O que são microfinanças? microcrédito? Qual o link que pode ser feito entre a temática e a Economia Solidária? Como uma prefeitura pode executar de forma adequada essa política?
A apresentação se propõe a apresentar o que são redes de colaboração solidária, fazer o link entre essa temática e as microfinanças, resgatar o histórico das microfinanças no Brasil e no mundo, tentar compreender que é o usuário dessa política e por fim aplicar metodologias de discussão em equipe para definir formar de atuação de uma política de microcrédito na Gestão municipal.
1. Microcrédito e Finanças
Solidárias: Uma proposta
para a Gestão
Municipal
http://admborges.wix.com/gestaocoletivaElaborado por adm. Álvaro Leandro Borges – Livre utilização desde que citada a fonte
3. Colaboração Solidária no Campo da
Economia
• Autogestão de empresas
pelos trabalhadores;
• Agricultura ecológica;
• Consumo Crítico;
• Consumo Solidário;
• Sistemas Locais de
Troca;
• Moedas Sociais
• Economia de
Comunhão;
• Sistemas de
Microcrédito
• Grupos de compras
solidárias;
• Movimentos de boicote
• Difusão de software
livres
• Etc...
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5. http://admborges.wix.com/gestaocoletiva
“Os efeitos na comunidade local são admiráveis, se
levada em consideração uma outra lógica que não a
capitalista, ou seja, com o foco na valorização do ser
humano. A conquista da auto-estima e de condições
mínimas de dignidade humana é oportunizada pelo
desenvolvimento de talentos e dons antes sufocados
pela falta de pequenos montantes monetários. Um novo
sentido é vivenciado, quando a própria população pode
trazer à consciência o quanto é relevante seu papel de
protagonista nas atividades que operam melhorias em
seu ambiente de existência.”
Andréa Faustino
9. As Cooperativas de Crédito protegidas
das crises
• Manutenção dos pagamentos dos empréstimos
cooperativos;
• Menor dependência de recursos estrangeiros;
• Baixa integração com o sistema nacional
financeiro.
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15. Dados Grameen Bank
• Em 03 anos os cliente subiram de 10 para
2200;
• Em 1979 os empréstimos chegaram a $
180.000;
• Eram 25 agências;
• Durante os anos 80 chegaram a quase um
milhão de clientes;
• Menor inadimplência entre os operadores de
crédito de Bangladesh;
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17. Projeto UNO
• Surgiu em 1972
• Realizava pesquisas, oferecia treinamento e
desenvolveu sistema proativo de conquista de
clientes.
• O pacote de crédito oferecia treinamento com
educação financeira, como abrir uma conta
bancária, fazer depósitos e preencher um cheque.
• Acabou em 1987 ao passar a investir em
compras coletivas.
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22. Buscar a efetividade na ação
ONG tenta utilizar o microcrédito com instrumento de
eliminação da pobreza na etnia Wolof de Senegal e erra
o alvo.
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27. Linhas de atuação
• Intermediação de crédito? Qual a origem do
recurso? Como obter garantias?
• Assessoramento?
• Auxílio em plano de negócios?
• Incentivar modelos diferentes como as
ASCAS?
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34. Referências
• BORGES, Leandro. As 5 forças COLABORATIVAS de Borges. Extraído de
http://blog.luz.vc/o-que-e/as-5-forcas-colaborativas-de-borges/. Acesso em
04 de jun de 2015. OBS.: Apesar do nome do autor dessa teoria, não o
conheço e nem possuo vínculos pessoais de qualquer forma com o mesmo.
• FAUSTINO, Andrea Viana. Por um sistema financeiro mais solidário: uma
breve reflexão sobre as finanças solidárias no Brasil.”
• Infoescola. Missão, Visão e Valores: Os princípios essencias. Extraído de
http://www.infoescola.com/administracao_/missao-visao-e-valores-os-
principios-essenciais/. Acesso em 06 ago 2015.
• MANCE, Euclides André. Redes de colaboração solidária. Ifil, Curitiba, 2002.
• MEU BOLSO FELIZ. Simulador de Troca de dívidas. Extraído de
http://meubolsofeliz.com.br/simulador-de-troca-de-divida/. Acesso em 28
jul 2015
• ROCHA, Ângela e MELLO, Renato Cotta de. O desafio das microfinanças. Rio
de Janeiro, Mauad, 2004.
• SBT REALIDADE. Poupança comunitária.. Brasil, 2009, 3 min.
• SINGER, Paul. Finanças Solidárias e Moeda Social.
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38. Obrigado! Comente!
• Adm. Álvaro Leandro Borges
• admborges@yahoo.com.br /
alvaroborges@caern.com.br
• Administrador e Especialista em
Economia Solidária e Desenvolvimento
Territorial pela UFRN
• Administrador na CAERN – Companhia
de Águas e Esgotos do Rio Grande do
Norte
• http://admborges.wix.com/gestaocoletiva
http://admborges.wix.com/gestaocoletiva
Notas do Editor
Eticamente as redes de colaboração solidária promovem a solidariedade, isto é, o compromisso pelo bem viver de todos, o desejo do outro em sua valiosa diferença, para que cada pessoa possa usufruir, nas melhores condições possíveis, das liberdades públicas e privadas. Desejar a diferença significa acolher a diversidade, de etnias, de religiões e credos, de esperanças, de artes e linguagens, em suma, acolher as mais variadas formas de realização singular da liberdade humana que não neguem as liberdades públicas e privadas eticamente exercidas. Promover as liberdades significa garantir às pessoas as condições materiais, políticas, informativas e educativas para uma existência ética e solidária.
Moedas 1 – Criação das moedas no Reino da Lídia em 630, 640 a.c. que permitiu a participação dos menos afortunados nas trocas mercantis
Moeda 2 – Invenção dos bancos no séc XII, a Ordem Militar dos cavaleiros do templo de salomão, os templários, concedia empréstimos a reis e papas.
Moeda 3 – Banqueiros italianos, em seguida, passou a atuar em mercados junto à população, atendendo a pequenos proprietários de terra, comerciantes, aristocratas e altos funcionários da igreja.
A moeda permitiu a participação dos menos afortunados, mas os nacos foram inventados para os ricos.
USAR AQUI BOLINHAS OU ALGO EM QUANTIDADE + FITA ADESIVA + CANETA + ARMA DE BRINQUEDO(pode ser estilete) + RASCUNHOS. Duas formas: formal e informal. Formal são os bancos (você leva 4 e me traz e me paga um durante 5 meses.). Informais: crédito do comércio varejista (Colocar placa de vende-se na bolinha como na insinuante. 1000 a vista ou 12x100), incluindo fiado; Comerciantes ambulantes informais; Crédito de fornecedor (dá as bolinhas e diz: vende e depois me paga); crédito do empregador (vale); agiotas (empresta a bolinha e tira a arma de brinquedo :-D) e amigos (inclui empréstimo de acesso a crédito) (empresta a bolinha e apaga o número do cel da pessoa, demonstrando raiva).
Falar das ROSCAS (Rotating Saving and credit Assotiations – Associações de poupança e crédito rotativo) e ASCAS (Acumulating Saving and credit Assotiations – Associação de crédito e poupança acumulativo). Ambos possuem fim pré-determinado. As roscas é de pequeno grupo, valores fechados e visa a premiação alternada dos membros via sorteio. As ascas visa o crédito, onde cada um contribui com o que quiser e ao final recebe o rendimento proporcional. Pode ser de grandes valores. Membros podem pegar empréstimos a baixo custo e externos a um custo maior.
No meio do século XX pensava-se que os empreendimentos tradicionais de setores que aparentavam não ter futuro deveriam ser desativados, enquanto outros mais promissores deveriam se transformar em unidades produtivas da moderna economia.
Em 1973 questionava a crença predominante. Introduziu o conceito de tecnologias alternativas.
Em 1972 um relatório da OIT ressaltou a importância do setor informal como gerador de emprego produtivo e de rena, além de identificar significativa relação entre este e o setor formal.
Dessa forma, nos anos 70, um novo paradigma começou a tomar forma: os empreendimentos do setor informal não eram mais percebidos como resíduos indesejáveis do setor formal da economia e, gradativamente, foi sendo reconhecida a sua contribuição para a redução do desemprego e para o crescimento econômico e social equitativo.
Ler história da página 76 do livro o desafio das microfinanças
Falar aqui que um trabalho desse somente é possível com empatia, vivência e conhecimento. Ficar falando enquanto roda o efeito de contexto. Falar sobre as 16 decisões Pg 83 do livro o desafio das microfinanças
ACESSO A INTERNET É FUNDAMENTAL! Mostrar esse teste. Será que a Prefeitura não pode ter uma ferramenta equivalente no site? http://meubolsofeliz.com.br/simulador-de-troca-de-divida/
Citar a experiência onde mulheres passaram a serem intermediadoras de crédito. Página 144 do livro o desafio das microfinanças. Quando o aluno metido aparecer, levantar discussão da página 154, onde o autor levanta a problemática da visão etnocêntrica da mulher ocidental americana, de que a mulher possui a renda como secundária para não se distanciar do lar e falar que no caso brasileiro o “empreendedorismo” se trata muitas vezes de sobrevivência e que o negócio, visto por nossa cultura como inseguro e arriscado, pode facilmente ser trocado por uma carteira assinada.
Falar sobre as estratégias do Prodem na Bolívia para entender o usuário do microcrédito e, consequentemente, fidelizar. Página 158 o desafio das microfinanças. Na ordem: Cadastro completo dos clientes, Fazer pesquisa juntos aos agentes de crédito, realizar pesquisa na comunidade, fazer entrevista de saída dos clientes, analisar o fluxo de caixa dos clientes para identificar oportunidade de atuação, bem como planejar o calendário de pagamento e entrevistar parceiros envolvidos na cadeia logística do cliente.
NECESSÁRIO INTERNET, CARTOLINA E PILOTO. Clicar na imagem para abrir o site. O site contém exemplos de missão, visão e valores. Definir com a equipe sua missão, visão e valores.
PENEIRA E ALGO PARA PENEIRAR: Falar sobre a importância de definir um público alvo. Levar uma peneira e fazer uma analogia.
Discutir com a equipe que estratégias de divulgação adotar
Separar a equipe em dois grupos e pedir para fazer o fluxo de processos.
Apresentar a origem das forças colaborativas. Como o próprio autor coloca em http://blog.luz.vc/o-que-e/as-5-forcas-colaborativas-de-borges/ , essas forças surgiram em contraposição ao modelo anterior. A ideia é como colaborar como os outros atores de modo a se desenvolver também. Reforçar que, apesar de não ter sido feita para a Economia Solidária, a mesma se adapta bastante à nossa realidade.