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EDPII – Profa. Alexandra Bujokas




PENSANDO POR DIAGRAMAS
Metodologias para o desenvolvimento dos projetos de EDPI


     Esta aula é baseada no recurso educacional aberto “Systems diagramming” do projeto
     Open Learn da The Open University, Reino Unido. O curso original está disponível em
     <http://www.open.edu/openlearn/science-maths-technology/computing-and-
     ict/systems-computer/systems-diagramming/content-section-0>
O QUE SÃO DIAGRAMAS?
Olhe à sua volta: os diagramas estão em toda parte.

Você pode citar alguns exemplos?

O princípio dos diagramas está na nossa mente: o tempo todo construímos modelos de
como as coisas funcionam, com base nas experiências que vamos acumulando desde que
nascemos. Às vezes mantemos os modelos intactos, as vezes os fazemos evoluir, em
função das experiências e das novas informações que vamos adquirindo.

Apesar de esses modelos internos serem pessoais e subjetivos, é a eles que recorremos
quando precisamos compartilhar ideias com os outros, quando comparamos nossos
diagramas mentais com aqueles das outras pessoas. Nesse processo, construímos
modelos externos, onde os padrões de ideias, soluções ou atividades são projetados para
serem reconhecidos e compreendidos por muitas pessoas ao mesmo tempo.

Pense em modelos desse tipo que você conhece.
VISUALIZADORES x VERBALIZADORES
Por uma série de razões não rastreáveis ao longo da vida, algumas pessoas
desenvolvem melhor a capacidade de pensar visualmente. Outras preferem
material textual.

O primeiro grupo é o dos chamados “visualizadores” o segundo é o dos
“verbalizadores”. Não há nada de errado com qualquer uma dessas tendências,
mas em assuntos como pensamento sistêmico, problemas complexos, assuntos
complicados nas áres de ciência sociais, economia ou tecnologia, juntar textos e
diagramas costuma ser uma tarefa mais produtiva do que focar a atenção em
somente uma dessas formas de expressão e registro.

Além disso, é relevante lembrar que esses problemas em geral são tratados em
equipes e que, num grupo, certamente haverá gente que prefere o visual e
gente que prefere o verbal. Assim, o ideal é que os visualizadores aprendam a
verbalizar e os verbalizadores aprendam a visualizar.
TRÊS RAZÕES PARA USAR OS DIAGRAMAS

 Eles ilustram como alguma coisa funciona;
 Eles demonstram mais claramente o modo como objetos, ideias ou
  quantidades são organizadas e estão relacionadas;
 Eles desenvolvem aspectos de um texto e o tornam mais prazeroso para
  ser lido;

 Uma das características fundamentais dos diagramas é a interligação dos
 componentes dentro deles. Compreender tais situações desafia nossas
 habilidades descritivas. Usar apenas palavras em situações como essas pode confundir
 nossa mente ou deturpar a situação em análise.

 Os diagramas permitem que a gente leia os conceitos-chave na forma de palavras mas
 também as relações entre eles. É o caso da figura 1 a seguir que descreve o processo de
 pagamento mediante performance. Imagine que trabalho homérico seria descrever toda
 essa cadeia de ideias em um texto linear. Mesmo que você conseguisse, ao final, daria
 ao seu leitor a ideia de que um ponto é o de partida quando, na verdade, podem ser
 outros.
PAGAMENTO POR PERFORMANCE
COMO FAZER?
6 TIPOS DE DIAGRAMAS

Um tutorial em Flash (em inglês) sobre os modos de fazer esses diagramas
     está disponível em: <http://systems.open.ac.uk/materials/T552/>
1
    Diagramas de compreensão




    Começam no centro da folha de papel. São construídos a partir de uma ideia
    inicial mais geral que vai se ramificando como a copa de uma árvore e se
    tornando mais específica ao final de cada “galho”. Esta técnica é
    particularmente útil para analisar informação impressa, que pode ser muito
    difícil de entender. Use para sintetizar as ideias de um texto, por exemplo. Ao
    final, você consegue ver como o autor articulou suas ideias. A limitação desse
    tipo de diagrama é que ele estabelece ligações lógicas lineares entre a ideia
    central e as periféricas, e te ajuda na compreensão simplificada de um
    problema, mas falha quando você precisa construir uma ideia criativa.
2
Diagramas de conectividade




    Diagramas de conectividade oferecem uma maneira mais eficiente de colocar
    mais ordem no exercício de compreender uma situação. Crie figuras ovais e
    nomeie cada uma dessas figuras . Você pode incluir palavras que o ajudam a
    caracterizar cada um desses ovais. Depois indique as relações entre elas.

    Outra forma é criar um mapa de sistemas. Cada figura oval constitui um sub-
    sistema dentro do sistema . Nesse diagrama, uma linha circular ou oval é
    traçada em torno de um grupo de elementos para mostrar que as coisas fora
    da linha são parte do meio ambiente, enquanto aqueles no interior da linha
    são parte do sistema . Não existem linhas que ligam elementos, sub-sistemas
    ou sistemas em um mapa sistemas. Ele é tão somente uma declaração da
    estrutura de como você vê o problema na sua mente.
3
Diagramas de influência




    São desenvolvidos a partir de mapas e sistemas e servem para indicar os
    locais onde um elemento da situação tem influência sobre outro. As setas
    indicam a direção da influência e as linhas entre os elementos podem ser de
    diferentes espessuras, cor ou estilo, para diferenciar, por exemplo, influência
    forte ou fraca. A influência se dá no nível dos sistemas (aqueles ovais
    descritos no modelo anterior), isto é os subsistemas não podem influenciar
    os sistemas; os sistemas e subsistemas não podem influenciar o ambiente.
    Se essa regra de sintaxe não for respeitada, o mapa vira uma confusão que
    ninguém entende. Às vezes nem quem o criou
4
Diagramas para análise adicional ou
construção de modelos quantitativos




São usados para obter uma compreensão mais ampla das conectividades de
uma situação. São também chamados de diagramas de causas múltiplas e
podem ser convertidos em gráficos de sinais, de forma a indicar se a causa
tem um efeito positivo ou um efeito negativo. É preciso ter um
conhecimento muito amplo e profundo da situação para criar um diagrama
desses, para poder ter certeza sobre as cadeias causais em uma situação e
os efeitos que possam vir a ter. São diagramas úteis para determinar as
          ​
variáveis e relações necessárias para um modelo quantitativo matemático.
5
Diagramas para diagnósticos




    Na medida em que as conectividades de um diagrama se aprimoram muitas
    possibilidades podem ser trazidas à tona e é possível pensar no que poderia
    acontecer conforme os elementos variassem. Trata-se de um modelo
    dinâmico que consegue enxergar os momentos ou locais em que o
    subsistema funcionou de forma satisfatória isoladamente, mas as interações
    entre as conexões geraram falhas que afetaram o sistema como um todo.
6
Diagramas para comunicação




    Servem para apresentar uma ideia para um grupo e, por isso, devem seguir
    convenções que são amplamente compreendidas. Alguns dos modelos
    apresentados anteriormente servem também à comunicação. Mas um típico
    diagrama de comunicação tem as seguintes características: 1. tem um título
    que sintetiza a ideia geral; 2. é grande, claro e bem organizado na superfície
    plana; 3. faz uso de cores, setas e ícones facilmente reconhecíveis; 4. Traz
    anotações e comentários para facilitar a compreensão de aspectos
    específicos; 5. Faz mais sentido quando acompanha uma explanação.
PENSANDO POR DIAGRAMAS

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Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 

PENSANDO POR DIAGRAMAS

  • 1. EDPII – Profa. Alexandra Bujokas PENSANDO POR DIAGRAMAS Metodologias para o desenvolvimento dos projetos de EDPI Esta aula é baseada no recurso educacional aberto “Systems diagramming” do projeto Open Learn da The Open University, Reino Unido. O curso original está disponível em <http://www.open.edu/openlearn/science-maths-technology/computing-and- ict/systems-computer/systems-diagramming/content-section-0>
  • 2. O QUE SÃO DIAGRAMAS? Olhe à sua volta: os diagramas estão em toda parte. Você pode citar alguns exemplos? O princípio dos diagramas está na nossa mente: o tempo todo construímos modelos de como as coisas funcionam, com base nas experiências que vamos acumulando desde que nascemos. Às vezes mantemos os modelos intactos, as vezes os fazemos evoluir, em função das experiências e das novas informações que vamos adquirindo. Apesar de esses modelos internos serem pessoais e subjetivos, é a eles que recorremos quando precisamos compartilhar ideias com os outros, quando comparamos nossos diagramas mentais com aqueles das outras pessoas. Nesse processo, construímos modelos externos, onde os padrões de ideias, soluções ou atividades são projetados para serem reconhecidos e compreendidos por muitas pessoas ao mesmo tempo. Pense em modelos desse tipo que você conhece.
  • 3.
  • 4.
  • 5. VISUALIZADORES x VERBALIZADORES Por uma série de razões não rastreáveis ao longo da vida, algumas pessoas desenvolvem melhor a capacidade de pensar visualmente. Outras preferem material textual. O primeiro grupo é o dos chamados “visualizadores” o segundo é o dos “verbalizadores”. Não há nada de errado com qualquer uma dessas tendências, mas em assuntos como pensamento sistêmico, problemas complexos, assuntos complicados nas áres de ciência sociais, economia ou tecnologia, juntar textos e diagramas costuma ser uma tarefa mais produtiva do que focar a atenção em somente uma dessas formas de expressão e registro. Além disso, é relevante lembrar que esses problemas em geral são tratados em equipes e que, num grupo, certamente haverá gente que prefere o visual e gente que prefere o verbal. Assim, o ideal é que os visualizadores aprendam a verbalizar e os verbalizadores aprendam a visualizar.
  • 6. TRÊS RAZÕES PARA USAR OS DIAGRAMAS  Eles ilustram como alguma coisa funciona;  Eles demonstram mais claramente o modo como objetos, ideias ou quantidades são organizadas e estão relacionadas;  Eles desenvolvem aspectos de um texto e o tornam mais prazeroso para ser lido; Uma das características fundamentais dos diagramas é a interligação dos componentes dentro deles. Compreender tais situações desafia nossas habilidades descritivas. Usar apenas palavras em situações como essas pode confundir nossa mente ou deturpar a situação em análise. Os diagramas permitem que a gente leia os conceitos-chave na forma de palavras mas também as relações entre eles. É o caso da figura 1 a seguir que descreve o processo de pagamento mediante performance. Imagine que trabalho homérico seria descrever toda essa cadeia de ideias em um texto linear. Mesmo que você conseguisse, ao final, daria ao seu leitor a ideia de que um ponto é o de partida quando, na verdade, podem ser outros.
  • 8. COMO FAZER? 6 TIPOS DE DIAGRAMAS Um tutorial em Flash (em inglês) sobre os modos de fazer esses diagramas está disponível em: <http://systems.open.ac.uk/materials/T552/>
  • 9. 1 Diagramas de compreensão Começam no centro da folha de papel. São construídos a partir de uma ideia inicial mais geral que vai se ramificando como a copa de uma árvore e se tornando mais específica ao final de cada “galho”. Esta técnica é particularmente útil para analisar informação impressa, que pode ser muito difícil de entender. Use para sintetizar as ideias de um texto, por exemplo. Ao final, você consegue ver como o autor articulou suas ideias. A limitação desse tipo de diagrama é que ele estabelece ligações lógicas lineares entre a ideia central e as periféricas, e te ajuda na compreensão simplificada de um problema, mas falha quando você precisa construir uma ideia criativa.
  • 10. 2 Diagramas de conectividade Diagramas de conectividade oferecem uma maneira mais eficiente de colocar mais ordem no exercício de compreender uma situação. Crie figuras ovais e nomeie cada uma dessas figuras . Você pode incluir palavras que o ajudam a caracterizar cada um desses ovais. Depois indique as relações entre elas. Outra forma é criar um mapa de sistemas. Cada figura oval constitui um sub- sistema dentro do sistema . Nesse diagrama, uma linha circular ou oval é traçada em torno de um grupo de elementos para mostrar que as coisas fora da linha são parte do meio ambiente, enquanto aqueles no interior da linha são parte do sistema . Não existem linhas que ligam elementos, sub-sistemas ou sistemas em um mapa sistemas. Ele é tão somente uma declaração da estrutura de como você vê o problema na sua mente.
  • 11. 3 Diagramas de influência São desenvolvidos a partir de mapas e sistemas e servem para indicar os locais onde um elemento da situação tem influência sobre outro. As setas indicam a direção da influência e as linhas entre os elementos podem ser de diferentes espessuras, cor ou estilo, para diferenciar, por exemplo, influência forte ou fraca. A influência se dá no nível dos sistemas (aqueles ovais descritos no modelo anterior), isto é os subsistemas não podem influenciar os sistemas; os sistemas e subsistemas não podem influenciar o ambiente. Se essa regra de sintaxe não for respeitada, o mapa vira uma confusão que ninguém entende. Às vezes nem quem o criou
  • 12. 4 Diagramas para análise adicional ou construção de modelos quantitativos São usados para obter uma compreensão mais ampla das conectividades de uma situação. São também chamados de diagramas de causas múltiplas e podem ser convertidos em gráficos de sinais, de forma a indicar se a causa tem um efeito positivo ou um efeito negativo. É preciso ter um conhecimento muito amplo e profundo da situação para criar um diagrama desses, para poder ter certeza sobre as cadeias causais em uma situação e os efeitos que possam vir a ter. São diagramas úteis para determinar as ​ variáveis e relações necessárias para um modelo quantitativo matemático.
  • 13. 5 Diagramas para diagnósticos Na medida em que as conectividades de um diagrama se aprimoram muitas possibilidades podem ser trazidas à tona e é possível pensar no que poderia acontecer conforme os elementos variassem. Trata-se de um modelo dinâmico que consegue enxergar os momentos ou locais em que o subsistema funcionou de forma satisfatória isoladamente, mas as interações entre as conexões geraram falhas que afetaram o sistema como um todo.
  • 14. 6 Diagramas para comunicação Servem para apresentar uma ideia para um grupo e, por isso, devem seguir convenções que são amplamente compreendidas. Alguns dos modelos apresentados anteriormente servem também à comunicação. Mas um típico diagrama de comunicação tem as seguintes características: 1. tem um título que sintetiza a ideia geral; 2. é grande, claro e bem organizado na superfície plana; 3. faz uso de cores, setas e ícones facilmente reconhecíveis; 4. Traz anotações e comentários para facilitar a compreensão de aspectos específicos; 5. Faz mais sentido quando acompanha uma explanação.