Este documento descreve um estudo piloto sobre o uso de mundos virtuais como sala de aula estendida. O estudo avaliou como alunos de regimes diurno e noturno interagiram e compartilharam conhecimento no Second Life e no Diigo. Os resultados preliminares sugerem que os alunos noturnos demonstraram maior independência e motivação para aprender de forma mais efetiva nos ambientes virtuais.
A utilização de mundos virtuais como sala de aula estendida
1. A utilização de Mundos Virtuais como sala de aula estendida Ana Loureiro (accloureiro@gmail.com) | CIDTFF – Universidade de Aveiro | ESE - Instituto Politécnico de Santarém Teresa Bettencourt (tbett@ua.pt) | CIDTFF – Universidade de Aveiro Ana Loureiro aka Anitia Loire | Teresa Bettencourt aka Cleo Bekkers
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5. o rquestração da a prendizagem espaço físico (restrição espaço/temporal, grupo específico) espaço virtual (sem restrição espaço/temporal, todos estudantes) Diigo SL® sessões de tutória e de discussão colaborativa pesquisa e partilha informação construção de conhecimento sala de aula partilha informação discussão trabalho prático consolidação de conhecimentos participação obrigatória participação voluntária VWBPE2011 > A utilização de mundos virtuais como sala de aula estendida Loureiro & Bettencourt | Second Life, 19 Março 2011
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Notas del editor
Boa tarde a todas e a todos. Antes de mais gostaríamos de agradecer a oportunidade de participação nesta Conferência. A comunicação que aqui vamos apresentar está a ser realizada no âmbito do programa doutoral em MM em Educação da Univ Aveiro sob orientação da profª Cleo Bekkers. Vamos hoje apresentar apenas o resultado de um estudo piloto que foi implementado.
A investigação que estamos a desenvolver desenrola-se em torno de três eixos: (i) construção e partilha de conhecimento; (ii) relações interpessoais e (iii) espaços virtuais colaborativos. A premissa é que a socialização é um elemento chave para a aprendizagem colaborativa. Para este estudo seguimos a definição de Dillenbourg que refere a ap colaborativa como uma “situação em que duas ou mais pessoas aprendem ou tentam aprender algo em conjunto”. Assim o acto de aprender – ou de construir conhecimento – tem uma dimensão social significativa. Com este estudo pretende-se perceber até que ponto a orquestração da aprendizagem com recurso a espaços virtuais pode potenciar os contextos de aprendizagem em formato blended learning pela promoção da partilha de conhecimento. O público-alvo do estudo são estudantes do ensino superior. Esta investigação ambiciona, assim, contribuir para a melhoria das situações de aprendizagem com recurso a ferramentas online . O seu objectivo passa pela identificação das variáveis que poderão influenciar a partilha de conhecimento e pretende ainda contribuir para a melhoria das situações de aprendizagem com recurso a ferramentas online
Antes de iniciarmos a investigação principal optamos pela realização de um estudo piloto que teve como principais objectivos: (i) ganhar experiência com a utilização de mundos virtuais colaborativos em contextos de aprendizagem (ii) perceber o quão efectivo um ambiente imersivo 3D poderá ser no papel de intermediário para interacções face-a-face (iii) reunir indicadores sobre as mais valias das ferramentas online utilizadas (grau e qualidade da participação, colaboração e interacção dos estudantes) aliados à inexistência de constrangimentos de ordem temporal e/ou física Porque é que resolvemos realizar esta investigação, quais foram as principais motivações? Como sabemos, com bolonha, o número de horas de cada unidade de crédito foi diminuído (todos os cursos passaram de 4/5 anos para apenas 3), esta alteração pressupões a existência de um trabalho autónomo por parte do estudante elevado bem como um suporte ou apoio por parte do professor. Mas nem sempre é fácil conjugar o horário dos estudantes com o do professor para que essas horas de suporte sejam efectivas. Pior ainda quando os estudantes são alunos do regime nocturno e que trabalham durante o dia. Este é um problema ´real e sério… de que forma poderemos apoiar estes estudantes? Considerámos que estendermos a sala de aula para além do espaço físico poderia ser a solução, recorrendo assim a espaços virtuais. Mas que espaços virtuais utilizar? Quais seriam os mais adequados? Em sala de aula questionámos os estudantes sobre esta problemática. Solicitámos que os estudantes no sindicassem possíveis espaços virtuais para partilha e construção de conhecimento. Analisámos em conjunto as potencialidades de cada um desses espaços e o SL foi o eleito. A docente, que neste caso, sou eu como já devem ter imaginado, e ao mesmo tempo tb a investigadora, fez ainda a sugestão de utilizar o Diigo. E porquê estas dois espaços virtuais? Ler no diapositivo?
Escolhidos os espaços virtuais começamos a implementar o estudo piloto, trabalha´mos assim com duas turmas (uma regular do regime diurno e outra maiores de 23 do regime noturno). Com este estudo percebemos que investigadora e docente tinham seus propiors desafios... A docente: (i) abordar temas UC de forma criativa e colaborativa; (ii) ajudar os estudantes a perceber a importância de partilhar e discutir informação de forma aberta; (iii) providenciar situações de tutória recorrendo a mundos virtuais. A investigadora: promover formas de colaboração e de partilha de informação e de conhecimento entre os estudantes, e entre os estudantes e a docente (horas de suporte) Mas podemos dizer que o estudo pretendeu, de forma geral tentar perceber a efectividade da utilização de um formato de blended learning como forma de colmatar as necessidades de contacto e colaboração entre os estudantes e entre estudantes e professor
Como se desenrolaram então estas sessões de sala de aula estendida… No espaço físico (com as restrições de espaço e tempo que conhecemos) e em turmas separadas (e claro com participação obrigatória) desenrolara,m-se as actividades de: partilha informação, discussão, trabalho prático, consolidação de conhecimentos No espaço virtuals (com uma participação voluntária por parte dos estudantes e ambas as turmas partilhando os mesmos grupos Diigo e SL) dinamizaram-se as seguintes actividades: No diigo: pesquisa e partilha comentada de informação e de conteúdos Na SL: sessões de tutória e de discussão colaborativa com vista a exploração de informação e consolidação de conhecimentos. Estas sessões foram realizadas no espaço da Academia Portucalis. De referir que foram os estudantes que optaram por este espaço em vez do espaço formal das ilhas da instituição de educação a que pertencemos (as outras opções eram a SLESES, a Educção&Inovação e a SecondUA)… os estudantes acharam que o espaço Academia Portucalis era mais agradável. A sala de aula estendida permite assim uma construção partilhada de conhecimento entre os estudantes