a liberação documentada, armazenada e implementada com o menor impacto possível. Escopo Software Hardware Licenças de software Documentação Objetivos Proteger o ambiente de produção Gerenciar, distribuir e implementar itens de configuração Prover armazenamento físico seguro de software e hardware Assegurar que apena itens de configuração de qualidade serão usados Negociar o conteúdo e o plano de implementação das liberações Comunicar e gerenciar expectativas do cliente durante o processo de liberação Biblioteca de Software Definitiva (BSD) Biblioteca física, segura. Pode ser um armário, cofre ou sala especial Armazena item de configuração de software na sua forma definitiva Código fonte, mídia original, manual, licenças Depósito de Hardware Definitivo (DHD) Área segura para guardar hardware sobressalentes (mouse, HD, modem…) Peças compatíveis com o hardware no ambiente de produção Atividades Política de liberação e planejamento Dá o start para o setor de compras para compra de softwares Construção e configuração da liberação para o gerenciamento de configuração Elaboração de testes Planejamento de rollout Comunicação e treinamento Distribuição e instalação Planejamento e Política de Liberações
  • 13. Documentar como a organização irá receber a liberação - Frequencia das liberações aceitas pelo negócio - Política de como emitir as liberações de emergência - Política de testes e liberação - Convenções de nomes para liberações Planejamento da liberação - Conteúdo (o que vai ser liberado) - Agenda - Recursos - Regras e responsabilidades - Plano de backout - Plano de qualidade - Plano de aceite Tipos de Liberação Completa: Todos os elementos são construídos, testados, distribuídos e implementados juntos Delta: Parcial, geralmente reparar um problema ou liberar funcionalidades antes do previsto Pacote: Delta + Completa – maior período de estabilidade Emergencial: Correções para um número pequeno de problemas conhecidos e com alta prioridade Construção e Configuração das Liberações Construções e liberações pela equipe técnica Criar plano de backout a ser avalidado pelo gerenciamento de mudanças A saída é a liberação completa com instrução de instalação, teste e backout Testes e Aceites Assinados A falta de testes é a falta de todas as liberações Recomendável envolver o usuário na fase de testes É importante a formalização do aceite da liberação Planejamento do Rollout Lista de tarefas e recursos envolvidos Lista de todos os itens de configuração a serem instalados Comunicação para todos os envolvidos Agenda de reuniões Comunicação, Preparação e Treinamento Comunicar à todos os envolvidos Planejar o tempo do treinamento pararelo com a data da liberação O Service Desk deve ser o primeiro a ser treinado Plano de liberação acessível à todos, de forma pública
  • 14. Funções Gerente de Liberações: - Definição, manutenção e política das liberações - Controle do processo - Necessário ter grande experiência técnica - Função compatível com o gerente de mudanças ou gerente de configuração Equipe: - Receber treinamento técnico - Ter conhecimento básico sobre gerenciamento de projetos Principais Benefícios Controle dos softwares instalados Itens de configuração bem guardados no BSD ou DHD Habilidade de implementar muitas mudanças no software usado Reduz risco de usar softwares piratas, pois o gerenciamento de liberações controla as licenças Impacto do novo hardware testado antes Usuários bem informados, reduzindo o risco de resistência Problemas Comuns Ambiente de testes fraco Pouco experiência técnica do gerente de liberações Indicadores Principais de Desempenho Número de liberações e prazos no orçamento Número de incidentes causados Liberações feitas com sucesso Tempo médio de liberação 6. GERENCIAMENTO DE CONFIGURAÇÃO Tem como missão criar e mante o Banco de Dados do Gerenciamento de Configuração (BDGC). O BDGC é uma aplicação que armazena as informações mais importantes sobre um item de configuração. Deve ser atualizado de modo a manter um histórico sobre os itens de configuração. Sua base de dados é consultada constantemente por outros processos da ITIL e o Service Desk. O que diferencia o gerenciamento de configuração do gerenciamento de ativos de uma empresa é o fato do primeiro identificar relacionamentos entre itens de configuração. Escopo Todas as informações para gerenciar componentes da infra Possibilita o gerenciamento de ativos Fornece informação para outros processos
  • 15. Objetivos Fornecer informações corretas e atualizadas dos ativos de TI como por exemplo hardware, software e documentação Garantir que apenas componentes autorizados serão usados Coletar incompatibilidades no ambiente Criar o BDGC e mante-lo atualizado Acompanhar todo o ciclo de vida de um item de configuração Identificar relacionamentos entre itens de configuração Informar histório e status dos itens de configuração Conceitos Infra-estrutura de TI: Todos os componentes de TI, como por exemplo hardware, software e documentação Item de Configuração (IC): Representação lógica no BDGC de cada componente da infra BDGC: Base única e centralizada contendo todos os itens de configuração Gerenciamento de Ativos vs. Gerenciamento de Configuração Ativos: - Informações sobre componentes - Informações financeiras Configuração: - Todos os itens de configuração usados na entrega do serviço - Contém relacionamento entre os itens Item de Configuração (IC) É necessário para entrega do serviço Deve possuir um ID único Deve ser claramente visível Consistente com a organização Número de cópias e versões Configuração em um determinado tempo (Baseline). Utilizada para conhecer a configuração de um IC antes da mudança e reverter para uma versão anterior em caso de alguma incompatibilidade Pode fazer parte da mudança Pode ser gerenciado Pode ter: - Categoria - Relacionamento. Ex.: Um PC relacionado à uma rede que por sua vez está relaciona à um servidor - Atributos. Ex.: Tamanho, peso, cor… - Status. Ex.: Em estoque, instalado, aposentado.. Nem sempre é interessante gerenciar periféricos como mouse, teclado e disquetes Deve ser etiquetado
  • 16. Planejamento O Plano de gerenciamento de configuração deve incluir uma definição sobre: Estratégia (dependência do gerenciamento de mudanças e gerenciamento de liberações) Situação Atual Contexto organizacional (como o pessoal trabalha, processo de comunicação…) Processos, papéis e responsabilidades Funções Gerente de Configuração: Responsável pelo escopo e detalhes no processo, implentação de procedimentos e planejameto e preenchimento do BDGC Bibliotecário da Configuração: Controla o acesso ao BSD e ao DHD Principais Benefícios Controle da infra Contribuição para o planejamento de disponibilidade Gerenciamento de problemas e mudanças mais eficientes Problemas Comuns Baixo nível de detalhes do BDGC Ausência de registros ou informações devidas no BDGC Falta de comprometimeto da equipe com o processo Falta de controle sobre as alterações no ambiente Indicadores Principais de Desempenho Número de itens de configuração não autorizados Licenças de software sem utilização Número de mudanças que ocorrem devido a informação errada de configuração, causando incidentes ou problemas 7. GERENCIAMENTO DO NÍVEL DE SERVIÇOS Tem como missão melhorar a qualidade do serviço, entender a necessidade do cliente e fornecer dados para criar os Acordos de Nível de Serviço. Objetivos Mapear os serviços de TI Melhorar a qualidade Reduzir a indisponibilidade Manter foco nas necessidades do negócio Garantir o alinhamento da TI com o negócio Aperfeiçoamento contínuo
  • 17. Conceitos Catálogo de Serviços: Define quais serviços serão prestados para quais clientes Acordo de Nível de Serviço (ANS) ou Service Level Agreement (SLA): Contrato que define detalhes do serviço prestado entre o departamento de TI e o cliente Acordo de Nível Operacional (ANO ou OLA): Acordo entre a TI e outro departamento interno, como por exemplo o setor de contabilidade Contrato de Apoio (CA ou UC): Contrato entre a TI e um fornecedor externo, como por exemplo um provedor de internet Planejamento Definir a missão (onde queremos chegar) Definir objetivos e escopos Fazer campanha interna para ganhar apoio, dizendo o que pode mudar e melhorar Definir papéis, tarefas e responsabilidades Criar indicadores principais de desempenho Identificar riscos Planejar catálogo de serviços e ANS Desenhar um ANS “piloto” Identificar ferramentas de monitoração Definir prioridades Implementação Criar catálogo de serviços Gerenciar expectativas do cliente Definir estrutura dos ANS, escrever e fechar o acordo com o cliente Estabelecer níveis de serviços e monitoramente Definir relatórios e procedimentos Divulgar a existência dos ANS e deixa-los acessíveis ao Service Desk Catálogo de Serviços Documento que detalha os serviços com uma linguagem comum para o negócio. Para o cliente Para a equipe de TI Descrições funcionais do serviço Descrições técnicas Pré-requisitos Responsável pela entrega Termos e condições Componentes do serviço Desempenho e metas Procedimentos Funções e responsabilidades Monitoramento Mudanças Relatórios Por que ter um catálogo? Entender e falar a linguagem do cliente
  • 18. Relacionar serviços da TI com a necessidade do negócio Identificar e descrever os serviços Facilitar a negociação dos ANS Assegurar a entrega conforme acordado Conteúdo básico do catálogo Quem, onde, contatos, missão, visão e objetivo Categoria e tipos de serviço Lista de serviços Definição funcional dos serviços na linguagem do cliente Glossário, termos e abreviações Acordo de Nível de Serviço (ANS) Baseado em serviços: Cobre todos os clientes de um serviço Baseado em clientes: Cobre todos os serviços de um cliente Estrutura multi-nível: Os dois acima Cliente só pode reclamar se estiver satisfazendo os pré-requisitos Todo ANS tem validade Requer assinaturas dos envolvidos Plano de Qualidade de Serviço Descrição interna dos serviços, focada na equipe de TI Descreve o que precisa ser feito para entregar a qualidade desejada Descreve ações a serem tomadas quando não conseguir entregar com qualidade Programa de Aperfeiçoamento Contínuo É um processo formal, de longo prazo, voltado para o aperfeiçoamento do nível de serviço definido no ANS. Possui 3 componentes: Processo de Gerenciamento de Serviços de TI Cultura do Serviço Compromisso da Gerência Funções do Gerente de Nível de Serviço Implementação do processo, manuntenção e melhoria do nível de serviço Negociar níveis de serviços com o cliente Fiscalizar: - Requisitos de níveis de serviço - Especificações do serviço - Contrato de apoio - ANS e ANO - Plano de qualidade - Programa de aperfeiçoamento contínuo
  • 19. Principais Benefícios Melhor qualidade do serviços de TI Recursos usados de forma mais eficiente Fornecer serviços que satisfaçam as expectativas do cliente O serviço fornecido pode ser medido Redução de custos Identificação de pontos fracos Problemas Comuns Níveis dentro do ANS precisam ser alcançaveis pela TI Os CA e ANO precisam refletir o que foi acordado com o cliente Recursos e tempo inadequados Falta de autoridade do gerente Falta de revisão dos ANS Não satisfazer expectativas e necessidades do cliente Indicadores Principais de Desempenho Número de serviços cobertos por ANS Frequencia e abrangência dos relatórios de resultados Número de metas de serviços que não foram atendidos 8. GERENCIAMENTO DE CAPACIDADE Tem por missão assegurar o melhor uso da infra-estrutura de TI para atender as necessidades do negócio e adequar os recursos para entregar os serviços conforme acordados no ANS. É composto por três sub-processos: Gerenciamento da Capacidade do Negócio, Gerenciamento da Capacidade de Serviços e Gerenciamento da Capacidade dos Recursos. Objetivos Garantir que a infra existente seja operada a um bom nível de desempenho Entender o modo como a infra esta sendo usada Construir capacidade para novos serviços de modo que os serviços atuais não sejam afetados Desenvolver um plano de capacidade que possibilite a TI prover serviços de acordo com o ANS Motivadores Quais componentes (hardware e software) precisam ser atualizados Quando realizar os upgrades – Não tão cedo, pois uma super capacidade pode custar caro para não ser utilizada; nem tão tarde, pois deve-se evitar gargalos, baixa performance, e consequentemente, a insatisfação do cliente Quanto custará o upgrade
  • 20. Os gastos com capacidade dos recursos de TI precisão ser continuamente justificáveis Gerenciamento de Capacidade é baseado em: - Requisitos do Negócio - Estruturas existentes dentro da empresa - Infra-estrutura existente de TI Gerenciamento da Capacidade do Negócio Planeja e implementa capacidade suficiente para dar suporte aos serviços Tendências, Previsões, modelos de futuras requisições do negócio Planejar e implementar os requisitos atuais e futuros do negócio Atender a todas as necessidades de mudanças do negócio que estão relacionadas a capacidade Gerenciamento da Capacidade do Serviço Deve garantir que as metas nos ANS sejam atendidas Monitoração, Análise, Afinação, e relatório sobre a performance do serviço Assegura que o desempenho dos serviços de TI que são acordados nos ANS sejam realizados Analisa os requisitos do negócio para os serviços de TI Gerenciamento da Capacidade de Recursos Deve verificar a utilização de todos os componentes da infra-estrutura de TI. Otimiza a utilização dos recursos atuais de hardware e software Monitoração, Análise, Execução, relatório sobre a utilização de componente Assegura que todos os componentes na infra-estrutura de TI que tenham recurso finito sejam monitorados, medidos, analisados e reportados Precisa acompanhar as novas tecnologias de mercado Banco de Dados de Capacidade(BDC) Dados no BDC são armazenados e usados por todos os sub-processos do Gerenciamento de Capacidade devido ele ser um repositório que armazena um número de diferentes tipos de dados: negócios, serviços, técnico, financeiro e utilização de componentes A informação no BDC é usada como base para os relatórios de performance e a elaboração do Plano de Capacidade Os dados também são utilizados para gerar previsões futuras e permitir o Gerenciamento de Capacidade se planejar para questões futuras Plano de Capacidade O Plano de Capacidade deve ser publicado anualmente em conjunto com o ciclo orçamentário. Idealmente, deveria ser atualizado a cada 4 meses e consiste das seguintes partes:
  • 21. Introdução - Escopo do planejamento - Métodos (técnicas de modelagem) Concepção e pré-requisitos Avaliações do negócio e cenários Sumário de Serviços Sumário de Recursos Opções para a Melhoria de Serviços Modelo de Custos (Ver Gerenciamento Financeiro) Recomendações - Benefícios esperados para o negócio (ROI) - Impacto potencial de não levar em consideração as recomendações; riscos envolvidos - Recursos necessários para a melhoria (investimentos) - Custos: iniciais e de manutenção Funções Gerente de Capacidade: - Desenvolver e manter o Plano de Capacidade - Gerenciar o processo - Certificar que o banco de dados de Capacidade está atualizado. Outras funções dentro do Gerenciamento de Capacidade são as funções do Administrador de Redes, Gerente de Aplicações e Sistemas. Eles são responsáveis por traduzir os requisitos do negócio para uma capacidade necessária que seja capaz de satisfazer estes requisitos e otimizar a performance. Principais Benefícios Prevê problemas de desempenho antecipadamente Faz análise de tendência de utilização dos recursos Propõe mudanças nos componentes para atender demanda futura Evita não cumprir os ANS Suporta o Service Desk em questões de problemas de desempenho Redução do risco de problemas de performance Elimina o pânico na hora da compra Melhorias no Serviço através de melhor controle Menos suporte reativo Aumento da confiança da TI aos olhos dos clientes Problemas Comuns Informações sobre capacidade vinda de fornecedores não estão disponíveis ou são muito genéricas e podem estar erradas A expectativa sobre o que o Gerenciamento de Capacidade pode trazer é super estimada Os detalhes do monitoramento podem ser muitos detalhados fazendo com que o processo seja muito caro
  • 22. Não é fácil sempre predizer que a capacidade futura será necessária antes de desenvolver uma aplicação Indicadores Principais de Desempenho Linha da demanda prevista está alinhada com a da realizada Plano de capacidade está correto Requisitos estão sendo atingidos Falhas dos Níveis de Serviço, Incidentes ou Problemas são ocasionados por falta de Capacidade Redução de custos pelo fato de haver um planejamento melhor para a capacidade Performance em relação aos ANS Tutorial sobre ITIL 9. GERENCIAMENTO DE DISPONIBILIDADE Tem por missão assegurar a entrega dos serviços de TI, com o maior nível de disponibilidade de acordo com as necessidades do negócio. A disponibilidade é essencial para o negócio e para obter a satisfação do usuário. É preciso reconhecer quando as coisas estão dando errado e ainda alcançar a satisfação do negócio e dos usuários. A melhoria da disponibilidade pode apenas ser iniciada quando houver o entendimento de como os serviços de TI suportam o negócio. Objetivos Projetar os serviços de TI para entregar níveis de disponibilidade exigidas pelo negócio Fornecer relatório de disponibilidade para demonstrar a confiança Reduzir excesso de freqüência e duração dos incidentes que impactam a disponibilidade Realizar ações corretivas para as paradas não programadas Elaborar o Plano de Disponibilidade Otimizar a disponibilidade da infra-estrutura e ajudar a entregar um nível de disponibilidade a um custo aceitável ao negócio Conceitos Disponibilidade (Availability): Média de Tempo entre Falhas Confiabilidade (Reliability): Média de Tempo entre Incidentes do sistema Habilidade de Manutenção (Maintainability): Média de Tempo para Repararos Redundância (Resilience): Tolerância a falhas Segurança: Definida em termos de Confiabilidade, Integridade e Disponibilidade dos dados associados ao serviço Função de Negócio Vital: São funções de negócio consideradas como sendo críticas para a organização, identificadas através de um processo formal como a Avaliação de Risco
  • 23. Problemas com a Indisponibilidade Perda de produtividade do usuário Perda da produtividade da equipe de TI Perda de receita em vendas Atraso nos pagamentos Perda de produtos e matéria-prima Implicação em penalidades Insatisfação do cliente Perda de Clientes Perda de oportunidade (deixar de vender ou ganhar novos clientes) Perda de reputação Atividades Determinar os requisitos de disponibilidade Projetar a disponibilidade Projetar a recuperação Questões sobre segurança Gerenciamento da Manutenção Desenvolvimento de um plano de disponibilidade Medição e emissão de relatórios Métodos e Técnicas Métodos e técnicas recomendadas pela ITIL no apoio do Gerenciamento de Disponibilidade: Análise de Impacto em Falhas de Componentes (AIFC) Análise de Tolerância a Falhas (ATF) Análise de Interrupção de Serviço (AIS) Posto de Observação Técnico (POT) Ciclo de Vida Expandido do Incidente Análise de Riscos (CRAMM) Funções do Gerente de Disponibilidade Visão geral sobre a infra-estrutura de TI Reunir e analisar dados a partir dos outros processos para ajudar no gerenciamento e planejamento relacionado à disponibilidade Dirigir os processos de Gerenciamento de Serviços para assegurar a disponibilidade acordada Comunicar suas descobertas ao Gerente de Nível de Serviço Implementar políticas do Gerenciamento de Segurança em relação à segurança dos dados Principais Benefícios Constante empenho para aperfeiçoar a disponibilidade
  • 24. Ponto único de responsabilidade por disponibilidade na organização Serviços são projetados para atender os requisitos de disponibilidade Os níveis de disponibilidade do serviço serão fornecidos a um custo justificável Em caso de indisponibilidade no serviço, uma ação corretiva será tomada Redução de perdas no negócio devido a paradas prolongadas nos sistemas mais críticos da TI Problemas Comuns Requisitos do negócio em relação à disponibilidade esperada do serviço de TI não são claros Contratos de apoio devem ser desenhados para especificar a disponibilidade acordada de cada serviço Comprometimento com o processo O negócio e a organização de TI precisam compartilhar um entendimento comum sobre a disponibilidade e definição do que é downtime Indicadores Principais de Desempenho Índice de variação do tempo de restabelecimento dos serviços Índice de variação do tempo médio entre falhas Duração da indisponibilidade Impacto da falha Índice de serviços que estão dentro das metas do ANS Índice de investimentos em disponibilidade 10. GERENCIAMENTO DE CONTINUIDADE Tem por missão gerenciar os riscos relacionados a infra-estrutura de TI e desenvolver um plano de contingência. Escopo Serviços de TI que dão suporte a processos de negócios críticos Identificação e minimização de impacto Acordo para fornecer o nível mínimo de operação dos negócios após uma interrupção do serviço Não abrange diretamente os riscos do negócio de longo prazo Não abrange pequenas falhas nem pequenas interrupções Objetivos Assegurar a sobrevivência do negócio reduzindo o impacto do desastre ou falha grave Reduzir a vulnerabilidade e o risco para o negócio através do gerenciamento de riscos Transferir o risco para um terceiro Produzir planos de recuperação para TI Prevenir perda de segurança para o Cliente e Usuário
  • 25. Responsabilidades Gerenciamento da Continuidade do Negócio (GCN): Tem como função gerenciar riscos, garantindo que a organização continue a operar pelo menos no mínimo nível pré-determinado Gerenciamento da Continuidade do Serviços de TI (GCSTI): É parte do processo de GCN e depende da informação vinda dele. Ele foca na continuidade dos serviços de TI para o negócio. Comprometimento Gerencial O GCSTI é uma preocupação da alta direção da empresa A alta direção precisa estar comprometida com o GCSTI continuamente A continuidade do negócio deve fazer parte da cultura da empresa e deve ser incluída nas atividades corporativas de planejamento É necessário ter recursos suficientes para que as pressões do dia-a-dia não tirem o foco do GCSTI O GCSTI deve fazer parte das atividades operacionais e executivas Modelo do Processo de GCN Estágio 1: Iniciação - Inicia o GCN Estágio 2: Requerimentos e Estratégia - Análise de Impacto do negócio (AIN) - Avaliação de Riscos - Estratégia de Continuidade do Negócio Estágio 3: Implementação - Organização e Planejamento de Implementção - Implementação de Arranjos Stand-by - Desenvolvimento de Planos de Recuperação - Implementação de Medidas de Redução de Riscos - Desenvolvimento de Procedimentos - Teste Inicial Estágio 4: Gerenciamento Operacional - Educação, treinamento e conscientização - Revisão e auditoria - Testes - Gerenciamento de Mudança - Garantia Estágio 1: Iniciação Definição de Políticas Termos específicos da referência e escopo Alocação de recursos Definição do projeto e estrutura de controle Acordo dos planos de projeto Estágio 2: Requerimentos e Estratégia
  • 26. Análise de Impacto no Negócio (AIN) - Identificar os serviços críticos ao negócio - Determinar os efeitos da indisponibilidade - Avaliar cenários de impacto - Obrigações legais que a empresa deve cumprir - Analisar quanto tempo a empresa agüenta sem os serviços de TI - Avaliar os requerimentos mínimos de recuperação (pessoas, facilidades e serviços) para manter os processos críticos para o negócio - Determinar o tempo mínimo e máximo dos níveis de serviços a serem recuperados - Determinar quais processos de negócio devem ser recuperados por completo Avaliação de Riscos - Entendimento da probabilidade que um desastre ou outra interrupção no serviço irá de fato ocorrer. Identificar Riscos a um serviço, Níveis de ameaças e vulnerabilidades, Níveis de risco e Medidas iniciais de redução de riscos - Falha na avaliação de todos os riscos relevantes deixa a organização aberta a possíveis interrupções Conceitos em Riscos - Ameaça: Identificação e avaliação da probabilidade de acidentes prejudicarem a infra-estrutura de TI - Vulnerabilidade: Infra-estrutura de TI está suscetível às ameaças Estágio 3: Implementação Organização e implementação do plano Implementação - Arranjos - Plano de Recuperação - Medidas de redução de riscos Desenvolvimento de Procedimentos Testes Plano de Continuidade dos Serviços de TI Administração Infra-estrutura de TI Infra-estrutura de TI e procedimentos de operação Equipe técnica Segurança Site de Contingência Retorno a operação normal Estágio 4: Gerenciamento Operacional Educação, treinamento e conscientização Revisão e auditoria Testes Gerenciamento de Mudança Garantia
  • 27. Invocando o Plano de Continuidade A extensão do dano e o escopo da interrupção A extensão provável da interrupção e a indisponibilidade de instalações e/ou serviços O horário do dia/mês/ano e o impacto potencial no negócio Requisitos específicos do negócio dependendo do trabalho que está sendo realizado no momento Recuperação de fitas de backup ou uso de cofre de dados para recuperar dados Recuperação de documentação essencial, procedimentos, imagens de workstation, etc, armazenadas off-site Mobilização de pessoal técnico apropriado Entrar em contato e deixar em alerta fornecedores de telecomunicações, serviços de suporte, distribuidores de aplicativos, etc Funções Operação Normal Em uma Crise Presidente (Conselho) Gerenciamento, decisões Inicia a Continuidade dos Serviços de TI, cria uma corporativas, relacionamento política, aloca responsabilidades, dirige e autoriza. externo. Diretores Gerencia a Continuidade dos Serviços de TI, aceita as Coordenação, direção e entregas, comunica e mantém a campanha de autorização dos recursos. conscientização, faz a integração na organização Gerentes Invocação, liderança, Faz a análise da Continuidade dos Serviços de TI, define gerenciamento do site, as entregas, contratos para os serviços, gerencia o testes. relatório das ações Supervisores e Equipe Desenvolve entregas, negocia os serviços, executa os Execução das tarefas, faz testes, desenvolve e opera processos e procedimentos parte da equipe de apoio Gerente de Continuidade Estar ciente sobre os níveis de serviços acordados Experiência em GCSTI Conhecimento e experiência em gestão de contratos Habilidade de transcrever os requerimentos de recuperação do negócio em requerimentos técnicos Bons conhecimentos técnicos de TI para auxiliar na qualidade dos procedimentos Habilidade de se comunicar com todos os níveis da organização Principais Benefícios Gerenciamento de riscos e conseqüente redução do impacto da falha
  • 28. Redução possível no prêmio do seguro Melhora no relacionamento entre o Negócio Reduz a interrupção do negócio durante um incidente Aumenta a confiança do cliente Gasto anual com GCSTI pode ser controlado As medidas de riscos serão a um custo justificável Problemas Comuns Recursos insuficientes para implementar o processo O GCSTI não é baseado no GCN Falta de comprometimento do Gerente de TI e gerentes de negócio Análise superficial dos componentes críticos A recuperação não funciona como deveria por falta de testes Falta de conscientização dos envolvidos fazendo com que o processo falhe quando ocorrer o desastre Indicadores Principais de Desempenho Quantidade de funções críticas cobertas pelo Plano de Continuidade Número e freqüência dos testes de simulações Quantidade de vezes que o Plano de Continuidade foi invocado Custos das alternativas de Recuperação Resultado dos Testes de Continuidade 11. GERENCIAMENTO FINANCEIRO DE TI Tem por missão controlar os gastos da TI e apoiar a TI nas decisões de investimentos. Objetivos Fornecer um custo efetivo dos Ativos de TI e recursos financeiros usados no fornecimento de serviços de TI Prestação de contas dos gastos de TI Atribuir os custos de TI para os clientes Apoiar nas decisões de investimentos relacionadas à TI Equilibrar o custo, capacidade e requisitos de nível de serviço Recuperar os custos quando necessário (cobrança) Conceitos Orçamento: prediz quanto $$$ será necessário para executar os serviços de TI Contabilidade de TI: modelos de custos (custos por Cliente, Serviço, Atividade, etc) Cobrança: TI opera como uma unidade de negócio (opcional) Custos Capitais: Refere-se a compra dos ativos fixos. Ex.: prédio, licenças, computadores, etc Custos Operacionais: São aqueles oriundos das operações do dia-a-dia, tais como custo de pessoal, manutenção de hardware e eletricidade..
  • 29. Custos Diretos: Aqueles que são aplicados com clareza à um único cliente Custo Indireto (overheads): São divididos por todos ou um número específico de clientes Custos Fixos: Custos que não variam pelo uso Custos Variáveis: São aqueles que variam de acordo com algum fator Custo Total de Propriedade (TCO): Custo completo de um item incluindo a depreciação, manutenções, salário de equipe, acomodação Retorno do Investimento (ROI): É o lucro esperado de um projeto. É um dado que é usado para decidir quais projetos devem ser priorizados Retorno do Capital Empregado (ROCE): Compara-se o lucro obtido sobre o ativo com outras empresas para saber se o investimento é bom Ciclo do Gerenciamento Financeiro Orçamento Contabilidade de TI Cobrança Define quanto que a TI Define a política Estabelece o custo Planejamento precisará de recursos de preços e unitário para cada (anualmente) financeiros para manter os divulga a lista de recurso de TI serviços de TI preços Verifica os gastos Operacional Gerencia as exceções no Contabiliza os gastos ocorridos e emite (mensalmente) orçamento as faturas Elaboração do Orçamento É o processo de predizer e controlar os gastos em dinheiro dentro da organização e consiste de um ciclo de negociação periódico para criar orçamentos (normalmente anual) e monitoração diária dos orçamentos. Estimar o custo dos itens do orçamento (categorias de custo) Estimar o custo da carga de trabalho dependente dos itens do orçamento Acordar todas as despesas (periódico) Tomar ações quando houver exceções do orçamento e custos alterados Durante esta atividade existe uma influencia dos planos estratégicos e táticos É elaborado periodicamente (normalmente anualmente) cobrindo planos de despesas e programas de investimentos acordados O orçamento final deve conter: - Limites nas despesas de capital e operacional - Limites nas variações - Acordos no trato das exceções Contabilidade de TI A Contabilidade de TI é um conjunto de atividades que possibilita a organização de TI contabilizar de que forma o dinheiro é gasto. Comparar os custos atuais com o orçamento Apoiar no desenvolvimento de uma estratégia de investimento desempenhando análise de custo/benefício, ROI e ROCE
  • 30. Fornecer metas de custos para os serviços entregues Definir prioridades para a utilização dos recursos Cobrança O objetivo é recuperar através de cobrança os custos decorridos. Para um departamento de TI interno, o foco poderia ser recuperar de volta os custos de uma forma simples e clara. Estabelecer políticas de preços (periódico) Publicar a lista de preços (periódico) Emitir as faturas (mensalmente) Funções do Gerente de Finanças de TI Pode ser uma pessoa da organização de TI ou do Departamento Financeiro Fiscalizar a implementação do processo de Gerenciamento Financeiro de TI e seus sub-processos (Elaboração de Orçamentos, Contabilidade de TI e Cobrança) Auxiliar na elaboração dos orçamentos e planos de contabilidade Trabalhar com os diretores da empresa e departamento financeiro, para desenvolver as políticas de Orçamento, Contabilidade de TI e Cobrança Principais Benefícios Aumento da segurança em elaborar e gerenciar orçamentos Uso mais eficiente dos recursos de TI na organização Aumento da satisfação dos Clientes a partir do momento em que eles souberem pelo que eles estão pagando Decisões de investimentos podem ser feitas através de informações precisas Aumento do profissionalismo da equipe dentro da organização de TI Problemas Comuns Os Modelos de Custo que são usados para a Contabilidade de TI podem ser muito detalhados, criando um sobrecarga de trabalho administrativo Não há comprometimento dos Gerentes de TI e de Negócio O Gerenciamento Financeiro de TI não está alinhado com os procedimentos de finanças da organização Políticas de Cobrança não são comunicadas corretamente aos clientes causando insatisfação Indicadores Principais de Desempenho Número das atividades que possuem um orçamento relacionado Todos os custos, inclusive os não planejados, são contabilizados? As Faturas são simples, claras, precisas e emitidas na data correta? CONCLUSÃO
  • 31. Espero ter conseguido levar à vocês leitores uma abordagem sobre a ITIL e como ela pode beneficiar a vida dos profissionais e empresas de TI. O conteúdo desse texto foi elaborado de acordo com os meus conhecimentos e apostilas sobre o assunto. Àqueles que desejam tirar a certificação ITIL Foundation V2, já é um bom começo o entendimento desse resumo. Sugestões, correções e opiniões serão bem-vindas. Fonte: http://blog.gustavohenrique.net
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