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Professora :
Adrianne
Mendonça
PROPRIEDADES COLIGATIVAS: CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS
E OS EFEITOS DESSAS PROPRIEDADES
 O estudo das propriedades coligativas é um dos conteúdos
mais importantes a serem estudados, pois facilita a
compreensão de fenômenos químicos simples, que ocorrem
diariamente, e/ou mais complexos.
 Um efeito coligativo é uma modificação que ocorre em certas
propriedades de um solvente quando adicionamos nele um
soluto não volátil. Essa modificação só depende do número de
partículas (moléculas ou íons) dissolvidas - e não de suas
naturezas. Usamos a expressão soluto não volátil quando o
ponto de ebulição do soluto for superior ao do solvente.
INTRODUÇÃO
 Sabemos que, para cada temperatura, a pressão de vapor de
um líquido puro depende da fração de suas moléculas, que
têm suficiente energia cinética para escapar da atração das
moléculas vizinhas
INTRODUÇÃO
(A) O EQUILÍBRIO NA SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO (ILUSTRA A
PASSAGEM DAS ESPÉCIES ENTRE AS FASES LÍQUIDO E VAPOR); (B)
GRÁFICO DA PRESSÃO DE VAPOR DA ÁGUA PURA (NOTE QUE A PRESSÃO
DE VAPOR CORRESPONDENTE À TEMPERATURA DE 100OC EQUIVALE A 1
ATM). FONTE: KOTZ, TREICHEL JR., QUÍMICA GERAL 1 E REAÇÕES
QUÍMICAS, 2005.
 Para simplificar um pouco a discussão, levaremos em conta
apenas soluções contendo solutos não voláteis, podendo
inclusive tratar-se de espécies iônicas ou moleculares. Em
virtude dos efeitos coligativos dependerem do número de
partículas presentes, e não da natureza dessas partículas (um
mol de íons exerce o mesmo efeito que um mol de
moléculas), o efeito será proporcional ao número de íons
originados por fórmula do composto iônico (para solutos
iônicos).
EXPLICANDO ...
 a) Compostos moleculares, quando em
solução, apresentaram o número de partículas
dispersas, iguais à quantidade molar dos compostos
dissolvidos, ou seja:
OBSERVE !!!
soluto
Concentração, mol.
L-1
Cada molécula
corresponde a
Total de partículas
dispersas
Glicose 0,01 1 partícula
1 x 0,01 x
6,02x1023
Glicose 0,1 1 partícula 1 x 0,1 x 6,02x1023
Etilenoglicol 0,01 1 partícula
1 x 0,01 x
6,02x1023
Etilenoglicol 0,1 1 partícula 1 x 0,1 x 6,02x1023
B) COMPOSTOS IÔNICOS, QUANDO EM SOLUÇÃO, APRESENTARAM O NÚMERO D E
PARTÍCULAS DISPERSAS, IGUAIS À QUANTIDADE MOLAR DOS ÍONS DISSOLV IDOS,
OU SEJA:
Onde: 6,02x10 23 = número de Avogadro
soluto
Concentração,
mol.L-1
Cada molécula
corresponde a
Total de partículas
dispersas
NaCl 0,01
2 íons (Na + (sol)) +
Cl -(sol))
2 x 0,01 x
6,02x1023
NaCl 0,1
2 íons (Na + (sol)) +
Cl -(sol))
2 x 0,1 x 6,02x1023
MgCl2 0,01
3 íons (Mg 2+ (sol))
+2 Cl -(sol))
3 x 0,01 x
6,02x1023
MgCl2 0,1
3 íons (Mg 2+(sol))
+2 Cl -(sol))
3 x 0,1 x 6,02x1023
 Repare que uma solução de NaCl contém o dobro de
partículas dispersas em solução, quando comparada com uma
solução de glicose (na mesma concentração).
Mas, enfim, quais são os efeitos provocados em um sistema
com estas características?
OBSERVAÇÃO
 Para cada propriedade considerada, teremos um efeito
observado:
a) Pressão de vapor efeito tonoscópico
O efeito consiste na diminuição da pressão de vapor (aquela
exercida pelas moléculas de maior energia do solvente contra
a interface - para passar ao estado de vapor -, ou seja, a
capacidade de evaporação) do solvente quando se adiciona
um soluto não volátil
EFEITOS COLIGATIVOS
ILUSTRANDO ...
 podemos afirmar que o soluto dificulta a evaporação do
solvente. Em síntese, com a adição de partículas de soluto
(íons ou moléculas) intensificam-se as forças atrativas
moleculares e, consequentemente, a pressão de vapor do
solvente diminui. b) Ponto de ebulição efeito ebulioscópico
Nosso foco agora se direciona para o aumento da
temperatura de ebulição do solvente, quando se adiciona um
soluto não volátil. Do mesmo modo, o efeito é explicado pelo
aumento da intensidade das forças interativas e pela
presença das partículas do soluto. Quanto maior o número de
partículas de soluto, maior o número interações soluto-
solvente e, consequentemente, menor a tendência de escape
das moléculas de solvente para o estado gasoso:
ANALISANDO ...
 Ao adicionarmos açúcar à água de preparo do
café, aumentamos a temperatura de ebulição da água. A
interpretação simples seria dizer que água com açúcar irá
demorar mais a ferver. Quanto maior for a quantidade de
soluto, maior será o efeito. Qualquer dona de casa sabe dizer
qual queimadura é mais dolorida: a causada por água quente
ou por melado (água com açúcar).
OBSERVAÇÃO !!!
 O efeito crioscópico consiste na diminuição da temperatura
de congelamento ou fusão do solvente quando se adiciona um
soluto não volátil:
C) PONTO DE FUSÃO EFEITO CRIOSCÓPICO
 Exemplos de aplicação deste efeito podem ser observados na
fabricação de sorvete e na adição de etilenoglicol em
radiadores de automóveis, para evitar seu congelamento (em
regiões onde as temperaturas estão abaixo de 0oC). Nas
regiões polares, a água não congela por causa da presença de
elevada quantidade de sais dissolvidos, principalmente NaCl.
OBSERVAÇÃO !!!

Por fim, o efeito osmótico, que consiste na variação da
pressão osmótica entre duas soluções separadas entre si por
uma membrana semipermeável (m.s.p.) ou de uma solução
com o solvente puro. Em resumo, a pressão osmótica é aquela
pressão exercida pelo solvente contra a m.s.p. para que
ocorra a osmose. Uma membrana semipermeável deve
permitir apenas a passagem de solvente (ex.:
citoplasma, papel celofane,...). A passagem de solvente
através da membrana ocorre até que as soluções tornem-se
isotônicas, isto é, exerçam a mesma pressão osmótica.
D) PRESSÃO OSMÓTICA EFEITO
OSMOSCÓPICO
 Deparamos com exemplos deste efeito todos os dias. Quando
adicionamos açúcar à salada de frutas, verificamos o
aumento no volume do caldo. Da mesma forma, o charque é
preparado pela adição de sal sobre a carne, o que provoca a
sua desidratação
D) PRESSÃO OSMÓTICA EFEITO
OSMOSCÓPICO
ILUSTRANDO ...
 Vale ressaltar que a pressão osmótica () pode ser estimada
em uma dada temperatura. A dedução da fórmula é simples.
Basta que tomemos como referência a lei dos gases ideais:
 Assim, podemos, por analogia, assumir que:

REARRANJANDO
 Sendo: R = constante universal dos gases (0,082
atm.L/mol.K); M = massa molar soluto; Cmolar = molaridade da
solução; T = temperatura absoluta (Kelvin).
Esses efeitos são bastante úteis para estudos biológicos, bem
como no estudo de polímeros. Qualquer uma das
propriedades coligativas permite aos químicos estimar a
massa molar de compostos, principalmente macromoléculas,
como é o caso dos polímeros.
EXPLICANDO ...
OBRIGADA !!!

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Propriedades coligativas

  • 1. Professora : Adrianne Mendonça PROPRIEDADES COLIGATIVAS: CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS E OS EFEITOS DESSAS PROPRIEDADES
  • 2.  O estudo das propriedades coligativas é um dos conteúdos mais importantes a serem estudados, pois facilita a compreensão de fenômenos químicos simples, que ocorrem diariamente, e/ou mais complexos.  Um efeito coligativo é uma modificação que ocorre em certas propriedades de um solvente quando adicionamos nele um soluto não volátil. Essa modificação só depende do número de partículas (moléculas ou íons) dissolvidas - e não de suas naturezas. Usamos a expressão soluto não volátil quando o ponto de ebulição do soluto for superior ao do solvente. INTRODUÇÃO
  • 3.  Sabemos que, para cada temperatura, a pressão de vapor de um líquido puro depende da fração de suas moléculas, que têm suficiente energia cinética para escapar da atração das moléculas vizinhas INTRODUÇÃO
  • 4. (A) O EQUILÍBRIO NA SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO (ILUSTRA A PASSAGEM DAS ESPÉCIES ENTRE AS FASES LÍQUIDO E VAPOR); (B) GRÁFICO DA PRESSÃO DE VAPOR DA ÁGUA PURA (NOTE QUE A PRESSÃO DE VAPOR CORRESPONDENTE À TEMPERATURA DE 100OC EQUIVALE A 1 ATM). FONTE: KOTZ, TREICHEL JR., QUÍMICA GERAL 1 E REAÇÕES QUÍMICAS, 2005.
  • 5.  Para simplificar um pouco a discussão, levaremos em conta apenas soluções contendo solutos não voláteis, podendo inclusive tratar-se de espécies iônicas ou moleculares. Em virtude dos efeitos coligativos dependerem do número de partículas presentes, e não da natureza dessas partículas (um mol de íons exerce o mesmo efeito que um mol de moléculas), o efeito será proporcional ao número de íons originados por fórmula do composto iônico (para solutos iônicos). EXPLICANDO ...
  • 6.  a) Compostos moleculares, quando em solução, apresentaram o número de partículas dispersas, iguais à quantidade molar dos compostos dissolvidos, ou seja: OBSERVE !!! soluto Concentração, mol. L-1 Cada molécula corresponde a Total de partículas dispersas Glicose 0,01 1 partícula 1 x 0,01 x 6,02x1023 Glicose 0,1 1 partícula 1 x 0,1 x 6,02x1023 Etilenoglicol 0,01 1 partícula 1 x 0,01 x 6,02x1023 Etilenoglicol 0,1 1 partícula 1 x 0,1 x 6,02x1023
  • 7. B) COMPOSTOS IÔNICOS, QUANDO EM SOLUÇÃO, APRESENTARAM O NÚMERO D E PARTÍCULAS DISPERSAS, IGUAIS À QUANTIDADE MOLAR DOS ÍONS DISSOLV IDOS, OU SEJA: Onde: 6,02x10 23 = número de Avogadro soluto Concentração, mol.L-1 Cada molécula corresponde a Total de partículas dispersas NaCl 0,01 2 íons (Na + (sol)) + Cl -(sol)) 2 x 0,01 x 6,02x1023 NaCl 0,1 2 íons (Na + (sol)) + Cl -(sol)) 2 x 0,1 x 6,02x1023 MgCl2 0,01 3 íons (Mg 2+ (sol)) +2 Cl -(sol)) 3 x 0,01 x 6,02x1023 MgCl2 0,1 3 íons (Mg 2+(sol)) +2 Cl -(sol)) 3 x 0,1 x 6,02x1023
  • 8.  Repare que uma solução de NaCl contém o dobro de partículas dispersas em solução, quando comparada com uma solução de glicose (na mesma concentração). Mas, enfim, quais são os efeitos provocados em um sistema com estas características? OBSERVAÇÃO
  • 9.  Para cada propriedade considerada, teremos um efeito observado: a) Pressão de vapor efeito tonoscópico O efeito consiste na diminuição da pressão de vapor (aquela exercida pelas moléculas de maior energia do solvente contra a interface - para passar ao estado de vapor -, ou seja, a capacidade de evaporação) do solvente quando se adiciona um soluto não volátil EFEITOS COLIGATIVOS
  • 11.  podemos afirmar que o soluto dificulta a evaporação do solvente. Em síntese, com a adição de partículas de soluto (íons ou moléculas) intensificam-se as forças atrativas moleculares e, consequentemente, a pressão de vapor do solvente diminui. b) Ponto de ebulição efeito ebulioscópico Nosso foco agora se direciona para o aumento da temperatura de ebulição do solvente, quando se adiciona um soluto não volátil. Do mesmo modo, o efeito é explicado pelo aumento da intensidade das forças interativas e pela presença das partículas do soluto. Quanto maior o número de partículas de soluto, maior o número interações soluto- solvente e, consequentemente, menor a tendência de escape das moléculas de solvente para o estado gasoso: ANALISANDO ...
  • 12.
  • 13.  Ao adicionarmos açúcar à água de preparo do café, aumentamos a temperatura de ebulição da água. A interpretação simples seria dizer que água com açúcar irá demorar mais a ferver. Quanto maior for a quantidade de soluto, maior será o efeito. Qualquer dona de casa sabe dizer qual queimadura é mais dolorida: a causada por água quente ou por melado (água com açúcar). OBSERVAÇÃO !!!
  • 14.  O efeito crioscópico consiste na diminuição da temperatura de congelamento ou fusão do solvente quando se adiciona um soluto não volátil: C) PONTO DE FUSÃO EFEITO CRIOSCÓPICO
  • 15.  Exemplos de aplicação deste efeito podem ser observados na fabricação de sorvete e na adição de etilenoglicol em radiadores de automóveis, para evitar seu congelamento (em regiões onde as temperaturas estão abaixo de 0oC). Nas regiões polares, a água não congela por causa da presença de elevada quantidade de sais dissolvidos, principalmente NaCl. OBSERVAÇÃO !!!
  • 16.  Por fim, o efeito osmótico, que consiste na variação da pressão osmótica entre duas soluções separadas entre si por uma membrana semipermeável (m.s.p.) ou de uma solução com o solvente puro. Em resumo, a pressão osmótica é aquela pressão exercida pelo solvente contra a m.s.p. para que ocorra a osmose. Uma membrana semipermeável deve permitir apenas a passagem de solvente (ex.: citoplasma, papel celofane,...). A passagem de solvente através da membrana ocorre até que as soluções tornem-se isotônicas, isto é, exerçam a mesma pressão osmótica. D) PRESSÃO OSMÓTICA EFEITO OSMOSCÓPICO
  • 17.  Deparamos com exemplos deste efeito todos os dias. Quando adicionamos açúcar à salada de frutas, verificamos o aumento no volume do caldo. Da mesma forma, o charque é preparado pela adição de sal sobre a carne, o que provoca a sua desidratação D) PRESSÃO OSMÓTICA EFEITO OSMOSCÓPICO
  • 19.  Vale ressaltar que a pressão osmótica () pode ser estimada em uma dada temperatura. A dedução da fórmula é simples. Basta que tomemos como referência a lei dos gases ideais:
  • 20.  Assim, podemos, por analogia, assumir que: 
  • 22.  Sendo: R = constante universal dos gases (0,082 atm.L/mol.K); M = massa molar soluto; Cmolar = molaridade da solução; T = temperatura absoluta (Kelvin). Esses efeitos são bastante úteis para estudos biológicos, bem como no estudo de polímeros. Qualquer uma das propriedades coligativas permite aos químicos estimar a massa molar de compostos, principalmente macromoléculas, como é o caso dos polímeros. EXPLICANDO ...