O documento discute a importância da leitura em todas as áreas do conhecimento e propõe estratégias para ensinar procedimentos como resumo e fichamento para apoiar a leitura. Aborda a transversalidade e interdisciplinaridade como formas de integrar diferentes disciplinas e compreender a complexidade da realidade.
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Ler em todas as áreas
1. Leitura em todas as
áreas do conhecimento
Me. Alexandre Ricardo von Ehnert (Geografia)
Ma. Lucila Bonina Teixeira Simões (Língua Portuguesa)
DDPM - 2014
3. Transversalidade e Interdisciplinaridade
Ambas - transversalidade e interdisciplinaridade -
se fundamentam na crítica de uma concepção de
conhecimento que toma a realidade como um
conjunto de dados estáveis, sujeitos a um ato de
conhecer isento e distanciado. Ambas apontam a
complexidade do real e a necessidade de se
considerar a teia de relações entre os seus
diferentes e contraditórios aspectos. (PCN/MEC,
1997)
4. Transversalidade
A transversalidade diz respeito à possibilidade
de se estabelecer, na prática educativa, uma
relação entre aprender na realidade e da
realidade de conhecimentos teoricamente
sistematizados (aprender sobre a realidade) e
as questões da vida real (aprender na realidade
e da realidade) .
5.
6. O compromisso com a construção da
cidadania pede necessariamente uma
prática educacional voltada para a
compreensão da realidade social e dos
direitos e responsabilidades em relação
à vida pessoal, coletiva e ambiental.
7. Nessa perspectiva é que foram incorporadas
como Temas Transversais as questões:
da Ética, da Pluralidade Cultural, do Meio
Ambiente, da Saúde e da Orientação Sexual (e
em Manaus o Trânsito).
PCN/MEC, 1997
10. Temas Transversais e Áreas curriculares
Áreas Curriculares
Aprender a
Aprender
Temas Transversais
Aprender a
Viver
11. A inclusão dos Temas Transversais exige a
tomada de posição diante de problemas
fundamentais e urgentes da vida social.
PCN/MEC, 1997
12. Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade questiona a
segmentação entre os diferentes campos de
conhecimento produzida por uma abordagem
que não leva em conta a inter-relação e a
influência entre eles — questiona a visão
compartimentada (disciplinar) da realidade
sobre a qual a escola, tal como é conhecida,
historicamente se constituiu. Refere-se,
portanto, a uma relação entre disciplinas.
14. Metodologias de trabalho para
facilitar a compreensão do aluno
acerca de conteúdos de outras áreas
do conhecimento.
Qual é a sua dificuldade?
15. O diálogo com colegas de outras áreas do
conhecimento é a base de uma educação
interdisciplinar.
Planejar conjuntamente não é planejar no mesmo
dia, mas sim planejar trocando ideias acerca dos
conteúdos a serem ministrados, avaliando as
possibilidades e as estratégias de trabalhos conjuntos
entre os professores.
16. Questionamento:
De qual disciplina é a responsabilidade
de formar alunos leitores?
• Saber ler é uma habilidade necessária para
aprender e, por isso, os professores de todas
as disciplinas devem ter como foco de seu
trabalho desenvolver a competência leitora
nos alunos.
17. Procedimentos
• Sendo assim, é importante criar na
escola alguns procedimentos comuns
para que todos se tornem leitores
eficientes.
18. É possível ensinar procedimentos de
estudo? Quais? Como?
RESUMO E FICHAMENTO
As diversas visões sobre o que é um resumo ou
um fichamento certamente levam a diferentes
maneiras de ensinar a produzir esses gêneros.
Essa diversidade, na mesma escola, pode fazer
com que o aluno se perca em meio a uma
confusão de orientações e expectativas. Para
leitores em formação, o melhor é repetir
procedimentos e insistir neles.
19. Debate em grupos:
• O que é resumo? Que estratégias são boas
para ensinar a resumir?
•
O que é fichamento? Que estratégias são boas
para ensinar a fichar?
• Como ensinar o aluno a grifar textos?
20. Caminhos
• É importante que todos percebam a
necessidade de definir caminhos para ensinar
a produzir os gêneros de apoio à leitura.
• É hora também de refletir sobre o papel da
mediação do professor: não basta pedir aos
alunos que grifem os textos ou façam
resumos - é necessário ensinar-lhes como se
faz.
21. Leitura do texto: Alguns
Procedimentos de Apoio à Leitura
• Ler o texto em grupos;
• Retomar os cartazes e com uma caneta de
outra cor, acrescentar as novas informações
que consideraram relevantes.
• Apresentar o resultado à turma e discutir a
possibilidade de aplicação da técnica
vivenciada com os alunos.
22. Grifar textos
• Grifar um texto não pode ser considerado uma
atividade espontânea.
• Trata-se de uma construção escolar na qual o
docente deve intervir ativamente.
• Vale lembrar que resumir é uma atividade
bastante usual para quem estuda e grifar ou
sublinhar é a primeira fase para selecionar as
ideias que farão parte dessa produção.
• Vamos experimentar: Ler e grifar os tópicos
essenciais com a finalidade de produzir um
fichamento.
23. Grifar textos
• O objetivo do exercício é marcar as passagens
que apresentam o processo mediante o qual,
segundo a autora, é possível ensinar a
elaborar um resumo.
• Todos devem grifar à lápis, para depois
confrontar os grifos com os colegas.
24. Revisão dos grifos
• O que grifamos?
• Por que destacamos determinadas passagens em
detrimento de outras?
• É importante que todos tentem explicitar os
critérios adotados e que se chegue a um
consenso do que deveria ser grifado.
• Em função da discussão, os participantes podem
apagar o que marcaram desnecessariamente ou
grifar passagens do texto que não tinham sido
sublinhadas.
25. Fichamento
Organizar e registrar as informações elaborando
um fichamento.
Essa atividade começa com a retomada do
objetivo de leitura proposto e com a releitura do
que foi grifado.
Num fichamento, é importante aparecerem a
referência bibliográfica, a explicitação do tema,
as informações essenciais sobre questões
específicas e as observações complementares.
26. Modelo de Fichamento
• Referência bibliográfica
• Tema do texto:
• Ideias importantes:
• Observações complementares:
27. Planejamento do professor
• Cada professor escolhe um texto de sua área que
pretenda trabalhar em sala de aula para que eles
mesmos façam os grifos e o fichamento.
• Esse exercício é fundamental para que os docentes se
apropriem das atividades que posteriormente proporão
à turma e antecipem o trabalho que pretendem
desenvolver.
• Será possível perceber as dificuldades que os alunos
enfrentarão, as ideias que podem ser escolhidas como
principais e, principalmente, os critérios que serão
adotados para marcar ou não passagens do texto.