O documento discute a atenção farmacêutica a pacientes diabéticos, abordando:
1) A apresentação da palestrante e suas credenciais;
2) O conceito e evolução da atenção farmacêutica no Brasil;
3) As características, classificação e fatores de risco do diabetes mellitus;
4) Os principais tratamentos farmacológicos e não farmacológicos para diabetes.
2. Palestrante
Tania Maria Lemos Mouço
Farmacêutica, graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade
Federal Fluminense.
Mestre em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biofísica Prof. Carlos
Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Especialista em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica pelo Instituto
Racine.Racine.
Conselheira efetiva do CRF/RJ - mandato 2010-2013
Membro do grupo GESEFERJ
Docente das disciplinas de Atenção farmacêutica e Prática Médica na
Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO).
Coordenadora do Projeto Atenção Farmacêutica a pacientes diabéticos e
hipertensos atendidos no Ambulatório Médico Multidisciplinar Jamil Sabrá
da UNIGRANRIO.
3. Declaro não haver nenhum conflito de interesse
nesta apresentação
Tania Maria Lemos Mouço
4. Atenção Farmacêutica
Surge na década de 1990 como o “retorno às origens”
Baseia-se em:
Anamnese
Análise
OrientaçãoOrientação
Seguimento farmacoterapêutico
2002
Mudança do currículo de habilitações para
GENERALISTA
5. Atenção farmacêutica no Brasil...
Proposta do Consenso Brasileiro de Atenção
farmacêutica – em 2002
É o modelo de prática farmacêutica (macro-
componentes) desenvolvida no contexto da
Assistência Farmacêutica.
Castro,L.L.C et al.evolução da pesquisa em atenção farmacêutica
no Brasil: um estudo descritivo 1999-2003,2006
6. Serviços Farmacêuticos
Código de Ética – Resolução CFF 417/04
Resolução CFF 499/08
RDC ANVSA 44/09
A proposta dos serviços farmacêuticos possibilitaráA proposta dos serviços farmacêuticos possibilitará
interação direta do farmacêutico com o usuários, visando
a farmacoterapia racional e melhoria da qualidade de
vida.
7. Diabetes mellitus: Conceito
(CID-10: E10 a E14)
Diabetes mellitus (DM) é um grupo heterogêneo de
distúrbios metabólicos, decorrente de defeitos na
secreção da insulina, na ação da insulina ou em ambos,
tendo como resultado a HIPERGLICEMIA.tendo como resultado a HIPERGLICEMIA.
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2009/SBD 3ª edição – pg. 13
11. Importância dos Estudos sobre DM
Principal causa de amputações de membros inferiores
Principal causa de cegueira adquirida
Cerca de 26% dos pacientes em programas de diálise
6ª causa mais frequente de internação hospitalar
30% a 50% das causas de cardiopatia isquêmica, IC, AVE e30% a 50% das causas de cardiopatia isquêmica, IC, AVE e
HÁ
30% dos pacientes em unidades coronárias intensivas com
dor precordial
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Diabetes 2009/SBD 3ª edição – pg. 9
12. Estudos em DM no mundo
DCCT (Diabetes Control and Complications Trial)
UKPDS (United Kingdom Prospective Diabetes study)
VADT (Veterans Affairs Diabetes Trial)
ACCORD (Action to Control Cardiovascular Risk in
Diabetes Study Group)
ADVANCE (The Advance Collaborative Group)
13. DM: Critérios Clínicos para o Diagnóstico
Sinais e sintomas
Poliúria
Polifagia
PolidpsiaPolidpsia
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2009/SBD 3ª edição
14. DM: Critérios Laboratoriais para o Diagnóstico
-
-
Glicemias (mg/dL)
Casual
Tolerância à glicose
diminuída
Categorias
Glicemia Normal < 100< 100< 100< 100
> 100 e <126
Jejum (8h) 2h após 75g de glicose
<140
≥ 140 e < 200
≥≥≥≥ 126 *Diabetes Mellitus ≥≥≥≥ 200
≥≥≥≥ 200*
com sintomas
• § Exceto DMG
• * Valores que devem ser confirmados, OMS- 1999
GJ ALTERADA (Pré-diabetes): > 100 e <126
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2009/SBD 3ª edição
15. Classificação Etiológica do DM
TIPO 1
5% -10% dos casos
Destruição das células beta
(auto-imune e idiopático)
Aparecimento em crianças e
TIPO 2
90% - 95% dos casos –
qualquer idade
Resistência do tecido alvo
ou ↓ da secreção deAparecimento em crianças e
jovens (LADA- no adulto)
Tendência a ceto-acidose
ou ↓ da secreção de
insulina (80% são obesos)
História familiar frequente
(Fonte: OMS, 1999; Diabetes Care,
2009; 32(suppl.1): S62 )
16. Classificação Etiológica do DM
Outros Tipos De DM
MODY (Maturity Onset
Diabetes of the Young),
Defeitos genéticos na ação
da insulina
DM Gestacional(DMG)
3 a 14% das gestações
Intolerância à glicose com
início na gestação.da insulina
Doenças do pâncreas
Diabetes induzido
Infecções causadas por vírus
Síndromes genéticas
início na gestação.
63% das mulheres podem
evoluir para DM 2 (após 5
a 16 anos)
(Fonte: OMS, 1999; Diabetes Care,
2009; 32(suppl.1): S62 )
18. Outros Fatores de Risco para DM 2
Idade > 40 anos
História familiar de DM (pais, filhos e irmãos)
Índice de massa corpórea (IMC) > 25 kg/m²
Sedentarismo
HDL-c baixo e triglicerídeos aumentados
HTAHTA
Doença coronariana
DM gestacional prévio
Macrossomia ou história de abortos de repetição ou
mortalidade peri-natal
Uso de medicamentos hiperglicemiantes
19. DMG: fatores de risco
Idade acima de 35 anos
Sobrepeso ou ganho de peso excessivo na gravidez
atual
História familiar
Baixa estatura (< 1,50 m)
Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, HTA ou pré-
eclâmpsia
Malformações congênitas e abortamentos de repetição,
macrossomia
SOP
20. Monitoramento da DM
A cada 3 a 5 anos para indivíduos com 45 anos ou mais
A cada 1 a 3 anos quando houver:
história de DM gestacional
evidências de 2 ou mais componentes da síndrome pluri-
metabólica (Obesidade central, hipertensão arterial emetabólica (Obesidade central, hipertensão arterial e
diabetes)
presença de 2 ou mais fatores de risco.
Uma vez por ano ou mais frequentemente quando:
glicemia de jejum alterada ou tolerância à glicose
diminuída (mais frequentemente quando a suspeita é de
DM tipo 1)
houver complicações relacionadas com o DM.
21. DMG: diagnóstico
Grávidas com e sem fatores de risco
GJ e após TOTG com 75 mg de glicose
(Início da gravidez e entre 24ª - 28ª semana)
Rastreamento Positivo: GJ > 85 mg/dLRastreamento Positivo: GJ > 85 mg/dL
DIAGNÓSTICO DE DMG
GJ ≥ 110 mg/dL
GPP ≥ 140 mg/dL
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2009/SBD 3ª
edição
24. COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES
Retinopatia Diabética (RD) Nefropatia Diabética (ND)
A RD é 25 vezes mais comum
em pessoas com DM, após 20
anos de doença
90% DM 1 e 60% DM 2
Mau controle glicêmico e HTA
10 % dos diabéticos tipo 2
IR em 5 a 10 anos após o
diagnóstico de DM.90% DM 1 e 60% DM 2 diagnóstico de DM.
Apresentam macro-
albuminúria
25. Neuropatia Diabética (ND)
Neuropatia sensitiva: responsável pela perda da
sensibilidade protetora.
Neuropatia motora: responsável por alterações
morfológicas: dedos em garra, sobrecargasmorfológicas: dedos em garra, sobrecargas
metatársicas, Hallux valgus, deformidade de Charcot,
etc.
Neuropatia autônoma (sistema nervoso vegetativo):
alterações CV, TGI, TGU
26. PÉ DIABÉTICO
“Infecção, ulceração e/ou
destruição dos tecidos moles
associados a alterações
neurológicas e vários graus de
DAP nos membros inferiores”.
Verificar a presença de:
fraturas, joanetes, arcos
plantares planos ou altos,
sinais de cirurgias anteriores e
dedos em martelo
27. Impacto do controle da glicemia e
pressão arterial sobre complicações
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2009/SBD 3ª edição
40. COMBINAÇÕES DE DROGAS
NOMES GENÉRICOS NOMES COMERCIAIS
COMBINAÇÕES DE DROGAS
Metformina + Glibenclamida GlucovanceMetformina + Glibenclamida Glucovance
Metformina + Nateglinida Starform
Metformina + Rosiglitazona Avandamet
Metformina + Vildagliptina Galvus-Met
41. Classe
terapêutica
Mecanismo primário
de ação
Possíveis eventos
adversos
Comentários
Sulfoniluréias Secretagogo de
insulina
Hipoglicemia
Ganho de peso
Glimepirida, gliclazida e glipizida
são opções preferenciais
Glinidas Secretagogo de
insulina de curta
duração
Hipoglicemia Estimula a secreção pancreática
de insulina
Duração da ação: após 1-2 horas
Análogos do Estímulo à produção Sintomas Redução de peso
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de
Diabetes 2009/SBD 3ª edição
Análogos do
GLP-1
(exenatida)
Estímulo à produção
de insulina, inibição
da secreção de
glucagon e aumento
da saciedade
Sintomas
gastrintestinais
Redução de peso
Indicada para tratamento
combinado com sulfoniluréia,
metformina ou glitazona
Inibidores da
DPP-4
(sitagliptina e
vildagliptina)
Restauração dos
níveis de GLP-1 e de
GIP
Efeitos adversos
não clinicamente
significantes
Ausência de ganho de peso;
Incidência bastante reduzida de
hipoglicemias
42. Medicamentos
Redução de
glicemia de jejum
(mg/dL)
Redução da
A1c
(%)
Efeito sobre
peso corporal
Sulfoniluréias
Glinidas
60-70 1,5-2,0 Aumento
Metformina 60-70 1,5-2,0 Diminuição (?)Metformina 60-70 1,5-2,0 Diminuição (?)
Acarbose 20-30 0,7-1,0 Sem efeito
Tiazolidinedionas 35-40 1,0-1,2 Aumento
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2009/SBD
3ª edição
43. Critérios para escolha do Antidiabético
Oral
Considerar:
NECESSIDADE, EFETIVIDADE, SEGURANÇA E
COMODIDADE DE USO
Valores de GJ, GPP e A1c
Idade, peso
Duração do diabetes
Complicações, transtornos metabólicos, doenças associadas
Interações medicamentosas, reações adversas e contra-
indicações
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2009/SBD 3ª edição
44. Secreção Pancreática de Insulina e
Escolha dos Medicamentos
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2009/SBD 3ª edição
46. HIPOGLICEMIANTES INTERAÇÃO COM: EFEITOS
Biguanidas Fenitoína
Redução do efeito
hipoglicemiante
Hipoglicemiantes orais
Isoniazida
Corticosteróides
Redução do efeito
hipoglicemiante
Insulinas Anticoncepcionais orais Risco de hiperglicemia
Sulfoniluréias
Barbitúricos DIPIRONA Enalapril
Furosemida Genfibrozila
Corticoesteróides Hormônios
tireodianos Isoniazida Nifedipina
Rifampicina
Redução do efeito
hipoglicemiante
Rifampicina
Sulfoniluréias SALICILATOS
Risco de hipoglicemia quando
utilizadas altas doses de
salicilatos
Biguanidas ETANOL
Hipoglicemia e acidose lática
com risco de anorexia profunda
e morte
Hipoglicemiantes orais Glucometacina Anticoagulantes orais
Aumento do efeito
hipoglicemiante
Insulinas Andrógenos Anfetaminas Redução da glicemia
Hipoglicemiantes orais Orlistat Redução da glicemia
47. Insulinas
Leonard Thompson
1º paciente a usar a insulina em 1922
Estrutura tridimensional
da molécula de insulina
http://en.wikipedia.org/wiki/Leonard_Thompson_
(diabetic)
48. Tratamentos Farmacológicos sub-
cutâneos: Insulinas disponíveis
Ação Ultra-Rápida: Lispro, Asparte
evitam a hiperglicemia pós-prandial
Arq Bras Endrocrinol Metab 2008;52/2
49. Tratamentos Farmacológicos sub-
cutâneos: Insulinas disponíveis
Rápida: Insulina Regular, aplicada ao acordar e no
final da tarde
Intermediária: NPH, manutenção dos níveis deIntermediária: NPH, manutenção dos níveis de
insulina “normais” durante todo o dia
Arq Bras Endrocrinol Metab 2008;52/2
50. Tratamentos Farmacológicos sub-
cutâneos: Insulinas disponíveis
Ação Longa: Glargina/Basal e Insulina Ultra-lenta:
períodos pré-prandiais e de jejum;
Arq Bras Endrocrinol Metab 2008;52/2
52. Orientações para o armazenamento
e transporte de Insulina
Não expor a insulina ao Sol e ao calor excessivo
Não armazenar na porta da geladeira e nem congelar
Não transportar com gelo
Em viagem, não colocar a insulina na bagagemEm viagem, não colocar a insulina na bagagem
Não agitar violentamente o frasco de insulina
Validade: 2 anos, refrigerada a 2°- 8°C, 30 dias na
caneta ou no reservatório de insulina nas Bombas.
Em temperatura ambiente 15-30ºC descartar após 30
dias
53. Locais e dispositivos para aplicar
Insulinas
BRAÇOS
(parte externa e superior)
http://images.google.com.br/imgres?imgurl
=http://www.walterminicucci.com.br
(parte externa e superior)
COXAS
(parte anterior e lateral)
REGIÂO ABDOMINAL
REGIÃO GLÚTEA
http://www.saude.rio.rj.gov.br/media/locais.
pdf
56. Como monitorar o tratamento da
hiperglicemia?
Automonitorização das glicemias
Monitoramento contínuo da glicose
Dosar Hemoglobina Glicada (A1c)
57. Correspondência entre níveis de
A1C e níveis médios de glicemia
Nível de A1C Estudo DCCT Estudo ADAG
4 65 68
5 100 97
6 135 126
6.5 Meta - SBD 152 140
7 Meta - ADA 170 154
8 205 183
9 240 212
10 275 240
11 310 269
12 345 298
Fonte: Posicionamento Oficial 3a. Edição 2009 – Grupo
Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada - A1C
58. A1c e Glicemia Média Estimada
Calculadora automática no link:
http://professional.diabetes.org/gluco
secalculator.aspx
http://www.diabetes.org.br
59. Alvos do tratamento do DM 1
Horário Glicemia (mg/dL)
Pré-prandial 70-130
1 hora pós-prandial 100-180
2 horas pós-prandial 80-150
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2009/SBD 3ª edição
60. Parâmetros ideais para o DM 2
Glicose
plasmática
(mg/dL)
A1c
%
Colesterol
(mg/dL)
Triglicérides
(mg/dL)
PA
(mmHg)
IMC
(kg/m²)
Jejum 110 Total <200Jejum 110
2 horas pós-
prandial 140
< 7
Total <200
HDL-c >45 LDL-
c <100
<150
Sistólica <135
Diastólica <80
20-25
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes
2009/SBD 3ª edição
61. Considerações Clínicas Especiais
Disfunção renal: evitar METFORMINA (creatinina >1,4mg/dL em
mulheres e >1,5mg/dL em homens)
CLORPROPAMIDA e glibenclamida (a melhor opção), usando doses menores.
Disfunção hepática: evitar METFORMINA e GLIPIZIDA
Considerar GLICLAZIDA ou GLIBENCLAMIDA (sempre iniciar com doses
menores do que as usuais).
Consumo excessivo de álcool: evitar CLORPROPAMIDA (efeito
antabuse-símile) e METFORMINA (risco de acidose láctica, se houver
disfunção hepática).disfunção hepática).
Pacientes idosos: evitar CLORPROPAMIDA e GLIBENCLAMIDA
(maior risco de hipoglicemia).
Considerar GLICLAZIDA, GLIPIZIDA ou GLIMEPIRIDA. ACARBOSE pode ser útil
nos pacientes com hipoglicemias frequentes. METFORMINA também pode ser
usada nos pacientes obesos, monitorando-se a função renal.
Gravidez e lactação: nunca usar agentes hipoglicemiantes orais,
somente INSULINA.
OBS: SUSPENDER METFORMINA antes de procedimentos
contrastados
62.
63. DADOS DA CIDADE
DE PETRÓPOLIS
O município
é constituído
de 5 distritos:
Petrópolis,Petrópolis,
Cascatinha,
Itaipava,
Pedro do Rio
e Posse
Nascimentos – 4.079 pessoas
Óbitos – 2.563 pessoas
(Fonte: IBGE,Estatística do Registro Civil de 2008. Rio
de Janeiro: IBGE, 2009)
64. Serviços de Saúde 2005
Estabelecimentos de Saúde
total
140 estabelecimentos
Estabelecimentos de Saúde
SUS
77 estabelecimentos
Leitos para internação em
Estabelecimentos de Saúde
total
1.415 leitos
Leitos para internação em
Estabelecimentos de Saúde
205 leitos
Estabelecimentos de Saúde
público total
Leitos para internação em
Estabelecimentos de Saúde
privado total
1.210 leitos
Leitos para internação em
Estabelecimentos de Saúde
privado SUS
1.018 leitos
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1
65. Estimativa da População 2009
População estimada 315.119 pessoas
Morbidades Hospitalares 2008
Óbitos hospitalares – Homens 551 óbitos
Óbitos hospitalares – Mulheres 440 óbitos
Óbitos hospitalares – doenças infecciosas e parasitárias 144 óbitosÓbitos hospitalares – doenças infecciosas e parasitárias 144 óbitos
Óbitos hospitalares – causas externas de morbidade e
mortalidade
1 óbito
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1
66. Estatísticas do Cadastro Central de Empresas
2007
Número de unidades locais 9.571 Unidades
Pessoal ocupado total 74.868 Pessoas
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1
67. Preocupações com a saúde
Lei nº 6549 de 30 de abril de 2008
Institui a Semana de Conscientização sobre os
riscos do infarto, hipertensão e diabetes, noriscos do infarto, hipertensão e diabetes, no
âmbito do Município de Petrópolis:
comemorado na última semana do mês de
setembro
68. Implantação do Serviço de
AtenFar aos diabéticos
Ouvir as perguntas com atenção
Estimula o paciente a encontrar as respostas
Informar com palavras simplesInformar com palavras simples
Evitar expressões negativas
Fazer a síntese da conversa e pedir ao indivíduo para
repetir a informação
Manifestar disponibilidade
69. Necessidades dos Cuidados
Farmacêuticos
Altos custos
controle metabólico
tratamento das complicações
Incapacitações e encurtamento de vida útil
cegueira, amputações
Morte prematura (cardiopatias)
71. 1. Identificação do paciente ou representante legal
Nome:__________________________________________________Idade: _____________
Endereço: ________________________________________________________________
Telefone: ___________________________ Registro: ____________________
CPF: _________________________ Identidade: _________________________
2. Declaro para os devidos fins que eu, __________________________________________,
e/ou pelo menos um de meus familiares abaixo assinado fomos esclarecidos(as), de maneira
clara e compreensível, pelo(a) Dr(a) _______________________________, CRF nº _______
a proposta de seguimento farmacoterapêutico.
Declaro estar ciente, informado(a) e entender que o objetivo desse atendimento é orientar
usuários de medicamentos em relação ao uso correto, cuidados na administração e guarda
AUTORIZAÇÃO PARA
SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO
Termo de Consentimento Livre EsclarecidoTermo de Consentimento Livre EsclarecidoTermo de Consentimento Livre EsclarecidoTermo de Consentimento Livre Esclarecido
usuários de medicamentos em relação ao uso correto, cuidados na administração e guarda
domiciliar dos mesmos, bem como para conhecer o significado do uso de medicamentos a
fim de alcançar e obter o melhor resultado no meu tratamento.
Declaro estar ciente que minha participação no atendimento é voluntária, portanto não sou
obrigado(a) a participar e posso desistir no momento que quiser.
Declaro que autorizo a utilização de material e documentação sem identificações pessoais,
relativos à minha patologia, para integrar artigos científicos publicados, ou apresentações em
congressos, palestras, aulas, reuniões científicas ou outro meio de divulgação técnico
científica que vise aprofundar o conhecimento de minha patologia, pelos demais profissionais
de saúde.
Declaro que tive a oportunidade de fazer perguntas e todas elas foram respondidas inteira e
satisfatoriamente.
Declaro ainda que estou satisfeito(a) com as informações recebidas e que compreendo o
objetivo desse atendimento. Dou o meu consentimento para que o mesmo seja realizado. A
presente declaração foi lida e compreendida em todos os seus termos.
Rio de Janeiro,______ de __________________ de _________ . Hora_____: _____
______________________________ _______________________________________
Assinatura do Farmacêutico Assinatura do Usuário ou Responsável
72. Educação em saúde
Dieta: plano alimentar compatível com a
Elementos principais no
tratamento do paciente diabético
Dieta: plano alimentar compatível com a
realidade do paciente
Exercício físico
Tratamento medicamentoso
(MURILLO,FERNÁNDEZ-LLIMÓS, VALLS, 2004.)
73. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO EM ATENÇÃO FARMACÊUTICA
Data: _____/_____/_______ Anamnese feita por: __________________________________
1. Identificação do Paciente:
NOME: ________________________________________________ Prontuário: _____________
Telefone ou outro meio de contato:________________________________________________
Data Nasc:____/____/____ Idade: _______ anos Gênero: Masc ( ) Fem ( )
Peso: _______ Kg Altura: _________ m IMC: ________ Kg/m2
Cintura: ______ cm Quadril: ________cm RCQ _______ PA: _________( )S ( ) D ( ) Em pé
Escolaridade: ___________________________________________________
Atividade profissional:_____________________________________________
Horário de trabalho: ______________________________________________
Onde mora (cidade/bairro): ________________________________________
Com quem mora?________________________________________________
Alguém ajuda a tomar os medicamentos? ( ) Não ( ) Sim
Quem? ________________________________________________________
74. 2. PROBLEMA(S) DE SAÚDE
Problema de saúde/queixa Início Diagnóstico Situação
Nota:
Início: data aproximada de início doproblema ou queixa / Diag - Diagnóstico: M (médico) SDM
(sem diagnóstico médico) Q (queixa) Sit - Situação: C = controlado, NC= não controlado
75. 3. M E D IC AM E N TO S E M U S O (RE G UL AR E S O U E S P O R ÁD IC O S )
(pre scrito s o u nã o p re scrito s p o r m é d ico )
M ed icam e n to :
No m e co m ercia l:
No m e g en é rico :
1. Q ue m p re scre ve u ?
2. P a ra qu e u tiliza ?
3. D e sde q ua n d o u sa ?
4. C om o u sa ?
5. A té qu a nd o va i usa r?
6. A p rese n ta a lg u m a dificu lda d e p a ra u sar?
7. A lgu m p ro b le m a com ad m inistra çã o d o me d icam e n to ?
8. O bse rvaçõ e s re le va n te s:
9. Fa le um po u co so bre co m o é pa ra vo cê fa zer uso de m e d ica m e ntos?
76. 4. HÁBITOS DE VIDA
Alimentação:
Quantas refeições faz por dia?
Descreva a característica das refeições:
1. Fuma? ( ) Não ( ) Sim
Se não: Já fumou antes? ( ) Não ( ) Sim. Há quanto tempo parou?
____________________________________________________
Se sim. Quantos cigarros fuma por dia?
____________________________________________________
2. Consome bebida alcoólica? ( ) Não ( ) Sim
Se não: Já bebeu com regularidade antes? ? ( ) Não ( ) Sim.
Há quanto tempo parou? __________________________________________________________
3. Tem costume de beber:
Café? Quantas vezes por dia?
_______________________________________________________________________________
Chá? Qual? Quantas vezes por dia?
4. Pratica exercício físico? ( ) Não ( ) Sim
Que exercício? __________________________________________________________________
Com que regularidade? Quantas vezes por semana?
_______________________________________________________________________________
78. 6. INTERVENÇÃO FARMACÊUTICA
Quanto aos medicamentos: Por escrito para: ( ) Paciente ( ) Médico ( ) Outros ( ) Oral
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Em relação a hábitos de vida: Por escrito para: ( ) Paciente ( ) Médico ( ) Outros ( ) OralEm relação a hábitos de vida: Por escrito para: ( ) Paciente ( ) Médico ( ) Outros ( ) Oral
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
80. Manter níveis glicêmicos próximos a normalidade
Controle do tabaco, peso, colesterol e hipertensão
arterial sistêmica
Objetivos a serem alcançadosObjetivos a serem alcançados
após o atendimentoapós o atendimento
arterial sistêmica
Prevenir o risco das complicações
Integração a equipe de saúde
(MURILLO,FERNÁNDEZ-LLIMÓS, VALLS, 2004.)
81. Plano de Cuidados:
Relação Paciente-Farmacêutico-
Médico
IMPORTANTE ASSINAR O TCLE
Auto-monitoramento da glicemiaAuto-monitoramento da glicemia
Alimentação
Exercícios Físicos
Exames de Rotina
82. PARÂMETRO META PERIODICIDADE
Plano alimentar Alimentação saudável
IMC > 18,5 e < <25kg/m2
ou perda de peso
Verificar e orientar a cada
consulta
Atividade física > 30 min/d ou
> 1h/dia (perda/manutenção
de peso)
Verificar e orientar a cada
consulta
Fumo Não fumar Verificar e orientar a cada
consulta
Hemoglobina glicada (A1C) <7% A cada 3 meses até alcançarHemoglobina glicada (A1C) <7% A cada 3 meses até alcançar
controle; depois, a cada 6
meses
Glicemia de jejum 90-130 mg/dL Mensal
Colesterol LDL <100 mg/dL Anual
Colesterol HDL >40 mg/dL Anual
Triglicerídeos <150 mg/dL Anual
Pressão arterial <130/80 mmHg A cada consulta
Vacinação*
* Vacina pneumocócica:
Influenza Vacinação anual (Uma vez,
depois reforço após 65 anos).
83. Condições clínicas para o tratamento
imediato com insulina
(sem outro medicamento)
Emagrecimento rápido e inexplicado
Hiperglicemia grave (> 270 mg/dL), cetonúria e
cetonemia
Doença renal
Infecção
Cirurgia
Fase aguda de AVC, IAM, pacientes criticamente
enfermos