SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
PROFª ADRIANNE
MENDONÇA
Energia Potencial e
Conservação da Energia
Energia
 Energia potencial é a energia associada
com a posição da partícula.
 Existe energia potencial gravitacional
mesmo no caso de a mergulhadora
ficar parada no trampolim.
 Nenhuma energia é adicionada ao
sistema mergulhadora –terra. Porém a
energia armazenada é transformada de
uma forma para outra durante sua
queda.
Energia
 Como a transformação pode ser
entendida a partir do teorema
trabalho energia.
 Veremos que a soma da energia
cinética e potencial fornece a
energia mecânica total do sistema e
essa energia permanece constante
durante o movimento do sistema
(lei da conservação da energia)
Energia Potencial
Gravitacional
 Em muitas situações tudo se passa
como se “a energia fosse
armazenada em um sistema para
ser recuperado depois.”
 Garoto em um balanço: Nos pontos
mais elevados, a energia é
armazenada em outra forma,
relacionada com a altura do ponto
acima do solo, e esta energia é
convertida em K quanto atinge o
ponto inferior do arco.
 Esse ex. da idéia de que
existe uma energia
associada com a posição
dos corpos em um sistema.
Este tipo de energia
fornece o potencial ou a
possibilidade de realizar
trabalho (W)
Energia Potencial
Gravitacional
 Quando um martelo é elevado no ar,
existe um potencial para um trabalho
sobre ele ser realizado pela força da
gravidade, porém isso só ocorre
quando o martelo é liberado. Por esse
motivo, a energia associada com a
posição denomina-se ENERGIA
POTENCIAL.
 Existe uma energia potencial
associada com o peso do corpo e com
a altura acima do solo. Chamamos
essa energia de ENERGIA
POTENCIAL GRAVITACIONAL.
Energia Potencial
Gravitacional
 Quando um corpo cai sem resistência
do ar, a energia potencial diminui à
medida que a energia cinética
aumenta.
 Vimos “ usando o teorema do
trabalho-energia para concluir que K
do corpo em queda livre aumenta
porque a força gravitacional realiza
trabalho sobre ele.
Usaremos o teorema W-∆K para demonstrar que essas duas
descrições de um corpo são equivalentes e para deduzir uma
expressão para energia potencial.
Energia Potencial
Gravitacional
 Considere um corpo de massa m que
se move ao longo de um eixo 0y. A
força que atua sobre ele é a
gravitacional.
 Qual o Wg realizado pelo peso sobre
o corpo qdo cai de uma altura y1
acima da origem até uma altura
menor y2?
O peso e o deslocamento possui mesmo
sentido, de modo Wg realizado sobre o corpo é
positivo.
)()()( 212121 yymgyymgyyFdFW ggg −=−=−==
 Equação também válida para quando
y2 é maior que y1. Neste caso:
Energia Potencial
Gravitacional
 Podemos expressar Wg em termos da quantidade mgy no início
e no final do deslocamento.
mgyU = Energia potencial
gravitacional
Seu valor inicial é U1 = mgy1 e seu valor final U2 = mgy2;
12 UUU −=∆
Podemos expressar Wg realizado pela força gravitacional
durante o deslocamento de y1 a y2 como
UUUUUW ∆−=−−=−= )( 1221
Corpo se move de baixo para cima - y aumenta; Wg (-);
U aumenta (∆U >0).
Corpo se move de cima para baixo - y diminui; Wg (+);
U diminui (∆U >0).
Forças conservativas e não
conservativas
 As forças que atuam num sistema,
modificando-lhe a configuração,
dizem-se conservativas quando,
regressando o sistema à configuração
inicial, readquire também a energia
cinética inicial.
 Isto significa que as forças
conservativas conservaram a
capacidade que o sistema tinha de
realizar trabalho, e daí o seu nome.
 Fg realiza de A a B, um trabalho resistente, que se traduz num aumento de energia
potencial do sistema. Segue-se, depois, um trabalho potente, de B para A, que se traduz
na restituição à forma cinética do incremento de energia potencial que tinha sido
armazenada.
Forças conservativas e não
conservativas
 As forças que atuam num sistema dizem-
se não conservativas ou dissipativas
quando, ao deixarem de realizar trabalho,
o sistema ou não regressa à configuração
inicial ou regressa a ela com energia
cinética diferente da que tinha no
princípio.
 A força de atrito, realiza sempre trabalho resistente não traduzido em aumento de
energia potencial
 Isto quer dizer que as forças não conservativas não conservaram
a capacidade que o sistema tinha de realizar trabalho.
Independência da trajetória
para o trabalho de forças
conservativas
 Consideremos uma partícula em movimento em um percurso
fechado, se o W realizado pela força neste percurso for nulo,
então dizemos que as forças são conservativas.
 Ou seja, a energia total que se transfere da partícula e para a
partícula durante a viaje de ida e volta ao longo do percurso fechado
é nula.
Exemplo: O lançamento de um tomate.
“O WR realizado pela força conservativa
movendo-se entre dois pontos não depende
da trajetória.”
0=resW
Independência da trajetória
para o trabalho de forças
conservativas
 Consideremos um percurso fechado
arbitrário para uma partícula sujeita a uma
ação de uma única força.
 A partícula se move do ponto inicial a para
um ponto final b ao longo da trajetória 1 e
retorna pela trajetória 2.
“A força realiza W sobre a partícula a medida que ela se movimenta ao
longo de cada trajetória.”
• O W realizado de a até b ao longo da trajetória 1 é: Wab,1
• O W realizado da volta de b até a é; Wba,2
 Se F for conservativa; Wres = 0.
2,1,
2,1, 0
baab
baab
WW
WW
−=
=+
 O W realizado ao longo da trajetória de ida é igual ao negativo
do W realizado ao longo da volta.
 Consideremos o Wab,2 realizado pela força sobre a partícula
quando ela se move de a até b ao longo da trajetória 2.
2,2, baab WW −=
Substituindo a equação acima na equação anterior.
2,1, abab WW −=
Portanto o W independe da trajetória quando F for conservativa.
Determinando Valores de
Energia Potencial
 Encontrar a energia potencial dos dois tipos de energia
discutido nesta seção: energia potencial gravitacional e energia
potencial elástica.
 Encontrar uma relação geral entre uma força conservativa e a
energia potencial a ela associada.
• Considere um objeto que se comporta como uma partícula e que
é parte de um sistema no qual atua uma F conservativa.
“ quando esta força realiza W sobre o objeto, a variação ∆U na energia
potencial associada ao sistema é o negativo do W.”
UW ∆−=
Determinando Valores de
Energia Potencial
 No caso geral onde a força pode variar com a posição
Substituindo W = - ∆U, temos:
Relação geral entre força e energia potencial.
∫=
f
i
x
x
dxxFW )(
∫−=∆
f
i
x
x
dxxFU )(
Energia Potencial
Gravitacional
 Consideremos uma partícula com massa m movendo-se verticalmente
ao longo de y (positivo para cima). A medida que a partícula se move
do ponto y1 para y2 a Fg realiza W sobre ela.
Podemos usar configurações de referência na qual a partícula esta
em um ponto de referência yi que tomamos como U = 0. Portanto:
“a energia potencial gravitacional associada ao sistema partícula-terra depende apenas da
Posição vertical y da partícula em relação à posição de referência y = 0, e não da
posição. Horizontal.”
ymgmgdymgdyxFU y
y
x
x
x
x
f
i
f
i
∆==−−=−=∆ ∫∫ 2
1
|)()(
mgyyU =)(
Energia Potencial Elástica
 Consideremos um sistema massa-mola, com o bloco se
movendo na extremidade de uma mola de constante elástica k.
Enquanto o bloco se move do ponto xi para o xf, a força da mola
F = -kx realiza W sobre o bloco.
Escolhendo um valor de referência U com o bloco na posição x na
qual a mola se encontra relaxado x= 0.
22
2
1
2
1
2
1
|)()( 2
1
if
x
x
x
x
x
x
kxkxU
xkkxdxkxdxxFU
f
i
f
i
−=∆
∆==−−=−=∆ ∫∫
22
2
1
;0
2
1
0 kxUkxU =−=−
Conservação da Energia
Mecânica
 A energia mecânica de um sistema é a soma da energia cinética
e potencial dos objetos que compõem o sistema:
Energia mecânica: Forças conservativas e o sistema é isolado (Fext
= 0).
 Quando uma F conservativa realiza W sobre um objeto dentro
de um sistema, essa força transfere energia entre a K do objeto e
a U do sistema. Pelo teorema W-∆K
UKEmec +=
WK =∆
Conservação da Energia
Mecânica
 Usando a equação da variação na energia potencial
Combinando as duas equações anteriores
Uma dessas energias aumenta na mesma quantidade que a outra
diminui.
Podemos reescrever como
WU −=∆
UK ∆−=∆
1122
1212 )(
UKUK
UUKK
+=+
−−=− Conservação da energia
mecânica.
Conservação da Energia
Mecânica
“Em um sistema isolado onde apenas forças conservativas causam
variações de energia, a energia cinética e a energia potencial podem
variar, mas a sua soma, a energia mecânica Emec do sistema, não pode
variar”
Este resultado é chamado de PRINCÍPIO DE CONSERVAÇÃODA
ENEGIA MECÂNICA.
Podemos escrever esse princípio de outra forma
UKEmec ∆+∆=∆
Este princípio nos permite resolver
Problemas que seriam difíceis usando
apenas as Leis de Newton.
Quando a energia se conserva, podemos a soma de K e U em cada instante com aquele novo instante
sem considerar o movimento intermediário e sem determinar o WR das F envolvidas.
Conservação da Energia
Mecânica
 Exemplo do princípio de conservação aplicado: Enquanto um
pêndulo oscila, a energia do sistema pêndulo-terra é transferida
entre K e U, com a soma K+U permanecendo constante.
 Se conhecermos a Ug quando a massa do pêndulo esta no seu ponto
mais alto, a equação da conservação da energia nos fornece a K do
ponto mais baixo.
 Vamos escolher o ponto mais baixo como ponto de referência,
com U2 = 0 e no ponto mais alto U1 = 20 J. Como a massa pará
momentaneamente no ponto mais alto, K1 = 0. Qual a energia no
ponto mais baixo?
JKK 20;2000 22 =+=+
Interpretando uma curva de
energia potencial
 Consideremos uma partícula que faz parte de um sistema no
qual atuam uma força conservativa. O movimento da partícula
se dar ao longo de um eixo x enquanto a F conservativa realiza
W sobre ela.
 Podemos obter bastante informação sobre o movimento da
partícula a partir do gráfico energia potencial do sistema U(x).
 Vimos que se conhecemos a F(x) que atua sobre a partícula
podemos encontrar a energia potencial
∫−=∆
f
i
x
x
dxxFU )(
Interpretando uma curva de
energia potencial
 Queremos fazer agora o contrário; isto é, conhecemos a energia
potencial U(x) e queremos determinar a força.
 Para o movimento em uma dimensão, o W realizado pela força
que atua sobre a partícula se move através de uma distância ∆x é
F(x) ∆x. Podemos escrever
Passando ao limite diferencial
xxFWU ∆−=−=∆ )(
dx
xdU
xF
)(
)( −=
Interpretando uma curva de
energia potencial
 Verificar este resultado U(x) = ½ kx2
que é a energia potencial
elástica e U(x) = mgx.
 A curva de energia potencial
- U versus x : podemos encontrar F
medindo a inclinação da
curva de U(x) em vários
pontos.
Interpretando uma curva de
energia potencial
 Pontos de retorno
Na ausência da força conservativas, a energia mecânica E de um
Sistema possui um valor constante dado por
K(x) é uma função energia cinética de uma partícula no sistema.
Como Emec é constante, pelo ex. anterior igual a 5 J. Portanto no
ponto x5
mecExUxK =+ )()(
)()( xUExK mec −=
JxK 145)( =−=
Interpretando uma curva de
energia potencial
 Pontos de Retorno
 O valor de K máximo (5J) é no ponto x2 quando U(x) é mínimo.
• K nunca pode ser negativo (v2
), a partícula não pode se mover a
para esquerda de x1, Emec – U(x) é negativo. Quando a partícula se
move em direção a x1 a partir de x2, K diminui até K = 0 em x1.
• Em x1 – a força é positiva (inclinação negativa). Significa que a
partícula não permanece em x1, mas começa a se mover para
direita, em sentido oposto ao seu movimento anterior. Portanto
x1 é um PONTO DE RETORNO, um lugar onde K = 0 (pois U
= E) e a partícula inverte o sentido do movimento.
Interpretando uma curva de
energia potencial
Pontos de Equilíbrio
 3 valores diferentes de Emec.
 Se Emec = 4 J, o ponto de retorno
mudar de x1 para um valor entre x1
e x2.
 Qualquer ponto a direita de x5, a
energia mecânica do sistema é
igual a U(x); portanto, K = 0
e nenhuma força atua sobre a mesma, de modo que ela precisa está
em repouso. Diz-se que a partícula em tal posição está em
EQUILÍBRIO NEUTRO.
Interpretando uma curva de
energia potencial
Pontos de Equilíbrio
 Se Emec = 3 J, existe dois pontos de
retorno: um entre x1 e x2 e outro
entre x4 e x5. Além disso x3 é um
ponto onde K = 0. Se a partícula
estiver neste ponto, a F = 0 e a
partícula permanecerá em
repouso.
Se ela for ligeiramente deslocada em qualquer um dos dois sentidos,
uma força não nula a empurra no mesmo sentido e a partícula
continua se afastando ainda mais do ponto inicial. Uma partícula em
tal posição é considerada em EQUILÍBRIO INSTÁVEL.
Interpretando uma curva de
energia potencial
Pontos de Equilíbrio
 Se Emec = 1 J. Se colocarmos em x4
ela permanecerá nesta posição.
Ela não pode se mover nem para
direita nem para esquerda por sua
conta própria, pois seria
necessário uma K negativa.
Se empurramos ligeiramente para a esquerda ou para direita, aparece
uma força restauradora que a faz retornar ao ponto x4. Uma partícula
em tal posição é considerada em EQUILÍBRIO ESTÁVEL.
Trabalho Realizado por uma
Força Externa sobre um Sistema
vimos: “ O W é a energia transferida PARA um sistema ou DE
um sistema devido a atuação de uma força externa sobre este
sistema.”
Podemos extender esse conceito para uma Fext atuando sobre
Um sistema.
Quando a transferência de
energia é PARA o sistema.
Quando a transferência de
energia é DO o sistema.
Trabalho Realizado por uma
Força Externa sobre um
Sistema
NAAUSÊNCIA DE ATRITO
Num boliche quando você vai arremessar a bola, inicialmente você
se agacha e coloca suas mãos em forma de concha por debaixo da
bola sobre o peso.
Depois você levanta rapidamente enquanto ao mesmo tempo puxa
suas mãos bruscamente, lançando a bola para cima no nível do rosto.
Durante o seu movimento para cima, a F que vc aplica realiza W, isto
é, ela é uma força externa que transfere energia, mas para qual
sistema?
Trabalho Realizado por uma
Força Externa sobre um
Sistema
NAAUSÊNCIA DE ATRITO
Verificar quais energias se modificam:
Há variação ∆K da bola, e como a bola e a terra ficaram afastada,
também houve uma variação ∆Ug do sistema bola-terra.
Para incluir essas variações, precisamos considerar o sistema bola-
terra. Assim F é uma Fext que realiza W sobre o sistema, e o W é
mecEUKW ∆=∆+∆=
Energia equivalente para o W realizado por Fext
sobre um sistema sem atrito.
NA PRESENÇA DE ATRITO
Consideremos um sistema onde uma F horizontal constante puxa o bloco
ao longo do eixo x deslocando-o por uma distância d e aumentando a velo-
cidade do bloco de v0 para v.
O bloco será nosso sistema. Aplicando a segunda lei de Newton
mafF c =−
Como as forças são constantes , temos
Numa situação mais geral (uma na qual o bloco esteja subindo uma
rampa), pode haver uma variação na energia potencial. Para incluir
tal variação, temos
Verificamos experimentalmente que o bloco e a porção do piso ao
longo do qual ele se desloca ficam aquecidos enquanto o bloco
desliza. Portanto foi verificado experimentalmente que essa energia
térmica é igual
Portanto
advv 22
0
2
+=
dfKFd c+∆=
dfEFd cmec +∆=
dfE cT =∆
Tmec EEW +∆=
Trabalho realizado pelo sistema
em presença de atrito.
Conservação da Energia
Todos os casos discutidos até agora obedecem a LEI DE CONSERVAÇÃO,
que está relacionada com a energia total de um sistema. Essa energia total é
a soma da energia mecânica com a térmica ou qualquer outro tipo de
energia interna.
“A energia total E de um sistema pode mudar apenas por quantidades de
energias que são transferidas para o sistema ou delas retiradas.”
O único tipo de energia de transferência de energia que consideramos e o W
realizado sobre um sistema. Assim, esta lei estabelece
A lei de conservação de energia é algo baseado em inúmeros experimentos.
intEEEEW Tmec ∆+∆+∆=∆=
Conservação da Energia
SISTEMA ISOLADO
Se um sistema está isolado de uma vizinhança, não podendo haver
trocas com a vizinhança. Para este caso a lei de conservação da
energia diz:
“A energia total E, de um sistema isolado não pode variar.”
Pode haver muitas transferências dentro do sistema; energia cinética
em energia potencial ou térmica, entretanto a energia total do sistema
não pode variar.
Conservação da Energia
e
int1,2, EEEE Tmecmec ∆−∆−=
“Em um sistema isolado, podemos relacionar a energia total em um
dado instante com a energia total em outro instante sem ter que
considerar as energias em tempos intermediários.”
A conservação da energia pode der escrita de duas maneiras:
0int =∆+∆+∆ EEE Tmec
0=W
Uma força externa pode mudar a K ou U de um
objeto sem realizar W, isto é, sem transferir energia
para o objeto. Em vez disso, é a força responsável
pela transferência de energia de uma forma para
outra dentro do objeto.
Patinadora no gelo, inicialmente em repouso, empurra
um corrimão e passa a deslizar sobre o gelo. Sua K
aumenta porque o corrimão exerceu uma Fext sobre ela.
No entanto a F não transfere energia para o corrimão
para ela. Assim a força não realiza W sobre ela. Ao
contrário a K aumenta como resultado de transferências
internas a partir da energia bioquimica contida nos seus
musculos.
FORÇAS EXTERNAS E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA INTERNA
Nesta situação podemos relacionar a Fext que atua sobre um objeto com
a variação da energia mecânica do objeto.
Durante seu empurrão e deslocamento de uma distância d, podemos
considerar a aceleração constante, com velocidade variando de v0 a v e a
patinadora com uma partícula desprezando o esforço de seus músculos.
A situação também envolve uma variação na elevação do objeto,
podemos incluir a energia potencial
FORÇAS EXTERNAS E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA INTERNA
θ
θ
cos
cos0
FdK
FdKK
=∆
=−
θcosFdUK =∆+∆
A força do lado direito dessa
Eq. não realiza W, mais é responsável
pelas variações das energias.
POTÊNCIA
Potência é a taxa com que uma força transfere energia de uma forma
para outra.
“Se uma certa quantidade de energia ∆E é transferida durante um
intervalo de tempo ∆t, a potência média devida à força é”
E a potencia instantânea
t
E
Pmed
∆
∆
=
.
dt
dE
P =
OBRIGADA !!!!!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Aula 1 velocidade média
Aula 1  velocidade médiaAula 1  velocidade média
Aula 1 velocidade média
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
Fórmulas de Eletromagnetismo
Fórmulas de EletromagnetismoFórmulas de Eletromagnetismo
Fórmulas de Eletromagnetismo
 
Vetores
VetoresVetores
Vetores
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
13 forças da mecânica
13   forças da mecânica13   forças da mecânica
13 forças da mecânica
 
Trabalho e potência
Trabalho e potênciaTrabalho e potência
Trabalho e potência
 
Trabalho e Energia
Trabalho e Energia Trabalho e Energia
Trabalho e Energia
 
Cinemática Escalar
Cinemática EscalarCinemática Escalar
Cinemática Escalar
 
Momento De Uma ForçA
Momento De Uma ForçAMomento De Uma ForçA
Momento De Uma ForçA
 
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atritoFisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
Cinemática: Movimento Retilíneo Uniforme e Movimento Uniformemente Variado - ...
Cinemática: Movimento Retilíneo Uniforme e Movimento Uniformemente Variado - ...Cinemática: Movimento Retilíneo Uniforme e Movimento Uniformemente Variado - ...
Cinemática: Movimento Retilíneo Uniforme e Movimento Uniformemente Variado - ...
 
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de Cinemática
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de CinemáticaCiências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de Cinemática
Ciências 9º Ano (Física): estudo dos movimentos: Conceitos Básicos de Cinemática
 
Leis de Newton
Leis de NewtonLeis de Newton
Leis de Newton
 
Estudo dos resistores
Estudo dos resistoresEstudo dos resistores
Estudo dos resistores
 
Termologia - I-Termometria
Termologia - I-TermometriaTermologia - I-Termometria
Termologia - I-Termometria
 
Ondulatoria
OndulatoriaOndulatoria
Ondulatoria
 
Movimento Circular Uniforme
Movimento Circular UniformeMovimento Circular Uniforme
Movimento Circular Uniforme
 

Destaque

Trabalho de física
Trabalho de físicaTrabalho de física
Trabalho de físicacristbarb
 
Lancamento horizontal energia mecanica
Lancamento horizontal energia mecanicaLancamento horizontal energia mecanica
Lancamento horizontal energia mecanicaEldon Avelar
 
Forças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezaForças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezauendell
 
Energia sistemas conservativo e dissipativo
Energia sistemas conservativo e dissipativoEnergia sistemas conservativo e dissipativo
Energia sistemas conservativo e dissipativoJamilly Andrade
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétricofisicaatual
 
A energia e sua conservação
A energia e sua conservaçãoA energia e sua conservação
A energia e sua conservaçãoArthur Borges
 
Lista capitulo 7_com_respostas
Lista capitulo 7_com_respostasLista capitulo 7_com_respostas
Lista capitulo 7_com_respostaswedson Oliveira
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétricoBetine Rost
 
Origem do Universo, Teoria do Big Bang
Origem do Universo, Teoria do Big BangOrigem do Universo, Teoria do Big Bang
Origem do Universo, Teoria do Big BangSara Marques
 
7. níveis de energia
7. níveis de energia7. níveis de energia
7. níveis de energiaRebeca Vale
 
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônicaDistribuição eletrônica
Distribuição eletrônicaJoanna de Paoli
 
919 questoes-de-fisica-resolvidas-110913111602-phpapp02 - cópia
919 questoes-de-fisica-resolvidas-110913111602-phpapp02 - cópia919 questoes-de-fisica-resolvidas-110913111602-phpapp02 - cópia
919 questoes-de-fisica-resolvidas-110913111602-phpapp02 - cópiarubensbchaves
 

Destaque (20)

Energia
EnergiaEnergia
Energia
 
14 forças fundamentais
14  forças fundamentais14  forças fundamentais
14 forças fundamentais
 
Energia potencial
Energia potencialEnergia potencial
Energia potencial
 
Trabalho de física
Trabalho de físicaTrabalho de física
Trabalho de física
 
Trabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia SlideTrabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia Slide
 
Lancamento horizontal energia mecanica
Lancamento horizontal energia mecanicaLancamento horizontal energia mecanica
Lancamento horizontal energia mecanica
 
Forças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da naturezaForças fundamentais da natureza
Forças fundamentais da natureza
 
Apostila nr-10
Apostila nr-10Apostila nr-10
Apostila nr-10
 
Aula 02 - Cosmologia
Aula 02 - CosmologiaAula 02 - Cosmologia
Aula 02 - Cosmologia
 
Radiacoes em MN
Radiacoes em MNRadiacoes em MN
Radiacoes em MN
 
Energia sistemas conservativo e dissipativo
Energia sistemas conservativo e dissipativoEnergia sistemas conservativo e dissipativo
Energia sistemas conservativo e dissipativo
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
A energia e sua conservação
A energia e sua conservaçãoA energia e sua conservação
A energia e sua conservação
 
Lista capitulo 7_com_respostas
Lista capitulo 7_com_respostasLista capitulo 7_com_respostas
Lista capitulo 7_com_respostas
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Apostila de operações unitárias
Apostila de operações unitáriasApostila de operações unitárias
Apostila de operações unitárias
 
Origem do Universo, Teoria do Big Bang
Origem do Universo, Teoria do Big BangOrigem do Universo, Teoria do Big Bang
Origem do Universo, Teoria do Big Bang
 
7. níveis de energia
7. níveis de energia7. níveis de energia
7. níveis de energia
 
Distribuição eletrônica
Distribuição eletrônicaDistribuição eletrônica
Distribuição eletrônica
 
919 questoes-de-fisica-resolvidas-110913111602-phpapp02 - cópia
919 questoes-de-fisica-resolvidas-110913111602-phpapp02 - cópia919 questoes-de-fisica-resolvidas-110913111602-phpapp02 - cópia
919 questoes-de-fisica-resolvidas-110913111602-phpapp02 - cópia
 

Semelhante a Energia potencial e conservaçao

Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02 Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02 Adriana Cahongo
 
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02Adriana Cahongo
 
Trabalho e energia
Trabalho e energiaTrabalho e energia
Trabalho e energiaEldon Avelar
 
Trabalho e energia site
Trabalho e energia siteTrabalho e energia site
Trabalho e energia sitefisicaatual
 
07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinéticaleonardoenginer
 
9 Anos - Trabalho, Potência e Energia Mecânica..pptx
9 Anos - Trabalho, Potência e Energia Mecânica..pptx9 Anos - Trabalho, Potência e Energia Mecânica..pptx
9 Anos - Trabalho, Potência e Energia Mecânica..pptxbelinharieper
 
08. conservação da energia
08. conservação da energia08. conservação da energia
08. conservação da energialeonardoenginer
 
Resolução da lista 7
Resolução da lista 7Resolução da lista 7
Resolução da lista 7Ronaldo Chaves
 
Resolução da lista 7 de ff
Resolução da lista 7 de ffResolução da lista 7 de ff
Resolução da lista 7 de ffRonaldo Chaves
 
Força, Trabalho, Potência e Energia
Força, Trabalho, Potência e EnergiaForça, Trabalho, Potência e Energia
Força, Trabalho, Potência e EnergiaCarla Regina
 
Potencial elétrico e trabalho
Potencial elétrico e trabalhoPotencial elétrico e trabalho
Potencial elétrico e trabalhoO mundo da FÍSICA
 
Trabalho e Energia.
Trabalho e Energia.Trabalho e Energia.
Trabalho e Energia.Lara Lídia
 
Aula 05 mecância - dinâmica - leis de newton
Aula 05   mecância - dinâmica - leis de newtonAula 05   mecância - dinâmica - leis de newton
Aula 05 mecância - dinâmica - leis de newtonBruno San
 
Trabalho de física
Trabalho de físicaTrabalho de física
Trabalho de físicacristbarb
 

Semelhante a Energia potencial e conservaçao (20)

Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02 Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
 
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
Energiapotencialeconservaao 120913223555-phpapp02
 
Energia e Trabalho
Energia e TrabalhoEnergia e Trabalho
Energia e Trabalho
 
Trabalho e energia
Trabalho e energiaTrabalho e energia
Trabalho e energia
 
Trabalho e energia site
Trabalho e energia siteTrabalho e energia site
Trabalho e energia site
 
Trabalho e Energia
Trabalho e EnergiaTrabalho e Energia
Trabalho e Energia
 
07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética07. trabalho e energia cinética
07. trabalho e energia cinética
 
9 Anos - Trabalho, Potência e Energia Mecânica..pptx
9 Anos - Trabalho, Potência e Energia Mecânica..pptx9 Anos - Trabalho, Potência e Energia Mecânica..pptx
9 Anos - Trabalho, Potência e Energia Mecânica..pptx
 
08. conservação da energia
08. conservação da energia08. conservação da energia
08. conservação da energia
 
Apresentação2
Apresentação2Apresentação2
Apresentação2
 
Trabalho e potencia Fisica
Trabalho e potencia FisicaTrabalho e potencia Fisica
Trabalho e potencia Fisica
 
Resolução da lista 7
Resolução da lista 7Resolução da lista 7
Resolução da lista 7
 
Resolução da lista 7 de ff
Resolução da lista 7 de ffResolução da lista 7 de ff
Resolução da lista 7 de ff
 
Mhs apostila
Mhs   apostilaMhs   apostila
Mhs apostila
 
Força, Trabalho, Potência e Energia
Força, Trabalho, Potência e EnergiaForça, Trabalho, Potência e Energia
Força, Trabalho, Potência e Energia
 
Energia fisica 10 ano
Energia fisica 10 anoEnergia fisica 10 ano
Energia fisica 10 ano
 
Potencial elétrico e trabalho
Potencial elétrico e trabalhoPotencial elétrico e trabalho
Potencial elétrico e trabalho
 
Trabalho e Energia.
Trabalho e Energia.Trabalho e Energia.
Trabalho e Energia.
 
Aula 05 mecância - dinâmica - leis de newton
Aula 05   mecância - dinâmica - leis de newtonAula 05   mecância - dinâmica - leis de newton
Aula 05 mecância - dinâmica - leis de newton
 
Trabalho de física
Trabalho de físicaTrabalho de física
Trabalho de física
 

Mais de Adrianne Mendonça (20)

Lei de hess
Lei de hessLei de hess
Lei de hess
 
Fissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclearFissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclear
 
Ponto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelPonto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivável
 
Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)
 
Alzheimer ppt
Alzheimer pptAlzheimer ppt
Alzheimer ppt
 
Determinação de calcio no leite
Determinação de  calcio no leiteDeterminação de  calcio no leite
Determinação de calcio no leite
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
Cnidários ou celenterados
Cnidários  ou  celenteradosCnidários  ou  celenterados
Cnidários ou celenterados
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
 
Anagramas
AnagramasAnagramas
Anagramas
 
Produto de solubilidade
Produto de solubilidadeProduto de solubilidade
Produto de solubilidade
 
Reaçoes quimicas
Reaçoes quimicasReaçoes quimicas
Reaçoes quimicas
 
Matemática financeira
Matemática financeiraMatemática financeira
Matemática financeira
 
Tecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdfTecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdf
 
Ciclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdfCiclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdf
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Mruv – exercícios
Mruv – exercíciosMruv – exercícios
Mruv – exercícios
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
 
Química orgânica módulo 2
Química  orgânica módulo 2Química  orgânica módulo 2
Química orgânica módulo 2
 

Energia potencial e conservaçao

  • 1. PROFª ADRIANNE MENDONÇA Energia Potencial e Conservação da Energia
  • 2. Energia  Energia potencial é a energia associada com a posição da partícula.  Existe energia potencial gravitacional mesmo no caso de a mergulhadora ficar parada no trampolim.  Nenhuma energia é adicionada ao sistema mergulhadora –terra. Porém a energia armazenada é transformada de uma forma para outra durante sua queda.
  • 3. Energia  Como a transformação pode ser entendida a partir do teorema trabalho energia.  Veremos que a soma da energia cinética e potencial fornece a energia mecânica total do sistema e essa energia permanece constante durante o movimento do sistema (lei da conservação da energia)
  • 4. Energia Potencial Gravitacional  Em muitas situações tudo se passa como se “a energia fosse armazenada em um sistema para ser recuperado depois.”  Garoto em um balanço: Nos pontos mais elevados, a energia é armazenada em outra forma, relacionada com a altura do ponto acima do solo, e esta energia é convertida em K quanto atinge o ponto inferior do arco.  Esse ex. da idéia de que existe uma energia associada com a posição dos corpos em um sistema. Este tipo de energia fornece o potencial ou a possibilidade de realizar trabalho (W)
  • 5. Energia Potencial Gravitacional  Quando um martelo é elevado no ar, existe um potencial para um trabalho sobre ele ser realizado pela força da gravidade, porém isso só ocorre quando o martelo é liberado. Por esse motivo, a energia associada com a posição denomina-se ENERGIA POTENCIAL.  Existe uma energia potencial associada com o peso do corpo e com a altura acima do solo. Chamamos essa energia de ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL.
  • 6. Energia Potencial Gravitacional  Quando um corpo cai sem resistência do ar, a energia potencial diminui à medida que a energia cinética aumenta.  Vimos “ usando o teorema do trabalho-energia para concluir que K do corpo em queda livre aumenta porque a força gravitacional realiza trabalho sobre ele. Usaremos o teorema W-∆K para demonstrar que essas duas descrições de um corpo são equivalentes e para deduzir uma expressão para energia potencial.
  • 7. Energia Potencial Gravitacional  Considere um corpo de massa m que se move ao longo de um eixo 0y. A força que atua sobre ele é a gravitacional.  Qual o Wg realizado pelo peso sobre o corpo qdo cai de uma altura y1 acima da origem até uma altura menor y2? O peso e o deslocamento possui mesmo sentido, de modo Wg realizado sobre o corpo é positivo. )()()( 212121 yymgyymgyyFdFW ggg −=−=−==  Equação também válida para quando y2 é maior que y1. Neste caso:
  • 8. Energia Potencial Gravitacional  Podemos expressar Wg em termos da quantidade mgy no início e no final do deslocamento. mgyU = Energia potencial gravitacional Seu valor inicial é U1 = mgy1 e seu valor final U2 = mgy2; 12 UUU −=∆ Podemos expressar Wg realizado pela força gravitacional durante o deslocamento de y1 a y2 como UUUUUW ∆−=−−=−= )( 1221 Corpo se move de baixo para cima - y aumenta; Wg (-); U aumenta (∆U >0). Corpo se move de cima para baixo - y diminui; Wg (+); U diminui (∆U >0).
  • 9. Forças conservativas e não conservativas  As forças que atuam num sistema, modificando-lhe a configuração, dizem-se conservativas quando, regressando o sistema à configuração inicial, readquire também a energia cinética inicial.  Isto significa que as forças conservativas conservaram a capacidade que o sistema tinha de realizar trabalho, e daí o seu nome.  Fg realiza de A a B, um trabalho resistente, que se traduz num aumento de energia potencial do sistema. Segue-se, depois, um trabalho potente, de B para A, que se traduz na restituição à forma cinética do incremento de energia potencial que tinha sido armazenada.
  • 10. Forças conservativas e não conservativas  As forças que atuam num sistema dizem- se não conservativas ou dissipativas quando, ao deixarem de realizar trabalho, o sistema ou não regressa à configuração inicial ou regressa a ela com energia cinética diferente da que tinha no princípio.  A força de atrito, realiza sempre trabalho resistente não traduzido em aumento de energia potencial  Isto quer dizer que as forças não conservativas não conservaram a capacidade que o sistema tinha de realizar trabalho.
  • 11. Independência da trajetória para o trabalho de forças conservativas  Consideremos uma partícula em movimento em um percurso fechado, se o W realizado pela força neste percurso for nulo, então dizemos que as forças são conservativas.  Ou seja, a energia total que se transfere da partícula e para a partícula durante a viaje de ida e volta ao longo do percurso fechado é nula. Exemplo: O lançamento de um tomate. “O WR realizado pela força conservativa movendo-se entre dois pontos não depende da trajetória.” 0=resW
  • 12. Independência da trajetória para o trabalho de forças conservativas  Consideremos um percurso fechado arbitrário para uma partícula sujeita a uma ação de uma única força.  A partícula se move do ponto inicial a para um ponto final b ao longo da trajetória 1 e retorna pela trajetória 2. “A força realiza W sobre a partícula a medida que ela se movimenta ao longo de cada trajetória.” • O W realizado de a até b ao longo da trajetória 1 é: Wab,1 • O W realizado da volta de b até a é; Wba,2
  • 13.  Se F for conservativa; Wres = 0. 2,1, 2,1, 0 baab baab WW WW −= =+  O W realizado ao longo da trajetória de ida é igual ao negativo do W realizado ao longo da volta.  Consideremos o Wab,2 realizado pela força sobre a partícula quando ela se move de a até b ao longo da trajetória 2. 2,2, baab WW −= Substituindo a equação acima na equação anterior. 2,1, abab WW −= Portanto o W independe da trajetória quando F for conservativa.
  • 14. Determinando Valores de Energia Potencial  Encontrar a energia potencial dos dois tipos de energia discutido nesta seção: energia potencial gravitacional e energia potencial elástica.  Encontrar uma relação geral entre uma força conservativa e a energia potencial a ela associada. • Considere um objeto que se comporta como uma partícula e que é parte de um sistema no qual atua uma F conservativa. “ quando esta força realiza W sobre o objeto, a variação ∆U na energia potencial associada ao sistema é o negativo do W.” UW ∆−=
  • 15. Determinando Valores de Energia Potencial  No caso geral onde a força pode variar com a posição Substituindo W = - ∆U, temos: Relação geral entre força e energia potencial. ∫= f i x x dxxFW )( ∫−=∆ f i x x dxxFU )(
  • 16. Energia Potencial Gravitacional  Consideremos uma partícula com massa m movendo-se verticalmente ao longo de y (positivo para cima). A medida que a partícula se move do ponto y1 para y2 a Fg realiza W sobre ela. Podemos usar configurações de referência na qual a partícula esta em um ponto de referência yi que tomamos como U = 0. Portanto: “a energia potencial gravitacional associada ao sistema partícula-terra depende apenas da Posição vertical y da partícula em relação à posição de referência y = 0, e não da posição. Horizontal.” ymgmgdymgdyxFU y y x x x x f i f i ∆==−−=−=∆ ∫∫ 2 1 |)()( mgyyU =)(
  • 17. Energia Potencial Elástica  Consideremos um sistema massa-mola, com o bloco se movendo na extremidade de uma mola de constante elástica k. Enquanto o bloco se move do ponto xi para o xf, a força da mola F = -kx realiza W sobre o bloco. Escolhendo um valor de referência U com o bloco na posição x na qual a mola se encontra relaxado x= 0. 22 2 1 2 1 2 1 |)()( 2 1 if x x x x x x kxkxU xkkxdxkxdxxFU f i f i −=∆ ∆==−−=−=∆ ∫∫ 22 2 1 ;0 2 1 0 kxUkxU =−=−
  • 18. Conservação da Energia Mecânica  A energia mecânica de um sistema é a soma da energia cinética e potencial dos objetos que compõem o sistema: Energia mecânica: Forças conservativas e o sistema é isolado (Fext = 0).  Quando uma F conservativa realiza W sobre um objeto dentro de um sistema, essa força transfere energia entre a K do objeto e a U do sistema. Pelo teorema W-∆K UKEmec += WK =∆
  • 19. Conservação da Energia Mecânica  Usando a equação da variação na energia potencial Combinando as duas equações anteriores Uma dessas energias aumenta na mesma quantidade que a outra diminui. Podemos reescrever como WU −=∆ UK ∆−=∆ 1122 1212 )( UKUK UUKK +=+ −−=− Conservação da energia mecânica.
  • 20. Conservação da Energia Mecânica “Em um sistema isolado onde apenas forças conservativas causam variações de energia, a energia cinética e a energia potencial podem variar, mas a sua soma, a energia mecânica Emec do sistema, não pode variar” Este resultado é chamado de PRINCÍPIO DE CONSERVAÇÃODA ENEGIA MECÂNICA. Podemos escrever esse princípio de outra forma UKEmec ∆+∆=∆ Este princípio nos permite resolver Problemas que seriam difíceis usando apenas as Leis de Newton. Quando a energia se conserva, podemos a soma de K e U em cada instante com aquele novo instante sem considerar o movimento intermediário e sem determinar o WR das F envolvidas.
  • 21. Conservação da Energia Mecânica  Exemplo do princípio de conservação aplicado: Enquanto um pêndulo oscila, a energia do sistema pêndulo-terra é transferida entre K e U, com a soma K+U permanecendo constante.  Se conhecermos a Ug quando a massa do pêndulo esta no seu ponto mais alto, a equação da conservação da energia nos fornece a K do ponto mais baixo.  Vamos escolher o ponto mais baixo como ponto de referência, com U2 = 0 e no ponto mais alto U1 = 20 J. Como a massa pará momentaneamente no ponto mais alto, K1 = 0. Qual a energia no ponto mais baixo? JKK 20;2000 22 =+=+
  • 22.
  • 23. Interpretando uma curva de energia potencial  Consideremos uma partícula que faz parte de um sistema no qual atuam uma força conservativa. O movimento da partícula se dar ao longo de um eixo x enquanto a F conservativa realiza W sobre ela.  Podemos obter bastante informação sobre o movimento da partícula a partir do gráfico energia potencial do sistema U(x).  Vimos que se conhecemos a F(x) que atua sobre a partícula podemos encontrar a energia potencial ∫−=∆ f i x x dxxFU )(
  • 24. Interpretando uma curva de energia potencial  Queremos fazer agora o contrário; isto é, conhecemos a energia potencial U(x) e queremos determinar a força.  Para o movimento em uma dimensão, o W realizado pela força que atua sobre a partícula se move através de uma distância ∆x é F(x) ∆x. Podemos escrever Passando ao limite diferencial xxFWU ∆−=−=∆ )( dx xdU xF )( )( −=
  • 25. Interpretando uma curva de energia potencial  Verificar este resultado U(x) = ½ kx2 que é a energia potencial elástica e U(x) = mgx.  A curva de energia potencial - U versus x : podemos encontrar F medindo a inclinação da curva de U(x) em vários pontos.
  • 26. Interpretando uma curva de energia potencial  Pontos de retorno Na ausência da força conservativas, a energia mecânica E de um Sistema possui um valor constante dado por K(x) é uma função energia cinética de uma partícula no sistema. Como Emec é constante, pelo ex. anterior igual a 5 J. Portanto no ponto x5 mecExUxK =+ )()( )()( xUExK mec −= JxK 145)( =−=
  • 27. Interpretando uma curva de energia potencial  Pontos de Retorno  O valor de K máximo (5J) é no ponto x2 quando U(x) é mínimo. • K nunca pode ser negativo (v2 ), a partícula não pode se mover a para esquerda de x1, Emec – U(x) é negativo. Quando a partícula se move em direção a x1 a partir de x2, K diminui até K = 0 em x1. • Em x1 – a força é positiva (inclinação negativa). Significa que a partícula não permanece em x1, mas começa a se mover para direita, em sentido oposto ao seu movimento anterior. Portanto x1 é um PONTO DE RETORNO, um lugar onde K = 0 (pois U = E) e a partícula inverte o sentido do movimento.
  • 28. Interpretando uma curva de energia potencial Pontos de Equilíbrio  3 valores diferentes de Emec.  Se Emec = 4 J, o ponto de retorno mudar de x1 para um valor entre x1 e x2.  Qualquer ponto a direita de x5, a energia mecânica do sistema é igual a U(x); portanto, K = 0 e nenhuma força atua sobre a mesma, de modo que ela precisa está em repouso. Diz-se que a partícula em tal posição está em EQUILÍBRIO NEUTRO.
  • 29. Interpretando uma curva de energia potencial Pontos de Equilíbrio  Se Emec = 3 J, existe dois pontos de retorno: um entre x1 e x2 e outro entre x4 e x5. Além disso x3 é um ponto onde K = 0. Se a partícula estiver neste ponto, a F = 0 e a partícula permanecerá em repouso. Se ela for ligeiramente deslocada em qualquer um dos dois sentidos, uma força não nula a empurra no mesmo sentido e a partícula continua se afastando ainda mais do ponto inicial. Uma partícula em tal posição é considerada em EQUILÍBRIO INSTÁVEL.
  • 30. Interpretando uma curva de energia potencial Pontos de Equilíbrio  Se Emec = 1 J. Se colocarmos em x4 ela permanecerá nesta posição. Ela não pode se mover nem para direita nem para esquerda por sua conta própria, pois seria necessário uma K negativa. Se empurramos ligeiramente para a esquerda ou para direita, aparece uma força restauradora que a faz retornar ao ponto x4. Uma partícula em tal posição é considerada em EQUILÍBRIO ESTÁVEL.
  • 31. Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema vimos: “ O W é a energia transferida PARA um sistema ou DE um sistema devido a atuação de uma força externa sobre este sistema.” Podemos extender esse conceito para uma Fext atuando sobre Um sistema. Quando a transferência de energia é PARA o sistema. Quando a transferência de energia é DO o sistema.
  • 32. Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema NAAUSÊNCIA DE ATRITO Num boliche quando você vai arremessar a bola, inicialmente você se agacha e coloca suas mãos em forma de concha por debaixo da bola sobre o peso. Depois você levanta rapidamente enquanto ao mesmo tempo puxa suas mãos bruscamente, lançando a bola para cima no nível do rosto. Durante o seu movimento para cima, a F que vc aplica realiza W, isto é, ela é uma força externa que transfere energia, mas para qual sistema?
  • 33. Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema NAAUSÊNCIA DE ATRITO Verificar quais energias se modificam: Há variação ∆K da bola, e como a bola e a terra ficaram afastada, também houve uma variação ∆Ug do sistema bola-terra. Para incluir essas variações, precisamos considerar o sistema bola- terra. Assim F é uma Fext que realiza W sobre o sistema, e o W é mecEUKW ∆=∆+∆= Energia equivalente para o W realizado por Fext sobre um sistema sem atrito.
  • 34. NA PRESENÇA DE ATRITO Consideremos um sistema onde uma F horizontal constante puxa o bloco ao longo do eixo x deslocando-o por uma distância d e aumentando a velo- cidade do bloco de v0 para v. O bloco será nosso sistema. Aplicando a segunda lei de Newton mafF c =−
  • 35. Como as forças são constantes , temos Numa situação mais geral (uma na qual o bloco esteja subindo uma rampa), pode haver uma variação na energia potencial. Para incluir tal variação, temos Verificamos experimentalmente que o bloco e a porção do piso ao longo do qual ele se desloca ficam aquecidos enquanto o bloco desliza. Portanto foi verificado experimentalmente que essa energia térmica é igual Portanto advv 22 0 2 += dfKFd c+∆= dfEFd cmec +∆= dfE cT =∆ Tmec EEW +∆= Trabalho realizado pelo sistema em presença de atrito.
  • 36. Conservação da Energia Todos os casos discutidos até agora obedecem a LEI DE CONSERVAÇÃO, que está relacionada com a energia total de um sistema. Essa energia total é a soma da energia mecânica com a térmica ou qualquer outro tipo de energia interna. “A energia total E de um sistema pode mudar apenas por quantidades de energias que são transferidas para o sistema ou delas retiradas.” O único tipo de energia de transferência de energia que consideramos e o W realizado sobre um sistema. Assim, esta lei estabelece A lei de conservação de energia é algo baseado em inúmeros experimentos. intEEEEW Tmec ∆+∆+∆=∆=
  • 37. Conservação da Energia SISTEMA ISOLADO Se um sistema está isolado de uma vizinhança, não podendo haver trocas com a vizinhança. Para este caso a lei de conservação da energia diz: “A energia total E, de um sistema isolado não pode variar.” Pode haver muitas transferências dentro do sistema; energia cinética em energia potencial ou térmica, entretanto a energia total do sistema não pode variar.
  • 38. Conservação da Energia e int1,2, EEEE Tmecmec ∆−∆−= “Em um sistema isolado, podemos relacionar a energia total em um dado instante com a energia total em outro instante sem ter que considerar as energias em tempos intermediários.” A conservação da energia pode der escrita de duas maneiras: 0int =∆+∆+∆ EEE Tmec 0=W
  • 39. Uma força externa pode mudar a K ou U de um objeto sem realizar W, isto é, sem transferir energia para o objeto. Em vez disso, é a força responsável pela transferência de energia de uma forma para outra dentro do objeto. Patinadora no gelo, inicialmente em repouso, empurra um corrimão e passa a deslizar sobre o gelo. Sua K aumenta porque o corrimão exerceu uma Fext sobre ela. No entanto a F não transfere energia para o corrimão para ela. Assim a força não realiza W sobre ela. Ao contrário a K aumenta como resultado de transferências internas a partir da energia bioquimica contida nos seus musculos. FORÇAS EXTERNAS E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA INTERNA
  • 40. Nesta situação podemos relacionar a Fext que atua sobre um objeto com a variação da energia mecânica do objeto. Durante seu empurrão e deslocamento de uma distância d, podemos considerar a aceleração constante, com velocidade variando de v0 a v e a patinadora com uma partícula desprezando o esforço de seus músculos. A situação também envolve uma variação na elevação do objeto, podemos incluir a energia potencial FORÇAS EXTERNAS E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA INTERNA θ θ cos cos0 FdK FdKK =∆ =− θcosFdUK =∆+∆ A força do lado direito dessa Eq. não realiza W, mais é responsável pelas variações das energias.
  • 41. POTÊNCIA Potência é a taxa com que uma força transfere energia de uma forma para outra. “Se uma certa quantidade de energia ∆E é transferida durante um intervalo de tempo ∆t, a potência média devida à força é” E a potencia instantânea t E Pmed ∆ ∆ = . dt dE P =