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12º LH1

3º TESTE DE AVALIAÇÃO – 1º PERÍODO

Grupo I

3.
       A primeira medida do governo de Hitler que evidencia o facto de os judeus na Alemanha e na Europa
terem sido tratados como “seres inferiores” foi em 1933, onde existiu a primeira perseguição aos judeus com
boicotes e proibiram-nos de exercer profissões: “o primeiro acto intimidatório foi o boicote imposto aos
judeus, a 1 de Abril de 1933”, o segundo foram as Leis de Nuremberga em 1935, em que existiu restrição de
cidadania e direitos dos judeus e ainda a proibição do casamento de judeus com não judeus, também existiu
a Noite de Cristal, em que 5700 estabelecimentos judaicos, entre eles 297 sinagogas foram destruídos como
num pronúncio de posterior holocausto: “todas as lojas dos judeus seriam boicotadas”, e ainda existiu “uma
grande” campanha de informação “contra os judeus”.

Alexandra 12º LH1

                                                 Grupo II

      Lenine, acabou por falecer em 1924, vítima de doença cerebral. Quem o substitui foi o seu Ministro
das Nacionalidades, Estaline.

        A Rússia tinha uma enorme multiplicidade de culturas. Então, neste contexto, Estaline escreveu a
Carta às Nações Russas, que era uma carta conciliatória que pertencia conciliar os interesses autonomistas
de alguns povos com os interesses da União Soviética. Essa carta conciliatória concedia-lhes autonomia
cultural e igualdade. No entanto, em contrapartida esses povos teriam de aderir ao processo revolucionário.
Assim, foi formada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, com sede em Moscovo.

       Com Estaline no poder, o centralismo democrático deu lugar à ditadura do partido comunista. O
aparelho de Estado era burocratizado, e todos os órgãos eram controlados por Estaline, que era auxiliado
pela Nomenklatura. A Nomenklatura era a elite que auxiliava Estaline; era constituída por jovens
funcionários com um elevado grau de formação, que obedeciam cegamente às ordens de Estaline.

        A Ditadura do Partido Comunista está expressa na seguinte passagem do documento 1: “Por que
razão a URSS (…) se foi transformando num Estado autoritário e policial? Como é que a ditadura do
proletariado pôde degenerar na ditadura de um só homem? (…)”.

       Estaline, devido ao culto do chefe era comparado a um santo. Isto está presente na seguinte passagem
do documento 1: “… a Estaline favorecem a sua «santificação»…”.

        Estaline procurou tirar do seu caminho todos os seus adversários. Através de sucessivas purgas foi
eliminando-os um a um. Isso está presente no documento 3, no seguinte excerto: “A luta sem tréguas contra
tais elementos e a sua expulsão do Partido são, pois, condição prévia do sucesso da luta contra o
imperalismo”.

        Em 1928, a NEP chegou ao fim, e então foi encetada a colectivização e planificação. A
colectivização teve a oposição dos Kulaks e dos Nepmen, por isso, muitos foram deportados para os gulags
(campos de trabalho). A figura do documento 4 mostra-nos um desses gulags.

      Na agricultura as terras foram divididas em Kolkoves (cooperativas) e Sovkloves (fazendas estatais).
No comércio organizaram-se cooperativas de comércio e armazéns estatais.
Na indústria foram feitos planos quinquenais. O primeiro plano (1928-1933) privilegiava a indústria
pesada, em sectores como a siderurgia ou o sector hidroeléctrico. Recorreram-se a técnicas estrangeiras, e a
métodos coercivos para manter os trabalhadores focados no trabalho. O segundo plano privilegiou a
indústria ligeira e os bens de consumo; o terceiro plano privilegiou a indústria química e o sector eléctrico.

       Estes planos tiveram sucesso. Isto está expresso no documento 5 que nos demonstra, por exemplo
que o petróleo produzido passou de 11,9 toneladas em 1928 para 31,1 toneladas em 1940.

       Podemos observar no documento 6 que a produção de cereais em 1932 era de 69 toneladas, mas em
1936 era já de 95 toneladas.

       Os planos quinquenais tinham como objectivo fazer da URSS um país desenvolvido. Podemos
constatar isso no documento 2: “A tarefa essencial do plano quinquenal era fazer passar o nosso país da sua
técnica atrasada, por vezes medieval, a uma técnica nova, moderna.”

      O totalitarismo era repressivo. Como exemplo disso temos os Processos de Moscovo e a
implementação dos Planos Quinquenais.

      Relativamente aos Processos de Moscovo, milhões de opositores foram eliminados e enviados para
campos de trabalhos.

       Relativamente à implementação dos Planos Quinquenais, milhares de Kulaks e de Nepmans foram
eliminados ou levados para os gulags por se oporem à colectivização.



                                                                                             Patrícia Franco
                                                                                               nº13, 12ºLH1
Grupo I
1. Segundo o autor do texto, a ascensão do autoritarismo no pós-guerra foi o surgimento de um Mussolini e
um Bethlen, que conseguiram suprimir, as lutas entre partidos nos seus países, e também começaram a
aceitá-los, pois as pessoas pensavam que a culpa da bancarrota era do regime liberal, e daí a aceitação.
Também o medo do bolchevismo, encarregou-se do resto, e então as grandes nações europeias deixaram-se
levar, para uma ditadura. “ Os sofrimentos de quatro anos de guerra fizeram escorregar as grandes nações
europeias no precipício lamacento das ditaduras” – documento 1.



Grupo II
1. A emancipação feminina na Europa do pós guerra, foi quase como uma revolução, pois as mulheres desde
sempre que foram consideradas o sexo fraco, então no pós guerra, muitos homens e jovens perderam a vida,
as mulheres sendo agora o grupo maior na Europa.
  Estas mulheres começam a usar saias curtas, e cabelos curtos como homens, e então põem mãos ao
trabalho e vão para as fábricas trabalhar, e fazem todo o tipo de trabalho, tal e qual como um homem. Por
isso, com as novas mentalidades do século XX, a mulher decide requerer direitos iguais, aos dos homens,
pois eram tal e qual capazes de fazer o mesmo que eles. Como se pode ver no documento, as mulheres
queriam “ a libertação da mulher, nos países que ainda não realizaram essa reforma essencial, em seguida,
será debatida a questão da situação económica da mulher nas profissões, no comércio e na indústria; a da
igualdade moral entre os dois sexos com o corolário natural, isto é, a luta contra o inflame tráfico de
mulheres; o problema das responsabilidades da sociedade para com os filhos naturais; o problema da
nacionalidade da mulher casada e tantos outros.”
 Aqui é bem demonstrado o que de facto as mulheres pretendem, com a emancipação feminina, não só
tornar-se mais “mulheres”. Mas também viajarem, cuidar da sua imagem, frequentar espaços públicos, mas
também adquirirem direitos, tal como os homens. Em Portugal destacam-se Carolina Ângelo, a primeira
mulher a votar e a fazer cirurgia em Portugal, e Ana Castro Osório.



Fábio Correia 12ºLH1 nº 7

Correcção: teste nº3




1. O presente documento “Memórias de um alemão” demonstra-nos os meios que o Partido Nazi, fundado
em 1919 e liderado por Adolf Hitler utilizou para conquistar o poder na Alemanha. Quatro dos meios que
este Partido utilizou presentes no texto foram: “O reichstag [Parlamento] foi dissolvido […]…terror durante
a campanha eleitoral”; “[…] Mais tarde, o Reichstag ardeu”. O partido Nazi incendiou o Parlamento
atribuindo a culpa aos Comunistas “ «Se isto é obra dos Comunistas, do que não duvido, que Deus tenha
piedade deles!»”, de forma que estes fossem considerados maus feitores e, por isso, o Partido Nazi “abatiam
quase todos os dias um ou dois adversários políticos […]”, de forma a combater os regimes de esquerda.
Outro meio que o Partido Nazi utilizou foi a formação de milícias para casos de oposição ao Partido
“(…)constituiu-se uma «polícia auxiliar» formada por membros da SA.”. Em nome de um dos interesses do
Estado, os governantes passaram a controlar, de forma absoluta, todos os sectores da sociedade (ex: meios
de comunicação, órgãos de segurança, sindicatos, etc.), como podemos comprovar no doc. 1 “[…] Mais ou
menos no mesmo tempo, foi publicado um decreto de Heindenburg que abolia a liberdade de expressão, a
confidencialidade postal…, confiscar e prender.[…]”. Com estes actos chegava o fim da Democracia Liberal
e da liberdade de expressão. O uso da propaganda, que tomou resultados brutais na Alemanha, em que todos
os edifícios públicos, escolas, ruas, etc. estavam cheias de mensagens como “Vota no Partido Nazi!” e coisas
do género, de forma a influenciar as pessoas que não podiam ficar indiferentes a este excesso de campanha e
discursos de Hitler a soar em altifalantes que estavam por toda a parte, em todas as cidades. Também faziam
imensas comemorações donde se via um mar de bandeiras nacionalistas Nazis e o esplendor, a ordem e a
disciplina do exército “”[…] Mantinham-nas em simultâneo… celebrações, cerimónias e festas
nacionais…desfiles gigantescos…juramentos e promessas solenes.”, como consta no doc. 1. Um de entre
muitas promessas, talvez a de maior importância e com um óptimo resultado, era a questão de acabar com o
desemprego na Alemanha.

         E assim, o Partido Nazi influenciava as pessoas, mostrando que votar no Partido Nazi seria o
       melhor para a Nação




3. Instituído o Partido Nazi, Hitler aclamava que ao Governo pertenciam os melhores. E portanto. Ao
Governo pertenciam as elites, nas quais faziam parte a raça Ariana, os soldados, as forças militarizadas, os
homens em geral no qual incumbia-lhes o dever de veicular a ideologia dominante, mantendo o
cumprimento escrito da ordem, uma Nação submissa. Hitler defendia a Eugenia (estudos para chegar aos
indivíduos perfeitos: estes eram machos e fêmeas perfeitas, por exemplo, soldados SS e mulheres com
características Arianas). Todos os outros eram considerados parasitas da Nação (deficientes mentais,
doentes, idosos, Eslavos, ciganos e sobretudo os Judeus, estes considerados os culpados de todos os males
da Nação Alemã.). Os Judeus eram então considerados “« seres inferiores », uma espécie de animais, mas
promovidos de características demoníacas” e tinham de ser dominados pelos Arianos (raça superior como já
referi), visto que os Nazistas consideravam que a raça superior tinha de combater a raça inferior (um dos
ideais do “Mein Kampf”). Em 1 de Abril de 1933 “primeiro acto intimidatório foi o boicote imposto aos
Judeus” (doc.1), os Judeus foram boicotados e impedidos de exercer profissão. “ O boicote atingia também
os médicos e advogados judeus, através de panfletos, cartazes…pelas patrulhas SA.”. Em 1935, as Leis de
Nuremberga retiravam os direitos de cidadania aos Judeus e os seus Direitos e proibiam os casamentos entre
Judeus e não-Judeus. Numa terceira fase (1938) o Governo vandalizou cerca de 5700 estabelecimentos
Judaicos (entre eles 627 sinagogas) num pronuncio do posterior Holocausto. Difundiram a propaganda
contra a raça inferior «Morte aos Judeus!» (doc.1) e numa quarta fase, os Judeus foram humilhados e
mandados para campos de concentração (genocídio) onde foram mortos em milhões. Isso é totalmente
visível em filmes como “Sobibor” e vídeos como o “Caça Nazis” que demonstram a humilhação e
sofrimento do povo Judaico. Ainda hoje, existe um museu na Alemanha, com roupas, objectos pessoais, etc.
do povo Judaico devido ao Holocausto, uma das situações mais tenebrosas da história do Homem.

                                                                                   Raquel Costa, 12º LH1

                                                 Grupo I

2- O povo alemão, humilhado com o Diktat imposto pelos vencedores da 1ªGuerra Mundial, no Tratado de
Versalhes, atravessava uma grave crise económica, também agravada pela imposição de pesadas
indemnizações aos vencedores, pela impossibilidade de desenvolver a indústria bélica, que outrora fora uma
das bases da economia alemã, e pelo crash da bolsa de Nova Iorque, em 1929, facilmente aderiu ao Partido
Nazi, que prometia um Estado forte, vingança, supremacia da raça alemã a todos os povos, criação de um III
Reich, com anexação de territórios estrangeiros, melhorias a nível económico, emprego… em suma, a
solução para todos os problemas da Alemanha, como que o “… Despertar Narcional…”, referido no
documento 1.



3- Quatro das medidas do governo de Hitler que evidenciam o facto de os judeus, na Alemanha e Europa sob
o domínio nazi, terem sido tratados como “seres inferiores” foram os boicotes decretados em 1938 nas Leis
de Nuremberga, que impediam aos judeus o exercício de profissão e lhes restringiam os direitos de
cidadania, como se vê no documento 1 em “… todos as lojas dos judeus seriam boicotadas. As tropas das
SA… impediriam a entrada das pessoas… os médicos e advogados judeus, que seriam controlados nos
consultórios e nos escritórios…”; a Noite de Cristal, de 9 para 10 de Novembro, em que cerca de 5700
estabelecimentos judaicos foram incendiados, incluindo sinagogas; o envio de judeus para campos de
concentração em que eram obrigados a trabalhar sob ameaça em condições desumanas e de subnutrição,
como se vê no filme “A Fuga de Sobibor”, em que um judeu é chicoteado até à morte enquanto cortava
lenha numa floresta; e por fim, e mais grave ainda, o extermínio de milhões de judeus em câmaras de gás
nos campos de concentração, de forma totalmente desumana, como se retrata no filme “O menino do pijama
às ricas”, o que traduz a máxima alemã de “Morte aos judeus”, no documento 1.



                                                  Grupo II

   1-           Em 1924, com a morte de Lenine, Estaline assumiu o poder e passou a ser o chefe da União
        das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
                Os seus objetivos baseavam-se em retirar os dividendos possíveis da Nova Política
        Económica adotada por Lenine, consolidar o comunismo na URSS e criar um Estado forte e
        disciplinado.
                Porém, em 1928, Estaline decide abandonar a NEP e adotar a planificação da economia,
        traçando metas de 5 anos, os planos quinquenais, que tinham como objetivo “… fazer passar o nosso
        país da sua técnica atrasada, por vezes medieval, a uma técnica nova, moderna (…) transformar a
        URSS num país industrial (…) não só igualar mas ultrapassar com o tempo, do ponto de vista
        económico e técnico, os países capitalistas avançados…”, como se vê no documento 2.
                Nos 3 planos quinquenais que elaborou, definiu metas distintas. No primeiro plano, a
        concretizar entre 1928 e 1933, retirou a propriedade privada aos kulaks, tornando-as em sovkhoses
        (propriedades do Estado) e kolkhoses (propriedades de corporações de trabalhadores) e desenvolveu
        a indústria pesada, a metalurgia e siderurgia, essencialmente. No segundo plano, a operar entre 1933
        e 1938, desenvolveu-se a indústria de bens alimentares, de modo a permitir uma melhor alimentação,
        e consequente melhor qualidade de vida, à população, com incentivos à produtividade que podiam ir
        quase à glorificação a nível nacional, que permitiu que, como se mostra no documento 6, a
        agricultura e a criação de gado disparasse de 4% em 1928 para 93% em 1936, bem como a produção
        de cereais, que aumentou de 73 para 95 milhões de toneladas no espaço de 8 anos. O terceiro plano,
        que entrou em vigor em 1938, mas que foi interrompido aquando da 2ª Guerra Mundial, destinou-se
        à indústria energética, como se vê no documento 5, em que a produção de petróleo de 1928 a 1940
        aumentou de 11,6 para 31,1 milhões de toneladas, o carvão de 35,6 para 166 milhões de toneladas e a
        eletricidade, de 5 para 48,3 milhões de Mwh, entre outros.
                Assim, “… os brilhantes êxitos económicos e sociais (…)”, referidos no documento 1,
        fortaleceram a posição de Estaline, que se assumia como um ditador forte e repressivo, que inclusive
        foi eliminando os seus aliados quando sentia perigo eminente de revolta, não só ceifando-lhes a vida,
        mas também eliminando-os das fotografias, purgando os opositores de modo a manter o espírito
        revolucionário puro. Até Trotsky, herói da Revolução Bolchevique, mas que discordara de si em
        1924, Estaline mandou assassinar anos mais tarde, “… a execução dos traidores…”, mencionada no
        documento 1.
                Mas a sua crueldade ia mais além, enviando os kulaks ou os desobedientes ao regime para
        gulags na Sibéria, onde trabalhavam em campos de trabalho forçado, como se vê no documento 4,
        pois eram nestes “… que reside a fonte de fraccionismo e de desagregação…” da unidade comunista,
        como se vê no documento 3; executou sumariamente e mandou exilar na Sibéria milhões de russos,
        matando alguns à fome, (como os ucranianos, que vimos no documentário assistido na aula).
                Estaline era também apologista da burocratização, sendo que o aparelho de estado soviético
        era densamente complexo e intimamente ligado ao Partido Comunista. Estaline nomeava os
        membros do governo, todos eles obrigatoriamente militantes comunistas, e tinha uma série de órgãos
        burocráticos de governo, porém, na prática, era ele que tomava todas as decisões de relevo, servindo
        os restantes membros de meros fantoches, aos quais não era permitido o direito de opinar, contestar
        ou mesmo pensar por si, sendo frequentemente ilustrados em gravuras sem cabeça.
Assim é explicado o facto de “… a ditadura do proletariado ter degenerado na ditadura de um
       só homem…”, como se vê no documento 1.


Rafaela Curto nº14 12º LH1



Teste de História



Grupo II

1 – As primeiras formas de lutas das mulheres pela sua emancipação foram de facto, manifestações, greves,
petições e entre outras formas de manifesto. Tentaram adquirir a sua igualdade relativamente aos homens, na
estrutura familiar, no trabalho e na vida pública. Fizeram de tudo para poderem entrar no sufrágio universal
ou eleitoral, pois as mulheres também têm a inteligência e direito de votar de acordo com as suas
preferências e ideias políticas – “Todas as sociedades feministas […] foram igualmente convidadas a enviar
as suas representações ao congresso” (Doc-fonte1). Desta forma poderão participar no sufrágio universal e
exercer funções políticas e públicas, direito ao pleno acesso, no trabalho e no enquadramento familiar.
Passam então a conviver socialmente, e preocupando-se com a moda. Sem medo algum em evidenciar as
suas formas físicas e estando em espaços públicas sem problemas em beber, fumar e tudo aquilo que
quisessem fazer livremente – “Pouco a pouco, as mulheres avançam […]” (Doc-Fonte1).



Grupo III-

1 – Portugal tinha como situação económica (antes da guerra), muito atrasada, nomeadamente, no que diz
respeito à indústria, continuava a ser minoritária, a agricultura arcaica, excessivo parcelamento de terras,
uma grande emigração por parte da população rural, insuficiência de produção de trigo, a “questão do pão”
transformou-se em “pão político” (compra de cereais vendidos a preços inferiores ao seu custo). Mais tarde,
existiu uma grande instabilidade social e por vez sentiram-se profundas dificuldades, que conduziu a um
grande descontentamento social. A falta de bens de consumo, o aumento do défice da balança comercial, o
aumento das dívidas públicas, a diminuição das receitas orçamentais, a especulação, o racionamento, a
inflação galopante, a desvalorização da moeda, como podemos constatar no documento 4-A e também o
aumento do custo da vida que se constata no documento 4-B, “1900-100 (valor) […] 1922-1128 (valor)”. As
populações operárias, as classes médias e a pequeno-burguesa ressentiram bastante o que levou a uma
grande agitação social, origem a greves e manifestações – “O movimento sindical está mais forte do que
nunca […] fazem greve barbeiros, padeiros, trabalhadores de telefones, funcionários públicos, empregados
dos correios e telégrafos […] e homens do lixo” (Doc.5), e por vezes, ataques bombistas (de origem anarco-
sindicalista). Desta forma, todas estas situações de dificuldade socioeconómica conduziu a uma instabilidade
política. Em 1915, Pimenta Castro, o primeiro ministro, dissolveu o Parlamento e insistiu uma ditadura
nacional. Sidónio Pais (1917), destitui o Presidente da República (Bernardino Machado) e dissolve o
congresso, fez-se eleger um Presidente da República, através de eleições directas, em Abril de 1918.
Assinado em Dezembro de 1918 – “Eleições Presidenciais durante a primeira república” (Doc.1). Mais
tarde, em 1919 (Janeiro e Fevereiro), assistiu-se a uma guerra civil, que correspondia ao ensaio da
Monarquia do Norte. Mas por outro lado a “República Velha” consegue alcançar a conciliação, de 1919 até
1926. Durante 16 anos Portugal teve 8 presidentes da República e 45 governos, o que demonstra de facto um
governo muito pouco evoluído e muito difícil de estabilizar. As classes médias defendiam um governo forte
com ordem, tranquilidade e desafogo económico.



A Primeira República ao longo dos tempos vai progressivamente chegar à sua falência. A igreja católica
apoia-se no Centro Central Português, que foi impossibilitado de exercer todo o seu poder na sociedade
portuguesa devido à lei a separação da igreja e do estado. No dia 28 de Março de 1926, assistiu-se à queda
da primeira República e como golpe do estado, foi implementado a ditadura nacional, que foi aprovado pela
Constituição de 1933, como Estado Novo, que como regime manteve-se até 1974 – “Resisti quanto pude,
porque sou um homem de respeito à ordem na rua e nos espíritos. Mas vi que não havia outra solução […]”
(Doc.2).



Grupo 1 – Questão 2

Nos inícios dos anos 30 a Alemanha estava a passar por uma enorme crise económica e financeira,
atravessava um período de grande humilhação devido à derrota da 1ª Guerra Mundial e do Tratado de
Versalhes, tinha um enorme número de desempregados, não era autossuficiente, tendo assim de importar
imensos produtos, que o seu povo não podia comprar por falta de dinheiro e que por isso, muitos acabavam
por morrer à fome. Como se tudo isto não bastasse ainda sofreu com o “crash” na bolsa de Nova Iorque, e
tudo isto levou a um enorme descontentamento da população com o regime que governava na época,
acusando-o de ter assinado o Tratado de Versalhes, que pensavam ter sido a grande causador destes
problemas.

A par com todos estes problemas, em que a população começa a apelar por regimes fortes, estava ainda a
grande publicidade que havia em relação ao partido Nazi. “(…) Os partidos de esquerda haviam sido
terminantemente proibidos de efetuar qualquer tipo de propaganda eleitoral (…)” o que fazia com que todas
as pessoas apenas vissem propaganda nazista e, como se não chegasse, antes das eleições, como celebração
da vitória houveram “(…) desfiles gigantescos e fogo-de-artifício, tambores, bandas de música e bandeiras
espalhadas por toda a Alemanha, a voz de Hitler através de milhares de altifalantes, juramentos e promessas
solenes (…)” de uma vida melhor sem fome e desemprego, que induziam as pessoas da grande força e poder
deste partido, acabando estas por lhes dr um voto de confiança para governarem o seu país rumo à
prosperidade.



                                                                                            Ana Mendonça

                                                                                               12ºLH1 nº3

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Correcção 1º p 3º teste de avaliação 12º lh1

  • 1. 12º LH1 3º TESTE DE AVALIAÇÃO – 1º PERÍODO Grupo I 3. A primeira medida do governo de Hitler que evidencia o facto de os judeus na Alemanha e na Europa terem sido tratados como “seres inferiores” foi em 1933, onde existiu a primeira perseguição aos judeus com boicotes e proibiram-nos de exercer profissões: “o primeiro acto intimidatório foi o boicote imposto aos judeus, a 1 de Abril de 1933”, o segundo foram as Leis de Nuremberga em 1935, em que existiu restrição de cidadania e direitos dos judeus e ainda a proibição do casamento de judeus com não judeus, também existiu a Noite de Cristal, em que 5700 estabelecimentos judaicos, entre eles 297 sinagogas foram destruídos como num pronúncio de posterior holocausto: “todas as lojas dos judeus seriam boicotadas”, e ainda existiu “uma grande” campanha de informação “contra os judeus”. Alexandra 12º LH1 Grupo II Lenine, acabou por falecer em 1924, vítima de doença cerebral. Quem o substitui foi o seu Ministro das Nacionalidades, Estaline. A Rússia tinha uma enorme multiplicidade de culturas. Então, neste contexto, Estaline escreveu a Carta às Nações Russas, que era uma carta conciliatória que pertencia conciliar os interesses autonomistas de alguns povos com os interesses da União Soviética. Essa carta conciliatória concedia-lhes autonomia cultural e igualdade. No entanto, em contrapartida esses povos teriam de aderir ao processo revolucionário. Assim, foi formada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, com sede em Moscovo. Com Estaline no poder, o centralismo democrático deu lugar à ditadura do partido comunista. O aparelho de Estado era burocratizado, e todos os órgãos eram controlados por Estaline, que era auxiliado pela Nomenklatura. A Nomenklatura era a elite que auxiliava Estaline; era constituída por jovens funcionários com um elevado grau de formação, que obedeciam cegamente às ordens de Estaline. A Ditadura do Partido Comunista está expressa na seguinte passagem do documento 1: “Por que razão a URSS (…) se foi transformando num Estado autoritário e policial? Como é que a ditadura do proletariado pôde degenerar na ditadura de um só homem? (…)”. Estaline, devido ao culto do chefe era comparado a um santo. Isto está presente na seguinte passagem do documento 1: “… a Estaline favorecem a sua «santificação»…”. Estaline procurou tirar do seu caminho todos os seus adversários. Através de sucessivas purgas foi eliminando-os um a um. Isso está presente no documento 3, no seguinte excerto: “A luta sem tréguas contra tais elementos e a sua expulsão do Partido são, pois, condição prévia do sucesso da luta contra o imperalismo”. Em 1928, a NEP chegou ao fim, e então foi encetada a colectivização e planificação. A colectivização teve a oposição dos Kulaks e dos Nepmen, por isso, muitos foram deportados para os gulags (campos de trabalho). A figura do documento 4 mostra-nos um desses gulags. Na agricultura as terras foram divididas em Kolkoves (cooperativas) e Sovkloves (fazendas estatais). No comércio organizaram-se cooperativas de comércio e armazéns estatais.
  • 2. Na indústria foram feitos planos quinquenais. O primeiro plano (1928-1933) privilegiava a indústria pesada, em sectores como a siderurgia ou o sector hidroeléctrico. Recorreram-se a técnicas estrangeiras, e a métodos coercivos para manter os trabalhadores focados no trabalho. O segundo plano privilegiou a indústria ligeira e os bens de consumo; o terceiro plano privilegiou a indústria química e o sector eléctrico. Estes planos tiveram sucesso. Isto está expresso no documento 5 que nos demonstra, por exemplo que o petróleo produzido passou de 11,9 toneladas em 1928 para 31,1 toneladas em 1940. Podemos observar no documento 6 que a produção de cereais em 1932 era de 69 toneladas, mas em 1936 era já de 95 toneladas. Os planos quinquenais tinham como objectivo fazer da URSS um país desenvolvido. Podemos constatar isso no documento 2: “A tarefa essencial do plano quinquenal era fazer passar o nosso país da sua técnica atrasada, por vezes medieval, a uma técnica nova, moderna.” O totalitarismo era repressivo. Como exemplo disso temos os Processos de Moscovo e a implementação dos Planos Quinquenais. Relativamente aos Processos de Moscovo, milhões de opositores foram eliminados e enviados para campos de trabalhos. Relativamente à implementação dos Planos Quinquenais, milhares de Kulaks e de Nepmans foram eliminados ou levados para os gulags por se oporem à colectivização. Patrícia Franco nº13, 12ºLH1 Grupo I 1. Segundo o autor do texto, a ascensão do autoritarismo no pós-guerra foi o surgimento de um Mussolini e um Bethlen, que conseguiram suprimir, as lutas entre partidos nos seus países, e também começaram a aceitá-los, pois as pessoas pensavam que a culpa da bancarrota era do regime liberal, e daí a aceitação. Também o medo do bolchevismo, encarregou-se do resto, e então as grandes nações europeias deixaram-se levar, para uma ditadura. “ Os sofrimentos de quatro anos de guerra fizeram escorregar as grandes nações europeias no precipício lamacento das ditaduras” – documento 1. Grupo II 1. A emancipação feminina na Europa do pós guerra, foi quase como uma revolução, pois as mulheres desde sempre que foram consideradas o sexo fraco, então no pós guerra, muitos homens e jovens perderam a vida, as mulheres sendo agora o grupo maior na Europa. Estas mulheres começam a usar saias curtas, e cabelos curtos como homens, e então põem mãos ao trabalho e vão para as fábricas trabalhar, e fazem todo o tipo de trabalho, tal e qual como um homem. Por isso, com as novas mentalidades do século XX, a mulher decide requerer direitos iguais, aos dos homens, pois eram tal e qual capazes de fazer o mesmo que eles. Como se pode ver no documento, as mulheres queriam “ a libertação da mulher, nos países que ainda não realizaram essa reforma essencial, em seguida, será debatida a questão da situação económica da mulher nas profissões, no comércio e na indústria; a da igualdade moral entre os dois sexos com o corolário natural, isto é, a luta contra o inflame tráfico de mulheres; o problema das responsabilidades da sociedade para com os filhos naturais; o problema da nacionalidade da mulher casada e tantos outros.” Aqui é bem demonstrado o que de facto as mulheres pretendem, com a emancipação feminina, não só
  • 3. tornar-se mais “mulheres”. Mas também viajarem, cuidar da sua imagem, frequentar espaços públicos, mas também adquirirem direitos, tal como os homens. Em Portugal destacam-se Carolina Ângelo, a primeira mulher a votar e a fazer cirurgia em Portugal, e Ana Castro Osório. Fábio Correia 12ºLH1 nº 7 Correcção: teste nº3 1. O presente documento “Memórias de um alemão” demonstra-nos os meios que o Partido Nazi, fundado em 1919 e liderado por Adolf Hitler utilizou para conquistar o poder na Alemanha. Quatro dos meios que este Partido utilizou presentes no texto foram: “O reichstag [Parlamento] foi dissolvido […]…terror durante a campanha eleitoral”; “[…] Mais tarde, o Reichstag ardeu”. O partido Nazi incendiou o Parlamento atribuindo a culpa aos Comunistas “ «Se isto é obra dos Comunistas, do que não duvido, que Deus tenha piedade deles!»”, de forma que estes fossem considerados maus feitores e, por isso, o Partido Nazi “abatiam quase todos os dias um ou dois adversários políticos […]”, de forma a combater os regimes de esquerda. Outro meio que o Partido Nazi utilizou foi a formação de milícias para casos de oposição ao Partido “(…)constituiu-se uma «polícia auxiliar» formada por membros da SA.”. Em nome de um dos interesses do Estado, os governantes passaram a controlar, de forma absoluta, todos os sectores da sociedade (ex: meios de comunicação, órgãos de segurança, sindicatos, etc.), como podemos comprovar no doc. 1 “[…] Mais ou menos no mesmo tempo, foi publicado um decreto de Heindenburg que abolia a liberdade de expressão, a confidencialidade postal…, confiscar e prender.[…]”. Com estes actos chegava o fim da Democracia Liberal e da liberdade de expressão. O uso da propaganda, que tomou resultados brutais na Alemanha, em que todos os edifícios públicos, escolas, ruas, etc. estavam cheias de mensagens como “Vota no Partido Nazi!” e coisas do género, de forma a influenciar as pessoas que não podiam ficar indiferentes a este excesso de campanha e discursos de Hitler a soar em altifalantes que estavam por toda a parte, em todas as cidades. Também faziam imensas comemorações donde se via um mar de bandeiras nacionalistas Nazis e o esplendor, a ordem e a disciplina do exército “”[…] Mantinham-nas em simultâneo… celebrações, cerimónias e festas nacionais…desfiles gigantescos…juramentos e promessas solenes.”, como consta no doc. 1. Um de entre muitas promessas, talvez a de maior importância e com um óptimo resultado, era a questão de acabar com o desemprego na Alemanha. E assim, o Partido Nazi influenciava as pessoas, mostrando que votar no Partido Nazi seria o melhor para a Nação 3. Instituído o Partido Nazi, Hitler aclamava que ao Governo pertenciam os melhores. E portanto. Ao Governo pertenciam as elites, nas quais faziam parte a raça Ariana, os soldados, as forças militarizadas, os
  • 4. homens em geral no qual incumbia-lhes o dever de veicular a ideologia dominante, mantendo o cumprimento escrito da ordem, uma Nação submissa. Hitler defendia a Eugenia (estudos para chegar aos indivíduos perfeitos: estes eram machos e fêmeas perfeitas, por exemplo, soldados SS e mulheres com características Arianas). Todos os outros eram considerados parasitas da Nação (deficientes mentais, doentes, idosos, Eslavos, ciganos e sobretudo os Judeus, estes considerados os culpados de todos os males da Nação Alemã.). Os Judeus eram então considerados “« seres inferiores », uma espécie de animais, mas promovidos de características demoníacas” e tinham de ser dominados pelos Arianos (raça superior como já referi), visto que os Nazistas consideravam que a raça superior tinha de combater a raça inferior (um dos ideais do “Mein Kampf”). Em 1 de Abril de 1933 “primeiro acto intimidatório foi o boicote imposto aos Judeus” (doc.1), os Judeus foram boicotados e impedidos de exercer profissão. “ O boicote atingia também os médicos e advogados judeus, através de panfletos, cartazes…pelas patrulhas SA.”. Em 1935, as Leis de Nuremberga retiravam os direitos de cidadania aos Judeus e os seus Direitos e proibiam os casamentos entre Judeus e não-Judeus. Numa terceira fase (1938) o Governo vandalizou cerca de 5700 estabelecimentos Judaicos (entre eles 627 sinagogas) num pronuncio do posterior Holocausto. Difundiram a propaganda contra a raça inferior «Morte aos Judeus!» (doc.1) e numa quarta fase, os Judeus foram humilhados e mandados para campos de concentração (genocídio) onde foram mortos em milhões. Isso é totalmente visível em filmes como “Sobibor” e vídeos como o “Caça Nazis” que demonstram a humilhação e sofrimento do povo Judaico. Ainda hoje, existe um museu na Alemanha, com roupas, objectos pessoais, etc. do povo Judaico devido ao Holocausto, uma das situações mais tenebrosas da história do Homem. Raquel Costa, 12º LH1 Grupo I 2- O povo alemão, humilhado com o Diktat imposto pelos vencedores da 1ªGuerra Mundial, no Tratado de Versalhes, atravessava uma grave crise económica, também agravada pela imposição de pesadas indemnizações aos vencedores, pela impossibilidade de desenvolver a indústria bélica, que outrora fora uma das bases da economia alemã, e pelo crash da bolsa de Nova Iorque, em 1929, facilmente aderiu ao Partido Nazi, que prometia um Estado forte, vingança, supremacia da raça alemã a todos os povos, criação de um III Reich, com anexação de territórios estrangeiros, melhorias a nível económico, emprego… em suma, a solução para todos os problemas da Alemanha, como que o “… Despertar Narcional…”, referido no documento 1. 3- Quatro das medidas do governo de Hitler que evidenciam o facto de os judeus, na Alemanha e Europa sob o domínio nazi, terem sido tratados como “seres inferiores” foram os boicotes decretados em 1938 nas Leis de Nuremberga, que impediam aos judeus o exercício de profissão e lhes restringiam os direitos de cidadania, como se vê no documento 1 em “… todos as lojas dos judeus seriam boicotadas. As tropas das SA… impediriam a entrada das pessoas… os médicos e advogados judeus, que seriam controlados nos consultórios e nos escritórios…”; a Noite de Cristal, de 9 para 10 de Novembro, em que cerca de 5700 estabelecimentos judaicos foram incendiados, incluindo sinagogas; o envio de judeus para campos de concentração em que eram obrigados a trabalhar sob ameaça em condições desumanas e de subnutrição, como se vê no filme “A Fuga de Sobibor”, em que um judeu é chicoteado até à morte enquanto cortava
  • 5. lenha numa floresta; e por fim, e mais grave ainda, o extermínio de milhões de judeus em câmaras de gás nos campos de concentração, de forma totalmente desumana, como se retrata no filme “O menino do pijama às ricas”, o que traduz a máxima alemã de “Morte aos judeus”, no documento 1. Grupo II 1- Em 1924, com a morte de Lenine, Estaline assumiu o poder e passou a ser o chefe da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Os seus objetivos baseavam-se em retirar os dividendos possíveis da Nova Política Económica adotada por Lenine, consolidar o comunismo na URSS e criar um Estado forte e disciplinado. Porém, em 1928, Estaline decide abandonar a NEP e adotar a planificação da economia, traçando metas de 5 anos, os planos quinquenais, que tinham como objetivo “… fazer passar o nosso país da sua técnica atrasada, por vezes medieval, a uma técnica nova, moderna (…) transformar a URSS num país industrial (…) não só igualar mas ultrapassar com o tempo, do ponto de vista económico e técnico, os países capitalistas avançados…”, como se vê no documento 2. Nos 3 planos quinquenais que elaborou, definiu metas distintas. No primeiro plano, a concretizar entre 1928 e 1933, retirou a propriedade privada aos kulaks, tornando-as em sovkhoses (propriedades do Estado) e kolkhoses (propriedades de corporações de trabalhadores) e desenvolveu a indústria pesada, a metalurgia e siderurgia, essencialmente. No segundo plano, a operar entre 1933 e 1938, desenvolveu-se a indústria de bens alimentares, de modo a permitir uma melhor alimentação, e consequente melhor qualidade de vida, à população, com incentivos à produtividade que podiam ir quase à glorificação a nível nacional, que permitiu que, como se mostra no documento 6, a agricultura e a criação de gado disparasse de 4% em 1928 para 93% em 1936, bem como a produção de cereais, que aumentou de 73 para 95 milhões de toneladas no espaço de 8 anos. O terceiro plano, que entrou em vigor em 1938, mas que foi interrompido aquando da 2ª Guerra Mundial, destinou-se à indústria energética, como se vê no documento 5, em que a produção de petróleo de 1928 a 1940 aumentou de 11,6 para 31,1 milhões de toneladas, o carvão de 35,6 para 166 milhões de toneladas e a eletricidade, de 5 para 48,3 milhões de Mwh, entre outros. Assim, “… os brilhantes êxitos económicos e sociais (…)”, referidos no documento 1, fortaleceram a posição de Estaline, que se assumia como um ditador forte e repressivo, que inclusive foi eliminando os seus aliados quando sentia perigo eminente de revolta, não só ceifando-lhes a vida, mas também eliminando-os das fotografias, purgando os opositores de modo a manter o espírito revolucionário puro. Até Trotsky, herói da Revolução Bolchevique, mas que discordara de si em 1924, Estaline mandou assassinar anos mais tarde, “… a execução dos traidores…”, mencionada no documento 1. Mas a sua crueldade ia mais além, enviando os kulaks ou os desobedientes ao regime para gulags na Sibéria, onde trabalhavam em campos de trabalho forçado, como se vê no documento 4, pois eram nestes “… que reside a fonte de fraccionismo e de desagregação…” da unidade comunista, como se vê no documento 3; executou sumariamente e mandou exilar na Sibéria milhões de russos, matando alguns à fome, (como os ucranianos, que vimos no documentário assistido na aula). Estaline era também apologista da burocratização, sendo que o aparelho de estado soviético era densamente complexo e intimamente ligado ao Partido Comunista. Estaline nomeava os membros do governo, todos eles obrigatoriamente militantes comunistas, e tinha uma série de órgãos burocráticos de governo, porém, na prática, era ele que tomava todas as decisões de relevo, servindo os restantes membros de meros fantoches, aos quais não era permitido o direito de opinar, contestar ou mesmo pensar por si, sendo frequentemente ilustrados em gravuras sem cabeça.
  • 6. Assim é explicado o facto de “… a ditadura do proletariado ter degenerado na ditadura de um só homem…”, como se vê no documento 1. Rafaela Curto nº14 12º LH1 Teste de História Grupo II 1 – As primeiras formas de lutas das mulheres pela sua emancipação foram de facto, manifestações, greves, petições e entre outras formas de manifesto. Tentaram adquirir a sua igualdade relativamente aos homens, na estrutura familiar, no trabalho e na vida pública. Fizeram de tudo para poderem entrar no sufrágio universal ou eleitoral, pois as mulheres também têm a inteligência e direito de votar de acordo com as suas preferências e ideias políticas – “Todas as sociedades feministas […] foram igualmente convidadas a enviar as suas representações ao congresso” (Doc-fonte1). Desta forma poderão participar no sufrágio universal e exercer funções políticas e públicas, direito ao pleno acesso, no trabalho e no enquadramento familiar. Passam então a conviver socialmente, e preocupando-se com a moda. Sem medo algum em evidenciar as suas formas físicas e estando em espaços públicas sem problemas em beber, fumar e tudo aquilo que quisessem fazer livremente – “Pouco a pouco, as mulheres avançam […]” (Doc-Fonte1). Grupo III- 1 – Portugal tinha como situação económica (antes da guerra), muito atrasada, nomeadamente, no que diz respeito à indústria, continuava a ser minoritária, a agricultura arcaica, excessivo parcelamento de terras, uma grande emigração por parte da população rural, insuficiência de produção de trigo, a “questão do pão” transformou-se em “pão político” (compra de cereais vendidos a preços inferiores ao seu custo). Mais tarde, existiu uma grande instabilidade social e por vez sentiram-se profundas dificuldades, que conduziu a um grande descontentamento social. A falta de bens de consumo, o aumento do défice da balança comercial, o aumento das dívidas públicas, a diminuição das receitas orçamentais, a especulação, o racionamento, a inflação galopante, a desvalorização da moeda, como podemos constatar no documento 4-A e também o aumento do custo da vida que se constata no documento 4-B, “1900-100 (valor) […] 1922-1128 (valor)”. As populações operárias, as classes médias e a pequeno-burguesa ressentiram bastante o que levou a uma grande agitação social, origem a greves e manifestações – “O movimento sindical está mais forte do que nunca […] fazem greve barbeiros, padeiros, trabalhadores de telefones, funcionários públicos, empregados dos correios e telégrafos […] e homens do lixo” (Doc.5), e por vezes, ataques bombistas (de origem anarco- sindicalista). Desta forma, todas estas situações de dificuldade socioeconómica conduziu a uma instabilidade política. Em 1915, Pimenta Castro, o primeiro ministro, dissolveu o Parlamento e insistiu uma ditadura nacional. Sidónio Pais (1917), destitui o Presidente da República (Bernardino Machado) e dissolve o congresso, fez-se eleger um Presidente da República, através de eleições directas, em Abril de 1918. Assinado em Dezembro de 1918 – “Eleições Presidenciais durante a primeira república” (Doc.1). Mais tarde, em 1919 (Janeiro e Fevereiro), assistiu-se a uma guerra civil, que correspondia ao ensaio da Monarquia do Norte. Mas por outro lado a “República Velha” consegue alcançar a conciliação, de 1919 até 1926. Durante 16 anos Portugal teve 8 presidentes da República e 45 governos, o que demonstra de facto um
  • 7. governo muito pouco evoluído e muito difícil de estabilizar. As classes médias defendiam um governo forte com ordem, tranquilidade e desafogo económico. A Primeira República ao longo dos tempos vai progressivamente chegar à sua falência. A igreja católica apoia-se no Centro Central Português, que foi impossibilitado de exercer todo o seu poder na sociedade portuguesa devido à lei a separação da igreja e do estado. No dia 28 de Março de 1926, assistiu-se à queda da primeira República e como golpe do estado, foi implementado a ditadura nacional, que foi aprovado pela Constituição de 1933, como Estado Novo, que como regime manteve-se até 1974 – “Resisti quanto pude, porque sou um homem de respeito à ordem na rua e nos espíritos. Mas vi que não havia outra solução […]” (Doc.2). Grupo 1 – Questão 2 Nos inícios dos anos 30 a Alemanha estava a passar por uma enorme crise económica e financeira, atravessava um período de grande humilhação devido à derrota da 1ª Guerra Mundial e do Tratado de Versalhes, tinha um enorme número de desempregados, não era autossuficiente, tendo assim de importar imensos produtos, que o seu povo não podia comprar por falta de dinheiro e que por isso, muitos acabavam por morrer à fome. Como se tudo isto não bastasse ainda sofreu com o “crash” na bolsa de Nova Iorque, e tudo isto levou a um enorme descontentamento da população com o regime que governava na época, acusando-o de ter assinado o Tratado de Versalhes, que pensavam ter sido a grande causador destes problemas. A par com todos estes problemas, em que a população começa a apelar por regimes fortes, estava ainda a grande publicidade que havia em relação ao partido Nazi. “(…) Os partidos de esquerda haviam sido terminantemente proibidos de efetuar qualquer tipo de propaganda eleitoral (…)” o que fazia com que todas as pessoas apenas vissem propaganda nazista e, como se não chegasse, antes das eleições, como celebração da vitória houveram “(…) desfiles gigantescos e fogo-de-artifício, tambores, bandas de música e bandeiras espalhadas por toda a Alemanha, a voz de Hitler através de milhares de altifalantes, juramentos e promessas solenes (…)” de uma vida melhor sem fome e desemprego, que induziam as pessoas da grande força e poder deste partido, acabando estas por lhes dr um voto de confiança para governarem o seu país rumo à prosperidade. Ana Mendonça 12ºLH1 nº3