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BASES DA FORMAÇÃO DA APROPAMPA: RAÇAS, SOLO E VEGETAÇÃO Carlos Nabinger  [email_address]
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
CAMPOS DE ALTITUDE C. GROSSOS C. FINOS SOBRE SOLOS RASOS C. MISTOS CAMPOS SAVANOIDES DA SERRA DO SUDESTE PARANA SANTA  CATARINA   RIO  GRANDE DO SUL C. FINOS A MISTOS SOBRE SOLOS PROFUNDOS
Campos de Cima da Serra (Campos de altitude)
Depressão Central
Campos savanóides da Serra do Sudeste
Campanha Sudoeste
Campanha Meridional
Características gerais das Pastagens naturais no sul do Brasil Cerca de 450 espécies de gramíneas e  150 de leguminosas = >3000 espécies superiores Rara associação de espécies de inverno e de verão, mas com predominância destas últimas, dependendo do manejo Diversidade de fauna: 385 espécies de aves e 90 espécies de mamíferos .
Dieta altamente diversificada que  confere características particulares ao produto animal
UM BIOMA INSUBSTITUÍVEL QUE NECESSITA SER VALORIZADO
Evolução da área de pastagens naturais no RS (1000 ha). “ Perda” média de 134.000 ha por ano! 440 mil
O CENÁRIO OBRIGAVA A UMA NOVA POSTURA FRENTE AO MERCADO, BASEADA EM: INDICAÇÃO GEOGRÁFICA “ PAMPA GAÚCHO DA CAMPANHA MERIDIONAL” Um projeto de desenvolvimento regional ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DELIMITAÇÃO DA REGIÃO
[object Object],[object Object],[object Object],Critérios iniciais para escolha da região Importante ter uma ou mais raças que constituissem uma marca associada à paisagem regional e que estão intrinsecamente associadas à qualidade do produto.
CAMPOS DE ALTITUDE C. GROSSOS C. FINOS SOBRE SOLOS RASOS C. MISTOS CAMPOS SAVANOIDES DA SERRA DO SUDESTE PARANA SANTA  CATARINA   RIO  GRANDE DO SUL C. FINOS A MISTOS SOBRE SOLOS PROFUNDOS
Áreas prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos
“ Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional”   PORQUÊ DAS RAÇAS ESCOLHIDAS! A tradição do criatório regional sempre deu preferência às raças  Hereford  e  Angus , que constituem uma marca associada à paisagem regional e que estão intrinsecamente associadas à qualidade do produto.
RAÇAS AUTORIZADAS ANGUS HEREFORD ANGUS X HEREFORD
MUNICÍPIOS ABRANGIDOS em função de características de tradição pecuarista, concentração de rebanhos das raças acima referidas, e características dos campos (composição botânica):   Herval, Pinheiro Machado, Pedras Altas, Candiota, Hulha Negra, Bagé, Aceguá, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Lavras do Sul, Caçapava do Sul e São Gabriel O critério básico utilizado para delimitação de áreas dentro destes municípios foi a interação entre tipo de solo e a vegetação predominante.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A caracterização da vegetação predominante em cada Unidade de Mapeamento de Solos (UM) foi baseada em levantamentos florísticos disponíveis na literatura e em descrições feitas “in loco”, quando estas não existiam
12 Unidades de Mapeamento de Solos, pertencentes a sete Classes de solo, abaixo resumidas, e cujas descrições podem ser encontradas em Strech et al. (2002):   Classe de solo Classificação brasileira Unidade de Mapeamento Argissolo Argissolo Vermelho-amarelo eutrófico abrúptico Carajá Chernossolo Chernossolo argilúvico órtico vértico Ponche Verde Chernossolo ebânico órtico típico Seival Gleissolo Gleissolo háplico eutrófico vértico Banhado Luvissolo Luvissolo hipocrômico órtico típico Bexigoso Luvissolo  crômico órtico típico Cambaí Luvissolo hipocrômico órtico típico Piraí Neossolo litólico Neossolo litólico eutrófico típico Ibaré Planossolo Planossolo Háplico Eutrófico Vértico Bagé Planossolo Háplico Eutrófico Típico São Gabriel* Planossolo Hidromórfico Arênico Vacacaí** Vertissolo Vertissolo Ebânico Órtico Chernossólico Aceguá
PERFIL DA “U.M.” PONCHE VERDE E PAISAGEM TÍPICA  PERFIL DA “U.M.” SEIVAL E PAISAGEM TÍPICA ) ,[object Object]
Perfil da UM Banhado (esquerda) e paisagem da UM Escobar (a) e Banhado (b). PERFIL DA UM CAMBAÍ E PAISAGEM TÍPICA. ,[object Object],LUVISSOLOS
Perfil da UM Bexigoso (esquerda) e paisagem típica LUVISSOLOS PERFIL DA UM CAMBAÍ E PAISAGEM TÍPICA
Perfil da UM Piraí e paisagem típica  ,[object Object],UM Ibaré
PLANOSSOLOS Perfil da UM Bagé (esquerda) e paisagem típica (direita ). Perfil da UM Vacacaí Perfil da UM São Gabriel
[object Object],Perfil da UM Aceguá e paisagem típica
Área da Identificação Geográfica PAMPA GAÚCHO da CAMPANHA MERIDIONAL, não foi delimitada apenas pelos limites políticos dos municípios envolvidos, mas, principalmente, pelo conjunto de características que envolvem o clima, o solo e a vegetação   (terroir) Foram utilizadas imagens de satélite Landsat7, as quais foram ortorretificadas, utilizando-se um modelo digital do terreno e pontos de controles. Estas foram manipuladas e processadas no software de PDI (Processamento Digital de Imagem) Imagine 8.7 da empresa Leica Geosystems.  Para a delimitação, execução e interpretação da área do Apropampa foram utilizadas layers de hidrografia, mancha urbana, limites municipais, rodovias, pontos de GPS e tipos de solos.
 
Localização da região de Identificação Geográfica do Pampa Meridional e delimitação (áreas coloridas) dentro da região (área da IG).
 
Por tanto, os campos desta região apresentam, naturalmente, um elevado potencial para a obtenção de produto animal de qualidade diferenciada.  Além do mais, este potencial pode ser ainda mais “estimulado” (maior equilíbrio entre gramíneas e leguminosas e maior equilíbrio entre espécies de estivais e espécies hibernais) apenas pela correta adequação da carga animal, e pelo diferimento, práticas simples, de baixo custo e que não demandam aplicação de qualquer insumo.  Um maior potencial produtivo e qualitativo destes campos ainda pode ser alcançado através da correção da deficiência dos solos em fósforo, via aplicação de fertilizantes.
UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

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Formação do bioma Pampa e sua vegetação

  • 1. BASES DA FORMAÇÃO DA APROPAMPA: RAÇAS, SOLO E VEGETAÇÃO Carlos Nabinger [email_address]
  • 2.  
  • 3.
  • 4. CAMPOS DE ALTITUDE C. GROSSOS C. FINOS SOBRE SOLOS RASOS C. MISTOS CAMPOS SAVANOIDES DA SERRA DO SUDESTE PARANA SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL C. FINOS A MISTOS SOBRE SOLOS PROFUNDOS
  • 5. Campos de Cima da Serra (Campos de altitude)
  • 7. Campos savanóides da Serra do Sudeste
  • 10. Características gerais das Pastagens naturais no sul do Brasil Cerca de 450 espécies de gramíneas e 150 de leguminosas = >3000 espécies superiores Rara associação de espécies de inverno e de verão, mas com predominância destas últimas, dependendo do manejo Diversidade de fauna: 385 espécies de aves e 90 espécies de mamíferos .
  • 11. Dieta altamente diversificada que confere características particulares ao produto animal
  • 12. UM BIOMA INSUBSTITUÍVEL QUE NECESSITA SER VALORIZADO
  • 13. Evolução da área de pastagens naturais no RS (1000 ha). “ Perda” média de 134.000 ha por ano! 440 mil
  • 14.
  • 16.
  • 17. CAMPOS DE ALTITUDE C. GROSSOS C. FINOS SOBRE SOLOS RASOS C. MISTOS CAMPOS SAVANOIDES DA SERRA DO SUDESTE PARANA SANTA CATARINA RIO GRANDE DO SUL C. FINOS A MISTOS SOBRE SOLOS PROFUNDOS
  • 18. Áreas prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos
  • 19. “ Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional” PORQUÊ DAS RAÇAS ESCOLHIDAS! A tradição do criatório regional sempre deu preferência às raças Hereford e Angus , que constituem uma marca associada à paisagem regional e que estão intrinsecamente associadas à qualidade do produto.
  • 20. RAÇAS AUTORIZADAS ANGUS HEREFORD ANGUS X HEREFORD
  • 21. MUNICÍPIOS ABRANGIDOS em função de características de tradição pecuarista, concentração de rebanhos das raças acima referidas, e características dos campos (composição botânica): Herval, Pinheiro Machado, Pedras Altas, Candiota, Hulha Negra, Bagé, Aceguá, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Lavras do Sul, Caçapava do Sul e São Gabriel O critério básico utilizado para delimitação de áreas dentro destes municípios foi a interação entre tipo de solo e a vegetação predominante.
  • 22.
  • 23. A caracterização da vegetação predominante em cada Unidade de Mapeamento de Solos (UM) foi baseada em levantamentos florísticos disponíveis na literatura e em descrições feitas “in loco”, quando estas não existiam
  • 24. 12 Unidades de Mapeamento de Solos, pertencentes a sete Classes de solo, abaixo resumidas, e cujas descrições podem ser encontradas em Strech et al. (2002): Classe de solo Classificação brasileira Unidade de Mapeamento Argissolo Argissolo Vermelho-amarelo eutrófico abrúptico Carajá Chernossolo Chernossolo argilúvico órtico vértico Ponche Verde Chernossolo ebânico órtico típico Seival Gleissolo Gleissolo háplico eutrófico vértico Banhado Luvissolo Luvissolo hipocrômico órtico típico Bexigoso Luvissolo crômico órtico típico Cambaí Luvissolo hipocrômico órtico típico Piraí Neossolo litólico Neossolo litólico eutrófico típico Ibaré Planossolo Planossolo Háplico Eutrófico Vértico Bagé Planossolo Háplico Eutrófico Típico São Gabriel* Planossolo Hidromórfico Arênico Vacacaí** Vertissolo Vertissolo Ebânico Órtico Chernossólico Aceguá
  • 25.
  • 26.
  • 27. Perfil da UM Bexigoso (esquerda) e paisagem típica LUVISSOLOS PERFIL DA UM CAMBAÍ E PAISAGEM TÍPICA
  • 28.
  • 29. PLANOSSOLOS Perfil da UM Bagé (esquerda) e paisagem típica (direita ). Perfil da UM Vacacaí Perfil da UM São Gabriel
  • 30.
  • 31. Área da Identificação Geográfica PAMPA GAÚCHO da CAMPANHA MERIDIONAL, não foi delimitada apenas pelos limites políticos dos municípios envolvidos, mas, principalmente, pelo conjunto de características que envolvem o clima, o solo e a vegetação (terroir) Foram utilizadas imagens de satélite Landsat7, as quais foram ortorretificadas, utilizando-se um modelo digital do terreno e pontos de controles. Estas foram manipuladas e processadas no software de PDI (Processamento Digital de Imagem) Imagine 8.7 da empresa Leica Geosystems. Para a delimitação, execução e interpretação da área do Apropampa foram utilizadas layers de hidrografia, mancha urbana, limites municipais, rodovias, pontos de GPS e tipos de solos.
  • 32.  
  • 33. Localização da região de Identificação Geográfica do Pampa Meridional e delimitação (áreas coloridas) dentro da região (área da IG).
  • 34.  
  • 35. Por tanto, os campos desta região apresentam, naturalmente, um elevado potencial para a obtenção de produto animal de qualidade diferenciada. Além do mais, este potencial pode ser ainda mais “estimulado” (maior equilíbrio entre gramíneas e leguminosas e maior equilíbrio entre espécies de estivais e espécies hibernais) apenas pela correta adequação da carga animal, e pelo diferimento, práticas simples, de baixo custo e que não demandam aplicação de qualquer insumo. Um maior potencial produtivo e qualitativo destes campos ainda pode ser alcançado através da correção da deficiência dos solos em fósforo, via aplicação de fertilizantes.
  • 36. UM PROJETO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL