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Inconsciente coletivo em Jung 
NISE DA SILVEIRA 
Corresponde às camadas mais profundas do inconsciente, aos fundamentos estruturais da psique comuns a todos os homens. 
"Do mesmo modo que o corpo humano apresenta uma anatomia comum, sempre a mesma, apesar de todas as diferenças raciais, assim também a psique possui um substrato comum. Chamei a este substrato 'inconsciente coletivo'. Na qualidade de herança comum, transcende todas as diferenças de cultura e de atitudes conscientes, e não consiste meramente de conteúdos capazes de tornarem-se conscientes, mas de disposições latentes para reações idênticas. Assim o inconsciente coletivo é simplesmente a expressão psíquica da identidade da estrutura cerebral, independente de todas as diferenças raciais. Deste modo pode ser explicada a analogia, que vai mesmo até a identidade, entre vários temas míticos e símbolos, e a possibilidade de compreensão entre os homens em geral. As múltiplas linhas de desenvolvimento psíquico partem de um tronco comum cujas raízes se perdem muito longe num passado remoto". 
C. G. Jung 
Estamos aqui bastante longe do conceito de inconsciente segundo Freud: "um caos ou uma caldeira cheia de pulsões em ebulição". No âmago do inconsciente coletivo, Jung descobriu um centro ordenador - o self (si mesmo). Desse centro emana inesgotável fonte de energia. Seu papel é importantíssimo na psicologia junguiana, segundo veremos daqui por diante. 
Em determinadas circunstâncias esse centro corresponde ao superego da psicologia freudiana. Quando a renúncia aos desejos egoístas ocorre por temor da opinião pública e dos códigos, conforme acontece ordinariamente, isso significa que o selfpermanece inconsciente e, nesta condição, projeta-se no exterior, identificando-se à consciência moral coletiva. Neste caso,self e superego coincidem. Mas, desde que o self torne-se perceptível como fator psíquico determinante, então a renúncia às exigências egoístas não será mais motivada pela pressão da moral coletiva, porém pelas próprias leis internas inerentes, de modo inato, ao self. Em tais circunstâncias esta instância psíquica deixa de coincidir com o superego. 
Apresenta-se naturalmente a pergunta: como foi que Jung chegou à formulação da hipótese do inconsciente coletivo, isto é, da existência de um substrato psíquico comum a todos os humanos?
Nas suas experiências sobre as associações de idéias que o levaram, conforme vimos no segundo capítulo, à descoberta dos complexos, ele se familiarizara intimamente com o material reprimido das vivências pessoais. Trabalhara com normais, neuróticos e psicóticos. Segredos que envenenavam vidas tinham vindo à luz, ocultos mecanismos de sintomas haviam sido descobertos. Mas, às vezes, apresentavam-se problemas que pareciam insolúveis, sobretudo nas pesquisas com psicóticos. Jung estava convencido de que os sintomas da loucura, ainda os mais extravagantes, encerravam significações tanto quanto os atos falhados, os sonhos ou as manifestações neuróticas. E muitas dessas significações ele já desvendara trabalhando com uma paciência infinita. Entretanto havia delírios, havia alucinações que o deixavam às cegas. Não encontrava suas raízes nos complexos que o método associativo apreendia nem na observação clínica. De onde viriam? Por mais que os estudasse, com os recursos de que dispunha, não achava o fio de suas significações. Não obstante registrava cuidadosamente idéias delirantes, alucinações e gestos por mais absurdos que fossem, dos loucos internados no hospital Burgholzli (Zurique), onde era chefe de clínica. Nas suas notas correspondentes ao ano de 1906, fora consignado o encontro, nos corredores daquele hospital, com um esquizofrênico paranóide que, tentando olhar o sol piscava as pálpebras e movia a cabeça de um lado para o outro. "Ele me tomou pelo braço dizendo que queria mostrar-me uma coisa: se eu movesse a cabeça de um lado para o outro, o pênis do Sol mover-se-ia também e este movimento era a origem do vento". Quatro anos mais tarde, lendo a recente publicação de manuscritos gregos referentes a visões de adeptos de Mitra, Jung deparou com a seguinte descrição: "E também será visto o chamado tubo, origem do vento predominante. Ver-se-á no disco do sol algo parecido a um tubo, suspenso. E na direção das regiões do Ocidente é como se soprasse um vento de leste infinito. Mas se outro vento prevalecer na direção das regiões do Oriente, ver- se-á da mesma maneira o tubo voltar-se para aquela direção". 
Este achado revelador ocorreu no curso de 1910, quando Jung entregava-se apaixonadamente a estudos de arqueologia e de mitologia. Em suas Memórias conta porque naquela época ficou empolgado por esses assuntos. O motivo foi um sonho. Eis o sonho. Ele se acha numa casa desconhecida que, não obstante, era sua casa. Uma casa de dois andares. Inicialmente, encontra-se no andar superior, num salão ornado de belos quadros e provido de móveis de estilo século XVIII. Descendo as escadas, chega ao pavimento térreo onde o mobiliário é medieval e o piso de tijolos vermelhos. Percorre várias peças, explorando a casa até deter-se diante de uma pesada porta. Abre-a e vê degraus de pedra que conduzem à adega. Desce e encontra-se num amplo salão abobadado de aspecto muito antigo. Suas paredes são construídas à maneira dos romanos e o piso é formado por lajes de pedra. Por entre essas pedras descobre uma argola. Puxando-a, desloca-se uma laje, deixando aparecer estreita escada. Descendo ainda, vê-se numa caverna talhada na
rocha. Espessa camada de poeira cobre o solo e de permeio, entre fragmentos de cerâmica, descobre ossos espalhados e dois crânios humanos. 
Para Jung os sonhos são autodescrições da vida psíquica. Sendo assim, interpretou este sonho vendo na casa a imagem de sua própria psique. O consciente estava figurado pelo salão do primeiro andar, cujo mobiliário apresentava-se bem de acordo com a formação cultural do sonhador (filosofias do século XVIII e do século XIX); e o pavimento térreo correspondia às camadas mais superficiais do inconsciente. Quanto mais descia mais se aprofundava em mundos antigos até chegar a uma espécie de caverna pré- histórica. 
Seria então possível que cada indivíduo trouxesse consigo um lastro psíquico onde estivessem gravados vestígios da história da humanidade em marcas indeléveis? 
E havia o caso impressionante das alucinações daquele pobre doente terem tanta analogia com as visões dos adeptos da religião de Mithra. 
Assim, da convergência de dados empíricos obtidos na observação clínica, com dados provenientes de sua própria experiência interna, originou-se a concepção do inconsciente coletivo de Jung. 
O inconsciente coletivo funciona, na interpretação psicológica, como o denominador comum que reúne e explica numerosos fatos impossíveis de entender, no momento atual da ciência, sem sua postulação. 
Enquanto o inconsciente pessoal é composto de conteúdos cuja existência decorre de experiências individuais, os conteúdos que constituem o inconsciente coletivo são impessoais, comuns a todos os homens e transmitem-se por hereditariedade. 
Fragmento de Jung:vida e obra. Rio de Janeiro, José Álvaro Editor, 1974, pp. 72-76. 
Nise da Silveira é psiquiatra e autora de Imagens do inconsciente. Rio de Janeiro, Alhambra, 1981.

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Inconsciente coletivo em jung

  • 1. Inconsciente coletivo em Jung NISE DA SILVEIRA Corresponde às camadas mais profundas do inconsciente, aos fundamentos estruturais da psique comuns a todos os homens. "Do mesmo modo que o corpo humano apresenta uma anatomia comum, sempre a mesma, apesar de todas as diferenças raciais, assim também a psique possui um substrato comum. Chamei a este substrato 'inconsciente coletivo'. Na qualidade de herança comum, transcende todas as diferenças de cultura e de atitudes conscientes, e não consiste meramente de conteúdos capazes de tornarem-se conscientes, mas de disposições latentes para reações idênticas. Assim o inconsciente coletivo é simplesmente a expressão psíquica da identidade da estrutura cerebral, independente de todas as diferenças raciais. Deste modo pode ser explicada a analogia, que vai mesmo até a identidade, entre vários temas míticos e símbolos, e a possibilidade de compreensão entre os homens em geral. As múltiplas linhas de desenvolvimento psíquico partem de um tronco comum cujas raízes se perdem muito longe num passado remoto". C. G. Jung Estamos aqui bastante longe do conceito de inconsciente segundo Freud: "um caos ou uma caldeira cheia de pulsões em ebulição". No âmago do inconsciente coletivo, Jung descobriu um centro ordenador - o self (si mesmo). Desse centro emana inesgotável fonte de energia. Seu papel é importantíssimo na psicologia junguiana, segundo veremos daqui por diante. Em determinadas circunstâncias esse centro corresponde ao superego da psicologia freudiana. Quando a renúncia aos desejos egoístas ocorre por temor da opinião pública e dos códigos, conforme acontece ordinariamente, isso significa que o selfpermanece inconsciente e, nesta condição, projeta-se no exterior, identificando-se à consciência moral coletiva. Neste caso,self e superego coincidem. Mas, desde que o self torne-se perceptível como fator psíquico determinante, então a renúncia às exigências egoístas não será mais motivada pela pressão da moral coletiva, porém pelas próprias leis internas inerentes, de modo inato, ao self. Em tais circunstâncias esta instância psíquica deixa de coincidir com o superego. Apresenta-se naturalmente a pergunta: como foi que Jung chegou à formulação da hipótese do inconsciente coletivo, isto é, da existência de um substrato psíquico comum a todos os humanos?
  • 2. Nas suas experiências sobre as associações de idéias que o levaram, conforme vimos no segundo capítulo, à descoberta dos complexos, ele se familiarizara intimamente com o material reprimido das vivências pessoais. Trabalhara com normais, neuróticos e psicóticos. Segredos que envenenavam vidas tinham vindo à luz, ocultos mecanismos de sintomas haviam sido descobertos. Mas, às vezes, apresentavam-se problemas que pareciam insolúveis, sobretudo nas pesquisas com psicóticos. Jung estava convencido de que os sintomas da loucura, ainda os mais extravagantes, encerravam significações tanto quanto os atos falhados, os sonhos ou as manifestações neuróticas. E muitas dessas significações ele já desvendara trabalhando com uma paciência infinita. Entretanto havia delírios, havia alucinações que o deixavam às cegas. Não encontrava suas raízes nos complexos que o método associativo apreendia nem na observação clínica. De onde viriam? Por mais que os estudasse, com os recursos de que dispunha, não achava o fio de suas significações. Não obstante registrava cuidadosamente idéias delirantes, alucinações e gestos por mais absurdos que fossem, dos loucos internados no hospital Burgholzli (Zurique), onde era chefe de clínica. Nas suas notas correspondentes ao ano de 1906, fora consignado o encontro, nos corredores daquele hospital, com um esquizofrênico paranóide que, tentando olhar o sol piscava as pálpebras e movia a cabeça de um lado para o outro. "Ele me tomou pelo braço dizendo que queria mostrar-me uma coisa: se eu movesse a cabeça de um lado para o outro, o pênis do Sol mover-se-ia também e este movimento era a origem do vento". Quatro anos mais tarde, lendo a recente publicação de manuscritos gregos referentes a visões de adeptos de Mitra, Jung deparou com a seguinte descrição: "E também será visto o chamado tubo, origem do vento predominante. Ver-se-á no disco do sol algo parecido a um tubo, suspenso. E na direção das regiões do Ocidente é como se soprasse um vento de leste infinito. Mas se outro vento prevalecer na direção das regiões do Oriente, ver- se-á da mesma maneira o tubo voltar-se para aquela direção". Este achado revelador ocorreu no curso de 1910, quando Jung entregava-se apaixonadamente a estudos de arqueologia e de mitologia. Em suas Memórias conta porque naquela época ficou empolgado por esses assuntos. O motivo foi um sonho. Eis o sonho. Ele se acha numa casa desconhecida que, não obstante, era sua casa. Uma casa de dois andares. Inicialmente, encontra-se no andar superior, num salão ornado de belos quadros e provido de móveis de estilo século XVIII. Descendo as escadas, chega ao pavimento térreo onde o mobiliário é medieval e o piso de tijolos vermelhos. Percorre várias peças, explorando a casa até deter-se diante de uma pesada porta. Abre-a e vê degraus de pedra que conduzem à adega. Desce e encontra-se num amplo salão abobadado de aspecto muito antigo. Suas paredes são construídas à maneira dos romanos e o piso é formado por lajes de pedra. Por entre essas pedras descobre uma argola. Puxando-a, desloca-se uma laje, deixando aparecer estreita escada. Descendo ainda, vê-se numa caverna talhada na
  • 3. rocha. Espessa camada de poeira cobre o solo e de permeio, entre fragmentos de cerâmica, descobre ossos espalhados e dois crânios humanos. Para Jung os sonhos são autodescrições da vida psíquica. Sendo assim, interpretou este sonho vendo na casa a imagem de sua própria psique. O consciente estava figurado pelo salão do primeiro andar, cujo mobiliário apresentava-se bem de acordo com a formação cultural do sonhador (filosofias do século XVIII e do século XIX); e o pavimento térreo correspondia às camadas mais superficiais do inconsciente. Quanto mais descia mais se aprofundava em mundos antigos até chegar a uma espécie de caverna pré- histórica. Seria então possível que cada indivíduo trouxesse consigo um lastro psíquico onde estivessem gravados vestígios da história da humanidade em marcas indeléveis? E havia o caso impressionante das alucinações daquele pobre doente terem tanta analogia com as visões dos adeptos da religião de Mithra. Assim, da convergência de dados empíricos obtidos na observação clínica, com dados provenientes de sua própria experiência interna, originou-se a concepção do inconsciente coletivo de Jung. O inconsciente coletivo funciona, na interpretação psicológica, como o denominador comum que reúne e explica numerosos fatos impossíveis de entender, no momento atual da ciência, sem sua postulação. Enquanto o inconsciente pessoal é composto de conteúdos cuja existência decorre de experiências individuais, os conteúdos que constituem o inconsciente coletivo são impessoais, comuns a todos os homens e transmitem-se por hereditariedade. Fragmento de Jung:vida e obra. Rio de Janeiro, José Álvaro Editor, 1974, pp. 72-76. Nise da Silveira é psiquiatra e autora de Imagens do inconsciente. Rio de Janeiro, Alhambra, 1981.