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Escola,
                                                Tecnologias
                                                   e Cultura

4-5 de JUNHO, 2009
Conferência O ESTADO E A EDUCAÇÃO (1759-2009)
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, LISBOA
1. A CULTURA DAS ESCOLAS
 2. A CULTURA TECNOLÓGICA
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS
         4. QUE SOLUÇÕES?
           5. CONCLUSÕES
1. A CULTURA DAS ESCOLAS
 2. A CULTURA TECNOLÓGICA
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS
         4. QUE SOLUÇÕES?
           5. CONCLUSÕES
1. A CULTURA DAS ESCOLAS



À medida que a nossa vivência do mundo se
 transforma na exposição a uma multidão de
    oportunidades de escolha, intervenção e
                            aprendizagem,

         esta exposição vai-se tornando em
      fonte de grande sobrecarga cognitiva,
          ansiedade e perda de referências
1. A CULTURA DAS ESCOLAS




É neste mundo que as escolas dos nossos dias
              procuram cumprir a sua missão
1. A CULTURA DAS ESCOLAS

Uma das funções da cultura é
  actuar como filtro selectivo
           entre os humanos
          e o mundo exterior
É esta função de filtragem que
    permite estruturar a nossa
interpretação do mundo e nos
   protege contra sobrecargas
                      cognitivas
                         [Hall 1976]  
1. A CULTURA DAS ESCOLAS

          A cultura dá forma
              à nossa mente
      fornece-nos, a caixa de
      ferramentas com a qual
  construímos não apenas os
 nossos mundos mas também
as nossas concepções acerca
 de nós próprios e dos nossos
                      poderes
                      [Bruner 1996]  
1. A CULTURA DAS ESCOLAS

     Que cenários encontramos nas nossas
       escolas quando as encaramos como
                      espaços de cultura?
           Que componentes dessa cultura
reconhecemos como pensadas e construídas
                            pela escola?
        Que missão cultural, colectivamente
                assumida, descobrimos na
                escola e nos professores?
1. A CULTURA DAS ESCOLAS


                  Simplificando:
Após 250 anos de escola pública,
           que cultura domina a
     acção das nossas escolas?

                     Resposta:
                      A cultura
     formatada e empobrecedora
                     do Manual
1. A CULTURA DAS ESCOLAS


 Foi-se evoluindo para um modelo que
           cristalizou na “transmissão”
         mais ou menos fiel do Manual

     Agora, com as novas tecnologias,
       passou-se a projectar o Manual

Caminhamos tranquilamente para uma
       cultura escolar inspirada pela
        Powerpointização do Manual
1. A CULTURA DAS ESCOLAS




         e o potencial cultural da
escola fica cada vez mais pobre
1. A CULTURA DAS ESCOLAS




Que soluções?
1. A CULTURA DAS ESCOLAS
 2. A CULTURA TECNOLÓGICA
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS
         4. QUE SOLUÇÕES?
           5. CONCLUSÕES
2. A CULTURA TECNOLÓGICA




Outra limitação das culturas das nossas
   escolas situa-se na forma como são
                  encarados os saberes

    em particular os saberes científicos
                        e tecnológicos
2. A CULTURA TECNOLÓGICA




Prevalece ainda o conceito de Ciência
   que dominava nos anos 1950/1960
  uma Ciência fundada na descoberta
                 das leis da natureza
2. A CULTURA TECNOLÓGICA




    e distante da realidade
da intervenção humana na
 transformação do mundo

  hoje assumida em larga
   escala pela Tecnologia
2. A CULTURA TECNOLÓGICA




A distinção entre os saberes da Ciência, que explicam o
                                 que existe na natureza,

                       e os saberes das Tecnologias,
                com que se constrói o que nunca existiu

               envolve estatutos epistemológicos quase
                opostos, que é essencial saber conciliar
2. A CULTURA TECNOLÓGICA




As Tecnologias integram quatro dimensões:

                    •  Aplicação da Ciência
       •  Actividades Sociais e de Negócio
                     •  Domínio do Projecto
                     •  Artes da Realização
2. A CULTURA TECNOLÓGICA

AS QUATRO DIMENSÕES DA TECNOLOGIA

   ACTIV. SOCIAIS       CIÊNCIAS BÁSICAS
   E DE NEGÓCIO
     tecnólogo como        tecnólogo 
       perito social     como cien1sta 
       e do negócio 



     tecnólogo como          tecnólogo 
       projec1sta e        como fazedor 
        integrador 

                            REALIZAÇÃO
   PROJECTO                    PRÁTICA


                                           [Figueiredo 1999]  
2. A CULTURA TECNOLÓGICA

     AS TECONOLOGIAS COMO APLICAÇÕES DA CIÊNCIA
                      Tecnólogos como pensadores

             Tecnologias como aplicações das Ciências Básicas.

      Práticas fundadas sobre os valores do rigor e da lógica e orientadas
         para a aquisição dos saberes pela análise e experimentação.

            A descoberta de primeiros princípios e de novos saberes
representa a actividade merecedora do mais elevado reconhecimento intelectual.

           A investigação científica é o modus operandi preferencial.

      As Ciências da Engenharia (Termodinâmica, Dinâmica dos Fluidos,
    Teoria das Categorias, …) são representantes típicas desta perspectiva.
2. A CULTURA TECNOLÓGICA

AS TECNOLOGIAS COMO ACTIVIDADES SOCIAIS E DE NEGÓCIO
        Tecnólogos como peritos sociais e do negócio

      Tecnologias com parte integral da realidade sócio-económica.

       Tecnólogos não apenas como especialistas das tecnologias
            mas também como peritos sociais e do negócio

              Capacidade para reconhecer a complexidade
        social e económica do mundo sobre o qual actuam e das
        equipas no âmbito das quais desenvolvem a sua acção.

               A criação de valor social e económico e o
          respeito pela satisfação dos cidadãos e do mercado
            emergem como valores centrais desta dimensão.
2. A CULTURA TECNOLÓGICA

     AS TECNOLOGIAS COMO DOMÍNIOS DO PROJECTO
          Tecnólogos como projectistas e integradores

          Pensamento sistémico em vez de pensamento analítico.

        Práticas fundadas sobre representações holísticas, contextuais
e integradas do mundo, em vez de sobre visões parciais e compartimentadas.

        Respeito pelos princípios do compromisso, da alternativa, da
          relevância social e económica e da viabilidade material.

     Decisão frequentemente fundada sobre conhecimento incompleto,
           a intuição pessoal e a experiência colectiva e sobre o
           recurso frequente a formas não científicas de pensar.
2. A CULTURA TECNOLÓGICA

AS TECNOLOGIAS COMO ARTES DA REALIZAÇÃO PRÁTICA
                  Tecnólogos como concretizadores


             As tecnologias como capacidade para “fazer”.

        Práticas fundadas sobre a capacidade de levar à prática
 e transformar o mundo, com flexibilidade, polivalência e determinação.

       As artes do homo faber, na sua expressão mais pura, da
      capacidade para “arregaçar as mangas” e “sujar as mãos”.

        É a obra feita – e não o conhecimento que possa ter
    conduzido a ela – que merece o mais elevado reconhecimento
2. A CULTURA TECNOLÓGICA

  ALGUMAS PALAVRAS CHAVE

ACTIV. SOCIAIS        CIÊNCIAS BÁSICAS
E DE NEGÓCIO                 •  teoria 
   •  negociação           •  modelo 
        •  equipa          •  método 
          •  valor      •  publicação 
      •  mercado       •  conferência 
        •  cliente 


     •  projecto          •  producto 
      •  sistema            •  serviço 
   •  integração       •  obra de arte 

                           REALIZAÇÃO
PROJECTO                      PRÁTICA
2. A CULTURA TECNOLÓGICA

Exemplo de um perfil de competências possível

      ACTIV. SOCIAIS       CIÊNCIAS BÁSICAS
      E DE NEGÓCIO




                               REALIZAÇÃO
      PROJECTO                    PRÁTICA




                                                [Figueiredo 1999]  
2. A CULTURA TECNOLÓGICA




 Estará a cultura das escolas a preparar os
nossos jovens para intervirem com sucesso
                nesta realidade tecnológica
             complexa e multidimensional?
2. A CULTURA TECNOLÓGICA




Se não, que soluções?
1. A CULTURA DAS ESCOLAS
 2. A CULTURA TECNOLÓGICA
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS
         4. QUE SOLUÇÕES?
           5. CONCLUSÕES
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS


 Vivemos num mundo global, complexo, de
        mudança, fortemente centrado no
conhecimento e onde todos competem com
                    todos, sem fronteiras.

 A capacidade de cada um para criar valor,
 com criatividade e competência, passou a
 ser uma questão, não apenas de sucesso,
                     mas de sobrevivência.
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS


Nesse mundo globalizado, os menos competentes
    são substituídos pelos que em qualquer outra
      parte do mundo façam o mesmo com igual
                        qualidade a menor preço.

  o desemprego e o emprego precário tenderão a
       generalizar-se, engrossando a formação de
  periferias sociais como as que já são notícia em
                              França e na Grécia.
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS

 Já hoje, e independentemente da crise que
     vivemos, se sente que está a diminuir o
número de protegidos pelos sistemas sociais
                 e a aumentar o volume dos
       que se encontram nas suas periferias.

          Robert Castel, eminente sociólogo
         francês que estuda este fenómeno,
              descreve a nossa época como
                   a época do “precariado”.
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS



   Que utilidade terá um sistema de ensino
cada vez mais distante desta realidade, que
                   prossegue apostado em
           produzir funcionários obedientes

                  em vez de fazer crescer
           cidadãos autónomos, criativos e
                        empreendedores?
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS




 Que soluções?
1. A CULTURA DAS ESCOLAS
 2. A CULTURA TECNOLÓGICA
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS
         4. QUE SOLUÇÕES?
           5. CONCLUSÕES
4. QUE SOLUÇÕES?


                        Problemas:
  1.  Como superar, nas escolas, as
   limitações da cultura do manual?

       2. Como enriquecer a cultura
           tecnológica nas escolas?

3. Como preparar os estudantes para
        competir num mundo plano?
4. QUE SOLUÇÕES?


                      Proposta de Solução:

  Criar um Projecto Mobilizador centrado no
                 desenvolvimento curricular
         sustentado do ensino não superior
         Apoiar esse projecto num sistema,
devidamente financiado, de parcerias sólidas
             entre unidades de investigação
                   e comunidades escolares
4. QUE SOLUÇÕES?




    criando equipas mistas que envolvam
investigadores e professores das escolas

      numa reflexão permanente sobre
   como os curricula podem evoluir e ser
        explorados no contexto escolar.
4. QUE SOLUÇÕES?



                   Financiamento dirigido para
        projectos com repercussões sensíveis
             na mudança da cultura da escola

  e com consequências para o enriquecimento
  sustentado das didácticas das disciplinas e a
consolidação de práticas escolares inovadoras.
4. QUE SOLUÇÕES?

  A publicação e apresentação nacionais
   e internacionais dos resultados destes
   projectos, feitas por equipas mistas de
investigadores e professores das escolas

   e o diálogo, colaboração e entreajuda
            em ambientes reais e virtuais

         estimulariam muito a criação de
         práticas reflexivas permanentes
                      no contexto escolar.
4. QUE SOLUÇÕES?




     A imagem nacional e internacional das
       escolas portuguesas sairia reforçada

       com consequências sensíveis para a
recuperação da auto-estima dos professores
                         e a mobilização de
             todos os actores do processo.
4. QUE SOLUÇÕES?



         O envolvimento dos professores das
escolas em equipas de investigação baseada
 em projectos oferece também oportunidades
          inestimáveis de avaliação autêntica

quer ao nível das pessoas, quer ao nível dos
         processos e respectiva maturidade.
1. A CULTURA DAS ESCOLAS
 2. A CULTURA TECNOLÓGICA
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS
         4. QUE SOLUÇÕES?
           5. CONCLUSÕES
5. CONCLUSÕES



                As escolas do presente cultivam uma
                      cultura empobrecedora, quase
                       restrita ao recurso ao manual

e falham na responsabilidade de habilitar os cidadãos
           para um mundo global, complexo, de forte
         inspiração tecnológica, onde a protecção ao
                     emprego deixou de poder existir.
5. CONCLUSÕES



Se não acudirmos com urgência, num mundo que
     acolhe de braços abertos os muito bons mas
 rejeita sem piedade os medíocres, os suficientes
                e, às vezes, até, alguns dos bons

       corremos o risco de ver os nossos jovens
    engrossarem o “precariado” dos que não são
     capazes de competir em mercados globais.
5. CONCLUSÕES



      A solução para a resolução deste problema
          é a criação de um Projecto Mobilizador

          centrado no desenvolvimento curricular
             sustentado do ensino não superior,

  apoiado na criação de um sistema, devidamente
financiado, de parcerias sólidas entre unidades de
           investigação e comunidades escolares.
5. CONCLUSÕES




Bastaria uma fracção diminuta dos custos do
  TGV para que um tal projecto, lançado de
     forma gradual e sustentada, tivesse um
            efeito transformador durador na
               capacidade concorrencial dos
                               portugueses
REFERÊNCIAS
Bruner, J. (1996). The Culture of Education, Cambridge, Massachusetts: Harvard
  University Press.
Castel, R. (2009). La Montée des Incertitudes : Travail, Protections, Statut de l’Individu.
  Paris: Seuil.
Figueiredo, A. D. (1999). O Papel do Ensino Secundário na Cultura Tecnológica dos
  Jovens. D. Fernandes e M. R. Mendes” (Eds.) O Secundário em Debate, Lisboa:
  Depart. de Ens. Sec. do Ministério da Educação, pp. 25-35.
Friedman, T. L. (2005) The World is Flat: A Brief History of the Twenty-First Century.
  New York: Ferrar, Strauss & Giroux.
Hall, E. T. (1976) Beyond Culture. New York: Anchor Press/Doubleday.
Pink, D. H. (2006) A Whole New Mind: How to Thrive in the New Conceptual Age.
 London: Cyan Communications Ltd.
FIM                    Escola,
                                                Tecnologias
                                                   e Cultura

4-5 de JUNHO, 2009
Conferência O ESTADO E A EDUCAÇÃO (1759-2009)
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, LISBOA

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Escolas, Tecnologia e Cultura num Mundo em Mudança

  • 1. Escola, Tecnologias e Cultura 4-5 de JUNHO, 2009 Conferência O ESTADO E A EDUCAÇÃO (1759-2009) FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, LISBOA
  • 2. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS 2. A CULTURA TECNOLÓGICA 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS 4. QUE SOLUÇÕES? 5. CONCLUSÕES
  • 3. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS 2. A CULTURA TECNOLÓGICA 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS 4. QUE SOLUÇÕES? 5. CONCLUSÕES
  • 4. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS À medida que a nossa vivência do mundo se transforma na exposição a uma multidão de oportunidades de escolha, intervenção e aprendizagem, esta exposição vai-se tornando em fonte de grande sobrecarga cognitiva, ansiedade e perda de referências
  • 5. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS É neste mundo que as escolas dos nossos dias procuram cumprir a sua missão
  • 6. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS Uma das funções da cultura é actuar como filtro selectivo entre os humanos e o mundo exterior É esta função de filtragem que permite estruturar a nossa interpretação do mundo e nos protege contra sobrecargas cognitivas [Hall 1976]  
  • 7. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS A cultura dá forma à nossa mente fornece-nos, a caixa de ferramentas com a qual construímos não apenas os nossos mundos mas também as nossas concepções acerca de nós próprios e dos nossos poderes [Bruner 1996]  
  • 8. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS Que cenários encontramos nas nossas escolas quando as encaramos como espaços de cultura? Que componentes dessa cultura reconhecemos como pensadas e construídas pela escola? Que missão cultural, colectivamente assumida, descobrimos na escola e nos professores?
  • 9. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS Simplificando: Após 250 anos de escola pública, que cultura domina a acção das nossas escolas? Resposta: A cultura formatada e empobrecedora do Manual
  • 10. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS Foi-se evoluindo para um modelo que cristalizou na “transmissão” mais ou menos fiel do Manual Agora, com as novas tecnologias, passou-se a projectar o Manual Caminhamos tranquilamente para uma cultura escolar inspirada pela Powerpointização do Manual
  • 11. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS e o potencial cultural da escola fica cada vez mais pobre
  • 12. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS Que soluções?
  • 13. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS 2. A CULTURA TECNOLÓGICA 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS 4. QUE SOLUÇÕES? 5. CONCLUSÕES
  • 14. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA Outra limitação das culturas das nossas escolas situa-se na forma como são encarados os saberes em particular os saberes científicos e tecnológicos
  • 15. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA Prevalece ainda o conceito de Ciência que dominava nos anos 1950/1960 uma Ciência fundada na descoberta das leis da natureza
  • 16. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA e distante da realidade da intervenção humana na transformação do mundo hoje assumida em larga escala pela Tecnologia
  • 17. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA A distinção entre os saberes da Ciência, que explicam o que existe na natureza, e os saberes das Tecnologias, com que se constrói o que nunca existiu envolve estatutos epistemológicos quase opostos, que é essencial saber conciliar
  • 18. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA As Tecnologias integram quatro dimensões: •  Aplicação da Ciência •  Actividades Sociais e de Negócio •  Domínio do Projecto •  Artes da Realização
  • 19. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA AS QUATRO DIMENSÕES DA TECNOLOGIA ACTIV. SOCIAIS CIÊNCIAS BÁSICAS E DE NEGÓCIO tecnólogo como  tecnólogo  perito social  como cien1sta  e do negócio  tecnólogo como  tecnólogo  projec1sta e  como fazedor  integrador  REALIZAÇÃO PROJECTO PRÁTICA [Figueiredo 1999]  
  • 20. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA AS TECONOLOGIAS COMO APLICAÇÕES DA CIÊNCIA Tecnólogos como pensadores Tecnologias como aplicações das Ciências Básicas. Práticas fundadas sobre os valores do rigor e da lógica e orientadas para a aquisição dos saberes pela análise e experimentação. A descoberta de primeiros princípios e de novos saberes representa a actividade merecedora do mais elevado reconhecimento intelectual. A investigação científica é o modus operandi preferencial. As Ciências da Engenharia (Termodinâmica, Dinâmica dos Fluidos, Teoria das Categorias, …) são representantes típicas desta perspectiva.
  • 21. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA AS TECNOLOGIAS COMO ACTIVIDADES SOCIAIS E DE NEGÓCIO Tecnólogos como peritos sociais e do negócio Tecnologias com parte integral da realidade sócio-económica. Tecnólogos não apenas como especialistas das tecnologias mas também como peritos sociais e do negócio Capacidade para reconhecer a complexidade social e económica do mundo sobre o qual actuam e das equipas no âmbito das quais desenvolvem a sua acção. A criação de valor social e económico e o respeito pela satisfação dos cidadãos e do mercado emergem como valores centrais desta dimensão.
  • 22. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA AS TECNOLOGIAS COMO DOMÍNIOS DO PROJECTO Tecnólogos como projectistas e integradores Pensamento sistémico em vez de pensamento analítico. Práticas fundadas sobre representações holísticas, contextuais e integradas do mundo, em vez de sobre visões parciais e compartimentadas. Respeito pelos princípios do compromisso, da alternativa, da relevância social e económica e da viabilidade material. Decisão frequentemente fundada sobre conhecimento incompleto, a intuição pessoal e a experiência colectiva e sobre o recurso frequente a formas não científicas de pensar.
  • 23. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA AS TECNOLOGIAS COMO ARTES DA REALIZAÇÃO PRÁTICA Tecnólogos como concretizadores As tecnologias como capacidade para “fazer”. Práticas fundadas sobre a capacidade de levar à prática e transformar o mundo, com flexibilidade, polivalência e determinação. As artes do homo faber, na sua expressão mais pura, da capacidade para “arregaçar as mangas” e “sujar as mãos”. É a obra feita – e não o conhecimento que possa ter conduzido a ela – que merece o mais elevado reconhecimento
  • 24. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA ALGUMAS PALAVRAS CHAVE ACTIV. SOCIAIS CIÊNCIAS BÁSICAS E DE NEGÓCIO •  teoria  •  negociação  •  modelo  •  equipa  •  método  •  valor  •  publicação  •  mercado  •  conferência  •  cliente  •  projecto  •  producto  •  sistema  •  serviço  •  integração  •  obra de arte  REALIZAÇÃO PROJECTO PRÁTICA
  • 25. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA Exemplo de um perfil de competências possível ACTIV. SOCIAIS CIÊNCIAS BÁSICAS E DE NEGÓCIO REALIZAÇÃO PROJECTO PRÁTICA [Figueiredo 1999]  
  • 26. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA Estará a cultura das escolas a preparar os nossos jovens para intervirem com sucesso nesta realidade tecnológica complexa e multidimensional?
  • 27. 2. A CULTURA TECNOLÓGICA Se não, que soluções?
  • 28. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS 2. A CULTURA TECNOLÓGICA 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS 4. QUE SOLUÇÕES? 5. CONCLUSÕES
  • 29. 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS Vivemos num mundo global, complexo, de mudança, fortemente centrado no conhecimento e onde todos competem com todos, sem fronteiras. A capacidade de cada um para criar valor, com criatividade e competência, passou a ser uma questão, não apenas de sucesso, mas de sobrevivência.
  • 30. 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS Nesse mundo globalizado, os menos competentes são substituídos pelos que em qualquer outra parte do mundo façam o mesmo com igual qualidade a menor preço. o desemprego e o emprego precário tenderão a generalizar-se, engrossando a formação de periferias sociais como as que já são notícia em França e na Grécia.
  • 31. 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS Já hoje, e independentemente da crise que vivemos, se sente que está a diminuir o número de protegidos pelos sistemas sociais e a aumentar o volume dos que se encontram nas suas periferias. Robert Castel, eminente sociólogo francês que estuda este fenómeno, descreve a nossa época como a época do “precariado”.
  • 32. 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS Que utilidade terá um sistema de ensino cada vez mais distante desta realidade, que prossegue apostado em produzir funcionários obedientes em vez de fazer crescer cidadãos autónomos, criativos e empreendedores?
  • 33. 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS Que soluções?
  • 34. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS 2. A CULTURA TECNOLÓGICA 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS 4. QUE SOLUÇÕES? 5. CONCLUSÕES
  • 35. 4. QUE SOLUÇÕES? Problemas: 1.  Como superar, nas escolas, as limitações da cultura do manual? 2. Como enriquecer a cultura tecnológica nas escolas? 3. Como preparar os estudantes para competir num mundo plano?
  • 36. 4. QUE SOLUÇÕES? Proposta de Solução: Criar um Projecto Mobilizador centrado no desenvolvimento curricular sustentado do ensino não superior Apoiar esse projecto num sistema, devidamente financiado, de parcerias sólidas entre unidades de investigação e comunidades escolares
  • 37. 4. QUE SOLUÇÕES? criando equipas mistas que envolvam investigadores e professores das escolas numa reflexão permanente sobre como os curricula podem evoluir e ser explorados no contexto escolar.
  • 38. 4. QUE SOLUÇÕES? Financiamento dirigido para projectos com repercussões sensíveis na mudança da cultura da escola e com consequências para o enriquecimento sustentado das didácticas das disciplinas e a consolidação de práticas escolares inovadoras.
  • 39. 4. QUE SOLUÇÕES? A publicação e apresentação nacionais e internacionais dos resultados destes projectos, feitas por equipas mistas de investigadores e professores das escolas e o diálogo, colaboração e entreajuda em ambientes reais e virtuais estimulariam muito a criação de práticas reflexivas permanentes no contexto escolar.
  • 40. 4. QUE SOLUÇÕES? A imagem nacional e internacional das escolas portuguesas sairia reforçada com consequências sensíveis para a recuperação da auto-estima dos professores e a mobilização de todos os actores do processo.
  • 41. 4. QUE SOLUÇÕES? O envolvimento dos professores das escolas em equipas de investigação baseada em projectos oferece também oportunidades inestimáveis de avaliação autêntica quer ao nível das pessoas, quer ao nível dos processos e respectiva maturidade.
  • 42. 1. A CULTURA DAS ESCOLAS 2. A CULTURA TECNOLÓGICA 3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS 4. QUE SOLUÇÕES? 5. CONCLUSÕES
  • 43. 5. CONCLUSÕES As escolas do presente cultivam uma cultura empobrecedora, quase restrita ao recurso ao manual e falham na responsabilidade de habilitar os cidadãos para um mundo global, complexo, de forte inspiração tecnológica, onde a protecção ao emprego deixou de poder existir.
  • 44. 5. CONCLUSÕES Se não acudirmos com urgência, num mundo que acolhe de braços abertos os muito bons mas rejeita sem piedade os medíocres, os suficientes e, às vezes, até, alguns dos bons corremos o risco de ver os nossos jovens engrossarem o “precariado” dos que não são capazes de competir em mercados globais.
  • 45. 5. CONCLUSÕES A solução para a resolução deste problema é a criação de um Projecto Mobilizador centrado no desenvolvimento curricular sustentado do ensino não superior, apoiado na criação de um sistema, devidamente financiado, de parcerias sólidas entre unidades de investigação e comunidades escolares.
  • 46. 5. CONCLUSÕES Bastaria uma fracção diminuta dos custos do TGV para que um tal projecto, lançado de forma gradual e sustentada, tivesse um efeito transformador durador na capacidade concorrencial dos portugueses
  • 47. REFERÊNCIAS Bruner, J. (1996). The Culture of Education, Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press. Castel, R. (2009). La Montée des Incertitudes : Travail, Protections, Statut de l’Individu. Paris: Seuil. Figueiredo, A. D. (1999). O Papel do Ensino Secundário na Cultura Tecnológica dos Jovens. D. Fernandes e M. R. Mendes” (Eds.) O Secundário em Debate, Lisboa: Depart. de Ens. Sec. do Ministério da Educação, pp. 25-35. Friedman, T. L. (2005) The World is Flat: A Brief History of the Twenty-First Century. New York: Ferrar, Strauss & Giroux. Hall, E. T. (1976) Beyond Culture. New York: Anchor Press/Doubleday. Pink, D. H. (2006) A Whole New Mind: How to Thrive in the New Conceptual Age. London: Cyan Communications Ltd.
  • 48. FIM Escola, Tecnologias e Cultura 4-5 de JUNHO, 2009 Conferência O ESTADO E A EDUCAÇÃO (1759-2009) FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, LISBOA