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A Cura do Cego de
     Betsáida
        Waldir Monteiro
  Grupo Espírita Recanto de Paz
           Ipiguá - SP
Marcos: VIII, 22-26
• "Então chegaram a Betsaida. E trouxeram-lhe um
  cego e pediram-lhe que o tocasse. Jesus, tomando o
  cego pela mão, conduziu-o para fora da aldeia; e
  cuspindo-lhe nos olhos, pôs as mãos sobre ele, e
  perguntou-lhe: Vês alguma coisa? Este, elevando os
  olhos, respondeu: Vejo os homens, porque, como
  árvores, os percebo andando. Então lhe pôs outra vez
  as mãos sobre os olhos; e ele olhando atentamente,
  ficou são; e distinguia tudo com clareza. Depois o
  mandou para sua casa e disse: Não entres nem na
  aldeia. "
Cairbar Schutel
•   Betsaida, cidade da Palestina, da tribo de Zabulon, próxima de Cafarnaum
    e perto da margem ocidental do Lago Genesaré. Betsaida significa
    literalmente a "região da pesca". Foi a pátria dos discípulos de Jesus -
    Pedro, André e Filipe. Betsaida foi uma das cidades da Palestina em que
    Jesus operou os maiores e mais numerosos prodígios, e cuja população foi
    a mais endurecida e obstinada em não seguir os ditames do Mestre.
    Parecia uma gente que se limitava a observar "milagres" e a pedir
    "prodígios".

    Pela narração de Marcos vemos que logo que Jesus chegou a Betsaida com
    seus discípulos, trouxeram-lhe um cego e lhe pediram que o tocasse. Jesus
    acedeu à solicitação, mas conduziu o paciente para fora da aldeia, longe
    do contacto com os curiosos que se limitavam a ver novidades. Aliás, o
    Mestre agia sempre desse modo quando julgava por bem restituir a saúde
    a um enfermo. O meio tem considerável influência nestas manifestações
    que requerem ambiente especial para que o sucesso seja como se deseja.
“E tomando o cego pela mão,
   levou-o para fora da aldeia”.
• Podemos observar que Jesus, ao iniciar o paciente
  processo de cura, manifestado na frase: (tomando o
  cego pela mão) afastando-o do foco de dificuldades
  (levou para fora da aldeia).
• O gesto de pegar o doente pela mão revela a base
  em que se fundamenta o trabalho com o Cristo:
  atenção, simpatia, cuidado, ação eficiente. Por este
  motivo, as mãos de Jesus são sempre operantes,
  espalhando o amor de modo incansável.
O processo de cura
• Este se estabelece quando o enfermo começa
  a se desligar das causas geradoras da doença,
  sobre tudo quando é apoiado pela família e
  amigos. A estratégia utilizada por Jesus
  estabeleceu que, de imediato, era necessário
  afastar o cego dos seus problemas, da
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  que se encontrava mergulhado, por este
  motivo levou-o para fora da aldeia.
Recursos terapeuticos (cuspindo-
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• O texto de Marcos mostra que Jesus utilizou dois
  recursos terapêuticos na cura do cego: a saliva e a
  imposição das mãos. O registro evangélico diz que
  “é, cuspindo-Lhe nos olhos, e impondo-lhes as maõs,
  perguntou-lhe se via alguma coisa.” O uso da saliva
  indica que a enfermidade daquele companheiro
  exigia, por suas características, uma providência de
  ordem bastante material. É importante ressalvar que
  somente ao Cristo coube a utilização da saliva
  como elemento curativo, em razão da sua
  elevada pureza.
“Vês alguma coisa”
• Após a transmissão magnético fluídica, Jesus
  “perguntou-lhe se via alguma coisa.” A pergunta é
  significativa: o cego é chamado a reagir, a
  despertar, sair do estado psíquico em que se
  encontrava e acordar para a vida, exercitando a
  visão espiritual que se lhe abria. A magnificência da
  lição nos mostra como deve ser o processo de
  auxilio: o enfermo não foi constrangido a ver
  segundo a ótica de Jesus- que por efeito
  contrario, manteria o doente no estado da
  cegueira, já que a luz excessiva também
  cega-, mas de acordo com a condição
  evolutiva do próprio espírito beneficiado.
Continuação...
• Olhos otimistas saberão extrair motivos
  sublimes de ensinamento, nas mais diversas
  situações do caminho em que prosseguem.
“E LEVANTANDO ELE OS OLHOS”
• “E, levantando ele os olhos, disse: vejo os
  homens: pois os vejo como árvores que andam”.
• Esta expressão: “levantando ele os olhos” traduz-
  se como um inequívoco propósito de elevação,
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  Se a indagação anterior de Jesus – se o enfermo
  via alguma coisa – afere o desejo de efetiva
  transformação moral do necessitado, o gesto
  caracterizado por “levantando ele os olhos”,
  confirma a determinação do atendido em seguir
  as orientações do Cristo.
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• Continuando em sua determinação de se
  libertar da cegueira, diz o cego: “Vejo os
  homens, pois os vejo como árvores que
  andam”. Esta informação mostra que a visão
  distorcida da realidade pode estar relacionada
  a diferentes causas. Verifica, porém, que a
  distorção visual poderia estar relacionada,
  não a problemas no globo ocular, mas à visão
  espiritual. Ver homens que parecem árvores
  que andam, indica visão aparente, superficial
  e embaçada.
Continuação ...
• O ambiente ao qual nos vinculamos não é uma
  floresta de criaturas aparentemente iguais, como
  sugere a expressão árvores que andam?
• O fato refere-se a passagem do espírito, da
  materialidade em que está, para a
  espiritualidade, da ignorância para a sabedoria,
  das trevas para a luz, repentinamente.
• Espíritos assim, ainda não distingue claramente a
  realidade.
“Tornou a pôr-lhe as mãos nos
             olhos”

• A semelhança do cego que deseja enxergar
  com nitidez, devemos dilatar a nossa visão
  espiritual, buscando de forma incessante o
  melhor que a vida oferece em termos de
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“Ficou restabelecido”
• A expressão verbal “ficou restabelecido” pode
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  complicações, caracterizado pela indiferença,
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“Não entres na aldeia”
• Trata-se de uma recomendação de Jesus justa e
  prudente, indicando que o doente, para se manter
  permanentemente livre da cegueira, não deve
  retornar a posição anterior, antes de ser curado. “Não
  entres na aldeia” é ordenação precisa do Senhor que
  mostra ao convalescente a necessidade de vibrar em
  planos mais elevados. A cura só se concretiza quando
  o imperativo de Jesus “Não entres na aldeia” é, de
  fato assimilado. Quando o espírito entende que é
  preciso recolher-se a própria intimidade (sua “casa”).
“Ver ao longe”
• Ver ao “longe” e “distintamente” tem
  significado de ver além ou acima das
  aparências, enxergando o próximo como
  irmão, já que todos somos filhos do mesmo
  Pai. Não se trata, pois, de visualizarmos as
  pessoas como criaturas humanas (“como
  árvores que andam”), mas como
  companheiros em processo de caminhada
  para Deus.
•
                          Caibar Schutel das coisas
    O materialista, o católico, o protestante, em sua ignorância
    espirituais, ao transporem a cegueira da negação ou dos dogmas que os
    oprimem, não ficam de posse instantânea da Verdade Espírita. E' como um
    edifício, que não pode ser retirado de momento do lugar que ocupa, e ser
    substituído por outro edifício novo de mais fortaleza e estética. Tem de ser
    derribado, e os escombros removidos para que ao novo edifício seja dado
    um alicerce adequado e sólido.
•   E enquanto se efetua esse trabalho de transformação, há uma certa confusão
    de cal, areia, cimento, pedras, tijolos, telhas, madeira, ferro, sem que o
    arquiteto posso colocar, combinar tudo em seus lugares. Só depois de todo o
    trabalho, que demora algum tempo, é que o novo edifício aparece, segundo
    o plano traçado anteriormente.
•   Finalmente, a lição da cura do cego é a lição do triunfo da Verdade na sua
    luta contra a falsidade. Ela deixa ver, ao mesmo tempo, que Jesus, seja no
    plano físico, seja na esfera espiritual, veio tirar o homem do abismo das
    trevas para a região da luz, e bem-aventurados serão aqueles que, dóceis à
    ação do Mestre, conseguirem, como o "cego de Betasaída", a visão do
    mundo com suas aparências enganadoras e a visão das coisas espirituais com
    suas claridades e esplendores.
•   Mas é complemento objetivo, condição terminante, tanto ao cego o corpo
    como ao cego da alma, não voltar mais à aldeia em que estava: "Vai para a
    tua casa; na aldeia nem entres".
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• Tem dupla interpretação:
• A primeira é literal e está relacionada ao
  ambiente doméstico, onde convivemos com os
  familiares e amigos próximos. Trata-se do local
  apropriado para a execução das
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  reencarnação.
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  do espírito, plano onde se opera as aquisições
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A propósito, esclarece Emmanuel:
• A interpretação espírita da cura do cego de
  Betsaida nos faz recordar Saulo de Tarso que,
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  precisou perder temporariamente a visão
  física para que pudesse enxergar as claridades
  espirituais.
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  de rigorosa disciplina espiritual. Sua
  personalidade dinâmica havia estabelecido
  uma trégua as atividades mundanas, para
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Caibar Schutel
• Assim, "fora da aldeia", o Divino Médico, tirando dos seus próprios
  lábios o remédio que deveria vitalizar as células componentes do
  aparelho óptico, aplicou-o aos olhos do cego, impôs depois sobre ele
  suas puríssimas mãos portadoras do veículo magnético do Amor, e
  perguntou-lhe: "Vês alguma coisa?"
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   andando, mas de tamanho desmesurado; pelo que respondeu: "Vejo os
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   Jesus então, desta vez, pôs novamente suas mãos nele, mas sobre os
   olhos e, restabelecido, o oprimido disse distinguir tudo com clareza. Esta
   cura não foi instantânea, mas precisou de ações reiteradas de fluidos
   magnéticos, como se nota atualmente no tratamento pelo Magnetismo.
   Entretanto, colhemos uma lição de inestimável proveito em tudo isso, e
   refere-se à passagem do Espírito, da materialidade em que está, para a
   espiritualidade, da ignorância para a sabedoria, das trevas para a luz. Ele
   não adquire, como o cego não adquiriu, repentinamente a vidência da
   Verdade; passa por um estado de confusão, assim como o cego - vendo,
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A cura do cego e a visão espiritual

  • 1. A Cura do Cego de Betsáida Waldir Monteiro Grupo Espírita Recanto de Paz Ipiguá - SP
  • 2. Marcos: VIII, 22-26 • "Então chegaram a Betsaida. E trouxeram-lhe um cego e pediram-lhe que o tocasse. Jesus, tomando o cego pela mão, conduziu-o para fora da aldeia; e cuspindo-lhe nos olhos, pôs as mãos sobre ele, e perguntou-lhe: Vês alguma coisa? Este, elevando os olhos, respondeu: Vejo os homens, porque, como árvores, os percebo andando. Então lhe pôs outra vez as mãos sobre os olhos; e ele olhando atentamente, ficou são; e distinguia tudo com clareza. Depois o mandou para sua casa e disse: Não entres nem na aldeia. "
  • 3. Cairbar Schutel • Betsaida, cidade da Palestina, da tribo de Zabulon, próxima de Cafarnaum e perto da margem ocidental do Lago Genesaré. Betsaida significa literalmente a "região da pesca". Foi a pátria dos discípulos de Jesus - Pedro, André e Filipe. Betsaida foi uma das cidades da Palestina em que Jesus operou os maiores e mais numerosos prodígios, e cuja população foi a mais endurecida e obstinada em não seguir os ditames do Mestre. Parecia uma gente que se limitava a observar "milagres" e a pedir "prodígios". Pela narração de Marcos vemos que logo que Jesus chegou a Betsaida com seus discípulos, trouxeram-lhe um cego e lhe pediram que o tocasse. Jesus acedeu à solicitação, mas conduziu o paciente para fora da aldeia, longe do contacto com os curiosos que se limitavam a ver novidades. Aliás, o Mestre agia sempre desse modo quando julgava por bem restituir a saúde a um enfermo. O meio tem considerável influência nestas manifestações que requerem ambiente especial para que o sucesso seja como se deseja.
  • 4. “E tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia”. • Podemos observar que Jesus, ao iniciar o paciente processo de cura, manifestado na frase: (tomando o cego pela mão) afastando-o do foco de dificuldades (levou para fora da aldeia). • O gesto de pegar o doente pela mão revela a base em que se fundamenta o trabalho com o Cristo: atenção, simpatia, cuidado, ação eficiente. Por este motivo, as mãos de Jesus são sempre operantes, espalhando o amor de modo incansável.
  • 5. O processo de cura • Este se estabelece quando o enfermo começa a se desligar das causas geradoras da doença, sobre tudo quando é apoiado pela família e amigos. A estratégia utilizada por Jesus estabeleceu que, de imediato, era necessário afastar o cego dos seus problemas, da influência negativa do ambiente psíquico em que se encontrava mergulhado, por este motivo levou-o para fora da aldeia.
  • 6. Recursos terapeuticos (cuspindo- lhe nos olhos) • O texto de Marcos mostra que Jesus utilizou dois recursos terapêuticos na cura do cego: a saliva e a imposição das mãos. O registro evangélico diz que “é, cuspindo-Lhe nos olhos, e impondo-lhes as maõs, perguntou-lhe se via alguma coisa.” O uso da saliva indica que a enfermidade daquele companheiro exigia, por suas características, uma providência de ordem bastante material. É importante ressalvar que somente ao Cristo coube a utilização da saliva como elemento curativo, em razão da sua elevada pureza.
  • 7. “Vês alguma coisa” • Após a transmissão magnético fluídica, Jesus “perguntou-lhe se via alguma coisa.” A pergunta é significativa: o cego é chamado a reagir, a despertar, sair do estado psíquico em que se encontrava e acordar para a vida, exercitando a visão espiritual que se lhe abria. A magnificência da lição nos mostra como deve ser o processo de auxilio: o enfermo não foi constrangido a ver segundo a ótica de Jesus- que por efeito contrario, manteria o doente no estado da cegueira, já que a luz excessiva também cega-, mas de acordo com a condição evolutiva do próprio espírito beneficiado.
  • 8. Continuação... • Olhos otimistas saberão extrair motivos sublimes de ensinamento, nas mais diversas situações do caminho em que prosseguem.
  • 9. “E LEVANTANDO ELE OS OLHOS” • “E, levantando ele os olhos, disse: vejo os homens: pois os vejo como árvores que andam”. • Esta expressão: “levantando ele os olhos” traduz- se como um inequívoco propósito de elevação, atestado pela sua disposição íntima de curar-se. Se a indagação anterior de Jesus – se o enfermo via alguma coisa – afere o desejo de efetiva transformação moral do necessitado, o gesto caracterizado por “levantando ele os olhos”, confirma a determinação do atendido em seguir as orientações do Cristo.
  • 10. Continuação ... • Continuando em sua determinação de se libertar da cegueira, diz o cego: “Vejo os homens, pois os vejo como árvores que andam”. Esta informação mostra que a visão distorcida da realidade pode estar relacionada a diferentes causas. Verifica, porém, que a distorção visual poderia estar relacionada, não a problemas no globo ocular, mas à visão espiritual. Ver homens que parecem árvores que andam, indica visão aparente, superficial e embaçada.
  • 11. Continuação ... • O ambiente ao qual nos vinculamos não é uma floresta de criaturas aparentemente iguais, como sugere a expressão árvores que andam? • O fato refere-se a passagem do espírito, da materialidade em que está, para a espiritualidade, da ignorância para a sabedoria, das trevas para a luz, repentinamente. • Espíritos assim, ainda não distingue claramente a realidade.
  • 12. “Tornou a pôr-lhe as mãos nos olhos” • A semelhança do cego que deseja enxergar com nitidez, devemos dilatar a nossa visão espiritual, buscando de forma incessante o melhor que a vida oferece em termos de conquistas morais e intelectuais.
  • 13. “Ficou restabelecido” • A expressão verbal “ficou restabelecido” pode ser interpretada com retorno do equilíbrio e pela capacidade de retornar a posição de criaturas simples e bem dispostas. • As pessoas simples já não perdem e nem se mantêm presas no emaranhado de complicações, caracterizado pela indiferença, egoísmo, vaidade e etc.
  • 14. “Não entres na aldeia” • Trata-se de uma recomendação de Jesus justa e prudente, indicando que o doente, para se manter permanentemente livre da cegueira, não deve retornar a posição anterior, antes de ser curado. “Não entres na aldeia” é ordenação precisa do Senhor que mostra ao convalescente a necessidade de vibrar em planos mais elevados. A cura só se concretiza quando o imperativo de Jesus “Não entres na aldeia” é, de fato assimilado. Quando o espírito entende que é preciso recolher-se a própria intimidade (sua “casa”).
  • 15. “Ver ao longe” • Ver ao “longe” e “distintamente” tem significado de ver além ou acima das aparências, enxergando o próximo como irmão, já que todos somos filhos do mesmo Pai. Não se trata, pois, de visualizarmos as pessoas como criaturas humanas (“como árvores que andam”), mas como companheiros em processo de caminhada para Deus.
  • 16. Caibar Schutel das coisas O materialista, o católico, o protestante, em sua ignorância espirituais, ao transporem a cegueira da negação ou dos dogmas que os oprimem, não ficam de posse instantânea da Verdade Espírita. E' como um edifício, que não pode ser retirado de momento do lugar que ocupa, e ser substituído por outro edifício novo de mais fortaleza e estética. Tem de ser derribado, e os escombros removidos para que ao novo edifício seja dado um alicerce adequado e sólido. • E enquanto se efetua esse trabalho de transformação, há uma certa confusão de cal, areia, cimento, pedras, tijolos, telhas, madeira, ferro, sem que o arquiteto posso colocar, combinar tudo em seus lugares. Só depois de todo o trabalho, que demora algum tempo, é que o novo edifício aparece, segundo o plano traçado anteriormente. • Finalmente, a lição da cura do cego é a lição do triunfo da Verdade na sua luta contra a falsidade. Ela deixa ver, ao mesmo tempo, que Jesus, seja no plano físico, seja na esfera espiritual, veio tirar o homem do abismo das trevas para a região da luz, e bem-aventurados serão aqueles que, dóceis à ação do Mestre, conseguirem, como o "cego de Betasaída", a visão do mundo com suas aparências enganadoras e a visão das coisas espirituais com suas claridades e esplendores. • Mas é complemento objetivo, condição terminante, tanto ao cego o corpo como ao cego da alma, não voltar mais à aldeia em que estava: "Vai para a tua casa; na aldeia nem entres".
  • 17. “E mandou para a sua casa” • Tem dupla interpretação: • A primeira é literal e está relacionada ao ambiente doméstico, onde convivemos com os familiares e amigos próximos. Trata-se do local apropriado para a execução das responsabilidades e dos deveres definidos pela reencarnação. • A segunda diz respeito a casa íntima, a mente do espírito, plano onde se opera as aquisições necessárias ao progresso espiritual.
  • 18. A propósito, esclarece Emmanuel: • A interpretação espírita da cura do cego de Betsaida nos faz recordar Saulo de Tarso que, ao encontrar o Cristo na estrada de Damasco, precisou perder temporariamente a visão física para que pudesse enxergar as claridades espirituais. • Aqueles 3 dias em Damasco, para Paulo foram de rigorosa disciplina espiritual. Sua personalidade dinâmica havia estabelecido uma trégua as atividades mundanas, para examinar os erros do passado.
  • 19. Caibar Schutel • Assim, "fora da aldeia", o Divino Médico, tirando dos seus próprios lábios o remédio que deveria vitalizar as células componentes do aparelho óptico, aplicou-o aos olhos do cego, impôs depois sobre ele suas puríssimas mãos portadoras do veículo magnético do Amor, e perguntou-lhe: "Vês alguma coisa?" Como sói acontecer a todos os cegos que recuperam repentinamente a vista, os objetos lhe pareceram muito maiores e ele viu os homens andando, mas de tamanho desmesurado; pelo que respondeu: "Vejo os homens como as árvores e os percebo andando". Jesus então, desta vez, pôs novamente suas mãos nele, mas sobre os olhos e, restabelecido, o oprimido disse distinguir tudo com clareza. Esta cura não foi instantânea, mas precisou de ações reiteradas de fluidos magnéticos, como se nota atualmente no tratamento pelo Magnetismo. Entretanto, colhemos uma lição de inestimável proveito em tudo isso, e refere-se à passagem do Espírito, da materialidade em que está, para a espiritualidade, da ignorância para a sabedoria, das trevas para a luz. Ele não adquire, como o cego não adquiriu, repentinamente a vidência da Verdade; passa por um estado de confusão, assim como o cego - vendo, mas vendo homens como árvores, até que possa distinguir claramente a realidade.