No 3o trimestre de 2004, a CPFL obteve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de R$382,2 milhões, um aumento de 18,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. As receitas líquidas cresceram 21,9% devido ao reajuste tarifário de 18,62%. As despesas operacionais aumentaram 22,8% principalmente por causa do aumento de custos com energia elétrica e encargos setoriais. A dívida total
4. Reajuste Tarifário
REAJUSTE TARIFÁRIO 2004
Parcelas %
Itaipu 1,57%
A Fator X 4,43%
RGR/CCC/CDE/Outros 4,70%
Suprimento Nacional 3,15% Xe 2,37%
Total Parcela A 9,42% Xc 0,71%
Total Parcela B 1,70%
Xa 1,08%
Reajuste Total 11,11%
CVA 7,51% IGP-M (30/06/04) 9,61%
50% CVA Diferida 2002-2003 4,12%
Fator multiplicador da
CVA Total 2003-2004 3,39% 1,05182
Parcela B (IGPM – X)
TOTAL REAJUSTE + CVA 18,62%
4
5. Comparação do Consumo em GWh
6,5% 1,4%
8.081
2.896
-1,5% 7.966
2.718 6,0%
2.238 2.204 2.281
2.153
-18,4%
858
700
Residencial Industrial Comercial Outros
3º Tri 03 3º Tri 04
3º Tri 03 3º Tri 04
Obs: Os gráficos não consideram consumo próprio
5
6. Comparação do Consumo em GWh
Clientes Livres
6,6%
8.828
13,5% 2.887
7,5%
2.544 1,4%
2.320 8.279
2.159 8.081
7.966
-15,6%
858
724
Total s/ Livre Total c/ Livre
Industrial c/ Livre Comercial c/ Livre Outros c/ Livre
3º Tri 03 3º Tri 04
3º Tri 03 3º Tri 04
Obs: Os gráficos não consideram consumo próprio
6
7. Retenção de Clientes
Potencialmente Livres
• Intensificação das visitas aos Clientes Potencialmente Livres
• Adição de valor ao fornecimento cativo através de:
• Venda de energias interruptíveis
• Pagamento de contas com créditos de ICMS
• Projetos de eficiência energética
• Plano de benefícios (Gerenciamento da Carga e Manutenção Preventiva)
Situação Atual
% mercado
Jan-Set 2004
faturado 2003
Migração de 41
4,1%
Clientes
38
Clientes renovaram 4,3%
Contratos
Total de 65
9,1%
Clientes Livres
Uma unidade consumidora que havia se tornado livre optou por voltar ao mercado cativo
7
8. Resultados – 3º Tri 04 x 2º tri 04
R$ milhões 2º Tri 04 3º Tri 04
10% de crescimento no consumo faturado
devido ao reajuste tarifário (18,62%)
Diferimento do PIS/COFINS no montante de R$
Receita Líquida 1.714,6 2.050,3 19,6% 117,7 milhões
19% de aumento nas despesas com Energia
Eletrica Comprada para Revenda e Encargos
com Transmissão
82% de incremento de encargos setoriais
Despesas Operacionais (1.474,9) (1.735,3) 17,7%
EBITDA * 306,6 382,2 24,7% Crescimento da Receita Líquida
Receita (Despesa)** (144,3) (164,2) 13,8% R$ 111,8 milhões com a perda na tradução das
demonstrações contábeis de controladora,
Financeira devido a apreciação do Real de 8% no trimestre
Itens Extraordinários (85,4) (85,0) -0,5%
Líquidos dos Efeitos
dos Tributos
Lucro (Prejuízo) Líquido 8,1 (6,4) -178,9% Aumento das Despesas Financeiras
(*) Sem ajustes
(**) Valores do Resultado Consolidado
8
9. Resultados – 3º Tri 04 x 3º Tri 03
R$ milhões 3 º Tri 03 3º Tri 04 20% de acréscimo na receita fatura devido ao
reajuste de tarifa (18,62%)
1.4% de crescimento de mercado
Diferimento do PIS/COFINS no montante de R$
Receita Líquida 1.682,2 2.050,3 21,9% 117,7 milhões
18% de aumento nas despesas de energia
Eletrica Comprada para Revenda e Encargos
com Transmissão
82% de incremento de encargos setoriais
Despesas Operacionais (1.358,9) (1.668,1) 22,8% Crescimento de 245,1% nas Outras Despesas
Operacionais
EBITDA * 323,3 382,2 18,2% Crescimento da Receita Operacional Líq.
Receita (Despesa)** (117,1) (164,2) 40,2% R$ 111,8 milhões com a perda na tradução das
demonstrações contábeis de controladora,
Financeira devido a apreciação do Real de 8% no trimestre.
Itens Extraordinários
Líquidos dos Efeitos (86,0) (85,0) -1,2%
dos Tributos
Lucro (Prejuízo) Líquido 7,0 (6,4) -191,2% Aumento nas despesas fianceiras
(*) Sem ajustes
(**) Valores do Resultado Consolidado
9
10. Ajuste do EBITDA
R$ milhões
2º trimestre 2004 3º trimestre 2004
R$ 306,6 MM EBITDA R$ 382,2 MM EBITDA
R$ 74,1 MM RTE R$ 82,9 MM RTE
Confissão de Dívida IIa R$ 23,9 MM Confissão de Dívida IIa
R$ 23,6 MM
EBITDA AJUSTADO R$ 489 MM EBITDA AJUSTADO
R$ 404 MM
Acréscimo de 21,0%
10
11. Investimentos em 2004
R$ milhões
361
321
287 289 289
217 193
180
39
1998 1999 2000 2001 2002 2003 1º tri04 3º Tri 04 2004 (e)
Investimentos Projetados para 2004
2004(e)
Serviço ao Consumidor e
Expansão do Sistema 103
Manutenção 34
Recuperação de Perdas 14
Pessoal 89
Outros 49
Total 289
11
13. Estratégia de Hedge
milhões
R$3.501 R$5.522 R$5.910 R$5.277 R$5.504
100%
2%
18% 14%
42% 35% 19%
80%
91,9% das dívidas
60%
41% 3% em moeda
61% estrangeiras estão
4% “hedgeadas” e
somente 1,6% do
40%
total da divida
permanecem sem
hedge em Set/
20% 2004
41% 25% 54% 62% 79%
0% Atualmente 100%
2000 2001 2002 2003 3Q04
das dívidas em
moeda estrangeira
Moeda Local Hedged Moeda Estrangeira está “hedgeada”
13
14. Cronograma de Amortização
R$ milhões
149
61
83 42
149 74 61
611 69 42 45
151 157 32 7
14 31 14 7 7 8
5 145 110 104
129 139
134
33 66 75
9 113 44
257 228 232
34 36 196 217 220 223 224
189 192 194 188
143 151 143 159 140 159 161
95 93 100
1º Tri04
2º Tri04
3º Tri04
4º Tri04
1º Tri05
2º Tri05
3º Tri05
4º Tri05
1º Tri06
2º Tri06
3º Tri06
4º Tri06
1º Tri07
2º Tri07
3º Tri07
4º Tri07
1º Tri08
2º Tri08
3º Tri08
4º Tri08
Down Payment
Downpayment
Pre-pagamento **
Outstanding
R$ BNDES US$ *
* Taxa de conversão de 30/09/2004 US$/R$=2,8586
** Refere-se ao Programa de Apoio à Capitalização de Empresas de Distribuição de Energia Elétrica. Conforme cálculos da Eletropaulo, ela estaria
apta a receber até R$ 770 milhões no âmbito deste programa. O cronograma de amortizações acima assume que a empresa recebeu o volume total
e efetuou o pré-pagamento proporcional das Tranches C e D, conforme acordado com bancos credores.
14
15. Ratings
Escala International
BBB-
Investment Grade
Non-Investment Grade Moeda Local Fitch
BB
B
B- MoedaLocal S&P
DDD
Moeda Estrangeira Fitch
D
Moeda Estrangeira S&P
2000 2001 2002 2003 2004
Escala Nacional
brAA
brA
brA- Investment Grade
Fitch
brBB+
Non-Investment Grade
brBB
S&P
brDDD
brD
2000 2001 2002 2003 2004
15
16. Governança Corporativa
Lei de Sarbanes Oxley (SOX) Nível II da Bovespa
• Implementação de Controles • Quando a empresa adere ao Nível
Internos II da Bovespa, é certificada com
um selo de Governança
Obter a Certificação dos Corporativa, promovendo
controles internos com
Maior compromisso da
relação à Lei de Sarbanes
Empresa com seus acionistas
Oxley pela auditoria externa (minoritários e controladores)
Estabelecer procedimentos e Maior transparência nas
indicadores para melhor informações fornecidas ao
desempenho da Empresa Mercado de Capitais
Facilitar e otimizar Manutenção de Free Float de
desempenho dos funcionários 25% do total das ações
da Empresa Criação de um Conselho
Fiscal
Evitar fraude da Empresa
criando maior transparência Mais direitos aos detentores
das informações de ações preferenciais
16
18. Portfólio de Contratos
100%
Piratininga
75%
Nacional
Bragantina
Bandeirante
50%
Elektro
CPFL
25% Eletropaulo - CI
Eletropaulo - CB
0%
2003 2004 2005 2006
18
19. Reajuste de Tarifas
• As tarifas dos contratos iniciais são reajustadas anualmente seguindo a fórmula de
cálculo pré-estabelecida no Contrato de Concessão:
Índice de Reajuste Tarifário = VPA + VPB x IGP-M
Receita
• A tarifa do contrato bilateral com a Eletropaulo é reajustada pela variação do IGPM
• Ao longo do 3o trimestre, os seguintes contratos foram reajustados:
Julho
Contrato Bilateral com Eletropaulo = 9,61%
Contrato Inicial com Eletropaulo = 6,99%
Agosto
Contrato Inicial com Elektro = 7,95%
• Evento subseqüente em Outubro
Os contratos iniciais com a Bandeirante e Piratininga foram reajustados em 8,36%
19
20. Balanço Energético – 3o Trimestre acumulado
Caconde
234.265* CPFL
Geração Bruta x Energia Faturada 829.559
Euclides
em MWh
416.469 Bandeirante
Limoeiro 423.814
121.127
Eletropaulo - CI
Água Vermelha 1.458.765
4.860.635
Barra Bonita TOTAL FATURADA Elektro
451.046 686.732
9.075.083 8.232.656
Bariri Bragantina
=
495.846 169.407
Ibitinga
Nacional
544.989
103.167
Promissão
846.028 Piratininga
MRE 424.063
Nova Avanhandava
1.081.207 Eletropaulo - Bilateral
A AES Tietê gerou 8,6% acima da sua
Mogi Guaçu energia assegurada 4.137.149
23.471
*A Usina de Caconde esteve em manutenção programada durante o 3o trimestre.
**Após descontados consumo próprio e perdas de transmissão, a diferença é direcionada ao Mercado de Realocação de Energia - MRE
20
21. Energia Armazenada
Reservatórios do Sudeste
% da capacidade do reservatório
90
70
50
30
10
Nov
Out
Jul
Fev
Jan
Jun
Ago
Dez
Abr
Mai
Set
Mar
2000 2001 2002 2003 2004
Fonte: Operador Nacional do Sistema – ONS; Outubro/04
21
22. Demonstração do Resultado - 3o trimestre
9 meses 9 meses 3o tri 03 3o tri 04
em R$ milhões
03 04 Reajuste tarifário de três contratos: o
bilateral e dois iniciais
Receita Líquida 561,4 740,9 213,7 247,6 15,9%
Reajustes de contas do MAE que
Despesa Operacional (166,5) (200,7) (66,3) (62,6) -5,6%
ocorreram no 3o trimestre de 2003
Além do incremento da receita, o
Ebitda 442,7 587,8 163,9 200,9 22,6% EBITDA reflete a redução das despesas
operacionais
Aumento do IGP-M ocorrido
Receita (Despesa) (200,9) (221,1) (37,4) (78,6) 110,1% principalmente nos meses de julho e
Financeira agosto incidente sobre a dívida com a
Eletrobrás
Resultado antes da
193,6 318,2 109,8 105,7
Tributação
A melhora do resultado operacional foi
Lucro Líquido 127,5 209,9 72,01 69,7 -3,3% compensada pelo aumento das despesas
financeiras
22
23. Conclusão
• A Eletropaulo encerrou o 3º trimestre • A Tietê encerrou o 3º trimestre de 2004
com aumentos de 20% em sua receita com lucro de R$ 69 milhões
líquida e 25% em seu EBITDA,
decorrentes do reajuste tarifário de • O lucro líquido, mesmo que impactado
18,62% e do diferimento do pelas despesas financeiras que
PIS/COFINS – R$ 117,7 milhões cresceram em decorrência do IGP-M,
manteve-se em linha com o dos
trimestres anteriores
• A Eletropaulo vem obtendo sucesso
com seu programa de retenção de
clientes potencialmente livres, • Em breve a Tietê fará mais uma
minorando sua perda potencial distribuição de dividendos a seus
acionistas no montante de R$ 132,8
milhões, reforçando seu compromisso
com seus investidores e acionistas
• A empresa vem constantemente
buscando a excelência operacional e
comercial, a fim de oferecer crescente
qualidade no serviço prestado aos
clientes