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Seminário
Handbook of Usability Testing de Rubin e Chisnell




         Adriana Silva, Letícia Brack e Saulo Chaves
CAPITULO 8

         PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS DE TESTE


Para dar início ao trabalho de teste de usabilidade é necessário desenvolver os
materiais de ensaios. Estes materiais serão usados para comunicação com os
participantes, coleta de dados e satisfazer os requisitos legais. Esses materiais
devem ser organizados com antecedência para evitar transtornos e um
preparo adequado para aplicação do teste.

Não saber que material de teste aplicar é uma demonstração de que há falhas
nos seus objetivos de teste e design teste.

É importante calcular o tempo para cada material antes da aplicação do teste
piloto.
CHECKLIST OU LISTA DE MATERIAIS PARA
APLICAÇÃO DE TESTES

1.   Roteiro de orientação;
2.   Questionário de fundo;
3.   Instrumentos de coleta de dados;
4.   Acordo de confidencialidade e consentimento de gravação;
5.   Questionário pré-teste;
6.   Cenários de tarefa;
7.   Questionário pós-teste;
8.   Guia de tópicos para prestação de contas.


                                            Não são necessários a aplicação de
                                            todos os materiais, deve-se criar
                                            somente os materiais necessários
                                            par responder as perguntas de sua
                                            pesquisa.
OBSERVADORES

É necessário contar com a participação de um ou mais observadores, que
farão anotações que vão além do que é relatado pelo entrevistado, como
gestos ou comportamento do participante. O observador pode ficar ao lado do
entrevistado ou em outro ambiente, como sala de espelho. Ele não pode
constranger o entrevistado nem interferir no andamento do teste.
OBSERVADORES (regras)

     ○   Chegar antes do inicio do teste;
     ○   Escolher um local onde permanecerá durante a aplicação do teste;
     ○   Só sair durante o teste, em casos estritamente necessários;
     ○   Desligar o celular, de preferência na frente do entrevistado, fazendo
         com que este tome a mesmo procedimento;
     ○   Não rir, emitir sons ou expressões faciais que possam constranger o
         entrevistado durante as tarefas;
     ○   Prestar atenção ao moderador e ao participante;
     ○   A convite do moderador o observador pode fazer algumas perguntas
         não tendenciosas, sem que altere o conteúdo do material.
     ○   Manter confidencial a identidade do participante;
     ○   Permanecer presente durante toda sessão do teste.

As anotações do observador ajudam a entender as informações colidas
durante o teste.
SCRIPT ORIENTAÇÃO, INTRODUÇÃO, OU ROTEIRO

O script pode ser lido para os participantes da área de testes ou em uma área
de espera antes de se mudar para o espaço de testes.

Ele ser lido na íntegra, porque ele servirá para descrever o que vai acontecer
durante uma sessão de testes, introduzindo a sessão na mente do
participantes.

Seu objetivo é colocar os entrevistados à vontade,informar o que eles vão
fazer, e reforçar o fato de que a interface e não o entrevistado é que estará
sendo testada.

Para um participante particularmente nervoso dar esta explicação inicial pode
garantir um melhor aproveitamento do teste.
SCRIPT ORIENTAÇÃO, INTRODUÇÃO, OU ROTEIRO

Ao desenvolver um roteiro (script) de orientação, há três grandes linhas
de orientação para lembrar.

1.   Manter o tom do roteiro profissional, mas amigável
2.   Não deve ser íntimo ou excessivamente familiar, como se os participantes
     fossem seus amigos.
3.   Manter um discurso        breve, a menos que você tenha um teste
     extremamente complexo, limite o roteiro de orientação para poucos
     parágrafos. Todas as instruções com no máximo de duas páginas,
     incluindo materiais de testes reais, como cenários de tarefas, como parte
     de seu roteiro.

*** A leitura do script é importante para que a emoção do moderador não
influencie o entrevistado.

*** Pergunte após o script se ele tem alguma dúvida.
O PARTICIPANTE

É necessário manter os participantes confortáveis

Ofereça uma bebida (não alcoólica) para relaxar o participante. Se possível
beba junto com ele. Isso ira criar uma ligação com o entrevistado e o
moderador.

Agradeça ao entrevistado pela participação e quanto a sua contribuição
ajudará a melhorar produto, independentemente da forma como eles fazem.
INTRODUÇÃO DO TESTE

Anote o horário de início

Apresente-se, apresente o observador/es, agradeça por concordarem em
participar do estudo e esclareça a importância dos participantes, nos
resultados do teste.

Esclareça que durante a sessão usará o script para assegurar que as
instruções serão as mesmas para todos os participantes.

Esclareça o objetivo do teste e como se dará o procedimento de observação
(posição do observador, gravação de áudio, vídeo e etc)

Esclareça como serão aplicadas as tarefas e explique que os equipamentos
utilizados na sala de teste, são para ter a certeza sobre a precisão dos
resultados. Explique ao participante que o que está sendo testado é o produto.
INTRODUÇÃO DO TESTE (CONTINUAÇÃO)

Explique o que é esperado do Participante

Descrever como o teste de usabilidade vai continuar sem fornecer detalhes.

Na ocasião do teste, incentive os participantes a fazerem perguntas e tomarem
suas próprias decisões.

Evite qualquer referência às suas expectativas, ou sobre seu comportamento
ou desempenho.

                                                Antes da sessão de teste
Evite frases e palavras tendênciosas.           começar, os participantes irão
                                                preencher um breve questionário,
                                                juntamente com o acordo de
                                                confidencialidade e direito de uso
                                                da imagem para fins de estudo.
INTRODUÇÃO DO TESTE (CONTINUAÇÃO)

Não se surpreenda se, ao primeiro sinal de dificuldade, ouvir o murmúrio do
participante com refrão familiar,''Ah, eu sou um idiota. Isso não foi culpa do
programa,'' ou'' Eu só precisa de mais tempo para aprender a usá-lo.''

Explique quaisquer requisitos incomuns;

Mencione que pode fazer perguntas a qualquer momento (É claro, explicar que
você não pode responder a essas perguntas, a fim de simular a situação de o
testado estar sozinho e ter que confiar em suas próprias recursos e materiais à
mão);

Antes de começar, tenha a certeza absoluta de que os participantes
entenderam as suas instruções;
Consulte todos os formulários que precisam ser preenchidos e guarde-os. Isso
inclui também as permissões.
INTRODUÇÃO DO TESTE (CONTINUAÇÃO)

Questionário de fundo

Se o questionário de fundo é breve, então os participantes podem preenchê-lo
imediatamente antes do teste e se este for longo, pode ser enviado aos
participantes antes do teste. (deixe alguns formulários guardados para caso,
algum participante esqueça de trazê-lo).

O questionário de fundo, serve para fornecer informação histórica sobre os
participantes que vai ajudar você a entender o seu comportamento e
desempenho durante um teste.

Serve também para verificar se as pessoas que participam do teste possuem
as habilidades e conhecimentos esperados. Se você receber as pessoas
erradas (não qualificadas), você vai precisar decidir se vai usá-los ou liberá-
los.
INTRODUÇÃO DO TESTE (CONTINUAÇÃO)

Questionário de fundo (continuação)

O questionário de fundo serve, enfim, para determinar se um potencial
participante atenda aos requisitos de seleção e pode ser classificado em um
grupo de usuários. No entanto, vai além, explorando a formação e experiência
prévias.

Este questionário é composto de perguntas que revelam a experiência do
participante, atitudes e preferências em todas as áreas que podem afetar a
forma como eles farão o teste isto ajuda a explicar o comportamento de um
participante durante o teste.


Algumas informações do questionário de fundo são inicialmente obtidas a partir do perfil
de participante de seu plano de teste.
PROTÓTIPO OU PRODUTO A SER TESTADO

Caso o objeto a ser testado seja apenas um protótipo, é necessário que o
responsável tenha conhecimento das limitações do sistema e dos possíveis
caminhos para a realização das tarefas de modo que o usuário não se depare
com erros e locais sem saída.

Ao apresentar o protótipo o ao usuário, deve-se esclarecer que o mesmo não
está completo, e que na vida real um item ou outro encontrado estaria
funcionando de forma correta.
FERRAMENTAS DE DADOS

O objetivo dos instrumentos de coleta de dados é agilizar a coleta de todos os
dados pertinentes aos objetivos do teste.

Se você está moderando o teste e tomando notas sozinho, sua atenção será
dividida entre a gravar o que você observa e observar o que está acontecendo
durante o teste.

É importante a ajuda do observador para tomar notas ou realizar registros de
dados, se possível com recursos como Word.

A coleta de dados durante o teste vai ajudar na análise e elaboração de
relatórios.
FERRAMENTAS DE DADOS (continuação)

Os dados de desempenho:

Consiste em medidas objetivas de comportamento, (taxas de erro, tempo e
contagem de elementos de comportamento observados). Este tipo de dados
vem da observação de qualquer teste ao vivo ou revisão da gravação de vídeo
após o teste ter sido completado. O número de erros feito na forma de
execução de uma tarefa é um exemplo de uma apresentação medir.

Dados de preferência:

Consiste dos dados mais subjetivos que mede os sentimentos de um
participante ou opiniões do produto. Estes dados normalmente são coletados
através de escrita, oral, ou mesmo questionários on-line ou através da sessão
de esclarecimento, após o ensaio.
FERRAMENTAS DE DADOS (continuação)

Para um teste típico, é comum coletar pelo menos, as seguintes informações
de cada participante:

●   Se cada tarefa foi concluída com êxito
●   Principais problemas / obstáculos associados a cada tarefa
●   Tempo necessário para realizar cada tarefa
●   Observações / comentários relativos a ações de cada participante
RELATÓRIO DE DADOS (DECODIFICAÇÃO DE DADOS)

Tanto o desempenho e dados de preferência podem ser analisados ​
quantitativamente ou qualitativamente.

Por exemplo, no desempenho, é possível analisar erros quantitativamente por
contagem do número de erros feitos em uma tarefa. Você também pode
analisar os erros qualitativamente para expor lugares onde os usuários não
entenderam o modelo conceitual do produto.

Softwares como Morae, UserVue, The Observer, e Ovo Logger, ajudam a
coletar informações mais precisas e de forma rápida para elaboração do
relatório. Este softwares podem coletar dados como: número de cliques no
mouse e de teclas digitadas, além de informações como: que páginas ou telas
foram acessadas, tempo total gasto em cada uma destas, de forma
sincronizada com a captura de vídeo digital do que aconteceu na tela, das
ações tomadas pelos entrevistados .
DOCUMENTOS E PERMISSÕES

Forma de sigilo

     O objetivo do acordo de confidencialidade é impedir a divulgação não autorizada de
informações sobre o produto patenteado que os participantes podem encontrar durante o
teste. Este documento é quase sempre requerida para os produtos desenvolvidos para o
mercado externo antes do lançamento.

Gravação de permissão

      A finalidade da gravação é consentimento para obter a permissão por escrito dos
participantes para gravá-los durante o teste de usabilidade. Normalmente, esta forma
também estabelece como você pode ou não usar imagem ou voz.

Termo de consentimento informado

      Se você trabalha para uma instituição pública ou agência, você pode ter que passar
por um conselho de revisão interna (IRB) e depois pedir aos participantes para assinar
um termo de consentimento que explica o estudo, descrevendo os riscos para o
participante (ou diz claramente que não há nenhum).
OUTROS MÉTODOS DE COLETA DE DADOS

 Testes podem ser criados com criatividade e imaginação, com tanto que
resultem em dados que possam ser quantificados. Exemplo do teste do
manual elaborado por Jeff e seu colega onde se colocava cola nas páginas de
um manual para verificar se estas tinham sido abertas pelos usuários. Com
uma simples observação constataram que a maioria dos usuários nunca
haviam aberto as folhas, por tanto não consultavam o manual.
QUESTIONÁRIO PRÉ-TESTE

Este é respondido antes do teste de usabilidade. Diferente do questionário de
fundo, ele fornece as primeiras impressões que o usuário tem do produto
testado, a definição do usuário dentro de um grupo específico e avaliar o seu
nível de experiência e de entendimento de determinados símbolos, termos e
linguagens.

Assim é possível também perceber as expectativas do usuário frente ao
produto e ter uma previsão do seu comportamento durante os testes.
CENÁRIOS DE TAREFA

São representações das necessidades e motivações que levariam o usuário a
utilizar o produto e do trabalho que o usuário realizaria para usá-lo.

Itens importantes para o desenvolvimento do cenário da tarefa:

●   Criar cenários realísticos e com motivações;
●   Colocar as tarefas numa ordem coerente;
●   Adaptar os cenários e as tarefas aos níveis de experiência do usuário;
●   Evitar uso de jargões ou termos que oferecem dicas para a realização da
    tarefa;
●   Agregar uma quantidade de trabalho satisfatória às tarefas.
REPASSANDO AS TAREFAS


●   Ler as tarefas para os usuários e fornecer uma cópia das tarefas para
    eventuais consultas;

●   Pedir que o usuário leia a tarefa em voz alta. Neste caso não mostrar um
    material muito extenso;
TREINAMENTO PARA PRÉ-REQUISITO

●   Aumentar o nível de habilidade do usuário para algum critério específico
    ou para realizar um teste num nível acima da curva de aprendizagem;

●   Conduzir um teste mais desafiador e compreensível;

●   Testar uma funcionalidade que em outro caso poderia ser ignorada;

●   Observar o usuário aprendendo a usar o produto.
QUESTIONÁRIO PÓS-TESTE

●   Ajuda a entender melhor os pontos fortes e fracos do produto;

●   Pode ser apresentado de forma escrita ou oral;

●   Pode ser aplicado durante ou após o teste;

●   Procurar saber questões de preferência do usuário, não de
    comportamento;

●   Pode ter diferentes formatos, como questões dissertativas, notas graduais
    e múltipla escolha;
GUIA DE DEBRIEFING


●   Tópicos para discussão;

●   Similar ao guia do moderador para grupo de foco;

●   Depende de como o teste ocorreu e do nível de experiência do usuário;
OBRIGADO!

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Teste de usabilidade: preparação dos materiais

  • 1. Seminário Handbook of Usability Testing de Rubin e Chisnell Adriana Silva, Letícia Brack e Saulo Chaves
  • 2. CAPITULO 8 PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS DE TESTE Para dar início ao trabalho de teste de usabilidade é necessário desenvolver os materiais de ensaios. Estes materiais serão usados para comunicação com os participantes, coleta de dados e satisfazer os requisitos legais. Esses materiais devem ser organizados com antecedência para evitar transtornos e um preparo adequado para aplicação do teste. Não saber que material de teste aplicar é uma demonstração de que há falhas nos seus objetivos de teste e design teste. É importante calcular o tempo para cada material antes da aplicação do teste piloto.
  • 3. CHECKLIST OU LISTA DE MATERIAIS PARA APLICAÇÃO DE TESTES 1. Roteiro de orientação; 2. Questionário de fundo; 3. Instrumentos de coleta de dados; 4. Acordo de confidencialidade e consentimento de gravação; 5. Questionário pré-teste; 6. Cenários de tarefa; 7. Questionário pós-teste; 8. Guia de tópicos para prestação de contas. Não são necessários a aplicação de todos os materiais, deve-se criar somente os materiais necessários par responder as perguntas de sua pesquisa.
  • 4. OBSERVADORES É necessário contar com a participação de um ou mais observadores, que farão anotações que vão além do que é relatado pelo entrevistado, como gestos ou comportamento do participante. O observador pode ficar ao lado do entrevistado ou em outro ambiente, como sala de espelho. Ele não pode constranger o entrevistado nem interferir no andamento do teste.
  • 5. OBSERVADORES (regras) ○ Chegar antes do inicio do teste; ○ Escolher um local onde permanecerá durante a aplicação do teste; ○ Só sair durante o teste, em casos estritamente necessários; ○ Desligar o celular, de preferência na frente do entrevistado, fazendo com que este tome a mesmo procedimento; ○ Não rir, emitir sons ou expressões faciais que possam constranger o entrevistado durante as tarefas; ○ Prestar atenção ao moderador e ao participante; ○ A convite do moderador o observador pode fazer algumas perguntas não tendenciosas, sem que altere o conteúdo do material. ○ Manter confidencial a identidade do participante; ○ Permanecer presente durante toda sessão do teste. As anotações do observador ajudam a entender as informações colidas durante o teste.
  • 6. SCRIPT ORIENTAÇÃO, INTRODUÇÃO, OU ROTEIRO O script pode ser lido para os participantes da área de testes ou em uma área de espera antes de se mudar para o espaço de testes. Ele ser lido na íntegra, porque ele servirá para descrever o que vai acontecer durante uma sessão de testes, introduzindo a sessão na mente do participantes. Seu objetivo é colocar os entrevistados à vontade,informar o que eles vão fazer, e reforçar o fato de que a interface e não o entrevistado é que estará sendo testada. Para um participante particularmente nervoso dar esta explicação inicial pode garantir um melhor aproveitamento do teste.
  • 7. SCRIPT ORIENTAÇÃO, INTRODUÇÃO, OU ROTEIRO Ao desenvolver um roteiro (script) de orientação, há três grandes linhas de orientação para lembrar. 1. Manter o tom do roteiro profissional, mas amigável 2. Não deve ser íntimo ou excessivamente familiar, como se os participantes fossem seus amigos. 3. Manter um discurso breve, a menos que você tenha um teste extremamente complexo, limite o roteiro de orientação para poucos parágrafos. Todas as instruções com no máximo de duas páginas, incluindo materiais de testes reais, como cenários de tarefas, como parte de seu roteiro. *** A leitura do script é importante para que a emoção do moderador não influencie o entrevistado. *** Pergunte após o script se ele tem alguma dúvida.
  • 8. O PARTICIPANTE É necessário manter os participantes confortáveis Ofereça uma bebida (não alcoólica) para relaxar o participante. Se possível beba junto com ele. Isso ira criar uma ligação com o entrevistado e o moderador. Agradeça ao entrevistado pela participação e quanto a sua contribuição ajudará a melhorar produto, independentemente da forma como eles fazem.
  • 9. INTRODUÇÃO DO TESTE Anote o horário de início Apresente-se, apresente o observador/es, agradeça por concordarem em participar do estudo e esclareça a importância dos participantes, nos resultados do teste. Esclareça que durante a sessão usará o script para assegurar que as instruções serão as mesmas para todos os participantes. Esclareça o objetivo do teste e como se dará o procedimento de observação (posição do observador, gravação de áudio, vídeo e etc) Esclareça como serão aplicadas as tarefas e explique que os equipamentos utilizados na sala de teste, são para ter a certeza sobre a precisão dos resultados. Explique ao participante que o que está sendo testado é o produto.
  • 10. INTRODUÇÃO DO TESTE (CONTINUAÇÃO) Explique o que é esperado do Participante Descrever como o teste de usabilidade vai continuar sem fornecer detalhes. Na ocasião do teste, incentive os participantes a fazerem perguntas e tomarem suas próprias decisões. Evite qualquer referência às suas expectativas, ou sobre seu comportamento ou desempenho. Antes da sessão de teste Evite frases e palavras tendênciosas. começar, os participantes irão preencher um breve questionário, juntamente com o acordo de confidencialidade e direito de uso da imagem para fins de estudo.
  • 11. INTRODUÇÃO DO TESTE (CONTINUAÇÃO) Não se surpreenda se, ao primeiro sinal de dificuldade, ouvir o murmúrio do participante com refrão familiar,''Ah, eu sou um idiota. Isso não foi culpa do programa,'' ou'' Eu só precisa de mais tempo para aprender a usá-lo.'' Explique quaisquer requisitos incomuns; Mencione que pode fazer perguntas a qualquer momento (É claro, explicar que você não pode responder a essas perguntas, a fim de simular a situação de o testado estar sozinho e ter que confiar em suas próprias recursos e materiais à mão); Antes de começar, tenha a certeza absoluta de que os participantes entenderam as suas instruções; Consulte todos os formulários que precisam ser preenchidos e guarde-os. Isso inclui também as permissões.
  • 12. INTRODUÇÃO DO TESTE (CONTINUAÇÃO) Questionário de fundo Se o questionário de fundo é breve, então os participantes podem preenchê-lo imediatamente antes do teste e se este for longo, pode ser enviado aos participantes antes do teste. (deixe alguns formulários guardados para caso, algum participante esqueça de trazê-lo). O questionário de fundo, serve para fornecer informação histórica sobre os participantes que vai ajudar você a entender o seu comportamento e desempenho durante um teste. Serve também para verificar se as pessoas que participam do teste possuem as habilidades e conhecimentos esperados. Se você receber as pessoas erradas (não qualificadas), você vai precisar decidir se vai usá-los ou liberá- los.
  • 13. INTRODUÇÃO DO TESTE (CONTINUAÇÃO) Questionário de fundo (continuação) O questionário de fundo serve, enfim, para determinar se um potencial participante atenda aos requisitos de seleção e pode ser classificado em um grupo de usuários. No entanto, vai além, explorando a formação e experiência prévias. Este questionário é composto de perguntas que revelam a experiência do participante, atitudes e preferências em todas as áreas que podem afetar a forma como eles farão o teste isto ajuda a explicar o comportamento de um participante durante o teste. Algumas informações do questionário de fundo são inicialmente obtidas a partir do perfil de participante de seu plano de teste.
  • 14. PROTÓTIPO OU PRODUTO A SER TESTADO Caso o objeto a ser testado seja apenas um protótipo, é necessário que o responsável tenha conhecimento das limitações do sistema e dos possíveis caminhos para a realização das tarefas de modo que o usuário não se depare com erros e locais sem saída. Ao apresentar o protótipo o ao usuário, deve-se esclarecer que o mesmo não está completo, e que na vida real um item ou outro encontrado estaria funcionando de forma correta.
  • 15. FERRAMENTAS DE DADOS O objetivo dos instrumentos de coleta de dados é agilizar a coleta de todos os dados pertinentes aos objetivos do teste. Se você está moderando o teste e tomando notas sozinho, sua atenção será dividida entre a gravar o que você observa e observar o que está acontecendo durante o teste. É importante a ajuda do observador para tomar notas ou realizar registros de dados, se possível com recursos como Word. A coleta de dados durante o teste vai ajudar na análise e elaboração de relatórios.
  • 16. FERRAMENTAS DE DADOS (continuação) Os dados de desempenho: Consiste em medidas objetivas de comportamento, (taxas de erro, tempo e contagem de elementos de comportamento observados). Este tipo de dados vem da observação de qualquer teste ao vivo ou revisão da gravação de vídeo após o teste ter sido completado. O número de erros feito na forma de execução de uma tarefa é um exemplo de uma apresentação medir. Dados de preferência: Consiste dos dados mais subjetivos que mede os sentimentos de um participante ou opiniões do produto. Estes dados normalmente são coletados através de escrita, oral, ou mesmo questionários on-line ou através da sessão de esclarecimento, após o ensaio.
  • 17. FERRAMENTAS DE DADOS (continuação) Para um teste típico, é comum coletar pelo menos, as seguintes informações de cada participante: ● Se cada tarefa foi concluída com êxito ● Principais problemas / obstáculos associados a cada tarefa ● Tempo necessário para realizar cada tarefa ● Observações / comentários relativos a ações de cada participante
  • 18. RELATÓRIO DE DADOS (DECODIFICAÇÃO DE DADOS) Tanto o desempenho e dados de preferência podem ser analisados ​ quantitativamente ou qualitativamente. Por exemplo, no desempenho, é possível analisar erros quantitativamente por contagem do número de erros feitos em uma tarefa. Você também pode analisar os erros qualitativamente para expor lugares onde os usuários não entenderam o modelo conceitual do produto. Softwares como Morae, UserVue, The Observer, e Ovo Logger, ajudam a coletar informações mais precisas e de forma rápida para elaboração do relatório. Este softwares podem coletar dados como: número de cliques no mouse e de teclas digitadas, além de informações como: que páginas ou telas foram acessadas, tempo total gasto em cada uma destas, de forma sincronizada com a captura de vídeo digital do que aconteceu na tela, das ações tomadas pelos entrevistados .
  • 19. DOCUMENTOS E PERMISSÕES Forma de sigilo O objetivo do acordo de confidencialidade é impedir a divulgação não autorizada de informações sobre o produto patenteado que os participantes podem encontrar durante o teste. Este documento é quase sempre requerida para os produtos desenvolvidos para o mercado externo antes do lançamento. Gravação de permissão A finalidade da gravação é consentimento para obter a permissão por escrito dos participantes para gravá-los durante o teste de usabilidade. Normalmente, esta forma também estabelece como você pode ou não usar imagem ou voz. Termo de consentimento informado Se você trabalha para uma instituição pública ou agência, você pode ter que passar por um conselho de revisão interna (IRB) e depois pedir aos participantes para assinar um termo de consentimento que explica o estudo, descrevendo os riscos para o participante (ou diz claramente que não há nenhum).
  • 20. OUTROS MÉTODOS DE COLETA DE DADOS Testes podem ser criados com criatividade e imaginação, com tanto que resultem em dados que possam ser quantificados. Exemplo do teste do manual elaborado por Jeff e seu colega onde se colocava cola nas páginas de um manual para verificar se estas tinham sido abertas pelos usuários. Com uma simples observação constataram que a maioria dos usuários nunca haviam aberto as folhas, por tanto não consultavam o manual.
  • 21. QUESTIONÁRIO PRÉ-TESTE Este é respondido antes do teste de usabilidade. Diferente do questionário de fundo, ele fornece as primeiras impressões que o usuário tem do produto testado, a definição do usuário dentro de um grupo específico e avaliar o seu nível de experiência e de entendimento de determinados símbolos, termos e linguagens. Assim é possível também perceber as expectativas do usuário frente ao produto e ter uma previsão do seu comportamento durante os testes.
  • 22. CENÁRIOS DE TAREFA São representações das necessidades e motivações que levariam o usuário a utilizar o produto e do trabalho que o usuário realizaria para usá-lo. Itens importantes para o desenvolvimento do cenário da tarefa: ● Criar cenários realísticos e com motivações; ● Colocar as tarefas numa ordem coerente; ● Adaptar os cenários e as tarefas aos níveis de experiência do usuário; ● Evitar uso de jargões ou termos que oferecem dicas para a realização da tarefa; ● Agregar uma quantidade de trabalho satisfatória às tarefas.
  • 23. REPASSANDO AS TAREFAS ● Ler as tarefas para os usuários e fornecer uma cópia das tarefas para eventuais consultas; ● Pedir que o usuário leia a tarefa em voz alta. Neste caso não mostrar um material muito extenso;
  • 24. TREINAMENTO PARA PRÉ-REQUISITO ● Aumentar o nível de habilidade do usuário para algum critério específico ou para realizar um teste num nível acima da curva de aprendizagem; ● Conduzir um teste mais desafiador e compreensível; ● Testar uma funcionalidade que em outro caso poderia ser ignorada; ● Observar o usuário aprendendo a usar o produto.
  • 25. QUESTIONÁRIO PÓS-TESTE ● Ajuda a entender melhor os pontos fortes e fracos do produto; ● Pode ser apresentado de forma escrita ou oral; ● Pode ser aplicado durante ou após o teste; ● Procurar saber questões de preferência do usuário, não de comportamento; ● Pode ter diferentes formatos, como questões dissertativas, notas graduais e múltipla escolha;
  • 26. GUIA DE DEBRIEFING ● Tópicos para discussão; ● Similar ao guia do moderador para grupo de foco; ● Depende de como o teste ocorreu e do nível de experiência do usuário;