SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 14
A origem da palavra (Cronos é o deus grego
 do tempo), narra fatos históricos em ordem
 cronológica, ou trata de temas da
 atualidade.
a definição de crônica como "narração
 histórica". É a
 "Carta de Achamento do Brasil", de
 Pero Vaz de Caminha",



crônica como gênero que comenta
 assuntos do dia-a-dia. Para começar, uma
 crônica sobre a crônica, de
 Machado de Assis:
O nascimento da crônica
“Há um meio certo de começar a crônica
 por uma trivialidade. É dizer: Que calor!
 Que desenfreado calor! Diz-se isto,
 agitando as pontas do lenço, bufando como
 um touro, ou simplesmente sacudindo a
 sobrecasaca. Resvala-se do calor aos
 fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas
 conjeturas acerca do sol e da lua, outras
 sobre a febre amarela, manda-se um suspiro
 a Petrópolis, e la glace est rompue está
 começada a crônica. (...) O nascimento da
 crônica
Publicada em jornal ou revista , destina-se à leitura
 diária ou semanal e trata de acontecimentos
 cotidianos.

A crônica se diferencia no jornal por não buscar
 exatidão da informação. Diferente da notícia, que
 procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os
 analisa,
O leitor pressuposto da crônica é urbano
 e, em princípio, um leitor de jornal ou de
 revista. A preocupação com esse leitor é
 que faz com que, dentre os assuntos
 tratados, o cronista dê maior atenção aos
 problemas do modo de vida urbano, do
 mundo contemporâneo, dos pequenos
 acontecimentos do dia-a-dia comuns nas
 grandes cidades.
 A crônica é uma mistura de jornalismo e literatura
 Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram
  os fatos.
 Seção ou artigo especial sobre literatura,
  assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro
  periódico.
 Pequeno conto baseado em algo do quotidiano.
 Normalmente possui uma crítica indireta.
 Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.
  Exemplos de autores deste tipo de crônica no Brasil são
  Fernando Sabino, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo
  , Millôr Fernandes.
Há na crônica uma série de eventos
 aparentemente banais, que ganham outra
 "dimensão" graças ao olhar subjetivo do autor

personagens das crônicas não têm descrição
 psicológica profunda, pois, são
 caracterizadas por uma ou duas
 características centrais, suficientes para
 compor traços genéricos, com os quais uma
 pessoa comum pode se identificar. Em geral,
 as personagens não têm nomes: é a moça, o
 menino, a velha, o senador, a mulher, a dona
 de casa. Ou têm nomes comuns: dona Nena,
 seu Chiquinho, etc...
Crônica Descritiva
Ocorre quando uma crônica explora a caracterização
 de seres animados e inanimados em um espaço, viva
 como uma pintura, precisa como uma fotografia ou
 dinâmica como um filme publicado.
Crônica Narrativa
 Tem por eixo uma história, o que a aproxima do
 conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª
 pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo
 em prosa). Comprometido com fatos cotidianos
 ("banais", comuns).
Crônica Dissertativa
 Opinião explícita, com argumentos mais
 "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de
 "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no
 Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres
 não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª
 pessoa do singular quanto na do plural.
Crônica Narrativo-Descritiva
 É quando uma crônica explora a caracterização de
 seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra
 fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser
 narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular. Ela é
 baseada em acontecimentos diarios.
Crônica Humorística
Apresenta uma visão comportada e sentimental ou
 cômica dos fatos imaginários,conferindo humor na
 redação.
Crônica Lírica
 Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do
 espírito, as emoções do cronista diante de um fato de
 uma pessoa ou fenômeno. Em geral as emoções do
 escritor.
Crônica Poética
 Apresenta versos poéticos em forma de
 crônica,expressando sentimentos e reações de um
 determinado assunto.
Crônica Jornalística
 Apresentação de aspectos particulares de noticias ou
 fatos. Pode ser policial, esportiva, etc...
Crônica Histórica
     Quando a crônica surgiu era um relato de
 acontecimentos históricos, que eram registrados por
 ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral
 ou mais particular, assim como podia destacar fatos
 mais relevantes ou secundários. A partir de Fernão
 Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a
 tomar uma perspectiva individual ou interpretativa.
A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa
 periódica (folhetins e jornais), no século XIX.
 Começou com um pequeno texto de abertura que
 falava de maneira bem geral dos acontecimentos do
 dia. Depois passou a assumir uma coluna nos
 folhetins (coluna da primeira página do periódico) e
 por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura.
A característica mais relevante de uma crônica é o
 objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é
 sempre em torno de uma realidade social, política ou
 cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da
 crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um
 tom de protesto ou de argumentação. Esse tipo de
 crônica pode ser simplesmente argumentativa, e
 dispensar o uso da narração. É possível que percam-se
 assim, elementos típicos do gênero como personagens,
 tempo, espaço.
Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se
 produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que
 como já foi dito, conta um fato do cotidiano,
 utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo,
 etc.
A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é
 uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário
 da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra
 um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga.
As semelhanças entre as duas são justamente o
 caráter social crítico, abordando sempre uma maneira
 de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico
 ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse
 objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que
 criticam.
A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam
 o cotidiano da vida real das pessoas, enquanto o conto
 e a fábula contam fatos inusitados ou até fantásticos.
 Ou seja, distantes da realidade.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
marlospg
 
Compreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de textosCompreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de textos
welton santos
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
Ana Castro
 
Gêneros Textuais
Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Gêneros Textuais
Edna Brito
 

La actualidad más candente (20)

A reportagem
A reportagemA reportagem
A reportagem
 
Estrutura do-artigo-de-opinião
Estrutura do-artigo-de-opiniãoEstrutura do-artigo-de-opinião
Estrutura do-artigo-de-opinião
 
Cronica argumentativa 9 ano
Cronica argumentativa 9 anoCronica argumentativa 9 ano
Cronica argumentativa 9 ano
 
Slides sobre reportagem
Slides sobre reportagemSlides sobre reportagem
Slides sobre reportagem
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Pronomes
PronomesPronomes
Pronomes
 
4. generos textuais aula 3
4. generos textuais   aula 34. generos textuais   aula 3
4. generos textuais aula 3
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
 
Diferença entre tese e argumento
Diferença entre tese e argumentoDiferença entre tese e argumento
Diferença entre tese e argumento
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
Podcast
PodcastPodcast
Podcast
 
Gêneros jornalísticos
Gêneros jornalísticosGêneros jornalísticos
Gêneros jornalísticos
 
Compreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de textosCompreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de textos
 
Elementos da narrativa
Elementos da narrativaElementos da narrativa
Elementos da narrativa
 
Gêneros Textuais
Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Gêneros Textuais
 
A reportagem
A reportagemA reportagem
A reportagem
 
Terceira geração modernista
Terceira geração modernista Terceira geração modernista
Terceira geração modernista
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
SLIDES – PARÓDIA.
SLIDES – PARÓDIA.SLIDES – PARÓDIA.
SLIDES – PARÓDIA.
 
Classes gramaticais
Classes gramaticais Classes gramaticais
Classes gramaticais
 

Destacado (11)

Apostila Jogos e Brincadeiras
Apostila Jogos e BrincadeirasApostila Jogos e Brincadeiras
Apostila Jogos e Brincadeiras
 
Brinquedos Cantados fundamentos
Brinquedos Cantados fundamentosBrinquedos Cantados fundamentos
Brinquedos Cantados fundamentos
 
A Criança e a Cultura Lúdica
A Criança e a Cultura LúdicaA Criança e a Cultura Lúdica
A Criança e a Cultura Lúdica
 
Ensinando figuras de rítmo e valores musicais de forma divertida!
Ensinando figuras de rítmo e valores musicais de forma divertida!Ensinando figuras de rítmo e valores musicais de forma divertida!
Ensinando figuras de rítmo e valores musicais de forma divertida!
 
Leitura e Escrita através de Músicas e Brincadeiras
Leitura e Escrita através de Músicas e BrincadeirasLeitura e Escrita através de Músicas e Brincadeiras
Leitura e Escrita através de Músicas e Brincadeiras
 
Brinquedos cantados
Brinquedos cantadosBrinquedos cantados
Brinquedos cantados
 
A crônica
A  crônicaA  crônica
A crônica
 
Teoria musical
Teoria musicalTeoria musical
Teoria musical
 
Gênero Cronica
Gênero Cronica Gênero Cronica
Gênero Cronica
 
Cronicas
CronicasCronicas
Cronicas
 
A importancia do brincar
A importancia do brincarA importancia do brincar
A importancia do brincar
 

Similar a Crônicas

Olimpíada
OlimpíadaOlimpíada
Olimpíada
km1motta
 
Oficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês GomesOficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês Gomes
MariadasMerces
 
Eptv crônica portinari_impressao
Eptv  crônica portinari_impressaoEptv  crônica portinari_impressao
Eptv crônica portinari_impressao
Clara Bueno
 

Similar a Crônicas (20)

Crônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas - Disciplina de Literatura BrasileiraCrônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas - Disciplina de Literatura Brasileira
 
A crônica-2022.pdf
A crônica-2022.pdfA crônica-2022.pdf
A crônica-2022.pdf
 
Olimpíada
OlimpíadaOlimpíada
Olimpíada
 
Cronica
CronicaCronica
Cronica
 
Oficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês GomesOficina Crônica - Mercês Gomes
Oficina Crônica - Mercês Gomes
 
Oficina cronica olp
Oficina  cronica   olpOficina  cronica   olp
Oficina cronica olp
 
Crônicas
CrônicasCrônicas
Crônicas
 
Crônica e conto eemh
Crônica e conto eemhCrônica e conto eemh
Crônica e conto eemh
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
Crônicas segunda versão Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas segunda versão Disciplina de Literatura BrasileiraCrônicas segunda versão Disciplina de Literatura Brasileira
Crônicas segunda versão Disciplina de Literatura Brasileira
 
Eptv crônica portinari_impressao
Eptv  crônica portinari_impressaoEptv  crônica portinari_impressao
Eptv crônica portinari_impressao
 
Gêneros textuais memória.ppt
Gêneros textuais memória.pptGêneros textuais memória.ppt
Gêneros textuais memória.ppt
 
A crônica
A crônicaA crônica
A crônica
 
Crônica
CrônicaCrônica
Crônica
 
Crônica e conto eemh
Crônica e conto eemhCrônica e conto eemh
Crônica e conto eemh
 
CRÔNICA.pptx
CRÔNICA.pptxCRÔNICA.pptx
CRÔNICA.pptx
 
Gênero Discursivo Crônicas - 9º Ano
Gênero Discursivo Crônicas - 9º AnoGênero Discursivo Crônicas - 9º Ano
Gênero Discursivo Crônicas - 9º Ano
 
Crônicas - Português
Crônicas - PortuguêsCrônicas - Português
Crônicas - Português
 
Noções básicas de linguagem cinematográfica
Noções básicas de linguagem cinematográficaNoções básicas de linguagem cinematográfica
Noções básicas de linguagem cinematográfica
 
CrôNicas
CrôNicasCrôNicas
CrôNicas
 

Más de acheiotexto

Misterio de marie roget complemento
Misterio de marie roget   complementoMisterio de marie roget   complemento
Misterio de marie roget complemento
acheiotexto
 
O mistério de Marie Roget
O mistério de Marie RogetO mistério de Marie Roget
O mistério de Marie Roget
acheiotexto
 
A alma encantadora das ruas
A alma encantadora das ruasA alma encantadora das ruas
A alma encantadora das ruas
acheiotexto
 
Otelo e Dom Casmurro
Otelo e Dom CasmurroOtelo e Dom Casmurro
Otelo e Dom Casmurro
acheiotexto
 
Candido ou o otimismo
Candido ou o otimismoCandido ou o otimismo
Candido ou o otimismo
acheiotexto
 
Cândido ou o otimismo
Cândido ou o otimismoCândido ou o otimismo
Cândido ou o otimismo
acheiotexto
 
Constituição do Brasil - Artigo 5º
Constituição do Brasil - Artigo 5ºConstituição do Brasil - Artigo 5º
Constituição do Brasil - Artigo 5º
acheiotexto
 

Más de acheiotexto (14)

Misterio de marie roget complemento
Misterio de marie roget   complementoMisterio de marie roget   complemento
Misterio de marie roget complemento
 
Fausto - Goethe
Fausto - GoetheFausto - Goethe
Fausto - Goethe
 
O mistério de Marie Roget
O mistério de Marie RogetO mistério de Marie Roget
O mistério de Marie Roget
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
A pele do lobo
A pele do loboA pele do lobo
A pele do lobo
 
A alma encantadora das ruas
A alma encantadora das ruasA alma encantadora das ruas
A alma encantadora das ruas
 
Otelo e Dom Casmurro
Otelo e Dom CasmurroOtelo e Dom Casmurro
Otelo e Dom Casmurro
 
Cartas chilenas
Cartas chilenasCartas chilenas
Cartas chilenas
 
Os miseráveis
Os miseráveisOs miseráveis
Os miseráveis
 
Candido ou o otimismo
Candido ou o otimismoCandido ou o otimismo
Candido ou o otimismo
 
Cândido ou o otimismo
Cândido ou o otimismoCândido ou o otimismo
Cândido ou o otimismo
 
John Locke
John LockeJohn Locke
John Locke
 
Constituição do Brasil - Artigo 5º
Constituição do Brasil - Artigo 5ºConstituição do Brasil - Artigo 5º
Constituição do Brasil - Artigo 5º
 
José Saramago
José SaramagoJosé Saramago
José Saramago
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
Ana Lemos
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 

Último (20)

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 

Crônicas

  • 1. A origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade.
  • 2. a definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", crônica como gênero que comenta assuntos do dia-a-dia. Para começar, uma crônica sobre a crônica, de Machado de Assis:
  • 3. O nascimento da crônica “Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica. (...) O nascimento da crônica
  • 4. Publicada em jornal ou revista , destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos. A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa,
  • 5. O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia-a-dia comuns nas grandes cidades.
  • 6.  A crônica é uma mistura de jornalismo e literatura  Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.  Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em jornal ou outro periódico.  Pequeno conto baseado em algo do quotidiano.  Normalmente possui uma crítica indireta.  Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico. Exemplos de autores deste tipo de crônica no Brasil são Fernando Sabino, Leon Eliachar, Luis Fernando Verissimo , Millôr Fernandes.
  • 7. Há na crônica uma série de eventos aparentemente banais, que ganham outra "dimensão" graças ao olhar subjetivo do autor personagens das crônicas não têm descrição psicológica profunda, pois, são caracterizadas por uma ou duas características centrais, suficientes para compor traços genéricos, com os quais uma pessoa comum pode se identificar. Em geral, as personagens não têm nomes: é a moça, o menino, a velha, o senador, a mulher, a dona de casa. Ou têm nomes comuns: dona Nena, seu Chiquinho, etc...
  • 8. Crônica Descritiva Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado. Crônica Narrativa Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
  • 9. Crônica Dissertativa Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural. Crônica Narrativo-Descritiva É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular. Ela é baseada em acontecimentos diarios.
  • 10. Crônica Humorística Apresenta uma visão comportada e sentimental ou cômica dos fatos imaginários,conferindo humor na redação. Crônica Lírica Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno. Em geral as emoções do escritor. Crônica Poética Apresenta versos poéticos em forma de crônica,expressando sentimentos e reações de um determinado assunto.
  • 11. Crônica Jornalística Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva, etc... Crônica Histórica  Quando a crônica surgiu era um relato de acontecimentos históricos, que eram registrados por ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral ou mais particular, assim como podia destacar fatos mais relevantes ou secundários. A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a tomar uma perspectiva individual ou interpretativa.
  • 12. A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa periódica (folhetins e jornais), no século XIX. Começou com um pequeno texto de abertura que falava de maneira bem geral dos acontecimentos do dia. Depois passou a assumir uma coluna nos folhetins (coluna da primeira página do periódico) e por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura.
  • 13. A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade social, política ou cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação. Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da narração. É possível que percam-se assim, elementos típicos do gênero como personagens, tempo, espaço. Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que como já foi dito, conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo, etc.
  • 14. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga. As semelhanças entre as duas são justamente o caráter social crítico, abordando sempre uma maneira de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que criticam. A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam o cotidiano da vida real das pessoas, enquanto o conto e a fábula contam fatos inusitados ou até fantásticos. Ou seja, distantes da realidade.