SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 13
Descargar para leer sin conexión
MICROECONOMIA – ASPECTOS GERAIS:

Microeconomia é ramo da ciência econômica voltada ao estudo do comportamento das
unidades de consumo representadas pelos indivíduos e/ou famílias, ao estudo das empresas,
suas respectivas produções e custos, e ao estudo da geração e preços dos diversos bens e
serviços. Já a Macroeconomia se interessa pelo estudo dos agregados como a produção, o
consumo e a renda da população como um todo.
O entendimento de um fato econômico muitas vezes requer inter-relacionamento entre
ambos os segmentos. Pois os dois gravitam em torno da limitação e do caráter finito dos
recursos produtivos.
A divisão entre Micro e Macro economica se deu por volta da década de 1930.
A microeconomia é abstrata enquanto a macroeconomia estuda questões e medidas
peculiares de uma determinada região em um tempo delimitado.
O critério derradeiro da distinção entre Micro e Macroeconomia se refere aos preços. A
Macro aborda os níveis absolutos de preços, já os preços relativos(como os preços de
alguns bens variam em relação aos demais) são preocupação da Micro.
A microeconomia seria um olhar microscópio sobre o objeto(Consumidor, Firma) . A
macroeconomia é o olhar Telescópio (Nível de Renda, Emprego e desemprego,a poupança,
o nível geral de preços)

A teoria microeconomica é constituída de modelos- São formas auxiliares de compreensão
das complexidades econômicas, na tentativa de retratar a forma como indivíduos
(consumidores) e empresas (produtoras) tomam as decisões.

Os modelos microeonômicos são de natureza dedutiva.Cada vez que os modelos perdem
sua plausibilidade, reformam-se os modelos.

As Deduções teóricas sobre as variáveis que não podem ser mensuradas. Não há um
“utilitômetro” para medir a “utilidade” ou “desutilidade” de um bem ou serviço. Assim na
Microeconomia constantemente são observadas e mensuradas constantemente situações
hipotéticas de causa e efeito (O que aconteceria se?)

A microeconomia serve como um “mapa”. Não tem todas as curvas do caminho, mas serve
como auxilio valoroso aos motoristas.

 A microeconomia é positiva ou científica. Não há juízo de valor ou conotação ética nas
suas conclusões. É descritiva. Apresenta uma natureza estático-comparativa (a adoção de
um tributo deve ser analisada no antes e no depois da decisão do governo)

É uma analise de equilíbrio parcial na adoção de condição coeteris paribus. As variáveis
sejam mantidas constantes.
Linguagem microeconômica.

Forma Literal: “A lei geral da procura: a quantidade procurada de um bem ou serviço
varia na razão inversa da variação de seus preços, mantidas as demais influências
constantes.”
Forma Tabular ou estatística:

                                        Tabela de Preços

                  Nível de Preço                              Quantidade Procurada
                        40                                             20
                        30                                             80
                        20                                            140
                        10                                            200

Forma Gráfica:

Preço

40
                                        Curva da demanda do produto X
30

20

10



             20           80              140          200


Forma matemática:

                                   Q d = f(P) ( 200= 10 x )

Uma função matemática expressa uma relação entre uma variável dependente
e a(s) variável (is) independentes.

A microeconomia apesar do seu caráter abstrato apresenta significativa importância no
mundo real:

No comércio Internacional: Os países agem como maximadores de
satisfações.
Nos negócios empresariais: A decisão de investir, de aumentar a produção,
de demitir, de admitir, de fazer propaganda, de fechar filiais etc.
Na Política econômica: É possível avaliar os possíveis resultados das
diretrizes ou medidas governamentais.
O ESTUDO DA MICROECONOMIA
Genericamente a Microeconomia é concebida como o ramo da ciência econômica voltado
ao estudo do comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e/ou
famílias (estas, desde que caracterizadas por um orçamento único) ao estudo das empresas,
suas respectivas produções e custos, e ao estudo da geração e preços dos diversos bens,
serviços e fatores produtivos. Dessa maneira distingue-se da Macroeconomia, porque esta
se interessa pelo estudo dos agregados como a produção, o consumo e a renda da população
como um todo. A bifurcação da ciência econômica nesses dois grandes ramos data dos
primórdios da década de 1930. Ambos os segmentos gravitam em torno do problema da
limitação e do caráter finito dos recursos produtivos em face das necessidades vitais da
civilização, infinitas e ilimitadas, subjacentes ao ser humano, problemática que embasa e
justifica a razão da existência da economia como ciência. Os critérios adotados para
distinção são entretanto são frágeis dado que a compreensão de qualquer fenômeno requer,
inevitavelmente, o inter-relacionamento das teorias que se inserem tanto no âmbito do
segmento micro como no ramo da macro.
Uma forma de distinguir a Micro da Macro é a análise das formas de comportamento de
variáveis agravadas e das variáveis individuais. Entretanto, agregatividade aqui explicitada
deve ser considerada em termos da homogeneidade ou não do conjunto considerado. Dessa
maneira, se agregados pudesse ser extraído, ao acaso, um elemento como representativo do
padrão do comportamento dos demais, ter-se-ia a área de atuação da Micro; caso contrário,
se não houvesse a possibilidade de isolar um elemento do grupo de modo tal que refletisse
o padrão de comportamento dos demais, entrar-se-ia no campo da Macro. Exemplificando,
os grandes agregados estudados pela macro, como a renda, o emprego e o desemprego, o
consumo, o investimento, a poupança, a nível geral de preços, são todos de natureza, na
forma considerada, heterogênea. Já a Microeconomia está devotada à apreciação das
unidades individuais da economia. Assim, o estudo da teoria do consumidor considera o
comportamento do individuo (ou da família, desde que unidade de consumo) e vai subsidiar
a análise de demanda.; igualmente na teoria da firma que se desdobra em teorias da
produção, dos cursos e dos rendimentos e alicerça a análises da oferta , novamente se tem o
enfoque das formas de comportamento de unidades individuais , no caso, as empresas.
Mas tanto a teoria do consumidor como a teoria da firma permite que sejam inferidos os
instrumentais e/ou as noções subjacentes ‘as demandas e ofertas individuais e de mercado.
Na teoria do consumidor, a Microeconomia enaltece a intenção dos indivíduos em face das
rescpectiva rendas, mde se apropriarem de uma combinação de quantidades de bens tal que
lhes propicie a maximização de suas satisfações. Em outras palavras, originam-se aí as
demandas (individuais e de mercado) que se traduzir-las em rendimentos para as firmas. Já
na teoria da firma, temos a figura do indivíduo-empresário esforçando-se para combinar os
fatores de produção, dada a sua limitação orçamentária, com a intenção de maximizar o
nível de lucro de sua organização. Colocado de outra maneira, obtêm-se pela análise desse
procedimento os elementos necessários à derivação das ofertas individuais e de mercado.
A combinação das quantidades de fatores de produção., bens e/ou serviços que os
consumidores estariam dispostos a adquirir, que geralmente são, infinitas e ilimitadas,
enquanto as quantidades desses elementos que os empresários teriam condições de vender
se traduzem sempre em uma oferta finita e limitada, em face da escassez dos recursos
produtivos, impõe a determinação de um denominador comum, que é o preço.
Características Gerais
O ponto inicial a destacar e a exemp0lo do que ocorre no campo das ciências exatas e
mesmo na área das ciências sociais, nas quais o conceito de cultura nada mais é que do que
a caracterização e simplificação da estrutura da sociedade, a microeconomia também lança
mão de modelos. Os modelos globalmente retratam uma construção composta de uma serie
de hipóteses com base nas quais as conclusões são extrapoladas. A abstração não ignora a
complexidade do mundo real, mas constitui uma alternativa factível e necessária para
delinear uma realidade que, de outra maneira, permanece demasiadamente obscura ao
conhecimento humano. Os modelos são forma auxiliares de compreensão das
complexidades econômicas, retratando a forma como os indivíduos tomam decisões, a
maneira como as firma pautam os seus procedimentos, entre outras coisas.
Os modelos utilizados pela Micro são principalmente de natureza dedutiva, o que
caracteriza, conseqüentemente, como uma ciência de natureza dedutiva ou teórica. Dentro
desta tônica, com base numa situação real, são selecionadas as variáveis mais relevantes aos
fenômenos sob análise, permitindo a manusiabilidade das complexidades da realidade;
obtido assim um modelo lógico, mediante deduções adequadas, são inferidas conclusões de
natureza abstrata, as quais, convenientemente interpretadas com argumentos consentâneos à
realidade do exterior, tornam plausível o retorno ao mundo real. Se as conclusões não forem
coerentes com a realidade, impõe-se a reestruturação do modelo. A Microeconomia é uma
ciência teórica ou dedutiva em função, inicialmente, da própria complexidade e
entrelaçamento das influências subjacentes às situações nela presentes, tornando difícil
desembaraça-las por meio de técnicas estatísticas e , mesmo, em função da impossibilidade
de condução de experimentos controlados, ao contrário do que ocorre nas ciências exatas. O
caráter dedutivo da Micro será realçado à medida que se desejar formular deduções teórica
sobre variáveis que não poderão ser observadas ou mensuradas. Não há nenhum
“utilitômetro”, não se pode mensurar a utilidade ou a desutilidade que os consumidores
desfrutam ao dispo de um bem ou serviço.
A Microeconomia apresenta uma natureza estático-comparativa. Isso significa que sempre
tendem a ser confrontadas duas ou mais posições de equilíbrio sem qualquer preocupação
com o que possa ter ocorrido durante o período que demandou a passagem da situação
inicial para a final. Assim procedendo, não são considerados os ajustamentos entre ambas
as situações, nem a extensão do período de tempo em si. O lançamento de um tributo é um
exemplo desta característica, os pontos relevantes consistem em comparar a situações de
equilíbrio presentes antes da decisão governamental de lançar tributo e aquela situação de
equilíbrio após o tributo haver surtido os seus efeitos, positivos ou negativos:os
ajustamentos resultantes do confronto entre as duas situações em apreço, bem como o lapso
de tempo incorrido, são irrelevantes a Microeconomia. Uma das características da teoria
microeconômica é de constituir, fundamentalmente, em uma análise de equilíbrio
parcial.Essa análise pressupõe a adoção de condição de coeteris paribus,ou seja,uma
hipótese segundo a qual todas as de mais condições que possam influenciar no
relacionamento entre duas variáveis, funcionalmente dependentes, sejam mantidas
constantes.O objetivo dessa premissa é aproximar o modo de agir dos economistas com
aqueles dos profissionais que atuam no campo de ciências exatas.Efetivamente, estes
últimos, ao desenvolverem os seus experimentos, fazem-no em ambientes passíveis de
controle; quanto aos economistas, os resultados que inferem de qualquer situação micro-
econômicas são validos, desde que aceita a hipótese do coeteris paribus;caso contrário, será
relutada a veracidade desses resultados.
Uma análise de equilíbrio parcial, contrariamente a uma de equilíbrio geral, pressupõe a
abordagem de todas as situações econômicas de forma isolada ou individual; considera um
setor específico de economia e não esta em sua globalidade. Apresenta uma série de
vantagens, a saber:
   a) exige uma menor disponibilidade de tempo do que a análise de equilíbrio geral;
   b) é menos complexa, mais maleável e, didaticamente, de uso mais recomendado;
   c) propicia a obtenção de uma primeira aproximação dos resultados globais que se
       esteja almejando;
   d) tem uma adequação e utilidade tanto maiores quanto mais tênues ou frágeis forem as
       conexões entre a situação particular sob estudo e o restante da economia;e
   e) operacionalmente é mais exeqüível do que a análise de equilíbrio geral, cujo
       desenvolvimento ocorre quase sempre efetivado com o auxílio da Matemática, dada
       a quase total impossibilidade de conduzi-la graficamente.


                                   Estrutura de Mercados
O estudo das estruturas de mercado é o ponto de partida da Microeconomia. É no mercado
que se organizam e interagem duas forças antagônicas e dependentes: A OFERTA E A
PROCURA.
A tendência neoclássica é afirmar que as relações de troca equilibram estes dois interesses.
Por esta lógica o encontro destes dois interesses é denominado PREÇO DE EQUÍLIBRIO:
é resultado dos conflitos e tensões solucionados no entrechoque das forças da oferta e da
procura.

O QUE É MERCADO ?

Historicamente mercado é um lugar determinado onde os agentes econômicos realizam suas
transações.
Contemporaneamente: É um abstração econômica (Galbraith). Não existe uma conotação
geográfica definida para mercado. “É uma poeira cósmica de fatores produtivos.”
Há dois tipos de mercados:
Mercado de produtos : Bens industrializados, agrícolas, serviços, comunicações,etc.
Mercado de Fatores: É derivado do de produtos. Reflete a relação da OFERTA X
PROCURA .
MERCADO DE PRODUTOS


                                    Procura                   Oferta


   NECESSIDADES                                                                   OFERTA DE BENS
                                          Utilidade                Custo          E SERVIÇOS
   E ASPIRAÇÕES
                                                       VALOR




                                                      PREÇO
                                                      Expressão monetária
                                   MERCADO DE FATORES
                          Oferta                  Procura                         Processo produtivo
Fatores de produção


                                   Remuneração / Expressão
                                    TIPOS DE MERCADO
                                   monetária


 A Tensão das forças oferta e procura resultam em mercados diferentes.

 Firme: Há mais procura
 Estável: Há uma pequena quantidade a mais de oferta
 Frouxo: Há grande quantidade a mais de oferta
 Expansão: As duas forças –oferta e procura – se expandem
 Contração: As duas forças se contraem.

 CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS SEGUNDO OS AGENTES ENVOLVIDOS


           Oferta       Um só vendedor      Pequenos n de                   Grande n de
 Procura                                    vendedores                      vendedores
 Um só comprador        Monopólio Bilateral Quase monopsônio                Monopsônio
 Pequeno n de           Quase monopólio     Oligopólio Bilateral            Oligopsônio
 compradores
 Grande nº de           Monopólio                 Oligopólio                Concorrência perfeita
 compradores


 ESTRUTURAS DO MERCADO

 As estruturas de mercado podem ser dividas em 4: Concorrência perfeita; Monopólio;
 Oligopólio; Concorrência monopolística. As condições para que ocorram uma delas são:

 Concorrência Perfeita:
a)Atomização: pelo número de compradores e vendedores não há possibilidade de nenhum
deles influenciar no mercado.
b)Homogeneidade: Não há diferenciação dos produtos.
c)Mobilidade: Não há acordo entre agentes, que são livres para tomarem decisões.
d) Permeabilidade: Não há barreiras para a entrada ou saída de agentes.
e) Preço-Livre: O limite dos preços e dado pela força da oferta e da procura.
f) Extra-preço: Não há como ganhar mais com ofertas adicionais.
g) Transparência: não há informação privilegiadas entre os agentes.

Monopólio:

a) Unicidade: Há apenas um vendedor que domina completamente o mercado.
b) Insubstitutibilidade: O produto não tem substituto. Não há alternativas para os
   consumidores.
c) Barreiras: Há limitantes (legais ou não) que não permite a entrada de concorrentes.
d) Poder: “Poder de monopólio” – O preço e a quantidade são controlados pela
   monopolizadora.
e) Extra-preço: Dificilmente os monopólios recorrem a mecanismos extra-preços. Só são
   usados para a obtenção de vantagens econômicas.
f) Opacidade: As transações e informação são mantidas em “caixa preta”.

Oligopólio

a) Número de concorrentes: Não há indicadores que definem um oligopólio. Resulta
   quando há uma alta taxa de participação de competidores de grande porte.
b) Diferenciação: Não exige-se em setores em que os elementos de diferenciação são
   irrelevantes (materiais de construção). Há necessidade de diferenciação em setores mais
   competitivos (Carros).
c) Rivalidade: Concorrentes que atuam em mercados competitivos fazem propagandas
   mais agressivas. Pode também haver conluios que aumentam a venda de determinados
   produtos.
d) Barreiras: É difícil o ingresso de novos concorrentes no mercado. Geralmente exige-se
   altos investimentos tecnológicos, em marca, em marketing. Pode ocorrer nichos
   regionais que algumas médias ou pequenas empresas podem assumir, porém eles são
   limitados.
e) Preço-poder e Extra-preço: Geralmente o controle dos preços é acirrado. Há conluios
   que mantêm preços equivalentes. Estratégias extra-preço são usadas em mercados
   competitivos. Nenhuma empresa exerce poder absoluto sobre o mercado.
f) Visibilidade: Há uma visibilidade aparente e parcial, que é estimulada pela
   concorrência. As vezes admite-se informação aberta como diretriz para inibir
   concorrentes.

Concorrência Monopolística:

Quando há um bom número de concorrentes, porém todos eles possuem patentes ou
diferenciais que seus produtos criam segmentos próprios. Características principais:
a)Competitividade: Há uma significativa capacidade competitiva. As fatias de mercado são
geralmente pequenas e sofrem ameaças dos concorrentes próximos.
b) Diferenciação: Os produtos de cada um dos concorrentes apresentam peculiaridades
distintas das demais. Cria-se mercados próprios. Quanto mais diferente o produto mais
monopolizado será.
c)Substitutibilidade: Os produtos dos concorrentes podem ser substituídos entre si em
alguns casos.
d)Preço prêmio: Dependerá da diferenciação percebida pelo consumidor. Como há
substitutos não poderá ficar muito acima dos concorrentes.
e)Baixas barreiras: Há relativa facilidade para entrada de novos concorrentes que se propõe
a investirem na mesma proporção dos concorrentes e que haja uma certa diferenciação dos
produtos.

O ESTUDO DA PROCURA

É do entrechoque da procura e da oferta que resultam os preços praticados nas transações.
Na definição da procura deve-se considerar duas variáveis: preços e quantidades
procuradas.

“A procura é determinada em pelas várias quantidades que os consumidores estão dispostos
e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços em um dado período de
tempo.”

O comportamento padrão dos consumidores faz com que as variáveis preço-quantidade
tenham uma correlação inversa- Quanto mais baixo o preço maior a quantidade procurada.
Embora a reação do consumidor em relação aos preços sejam diferentes e dependam a
cultura, comportamento,idade, sexo, classe social, etc.

A reação típica dos consumidores em relação aos preços são três:

Efeito obstáculo: Quanto menor o preço maior o número de consumidores aptos a comprar.
Efeito Substituição: O aumento de preços levam os consumidores a procura de bens
sucedâneos.
Utilidade Marginal: Quanto maior for a quantidade consumida menor será o grau de
utilidade de cada nova unidade adicional. A utilidade de cada unidade marginal é
decrescente.
A Curva da procura é descendente e inclina-se para baixo, da esquerda para a direita.
Preço



                                          Curva da procura




                                  Quantidade procurada



Nem todos os produtos ou família de produtos tem a mesma sensibilidade de variação em
função do preço. Para certos produtos uma pequena alteração no preço provoca uma
acentuada alteração de quantidades procuradas. Já outros podem alterar seus preços tanto
para cima como para baixo que não haverá alterações significativas nas quantidades
procuradas. Estes diferentes graus de sensibilidade são medidas pela expressão




ELASTICIDADE-PREÇO DA PROCURA.


E = Variação % da quantidade procurada
     Variação % do preço

Dados pela diferenciação das diferentes elasticidade- preços. Os produtos são
classificados segundo sua procura em:

Procura Elástica: As quantidades procuradas são sensíveis a alterações nos preços
Procura Elástica Unitária: As variações nas quantidades procuradas são rigorosamente
proporcionais às variações dos preços.
Procura Inelástica: As quantidades procuradas são relativamente insensíveis a alterações
nos preços.
Procura perfeitamente elástica: A procura é definida por um único preço. Qualquer
variação reduz a zero as quantidades procuradas.
Procura anelástica: As quantidades procuradas são dadas e não reagem aos preços.

O ESTUDO DA OFERTA

Como na procura a oferta se liga a duas variáveis: preços e quantidades procuradas.

A oferta é denominada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos a
oferecer no mercado.
O comportamento típico dos produtores é aumentar a oferta caso aumentem os preços.
Preços mais altos estimulam uma maior produção.
                       Preços



                                             Curva da
                                                 oferta




                                     Quantidade




A curva da oferta é ascendente da esquerda para a direita.
Elasticidade-preço da oferta: As quantidades de diferentes produtos não são igualmente
sensíveis a variação dos preços.
 A variação da sensibilidade dos produtos aos preços resultam em diferentes elasticidade
preço. As denominações das diferentes elasticidades seguem a mesma regra da procura.
Oferta elástica;Oferta com elasticidade unitária; Oferta inelástica; Oferta Perfeitamente
elástica; Oferta anelástica.

A TEORIA DO CONSUMIDOR

Os consumidores procuram maximixar suas potencialidades.Leva-se em conta que a
“utilidade” poderá ser medida de uma forma lógica.

O comportamento do consumidor é influenciado: Fatores econômicos e extra-econômicos.

Pela combinação preço e renda o consumidor determina a cesta de bens e serviços
demandadas. Esta demanda relaciona as diferentes quantidades de bens e serviços possíveis
de serem adquiridas com base na sua renda e nos preços cobrados pelos produtores.

A procura do consumidor é influenciada: preços; substituição dos produtos (exceção a
monopólio) e utilidade dos produtos.

A UTILIDADE TOTAL E A UTILIDADE MARGINAL
O Ponto de partida da avaliação do comportamento do consumidor em função da utilidade
 do produto são:
 a)a utilidade é passível de percepção: variam de acordo com a necessidade dos indivíduos.
 b)a utilidade total é passível de saturação.
 c)a utilidade é comparável- produtos mais ou menos úteis
 d)o consumidor age racionalmente em função de sua satisfação.

 Princípio da utilidade marginal decrescente: o acréscimos de produtos aumentarão a
 utilidade total (até sanar) mas serão decrescente em relação a utilidade marginal até chegar
 a ser igual a zero.
    Quantidade de produtos              Utilidade Total               Utilidade marginal
                0                              0                               0
                1                              3                              18
                2                              6                              15
                3                              9                              12
                4                             12                               9
                5                             15                               6
                6                             15                               0

Utilidade Total                                 Utilidade Marginal
                                                  18
      15
                                                  15                          Curva da
      12                                                                      Utilidade
                                                                              marginal
       9
                     Curva da Utilidade Total     12

       6
                                                    9
       3
                                              6
                                CURVA DA INDIFERENÇA
                                                          1      2   3    6
 Várias diferenças justificam 5 reação do consumidor: Comportamento; sexo; idade; cultura;
            1    2   3    4   a    6
                                                             Quantidade
                Quantidades
 religião, etc.

 A relação consumo X preferências está associada a expressões de satisfação X dor.

 O Valor da mercadoria está associada a suas qualidades intrínsecas e subjetivas.

 A curva da indiferença do consumidor são as diversas possibilidades que ele terá de
 alcançar a satisfação dada as suas limitações orçamentárias. O mesmo grau de utilidade
 com as mais diversas combinações.
Produto X (Feijão)

                    30


                    15



                                    15        30
                                    Produto Y (carne)




A curva da indiferença dependerá das opções de cada consumidor.

Para o mercado o que interessa é a disposição dos consumidores em aceitarem o preço
exigido pelos seus produtos.

                           RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Vários fatores restringem o consumo: Saúde;tempo;idade;etc. Porém é a restrição
orçamentária a mais comum e passível de análise.

A restrição orçamentária é influenciada pela renda e pelos preços que o consumidor está
disposto a pagar.

                     Produto A

                         50



                                     Restrição orçamentária



                                 Produto B      50


A Renda é distinta em: Renda monetária ou renda nominal é o que se ganha (Contra-
cheque) e Renda Real é a potencialidade da renda monetária em adquirir bens (o poder
aquisitivo). Nem sempre o aumento na renda monetária repercute na renda real.

                           A ESCOLHA DO CONSUMIDOR

A Escolha do consumidor será dada pela quantidade de produtos que maximize suas
necessidades dada sua restrição orçamentária. Graficamente é o ponto onde a curva da
indiferença se encontra com a reta orçamentária.
DEMANDA DO CONSUMIDOR

A reação da demanda de bens e serviços do consumidor dependerá também da característica
e da função dos bens. Estes são classificados em:

   A) Bens substitutos perfeitos: São aqueles que proporcionam ao consumidor o mesmo
        nível de satisfação. A demanda dependerá do preço. O consumo poderá aumentar ou
        diminuir o consumo sem a perda da satisfação.
   B)   Bens complementares perfeitos: São adquiridos em quantidades iguais,
        independente de seus preços. O consumo de apenas um deles é pouco provável.
   C)   Bens Neutros: O consumidor não se interessa pelas variações de preços destes
        bens. Não destina nenhum percentual de sua receita no consumo destes bens.
   D)   Bens Normais ou comuns: São aqueles que tem relação inversa com seus preços e
        direta com a renda do consumidor. Seu consumo aumenta quanto seu preço baixa e
        vice-versa.
   E)   Bens discretos:Tem a característica de serem consumidos em poucas unidades e em
        unidades inteiras. O consumo deles é mínimo.
   F)   Bens Inferiores: Constituem-se em uma categoria especial de bens e serviços.
        Possuem       satisfação específica. O comportamento do consumidor foge a
        regra.Aumenta seu consumo com o aumento de preço.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Teoria Geral dos Títulos de Crédito
Teoria Geral dos Títulos de CréditoTeoria Geral dos Títulos de Crédito
Teoria Geral dos Títulos de CréditoLuciana Roncarati
 
As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)
As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)
As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)Luciano Pires
 
Economia aula 4 - introdução à macroeconomia
Economia   aula 4 - introdução à macroeconomiaEconomia   aula 4 - introdução à macroeconomia
Economia aula 4 - introdução à macroeconomiaFelipe Leo
 
Teoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
Teoria do consumidor - Prof. Kleber MoralesTeoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
Teoria do consumidor - Prof. Kleber MoralesRobérgio Kleber Morais
 
Elaboração projeto investimento
Elaboração projeto investimentoElaboração projeto investimento
Elaboração projeto investimentoAlexandra Alcantara
 
Mercado Financeiro Professor Danilo Pires
Mercado Financeiro Professor Danilo PiresMercado Financeiro Professor Danilo Pires
Mercado Financeiro Professor Danilo PiresDanilo Pires
 
Apostila Mercado financeiro
Apostila Mercado financeiro Apostila Mercado financeiro
Apostila Mercado financeiro Oswaldo Neto
 
Títulos de Renda Fixa
Títulos de Renda FixaTítulos de Renda Fixa
Títulos de Renda FixaEder Nogueira
 
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de CapitaisAula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de CapitaisProf. Paulo Marques
 
Estudo sobre o fundo de maneio completo
Estudo sobre o fundo de maneio completoEstudo sobre o fundo de maneio completo
Estudo sobre o fundo de maneio completoCalculos Na Veia
 
Aula 1 Economia e Mercado Global
Aula 1 Economia e Mercado GlobalAula 1 Economia e Mercado Global
Aula 1 Economia e Mercado GlobalLuciano Cavalcante
 
Microeconomia 1 - Apresentação Parte A.pdf
Microeconomia 1 - Apresentação  Parte A.pdfMicroeconomia 1 - Apresentação  Parte A.pdf
Microeconomia 1 - Apresentação Parte A.pdfAndrBaixinho
 
Economia e Mercado - Demanda de Moeda
Economia e Mercado - Demanda de MoedaEconomia e Mercado - Demanda de Moeda
Economia e Mercado - Demanda de MoedaBolivar Motta
 

La actualidad más candente (20)

Teoria Geral dos Títulos de Crédito
Teoria Geral dos Títulos de CréditoTeoria Geral dos Títulos de Crédito
Teoria Geral dos Títulos de Crédito
 
As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)
As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)
As forças de oferta e demanda dos mercados (técnico)
 
Economia aula 4 - introdução à macroeconomia
Economia   aula 4 - introdução à macroeconomiaEconomia   aula 4 - introdução à macroeconomia
Economia aula 4 - introdução à macroeconomia
 
Nulidades no processo penal
Nulidades no processo penalNulidades no processo penal
Nulidades no processo penal
 
Teoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
Teoria do consumidor - Prof. Kleber MoralesTeoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
Teoria do consumidor - Prof. Kleber Morales
 
Elaboração projeto investimento
Elaboração projeto investimentoElaboração projeto investimento
Elaboração projeto investimento
 
Análise de Crédito
Análise de CréditoAnálise de Crédito
Análise de Crédito
 
Mercado Financeiro Professor Danilo Pires
Mercado Financeiro Professor Danilo PiresMercado Financeiro Professor Danilo Pires
Mercado Financeiro Professor Danilo Pires
 
Apostila Mercado financeiro
Apostila Mercado financeiro Apostila Mercado financeiro
Apostila Mercado financeiro
 
Aula 3 - Cheques.pptx
Aula 3 - Cheques.pptxAula 3 - Cheques.pptx
Aula 3 - Cheques.pptx
 
Títulos de Renda Fixa
Títulos de Renda FixaTítulos de Renda Fixa
Títulos de Renda Fixa
 
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de CapitaisAula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
Aula 1 - Sistema Financeiro e Instituições do Mercado Financeiro e de Capitais
 
Estudo sobre o fundo de maneio completo
Estudo sobre o fundo de maneio completoEstudo sobre o fundo de maneio completo
Estudo sobre o fundo de maneio completo
 
Aula 1 Economia e Mercado Global
Aula 1 Economia e Mercado GlobalAula 1 Economia e Mercado Global
Aula 1 Economia e Mercado Global
 
Direitos humanos sistemas regionais
Direitos humanos   sistemas regionaisDireitos humanos   sistemas regionais
Direitos humanos sistemas regionais
 
Microeconomia 1 - Apresentação Parte A.pdf
Microeconomia 1 - Apresentação  Parte A.pdfMicroeconomia 1 - Apresentação  Parte A.pdf
Microeconomia 1 - Apresentação Parte A.pdf
 
Economia e Mercado - Demanda de Moeda
Economia e Mercado - Demanda de MoedaEconomia e Mercado - Demanda de Moeda
Economia e Mercado - Demanda de Moeda
 
Ciclo operacional exercícios
Ciclo operacional exercícios Ciclo operacional exercícios
Ciclo operacional exercícios
 
Cap02
Cap02Cap02
Cap02
 
Principais rácios da rendibilidade
Principais rácios da rendibilidadePrincipais rácios da rendibilidade
Principais rácios da rendibilidade
 

Destacado

Capítulo 1 - Microeconomia
Capítulo 1 - MicroeconomiaCapítulo 1 - Microeconomia
Capítulo 1 - MicroeconomiaJuliana Tessari
 
Estruturas de mercado - Macroeconomia e Microeconomia
Estruturas de mercado -  Macroeconomia e Microeconomia Estruturas de mercado -  Macroeconomia e Microeconomia
Estruturas de mercado - Macroeconomia e Microeconomia Na Silva
 
04 Introdução à Microeconomia
04   Introdução à Microeconomia04   Introdução à Microeconomia
04 Introdução à MicroeconomiaRicardo Barbosa
 
Microeconomia e macroeconomia
Microeconomia e macroeconomiaMicroeconomia e macroeconomia
Microeconomia e macroeconomiadestakcursos
 
Microeconomia - RI - ESPM
Microeconomia  - RI - ESPMMicroeconomia  - RI - ESPM
Microeconomia - RI - ESPMJosé Vinci
 
Apostila economia internacional
Apostila economia internacionalApostila economia internacional
Apostila economia internacionalNaiane Miguel
 
O Que é a Macroeconomia?
O Que é a Macroeconomia?O Que é a Macroeconomia?
O Que é a Macroeconomia?elliando dias
 
Introdução à Macroeconomia
Introdução à MacroeconomiaIntrodução à Macroeconomia
Introdução à MacroeconomiaYuri Silver
 
Demanda do Consumidor - Microeconomia
Demanda do Consumidor - MicroeconomiaDemanda do Consumidor - Microeconomia
Demanda do Consumidor - MicroeconomiaEstratégia Concursos
 
Fundamentos de economia
Fundamentos de economiaFundamentos de economia
Fundamentos de economiaLuciano Pires
 
La microeconomia
La microeconomiaLa microeconomia
La microeconomiaLuz Aguirre
 
Aula concurso 2 micro
Aula concurso 2 microAula concurso 2 micro
Aula concurso 2 microIzabela Leite
 
Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Yuri Silver
 
Aula 11 e 12 econmiainternacional-capitulo141
Aula 11 e 12  econmiainternacional-capitulo141Aula 11 e 12  econmiainternacional-capitulo141
Aula 11 e 12 econmiainternacional-capitulo141Luiz Paulo Fontes Rezende
 

Destacado (20)

Capítulo 1 - Microeconomia
Capítulo 1 - MicroeconomiaCapítulo 1 - Microeconomia
Capítulo 1 - Microeconomia
 
Estruturas de mercado - Macroeconomia e Microeconomia
Estruturas de mercado -  Macroeconomia e Microeconomia Estruturas de mercado -  Macroeconomia e Microeconomia
Estruturas de mercado - Macroeconomia e Microeconomia
 
04 Introdução à Microeconomia
04   Introdução à Microeconomia04   Introdução à Microeconomia
04 Introdução à Microeconomia
 
Microeconomia e macroeconomia
Microeconomia e macroeconomiaMicroeconomia e macroeconomia
Microeconomia e macroeconomia
 
Microeconomia - RI - ESPM
Microeconomia  - RI - ESPMMicroeconomia  - RI - ESPM
Microeconomia - RI - ESPM
 
Puc microeconomia - 01-2013 - introdução
Puc   microeconomia - 01-2013 - introduçãoPuc   microeconomia - 01-2013 - introdução
Puc microeconomia - 01-2013 - introdução
 
Microeconomia
MicroeconomiaMicroeconomia
Microeconomia
 
Apostila economia internacional
Apostila economia internacionalApostila economia internacional
Apostila economia internacional
 
O Que é a Macroeconomia?
O Que é a Macroeconomia?O Que é a Macroeconomia?
O Que é a Macroeconomia?
 
Introdução à Macroeconomia
Introdução à MacroeconomiaIntrodução à Macroeconomia
Introdução à Macroeconomia
 
Demanda do Consumidor - Microeconomia
Demanda do Consumidor - MicroeconomiaDemanda do Consumidor - Microeconomia
Demanda do Consumidor - Microeconomia
 
Fundamentos de economia
Fundamentos de economiaFundamentos de economia
Fundamentos de economia
 
Microeconomía 1
Microeconomía 1Microeconomía 1
Microeconomía 1
 
Curso basico de microeconomia
Curso basico de microeconomiaCurso basico de microeconomia
Curso basico de microeconomia
 
La microeconomia
La microeconomiaLa microeconomia
La microeconomia
 
Aula concurso 2 micro
Aula concurso 2 microAula concurso 2 micro
Aula concurso 2 micro
 
Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010
 
Economia 1
Economia 1Economia 1
Economia 1
 
Aula 11 e 12 econmiainternacional-capitulo141
Aula 11 e 12  econmiainternacional-capitulo141Aula 11 e 12  econmiainternacional-capitulo141
Aula 11 e 12 econmiainternacional-capitulo141
 
Cap4 macro
Cap4 macroCap4 macro
Cap4 macro
 

Similar a Microeconomia conceitos texto [1]

Apostila sobre principios de economia
Apostila sobre principios de economia Apostila sobre principios de economia
Apostila sobre principios de economia Alyne Oliveira
 
economia - 2 ano.pptaulaensinomedio2anod
economia - 2 ano.pptaulaensinomedio2anodeconomia - 2 ano.pptaulaensinomedio2anod
economia - 2 ano.pptaulaensinomedio2anodCarladeOliveira25
 
Analise_Microeconomico_Vol-1.pdf
Analise_Microeconomico_Vol-1.pdfAnalise_Microeconomico_Vol-1.pdf
Analise_Microeconomico_Vol-1.pdfSecont
 
Apostila introdutória
Apostila introdutória Apostila introdutória
Apostila introdutória colhomagno
 
Keynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova EconomiaKeynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova EconomiaGabriel Resende
 
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...A. Rui Teixeira Santos
 
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)A. Rui Teixeira Santos
 
Aula sobre Economia e Economia Ambiental.pptx
Aula sobre Economia e Economia Ambiental.pptxAula sobre Economia e Economia Ambiental.pptx
Aula sobre Economia e Economia Ambiental.pptxdaniellelovato1
 
Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Yuri Silver
 
NOÇÕES SOBRE MICROECONOMIA_SLIDES_AV.pptx
NOÇÕES SOBRE MICROECONOMIA_SLIDES_AV.pptxNOÇÕES SOBRE MICROECONOMIA_SLIDES_AV.pptx
NOÇÕES SOBRE MICROECONOMIA_SLIDES_AV.pptxRicardoWrs
 
Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...
Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...
Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...A. Rui Teixeira Santos
 
Economia Como Ciência
Economia Como CiênciaEconomia Como Ciência
Economia Como CiênciaLuciano Pires
 
Economia Alfacastelo - Moisés Bagagi
Economia Alfacastelo - Moisés BagagiEconomia Alfacastelo - Moisés Bagagi
Economia Alfacastelo - Moisés BagagiMoises Bagagi
 
Economia 2011 unid1_adg096
Economia 2011 unid1_adg096Economia 2011 unid1_adg096
Economia 2011 unid1_adg096Bynho Strike
 
Micro economia módulo 1
Micro economia módulo 1Micro economia módulo 1
Micro economia módulo 1Luis Cunha
 

Similar a Microeconomia conceitos texto [1] (20)

Apostila sobre principios de economia
Apostila sobre principios de economia Apostila sobre principios de economia
Apostila sobre principios de economia
 
economia - 2 ano.pptaulaensinomedio2anod
economia - 2 ano.pptaulaensinomedio2anodeconomia - 2 ano.pptaulaensinomedio2anod
economia - 2 ano.pptaulaensinomedio2anod
 
Apostila de economia_i
Apostila de economia_iApostila de economia_i
Apostila de economia_i
 
Analise_Microeconomico_Vol-1.pdf
Analise_Microeconomico_Vol-1.pdfAnalise_Microeconomico_Vol-1.pdf
Analise_Microeconomico_Vol-1.pdf
 
Apostila introdutória
Apostila introdutória Apostila introdutória
Apostila introdutória
 
economia.ppt
economia.ppteconomia.ppt
economia.ppt
 
Td eco-01 apostila-de_economia[2]
Td eco-01 apostila-de_economia[2]Td eco-01 apostila-de_economia[2]
Td eco-01 apostila-de_economia[2]
 
Keynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova EconomiaKeynes e a Nova Economia
Keynes e a Nova Economia
 
Eco 3
Eco 3Eco 3
Eco 3
 
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
Lições de Economia Política I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT 2011/20...
 
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
Curso de Economia Politica I, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos (ULHT, 2011/12)
 
Aula sobre Economia e Economia Ambiental.pptx
Aula sobre Economia e Economia Ambiental.pptxAula sobre Economia e Economia Ambiental.pptx
Aula sobre Economia e Economia Ambiental.pptx
 
Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010Microeconomia março 2010
Microeconomia março 2010
 
NOÇÕES SOBRE MICROECONOMIA_SLIDES_AV.pptx
NOÇÕES SOBRE MICROECONOMIA_SLIDES_AV.pptxNOÇÕES SOBRE MICROECONOMIA_SLIDES_AV.pptx
NOÇÕES SOBRE MICROECONOMIA_SLIDES_AV.pptx
 
Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...
Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...
Economia Política, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, Curso de Direito, 1º ano...
 
Economia Como Ciência
Economia Como CiênciaEconomia Como Ciência
Economia Como Ciência
 
Economia Alfacastelo - Moisés Bagagi
Economia Alfacastelo - Moisés BagagiEconomia Alfacastelo - Moisés Bagagi
Economia Alfacastelo - Moisés Bagagi
 
Economia 2011 unid1_adg096
Economia 2011 unid1_adg096Economia 2011 unid1_adg096
Economia 2011 unid1_adg096
 
Artigo john wilkinson
Artigo john wilkinsonArtigo john wilkinson
Artigo john wilkinson
 
Micro economia módulo 1
Micro economia módulo 1Micro economia módulo 1
Micro economia módulo 1
 

Más de adm2011jba

Apostila tga i sem
Apostila tga i semApostila tga i sem
Apostila tga i semadm2011jba
 
Teoria das relacões humanas Howthorne
Teoria das relacões humanas   HowthorneTeoria das relacões humanas   Howthorne
Teoria das relacões humanas Howthorneadm2011jba
 
Taylor superstar
Taylor superstarTaylor superstar
Taylor superstaradm2011jba
 
Risco de nova crise global é maior
Risco de nova crise global é maiorRisco de nova crise global é maior
Risco de nova crise global é maioradm2011jba
 
Apostila comércio exterior 2011
Apostila comércio exterior 2011Apostila comércio exterior 2011
Apostila comércio exterior 2011adm2011jba
 
Horário das aulas
Horário das aulasHorário das aulas
Horário das aulasadm2011jba
 
Plano de Ensino
Plano de EnsinoPlano de Ensino
Plano de Ensinoadm2011jba
 
Plano de Ensino
Plano de EnsinoPlano de Ensino
Plano de Ensinoadm2011jba
 
Plano de Ensino
Plano de EnsinoPlano de Ensino
Plano de Ensinoadm2011jba
 
Plano de Ensino
Plano de EnsinoPlano de Ensino
Plano de Ensinoadm2011jba
 
Plano de estudo
Plano de estudoPlano de estudo
Plano de estudoadm2011jba
 

Más de adm2011jba (11)

Apostila tga i sem
Apostila tga i semApostila tga i sem
Apostila tga i sem
 
Teoria das relacões humanas Howthorne
Teoria das relacões humanas   HowthorneTeoria das relacões humanas   Howthorne
Teoria das relacões humanas Howthorne
 
Taylor superstar
Taylor superstarTaylor superstar
Taylor superstar
 
Risco de nova crise global é maior
Risco de nova crise global é maiorRisco de nova crise global é maior
Risco de nova crise global é maior
 
Apostila comércio exterior 2011
Apostila comércio exterior 2011Apostila comércio exterior 2011
Apostila comércio exterior 2011
 
Horário das aulas
Horário das aulasHorário das aulas
Horário das aulas
 
Plano de Ensino
Plano de EnsinoPlano de Ensino
Plano de Ensino
 
Plano de Ensino
Plano de EnsinoPlano de Ensino
Plano de Ensino
 
Plano de Ensino
Plano de EnsinoPlano de Ensino
Plano de Ensino
 
Plano de Ensino
Plano de EnsinoPlano de Ensino
Plano de Ensino
 
Plano de estudo
Plano de estudoPlano de estudo
Plano de estudo
 

Último

Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfProgramação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfSamaraLunas
 
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuisKitota
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 

Último (9)

Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdfProgramação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
Programação Orientada a Objetos - 4 Pilares.pdf
 
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdfLuís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
Luís Kitota AWS Discovery Day Ka Solution.pdf
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 

Microeconomia conceitos texto [1]

  • 1. MICROECONOMIA – ASPECTOS GERAIS: Microeconomia é ramo da ciência econômica voltada ao estudo do comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e/ou famílias, ao estudo das empresas, suas respectivas produções e custos, e ao estudo da geração e preços dos diversos bens e serviços. Já a Macroeconomia se interessa pelo estudo dos agregados como a produção, o consumo e a renda da população como um todo. O entendimento de um fato econômico muitas vezes requer inter-relacionamento entre ambos os segmentos. Pois os dois gravitam em torno da limitação e do caráter finito dos recursos produtivos. A divisão entre Micro e Macro economica se deu por volta da década de 1930. A microeconomia é abstrata enquanto a macroeconomia estuda questões e medidas peculiares de uma determinada região em um tempo delimitado. O critério derradeiro da distinção entre Micro e Macroeconomia se refere aos preços. A Macro aborda os níveis absolutos de preços, já os preços relativos(como os preços de alguns bens variam em relação aos demais) são preocupação da Micro. A microeconomia seria um olhar microscópio sobre o objeto(Consumidor, Firma) . A macroeconomia é o olhar Telescópio (Nível de Renda, Emprego e desemprego,a poupança, o nível geral de preços) A teoria microeconomica é constituída de modelos- São formas auxiliares de compreensão das complexidades econômicas, na tentativa de retratar a forma como indivíduos (consumidores) e empresas (produtoras) tomam as decisões. Os modelos microeonômicos são de natureza dedutiva.Cada vez que os modelos perdem sua plausibilidade, reformam-se os modelos. As Deduções teóricas sobre as variáveis que não podem ser mensuradas. Não há um “utilitômetro” para medir a “utilidade” ou “desutilidade” de um bem ou serviço. Assim na Microeconomia constantemente são observadas e mensuradas constantemente situações hipotéticas de causa e efeito (O que aconteceria se?) A microeconomia serve como um “mapa”. Não tem todas as curvas do caminho, mas serve como auxilio valoroso aos motoristas. A microeconomia é positiva ou científica. Não há juízo de valor ou conotação ética nas suas conclusões. É descritiva. Apresenta uma natureza estático-comparativa (a adoção de um tributo deve ser analisada no antes e no depois da decisão do governo) É uma analise de equilíbrio parcial na adoção de condição coeteris paribus. As variáveis sejam mantidas constantes.
  • 2. Linguagem microeconômica. Forma Literal: “A lei geral da procura: a quantidade procurada de um bem ou serviço varia na razão inversa da variação de seus preços, mantidas as demais influências constantes.” Forma Tabular ou estatística: Tabela de Preços Nível de Preço Quantidade Procurada 40 20 30 80 20 140 10 200 Forma Gráfica: Preço 40 Curva da demanda do produto X 30 20 10 20 80 140 200 Forma matemática: Q d = f(P) ( 200= 10 x ) Uma função matemática expressa uma relação entre uma variável dependente e a(s) variável (is) independentes. A microeconomia apesar do seu caráter abstrato apresenta significativa importância no mundo real: No comércio Internacional: Os países agem como maximadores de satisfações. Nos negócios empresariais: A decisão de investir, de aumentar a produção, de demitir, de admitir, de fazer propaganda, de fechar filiais etc. Na Política econômica: É possível avaliar os possíveis resultados das diretrizes ou medidas governamentais.
  • 3. O ESTUDO DA MICROECONOMIA Genericamente a Microeconomia é concebida como o ramo da ciência econômica voltado ao estudo do comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e/ou famílias (estas, desde que caracterizadas por um orçamento único) ao estudo das empresas, suas respectivas produções e custos, e ao estudo da geração e preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos. Dessa maneira distingue-se da Macroeconomia, porque esta se interessa pelo estudo dos agregados como a produção, o consumo e a renda da população como um todo. A bifurcação da ciência econômica nesses dois grandes ramos data dos primórdios da década de 1930. Ambos os segmentos gravitam em torno do problema da limitação e do caráter finito dos recursos produtivos em face das necessidades vitais da civilização, infinitas e ilimitadas, subjacentes ao ser humano, problemática que embasa e justifica a razão da existência da economia como ciência. Os critérios adotados para distinção são entretanto são frágeis dado que a compreensão de qualquer fenômeno requer, inevitavelmente, o inter-relacionamento das teorias que se inserem tanto no âmbito do segmento micro como no ramo da macro. Uma forma de distinguir a Micro da Macro é a análise das formas de comportamento de variáveis agravadas e das variáveis individuais. Entretanto, agregatividade aqui explicitada deve ser considerada em termos da homogeneidade ou não do conjunto considerado. Dessa maneira, se agregados pudesse ser extraído, ao acaso, um elemento como representativo do padrão do comportamento dos demais, ter-se-ia a área de atuação da Micro; caso contrário, se não houvesse a possibilidade de isolar um elemento do grupo de modo tal que refletisse o padrão de comportamento dos demais, entrar-se-ia no campo da Macro. Exemplificando, os grandes agregados estudados pela macro, como a renda, o emprego e o desemprego, o consumo, o investimento, a poupança, a nível geral de preços, são todos de natureza, na forma considerada, heterogênea. Já a Microeconomia está devotada à apreciação das unidades individuais da economia. Assim, o estudo da teoria do consumidor considera o comportamento do individuo (ou da família, desde que unidade de consumo) e vai subsidiar a análise de demanda.; igualmente na teoria da firma que se desdobra em teorias da produção, dos cursos e dos rendimentos e alicerça a análises da oferta , novamente se tem o enfoque das formas de comportamento de unidades individuais , no caso, as empresas. Mas tanto a teoria do consumidor como a teoria da firma permite que sejam inferidos os instrumentais e/ou as noções subjacentes ‘as demandas e ofertas individuais e de mercado. Na teoria do consumidor, a Microeconomia enaltece a intenção dos indivíduos em face das rescpectiva rendas, mde se apropriarem de uma combinação de quantidades de bens tal que lhes propicie a maximização de suas satisfações. Em outras palavras, originam-se aí as demandas (individuais e de mercado) que se traduzir-las em rendimentos para as firmas. Já na teoria da firma, temos a figura do indivíduo-empresário esforçando-se para combinar os fatores de produção, dada a sua limitação orçamentária, com a intenção de maximizar o nível de lucro de sua organização. Colocado de outra maneira, obtêm-se pela análise desse procedimento os elementos necessários à derivação das ofertas individuais e de mercado. A combinação das quantidades de fatores de produção., bens e/ou serviços que os consumidores estariam dispostos a adquirir, que geralmente são, infinitas e ilimitadas, enquanto as quantidades desses elementos que os empresários teriam condições de vender se traduzem sempre em uma oferta finita e limitada, em face da escassez dos recursos produtivos, impõe a determinação de um denominador comum, que é o preço.
  • 4. Características Gerais O ponto inicial a destacar e a exemp0lo do que ocorre no campo das ciências exatas e mesmo na área das ciências sociais, nas quais o conceito de cultura nada mais é que do que a caracterização e simplificação da estrutura da sociedade, a microeconomia também lança mão de modelos. Os modelos globalmente retratam uma construção composta de uma serie de hipóteses com base nas quais as conclusões são extrapoladas. A abstração não ignora a complexidade do mundo real, mas constitui uma alternativa factível e necessária para delinear uma realidade que, de outra maneira, permanece demasiadamente obscura ao conhecimento humano. Os modelos são forma auxiliares de compreensão das complexidades econômicas, retratando a forma como os indivíduos tomam decisões, a maneira como as firma pautam os seus procedimentos, entre outras coisas. Os modelos utilizados pela Micro são principalmente de natureza dedutiva, o que caracteriza, conseqüentemente, como uma ciência de natureza dedutiva ou teórica. Dentro desta tônica, com base numa situação real, são selecionadas as variáveis mais relevantes aos fenômenos sob análise, permitindo a manusiabilidade das complexidades da realidade; obtido assim um modelo lógico, mediante deduções adequadas, são inferidas conclusões de natureza abstrata, as quais, convenientemente interpretadas com argumentos consentâneos à realidade do exterior, tornam plausível o retorno ao mundo real. Se as conclusões não forem coerentes com a realidade, impõe-se a reestruturação do modelo. A Microeconomia é uma ciência teórica ou dedutiva em função, inicialmente, da própria complexidade e entrelaçamento das influências subjacentes às situações nela presentes, tornando difícil desembaraça-las por meio de técnicas estatísticas e , mesmo, em função da impossibilidade de condução de experimentos controlados, ao contrário do que ocorre nas ciências exatas. O caráter dedutivo da Micro será realçado à medida que se desejar formular deduções teórica sobre variáveis que não poderão ser observadas ou mensuradas. Não há nenhum “utilitômetro”, não se pode mensurar a utilidade ou a desutilidade que os consumidores desfrutam ao dispo de um bem ou serviço. A Microeconomia apresenta uma natureza estático-comparativa. Isso significa que sempre tendem a ser confrontadas duas ou mais posições de equilíbrio sem qualquer preocupação com o que possa ter ocorrido durante o período que demandou a passagem da situação inicial para a final. Assim procedendo, não são considerados os ajustamentos entre ambas as situações, nem a extensão do período de tempo em si. O lançamento de um tributo é um exemplo desta característica, os pontos relevantes consistem em comparar a situações de equilíbrio presentes antes da decisão governamental de lançar tributo e aquela situação de equilíbrio após o tributo haver surtido os seus efeitos, positivos ou negativos:os ajustamentos resultantes do confronto entre as duas situações em apreço, bem como o lapso de tempo incorrido, são irrelevantes a Microeconomia. Uma das características da teoria microeconômica é de constituir, fundamentalmente, em uma análise de equilíbrio parcial.Essa análise pressupõe a adoção de condição de coeteris paribus,ou seja,uma hipótese segundo a qual todas as de mais condições que possam influenciar no relacionamento entre duas variáveis, funcionalmente dependentes, sejam mantidas constantes.O objetivo dessa premissa é aproximar o modo de agir dos economistas com aqueles dos profissionais que atuam no campo de ciências exatas.Efetivamente, estes últimos, ao desenvolverem os seus experimentos, fazem-no em ambientes passíveis de controle; quanto aos economistas, os resultados que inferem de qualquer situação micro- econômicas são validos, desde que aceita a hipótese do coeteris paribus;caso contrário, será relutada a veracidade desses resultados.
  • 5. Uma análise de equilíbrio parcial, contrariamente a uma de equilíbrio geral, pressupõe a abordagem de todas as situações econômicas de forma isolada ou individual; considera um setor específico de economia e não esta em sua globalidade. Apresenta uma série de vantagens, a saber: a) exige uma menor disponibilidade de tempo do que a análise de equilíbrio geral; b) é menos complexa, mais maleável e, didaticamente, de uso mais recomendado; c) propicia a obtenção de uma primeira aproximação dos resultados globais que se esteja almejando; d) tem uma adequação e utilidade tanto maiores quanto mais tênues ou frágeis forem as conexões entre a situação particular sob estudo e o restante da economia;e e) operacionalmente é mais exeqüível do que a análise de equilíbrio geral, cujo desenvolvimento ocorre quase sempre efetivado com o auxílio da Matemática, dada a quase total impossibilidade de conduzi-la graficamente. Estrutura de Mercados O estudo das estruturas de mercado é o ponto de partida da Microeconomia. É no mercado que se organizam e interagem duas forças antagônicas e dependentes: A OFERTA E A PROCURA. A tendência neoclássica é afirmar que as relações de troca equilibram estes dois interesses. Por esta lógica o encontro destes dois interesses é denominado PREÇO DE EQUÍLIBRIO: é resultado dos conflitos e tensões solucionados no entrechoque das forças da oferta e da procura. O QUE É MERCADO ? Historicamente mercado é um lugar determinado onde os agentes econômicos realizam suas transações. Contemporaneamente: É um abstração econômica (Galbraith). Não existe uma conotação geográfica definida para mercado. “É uma poeira cósmica de fatores produtivos.” Há dois tipos de mercados: Mercado de produtos : Bens industrializados, agrícolas, serviços, comunicações,etc. Mercado de Fatores: É derivado do de produtos. Reflete a relação da OFERTA X PROCURA .
  • 6. MERCADO DE PRODUTOS Procura Oferta NECESSIDADES OFERTA DE BENS Utilidade Custo E SERVIÇOS E ASPIRAÇÕES VALOR PREÇO Expressão monetária MERCADO DE FATORES Oferta Procura Processo produtivo Fatores de produção Remuneração / Expressão TIPOS DE MERCADO monetária A Tensão das forças oferta e procura resultam em mercados diferentes. Firme: Há mais procura Estável: Há uma pequena quantidade a mais de oferta Frouxo: Há grande quantidade a mais de oferta Expansão: As duas forças –oferta e procura – se expandem Contração: As duas forças se contraem. CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS SEGUNDO OS AGENTES ENVOLVIDOS Oferta Um só vendedor Pequenos n de Grande n de Procura vendedores vendedores Um só comprador Monopólio Bilateral Quase monopsônio Monopsônio Pequeno n de Quase monopólio Oligopólio Bilateral Oligopsônio compradores Grande nº de Monopólio Oligopólio Concorrência perfeita compradores ESTRUTURAS DO MERCADO As estruturas de mercado podem ser dividas em 4: Concorrência perfeita; Monopólio; Oligopólio; Concorrência monopolística. As condições para que ocorram uma delas são: Concorrência Perfeita:
  • 7. a)Atomização: pelo número de compradores e vendedores não há possibilidade de nenhum deles influenciar no mercado. b)Homogeneidade: Não há diferenciação dos produtos. c)Mobilidade: Não há acordo entre agentes, que são livres para tomarem decisões. d) Permeabilidade: Não há barreiras para a entrada ou saída de agentes. e) Preço-Livre: O limite dos preços e dado pela força da oferta e da procura. f) Extra-preço: Não há como ganhar mais com ofertas adicionais. g) Transparência: não há informação privilegiadas entre os agentes. Monopólio: a) Unicidade: Há apenas um vendedor que domina completamente o mercado. b) Insubstitutibilidade: O produto não tem substituto. Não há alternativas para os consumidores. c) Barreiras: Há limitantes (legais ou não) que não permite a entrada de concorrentes. d) Poder: “Poder de monopólio” – O preço e a quantidade são controlados pela monopolizadora. e) Extra-preço: Dificilmente os monopólios recorrem a mecanismos extra-preços. Só são usados para a obtenção de vantagens econômicas. f) Opacidade: As transações e informação são mantidas em “caixa preta”. Oligopólio a) Número de concorrentes: Não há indicadores que definem um oligopólio. Resulta quando há uma alta taxa de participação de competidores de grande porte. b) Diferenciação: Não exige-se em setores em que os elementos de diferenciação são irrelevantes (materiais de construção). Há necessidade de diferenciação em setores mais competitivos (Carros). c) Rivalidade: Concorrentes que atuam em mercados competitivos fazem propagandas mais agressivas. Pode também haver conluios que aumentam a venda de determinados produtos. d) Barreiras: É difícil o ingresso de novos concorrentes no mercado. Geralmente exige-se altos investimentos tecnológicos, em marca, em marketing. Pode ocorrer nichos regionais que algumas médias ou pequenas empresas podem assumir, porém eles são limitados. e) Preço-poder e Extra-preço: Geralmente o controle dos preços é acirrado. Há conluios que mantêm preços equivalentes. Estratégias extra-preço são usadas em mercados competitivos. Nenhuma empresa exerce poder absoluto sobre o mercado. f) Visibilidade: Há uma visibilidade aparente e parcial, que é estimulada pela concorrência. As vezes admite-se informação aberta como diretriz para inibir concorrentes. Concorrência Monopolística: Quando há um bom número de concorrentes, porém todos eles possuem patentes ou diferenciais que seus produtos criam segmentos próprios. Características principais:
  • 8. a)Competitividade: Há uma significativa capacidade competitiva. As fatias de mercado são geralmente pequenas e sofrem ameaças dos concorrentes próximos. b) Diferenciação: Os produtos de cada um dos concorrentes apresentam peculiaridades distintas das demais. Cria-se mercados próprios. Quanto mais diferente o produto mais monopolizado será. c)Substitutibilidade: Os produtos dos concorrentes podem ser substituídos entre si em alguns casos. d)Preço prêmio: Dependerá da diferenciação percebida pelo consumidor. Como há substitutos não poderá ficar muito acima dos concorrentes. e)Baixas barreiras: Há relativa facilidade para entrada de novos concorrentes que se propõe a investirem na mesma proporção dos concorrentes e que haja uma certa diferenciação dos produtos. O ESTUDO DA PROCURA É do entrechoque da procura e da oferta que resultam os preços praticados nas transações. Na definição da procura deve-se considerar duas variáveis: preços e quantidades procuradas. “A procura é determinada em pelas várias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função de vários níveis possíveis de preços em um dado período de tempo.” O comportamento padrão dos consumidores faz com que as variáveis preço-quantidade tenham uma correlação inversa- Quanto mais baixo o preço maior a quantidade procurada. Embora a reação do consumidor em relação aos preços sejam diferentes e dependam a cultura, comportamento,idade, sexo, classe social, etc. A reação típica dos consumidores em relação aos preços são três: Efeito obstáculo: Quanto menor o preço maior o número de consumidores aptos a comprar. Efeito Substituição: O aumento de preços levam os consumidores a procura de bens sucedâneos. Utilidade Marginal: Quanto maior for a quantidade consumida menor será o grau de utilidade de cada nova unidade adicional. A utilidade de cada unidade marginal é decrescente. A Curva da procura é descendente e inclina-se para baixo, da esquerda para a direita.
  • 9. Preço Curva da procura Quantidade procurada Nem todos os produtos ou família de produtos tem a mesma sensibilidade de variação em função do preço. Para certos produtos uma pequena alteração no preço provoca uma acentuada alteração de quantidades procuradas. Já outros podem alterar seus preços tanto para cima como para baixo que não haverá alterações significativas nas quantidades procuradas. Estes diferentes graus de sensibilidade são medidas pela expressão ELASTICIDADE-PREÇO DA PROCURA. E = Variação % da quantidade procurada Variação % do preço Dados pela diferenciação das diferentes elasticidade- preços. Os produtos são classificados segundo sua procura em: Procura Elástica: As quantidades procuradas são sensíveis a alterações nos preços Procura Elástica Unitária: As variações nas quantidades procuradas são rigorosamente proporcionais às variações dos preços. Procura Inelástica: As quantidades procuradas são relativamente insensíveis a alterações nos preços. Procura perfeitamente elástica: A procura é definida por um único preço. Qualquer variação reduz a zero as quantidades procuradas. Procura anelástica: As quantidades procuradas são dadas e não reagem aos preços. O ESTUDO DA OFERTA Como na procura a oferta se liga a duas variáveis: preços e quantidades procuradas. A oferta é denominada pelas várias quantidades que os produtores estão dispostos a oferecer no mercado.
  • 10. O comportamento típico dos produtores é aumentar a oferta caso aumentem os preços. Preços mais altos estimulam uma maior produção. Preços Curva da oferta Quantidade A curva da oferta é ascendente da esquerda para a direita. Elasticidade-preço da oferta: As quantidades de diferentes produtos não são igualmente sensíveis a variação dos preços. A variação da sensibilidade dos produtos aos preços resultam em diferentes elasticidade preço. As denominações das diferentes elasticidades seguem a mesma regra da procura. Oferta elástica;Oferta com elasticidade unitária; Oferta inelástica; Oferta Perfeitamente elástica; Oferta anelástica. A TEORIA DO CONSUMIDOR Os consumidores procuram maximixar suas potencialidades.Leva-se em conta que a “utilidade” poderá ser medida de uma forma lógica. O comportamento do consumidor é influenciado: Fatores econômicos e extra-econômicos. Pela combinação preço e renda o consumidor determina a cesta de bens e serviços demandadas. Esta demanda relaciona as diferentes quantidades de bens e serviços possíveis de serem adquiridas com base na sua renda e nos preços cobrados pelos produtores. A procura do consumidor é influenciada: preços; substituição dos produtos (exceção a monopólio) e utilidade dos produtos. A UTILIDADE TOTAL E A UTILIDADE MARGINAL
  • 11. O Ponto de partida da avaliação do comportamento do consumidor em função da utilidade do produto são: a)a utilidade é passível de percepção: variam de acordo com a necessidade dos indivíduos. b)a utilidade total é passível de saturação. c)a utilidade é comparável- produtos mais ou menos úteis d)o consumidor age racionalmente em função de sua satisfação. Princípio da utilidade marginal decrescente: o acréscimos de produtos aumentarão a utilidade total (até sanar) mas serão decrescente em relação a utilidade marginal até chegar a ser igual a zero. Quantidade de produtos Utilidade Total Utilidade marginal 0 0 0 1 3 18 2 6 15 3 9 12 4 12 9 5 15 6 6 15 0 Utilidade Total Utilidade Marginal 18 15 15 Curva da 12 Utilidade marginal 9 Curva da Utilidade Total 12 6 9 3 6 CURVA DA INDIFERENÇA 1 2 3 6 Várias diferenças justificam 5 reação do consumidor: Comportamento; sexo; idade; cultura; 1 2 3 4 a 6 Quantidade Quantidades religião, etc. A relação consumo X preferências está associada a expressões de satisfação X dor. O Valor da mercadoria está associada a suas qualidades intrínsecas e subjetivas. A curva da indiferença do consumidor são as diversas possibilidades que ele terá de alcançar a satisfação dada as suas limitações orçamentárias. O mesmo grau de utilidade com as mais diversas combinações.
  • 12. Produto X (Feijão) 30 15 15 30 Produto Y (carne) A curva da indiferença dependerá das opções de cada consumidor. Para o mercado o que interessa é a disposição dos consumidores em aceitarem o preço exigido pelos seus produtos. RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA Vários fatores restringem o consumo: Saúde;tempo;idade;etc. Porém é a restrição orçamentária a mais comum e passível de análise. A restrição orçamentária é influenciada pela renda e pelos preços que o consumidor está disposto a pagar. Produto A 50 Restrição orçamentária Produto B 50 A Renda é distinta em: Renda monetária ou renda nominal é o que se ganha (Contra- cheque) e Renda Real é a potencialidade da renda monetária em adquirir bens (o poder aquisitivo). Nem sempre o aumento na renda monetária repercute na renda real. A ESCOLHA DO CONSUMIDOR A Escolha do consumidor será dada pela quantidade de produtos que maximize suas necessidades dada sua restrição orçamentária. Graficamente é o ponto onde a curva da indiferença se encontra com a reta orçamentária.
  • 13. DEMANDA DO CONSUMIDOR A reação da demanda de bens e serviços do consumidor dependerá também da característica e da função dos bens. Estes são classificados em: A) Bens substitutos perfeitos: São aqueles que proporcionam ao consumidor o mesmo nível de satisfação. A demanda dependerá do preço. O consumo poderá aumentar ou diminuir o consumo sem a perda da satisfação. B) Bens complementares perfeitos: São adquiridos em quantidades iguais, independente de seus preços. O consumo de apenas um deles é pouco provável. C) Bens Neutros: O consumidor não se interessa pelas variações de preços destes bens. Não destina nenhum percentual de sua receita no consumo destes bens. D) Bens Normais ou comuns: São aqueles que tem relação inversa com seus preços e direta com a renda do consumidor. Seu consumo aumenta quanto seu preço baixa e vice-versa. E) Bens discretos:Tem a característica de serem consumidos em poucas unidades e em unidades inteiras. O consumo deles é mínimo. F) Bens Inferiores: Constituem-se em uma categoria especial de bens e serviços. Possuem satisfação específica. O comportamento do consumidor foge a regra.Aumenta seu consumo com o aumento de preço.