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Cartilha
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
MINISTRA DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO
Miriam Belchior

SECRETÁRIA-EXECUTIVA
Eva Maria Cella Dal Chiavon

SECRETÁRIA DO ORÇAMENTO FEDERAL
Célia Corrêa

SECRETÁRIO-ADJUNTO DE ORÇAMENTO FEDERAL - GESTÃO CORPORATIVA
Eliomar Wesley Ayres da Fonseca Rios

COORDENADOR-GERAL DE INOVAÇÃO E ASSUNTOS ORÇAMENTÁRIOS E FEDERATIVOS
Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira

EQUIPE TÉCNICA
André Guimarães Resende Martins do Valle
Carlos Augusto de Oliveira Santos
Catarina Mendonça Ferreira Lima Pinheiro
Eduardo Du Pasquier Brasileiro
Isabella Amaral da Silva
Leila Barbieri de Matos Frossard
Munique Barros Carvalho

PROJETO GRÁFICO:
Tiago Ianuck

REVISÃO DE TEXTO:
Janaina Thaines Moreira

INFORMAÇÕES:
Secretaria de Orçamento Federal (SOF)
SEPN 516, Bloco D, Lote 8
70770-524 - Brasília / DF
Telefone: (61) 2020-2388
www.portalsof.planejamento.gov.br/PEG
gasto.eficiente@planejamento.gov.br
Sumário


Apresentação ........................................................................................................................5

Eficiência do Gasto: O Programa de Eficiência do Gasto - PEG
     O que é eficiência do gasto público?........................................................................7

Por que adotar um programa de eficiência do gasto?..............................8
                                                  .

O que é o PEG?......................................................................................................................8

Como surgiu o PEG?............................................................................................................8

Quais são os objetivos do PEG?..................................................................................9
                              .
     Objetivo Geral.............................................................................................................. 9
                   .
     Objetivos específicos................................................................................................... 9

Quais são as despesas foco do programa?....................................................... 10

Como aderir ao PEG
     Passo a passo ..............................................................................................................10

Sugestões de boas práticas para a eficiência do gasto
     Água e Esgoto............................................................................................................ 13
                  .
     Energia Elétrica.......................................................................................................... 13
     Limpeza e Conservação........................................................................................... 14
     Telefonia Fixa.............................................................................................................. 14
     Telefonia Móvel.......................................................................................................... 15
     Transportes.................................................................................................................. 15
     Vigilância..................................................................................................................... 15
Apresentação



      O compromisso do Estado, para equacionar o desafio imposto pe-
las demandas sociais ascendentes e pela limitação de recursos dispo-
níveis, exige a adoção  de  medidas que reduzam as despesas correntes.
Assim, foi criado o Programa de Eficiência do Gasto - PEG, coordenado
pela Secretaria de Orçamento Federal, do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão (SOF/MP), o qual visa a melhorar a qualidade do gas-
to público por intermédio da eliminação do desperdício e da melhoria con-
tínua da gestão dos processos, com a finalidade de otimizar a prestação de
bens e serviços aos cidadãos.

      Com o desenvolvimento do PEG, percebeu-se a possibilidade de
atuar no estímulo à troca de experiências de boas práticas de gestão entre
órgãos e entidades públicos. A coordenação do PEG levantou essas ações e
as consolidou em um Banco de Boas Práticas, onde constam a descrição de-
talhada de cada prática, os benefícios advindos da sua adoção, a facilidade
de implementação e quais as organizações a adotaram.




                                                                         5
Eficiência do Gasto:
O Programa de Eficiência do Gasto - PEG


      O que é eficiência do gasto público?

      É o uso racional dos recursos para prestação dos serviços públi-
cos. Em outras palavras, refere-se à capacidade de alcançar os objeti-
vos e as metas programadas com o mínimo de recursos e tempo, con-
seguindo desta forma a sua otimização.




                                                                    7
Por que adotar um programa de eficiência
do gasto?
      Para atender à Constituição Federal, que determina no seu art. 37 a
eficiência como um dos princípios da Administração Pública. Além disso,
é dever dos gestores zelar pela melhor alocação e execução do gasto, dado
que os recursos, além de públicos, são escassos.


O que é o PEG?
      Corresponde a um conjunto de atividades para melhorar a qualida-
de do gasto público por intermédio da eliminação do desperdício e da me-
lhoria contínua da gestão dos processos, com a finalidade de otimizar a
prestação de bens e serviços aos cidadãos.

      O Programa tem como premissa que o sucesso de sua implemen-
tação está diretamente associado com o caráter de adesão. É propos-
to um trabalho em parceria com os órgãos e entidades da Administração
Pública para identificação, proposição e divulgação de medidas que pro-
movam o aumento da eficiência do gasto público e gerem resultados mais
econômicos.


Como surgiu o PEG?
      Foi idealizado como uma resposta adequada para a racionalização
dos recursos públicos.




8
Dessa forma, em dezembro de 2007, o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão contratou uma empresa de consultoria para a implan-
tação do Programa de Racionalização dos Gastos Públicos. O aspecto mais
importante do trabalho desenvolvido foi demonstrar, aos órgãos aderen-
tes, que existe uma margem de melhoria na gestão dos processos de exe-
cução orçamentária.

      Em 2009, após o encerramento da consultoria, criou-se o PEG. O in-
tuito era manter os trabalhos com os Ministérios que desejassem participar
do Programa, bem como disponibilizar essa ferramenta a outros órgãos
da Administração Pública. Nesta ocasião, o PEG foi conduzido junto ao
Ministério da Educação e, em 2010, contou com a adesão de Universidades
e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.


Quais são os objetivos do PEG?
      Objetivo Geral:
        •	 Melhorar a qualidade do gasto público por meio da eliminação do
          desperdício e da contínua primazia na gestão dos processos.

      Objetivos específicos:
        •	 Divulgar e estimular a troca de práticas de gestão bem-sucedidas;
        •	 Capacitar gestores públicos em metodologia de gerenciamento de
          despesas; e
        •	 Conscientizar os servidores públicos sobre a importância da
          qualidade do gasto.




                                                                               9
Quais são as despesas foco do programa?
      Cada órgão ou entidade pode escolher trabalhar com as seguintes
despesas administrativas:
         •	 Água e Esgoto;
         •	 Energia Elétrica;
         •	 Pessoal;
         •	 Telefonia Fixa;
         •	 Telefonia Móvel;
         •	 Vigilância;
         •	 Transportes; e
         •	 Limpeza e Conservação.

      Além disso, o órgão ou a entidade pode escolher despesas finalísti-
cas específicas.


Como aderir ao PEG
      Passo a passo

      1o PASSO

      O órgão interessado envia à SOF um ofício solicitando sua
      participação no programa. A SOF responde encaminhando o
      termo de adesão para ser preenchido e assinado.




10
2o PASSO

Após a adesão, o órgão cria uma comissão responsável pelo
PEG para intermediar o contato Órgão-SOF. Essa comissão
deve ter um presidente e um coordenador responsável pelo
acompanhamento de cada despesa.


3o PASSO

A comissão se reúne com a equipe do PEG (SOF) que apre-
senta o Programa e o Sistema do Programa de Eficiência do
Gasto - SISPEG. Nessa reunião é acordado o cronograma de
implementação.


4o PASSO

O presidente da comissão cadastra no SISPEG a árvore de su-
bentidades. A equipe do PEG cadastra os coletores no Sistema
Habilita e os vincula à estrutura de subentidades.


5o PASSO

Os coletores realizam a coleta de dados no prazo estabeleci-
do no cronograma.


6o PASSO

A equipe do PEG faz a análise dos dados coletados, apresenta
indicadores de desempenho e envia à comissão um relatório
de desempenho do órgão, separado por despesa.




                                                               11
7o PASSO

     O coordenador de cada despesa da comissão faz a análise dos
     dados, cria e cadastra o Plano de Ações e Metas no SISPEG,
     dentro do período acordado no cronograma. Esse plano deve
     conter as metas de gasto daquela despesa além das ações que
     serão realizadas para otimizar o gasto, ou seja, para atingir as
     metas pactuadas.


     8o PASSO

     Fase de acompanhamento:

     Mensalmente:

     •	 Os coletores inserem os dados referentes à execução das
        despesas e atualizam a situação das ações no SISPEG.

     •	 A equipe do PEG analisa a situação do Plano de Ações e
        Metas e envia à comissão um relatório de acompanhamen-
        to, separado por despesa.

     •	 O presidente da comissão se reúne com o coordenador de
        cada despesa para análise do relatório enviado pela equi-
        pe do PEG.

     •	 A equipe do PEG se reúne com a comissão para discutir o
        andamento do Plano.




12
9o PASSO

   Ao final da fase de acompanhamento acordada no crono-
   grama de atividades, a equipe do PEG elabora um relató-
   rio de avaliação do Programa para apresentar os resultados
   alcançados.


Sugestões de boas práticas para a eficiência
do gasto
   Água e Esgoto
     •	 Implantar sistemas de monitoramento do consumo para identificar
       de forma tempestiva a ocorrência de vazamentos em instalações
       hidráulicas.
     •	 Criar normas acerca da periodicidade de irrigação de jardins, de
       forma a estipular períodos padronizados para esta atividade em
       cada época do ano.
     •	 Substituir torneiras tradicionais por outras com temporizadores,
       que reduzam o desperdício de água.
     •	 Criar sistemas de captação da água da chuva, que poderá ser usada
       em jardins, lavagem de veículo, etc.


   Energia Elétrica
     •	 Renegociar com a concessionária conforme a demanda de energia
       elétrica.




                                                                           13
•	 Substituir os aparelhos de ar-condicionado antigos por outros mais
        modernos e eficientes, consumindo menos energia, ou por um
        sistema de ar-condicionado central.
      •	 Eliminar o pagamento de energia reativa excedente e/ou demanda
        reativa excedente, reduzindo a quantidade de reatores ou
        adquirindo um banco de capacitores.
      •	 Instalar sensores de presença em locais de trânsito de pessoas.
      •	 Reduzir a quantidade de lâmpadas, estabelecendo um padrão por
        m² e estudando a viabilidade de se trocarem as calhas embutidas
        por calhas “invertidas”.


     Limpeza e Conservação
      •	 Revisar área estabelecida no contrato.


     Telefonia Fixa
      •	 Utilizar software de comunicação eletrônica para o envio de
        mensagens instantâneas (instant text messaging) ou para a
        transmissão de voz (Voice over Internet Protocol – VoIP).
      •	 Regulamentar o uso de telefonia fixa em relação ao limite de
        custeio, à distribuição de aparelhos e ao uso particular dos
        aparelhos.




14
Telefonia Móvel
 •	 Regulamentar o uso de telefonia móvel em relação ao limite
   de custeio, à distribuição de aparelhos e ao uso particular dos
   aparelhos.


Transportes
 •	 Utilizar serviços de motoboy para pequenos volumes e curtas
   distâncias.
 •	 Adotar sistema eletrônico que controla o consumo e o gasto da
   frota da organização com combustível.


Vigilância
 •	 Instalar câmeras de segurança nos pontos de acesso aos edifícios
   da organização e em outros locais pertinentes para a segurança do
   órgão ou da entidade.
 •	 Redimensionar os postos de trabalho de acordo com a necessidade.
 •	 Substituir segurança armada por desarmada em locais internos
   da instituição.




                                                                       15
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  • 3. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTRA DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO Miriam Belchior SECRETÁRIA-EXECUTIVA Eva Maria Cella Dal Chiavon SECRETÁRIA DO ORÇAMENTO FEDERAL Célia Corrêa SECRETÁRIO-ADJUNTO DE ORÇAMENTO FEDERAL - GESTÃO CORPORATIVA Eliomar Wesley Ayres da Fonseca Rios COORDENADOR-GERAL DE INOVAÇÃO E ASSUNTOS ORÇAMENTÁRIOS E FEDERATIVOS Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira EQUIPE TÉCNICA André Guimarães Resende Martins do Valle Carlos Augusto de Oliveira Santos Catarina Mendonça Ferreira Lima Pinheiro Eduardo Du Pasquier Brasileiro Isabella Amaral da Silva Leila Barbieri de Matos Frossard Munique Barros Carvalho PROJETO GRÁFICO: Tiago Ianuck REVISÃO DE TEXTO: Janaina Thaines Moreira INFORMAÇÕES: Secretaria de Orçamento Federal (SOF) SEPN 516, Bloco D, Lote 8 70770-524 - Brasília / DF Telefone: (61) 2020-2388 www.portalsof.planejamento.gov.br/PEG gasto.eficiente@planejamento.gov.br
  • 4. Sumário Apresentação ........................................................................................................................5 Eficiência do Gasto: O Programa de Eficiência do Gasto - PEG O que é eficiência do gasto público?........................................................................7 Por que adotar um programa de eficiência do gasto?..............................8 . O que é o PEG?......................................................................................................................8 Como surgiu o PEG?............................................................................................................8 Quais são os objetivos do PEG?..................................................................................9 . Objetivo Geral.............................................................................................................. 9 . Objetivos específicos................................................................................................... 9 Quais são as despesas foco do programa?....................................................... 10 Como aderir ao PEG Passo a passo ..............................................................................................................10 Sugestões de boas práticas para a eficiência do gasto Água e Esgoto............................................................................................................ 13 . Energia Elétrica.......................................................................................................... 13 Limpeza e Conservação........................................................................................... 14 Telefonia Fixa.............................................................................................................. 14 Telefonia Móvel.......................................................................................................... 15 Transportes.................................................................................................................. 15 Vigilância..................................................................................................................... 15
  • 5.
  • 6. Apresentação O compromisso do Estado, para equacionar o desafio imposto pe- las demandas sociais ascendentes e pela limitação de recursos dispo- níveis, exige a adoção  de  medidas que reduzam as despesas correntes. Assim, foi criado o Programa de Eficiência do Gasto - PEG, coordenado pela Secretaria de Orçamento Federal, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SOF/MP), o qual visa a melhorar a qualidade do gas- to público por intermédio da eliminação do desperdício e da melhoria con- tínua da gestão dos processos, com a finalidade de otimizar a prestação de bens e serviços aos cidadãos. Com o desenvolvimento do PEG, percebeu-se a possibilidade de atuar no estímulo à troca de experiências de boas práticas de gestão entre órgãos e entidades públicos. A coordenação do PEG levantou essas ações e as consolidou em um Banco de Boas Práticas, onde constam a descrição de- talhada de cada prática, os benefícios advindos da sua adoção, a facilidade de implementação e quais as organizações a adotaram. 5
  • 7.
  • 8. Eficiência do Gasto: O Programa de Eficiência do Gasto - PEG O que é eficiência do gasto público? É o uso racional dos recursos para prestação dos serviços públi- cos. Em outras palavras, refere-se à capacidade de alcançar os objeti- vos e as metas programadas com o mínimo de recursos e tempo, con- seguindo desta forma a sua otimização. 7
  • 9. Por que adotar um programa de eficiência do gasto? Para atender à Constituição Federal, que determina no seu art. 37 a eficiência como um dos princípios da Administração Pública. Além disso, é dever dos gestores zelar pela melhor alocação e execução do gasto, dado que os recursos, além de públicos, são escassos. O que é o PEG? Corresponde a um conjunto de atividades para melhorar a qualida- de do gasto público por intermédio da eliminação do desperdício e da me- lhoria contínua da gestão dos processos, com a finalidade de otimizar a prestação de bens e serviços aos cidadãos. O Programa tem como premissa que o sucesso de sua implemen- tação está diretamente associado com o caráter de adesão. É propos- to um trabalho em parceria com os órgãos e entidades da Administração Pública para identificação, proposição e divulgação de medidas que pro- movam o aumento da eficiência do gasto público e gerem resultados mais econômicos. Como surgiu o PEG? Foi idealizado como uma resposta adequada para a racionalização dos recursos públicos. 8
  • 10. Dessa forma, em dezembro de 2007, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão contratou uma empresa de consultoria para a implan- tação do Programa de Racionalização dos Gastos Públicos. O aspecto mais importante do trabalho desenvolvido foi demonstrar, aos órgãos aderen- tes, que existe uma margem de melhoria na gestão dos processos de exe- cução orçamentária. Em 2009, após o encerramento da consultoria, criou-se o PEG. O in- tuito era manter os trabalhos com os Ministérios que desejassem participar do Programa, bem como disponibilizar essa ferramenta a outros órgãos da Administração Pública. Nesta ocasião, o PEG foi conduzido junto ao Ministério da Educação e, em 2010, contou com a adesão de Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Quais são os objetivos do PEG? Objetivo Geral: • Melhorar a qualidade do gasto público por meio da eliminação do desperdício e da contínua primazia na gestão dos processos. Objetivos específicos: • Divulgar e estimular a troca de práticas de gestão bem-sucedidas; • Capacitar gestores públicos em metodologia de gerenciamento de despesas; e • Conscientizar os servidores públicos sobre a importância da qualidade do gasto. 9
  • 11. Quais são as despesas foco do programa? Cada órgão ou entidade pode escolher trabalhar com as seguintes despesas administrativas: • Água e Esgoto; • Energia Elétrica; • Pessoal; • Telefonia Fixa; • Telefonia Móvel; • Vigilância; • Transportes; e • Limpeza e Conservação. Além disso, o órgão ou a entidade pode escolher despesas finalísti- cas específicas. Como aderir ao PEG Passo a passo 1o PASSO O órgão interessado envia à SOF um ofício solicitando sua participação no programa. A SOF responde encaminhando o termo de adesão para ser preenchido e assinado. 10
  • 12. 2o PASSO Após a adesão, o órgão cria uma comissão responsável pelo PEG para intermediar o contato Órgão-SOF. Essa comissão deve ter um presidente e um coordenador responsável pelo acompanhamento de cada despesa. 3o PASSO A comissão se reúne com a equipe do PEG (SOF) que apre- senta o Programa e o Sistema do Programa de Eficiência do Gasto - SISPEG. Nessa reunião é acordado o cronograma de implementação. 4o PASSO O presidente da comissão cadastra no SISPEG a árvore de su- bentidades. A equipe do PEG cadastra os coletores no Sistema Habilita e os vincula à estrutura de subentidades. 5o PASSO Os coletores realizam a coleta de dados no prazo estabeleci- do no cronograma. 6o PASSO A equipe do PEG faz a análise dos dados coletados, apresenta indicadores de desempenho e envia à comissão um relatório de desempenho do órgão, separado por despesa. 11
  • 13. 7o PASSO O coordenador de cada despesa da comissão faz a análise dos dados, cria e cadastra o Plano de Ações e Metas no SISPEG, dentro do período acordado no cronograma. Esse plano deve conter as metas de gasto daquela despesa além das ações que serão realizadas para otimizar o gasto, ou seja, para atingir as metas pactuadas. 8o PASSO Fase de acompanhamento: Mensalmente: • Os coletores inserem os dados referentes à execução das despesas e atualizam a situação das ações no SISPEG. • A equipe do PEG analisa a situação do Plano de Ações e Metas e envia à comissão um relatório de acompanhamen- to, separado por despesa. • O presidente da comissão se reúne com o coordenador de cada despesa para análise do relatório enviado pela equi- pe do PEG. • A equipe do PEG se reúne com a comissão para discutir o andamento do Plano. 12
  • 14. 9o PASSO Ao final da fase de acompanhamento acordada no crono- grama de atividades, a equipe do PEG elabora um relató- rio de avaliação do Programa para apresentar os resultados alcançados. Sugestões de boas práticas para a eficiência do gasto Água e Esgoto • Implantar sistemas de monitoramento do consumo para identificar de forma tempestiva a ocorrência de vazamentos em instalações hidráulicas. • Criar normas acerca da periodicidade de irrigação de jardins, de forma a estipular períodos padronizados para esta atividade em cada época do ano. • Substituir torneiras tradicionais por outras com temporizadores, que reduzam o desperdício de água. • Criar sistemas de captação da água da chuva, que poderá ser usada em jardins, lavagem de veículo, etc. Energia Elétrica • Renegociar com a concessionária conforme a demanda de energia elétrica. 13
  • 15. • Substituir os aparelhos de ar-condicionado antigos por outros mais modernos e eficientes, consumindo menos energia, ou por um sistema de ar-condicionado central. • Eliminar o pagamento de energia reativa excedente e/ou demanda reativa excedente, reduzindo a quantidade de reatores ou adquirindo um banco de capacitores. • Instalar sensores de presença em locais de trânsito de pessoas. • Reduzir a quantidade de lâmpadas, estabelecendo um padrão por m² e estudando a viabilidade de se trocarem as calhas embutidas por calhas “invertidas”. Limpeza e Conservação • Revisar área estabelecida no contrato. Telefonia Fixa • Utilizar software de comunicação eletrônica para o envio de mensagens instantâneas (instant text messaging) ou para a transmissão de voz (Voice over Internet Protocol – VoIP). • Regulamentar o uso de telefonia fixa em relação ao limite de custeio, à distribuição de aparelhos e ao uso particular dos aparelhos. 14
  • 16. Telefonia Móvel • Regulamentar o uso de telefonia móvel em relação ao limite de custeio, à distribuição de aparelhos e ao uso particular dos aparelhos. Transportes • Utilizar serviços de motoboy para pequenos volumes e curtas distâncias. • Adotar sistema eletrônico que controla o consumo e o gasto da frota da organização com combustível. Vigilância • Instalar câmeras de segurança nos pontos de acesso aos edifícios da organização e em outros locais pertinentes para a segurança do órgão ou da entidade. • Redimensionar os postos de trabalho de acordo com a necessidade. • Substituir segurança armada por desarmada em locais internos da instituição. 15