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Fernando Pessoa
      Fernando Pessoa
Fernando Antônio Nogueira
Pessoa nasceu em 13 de junho
de 1888 em Lisboa. Em
1893 morre seu pai e em
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Fernando
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Desde a sua adolescência que
Fernando Pessoa dialogou, entre o
orgulho e a agonia, com a convicção
de ter sido marcado pelo génio, e
quis realizar uma obra de superior
destino, que antepôs a qualquer
satisfação possível. endo Fernando
Pessoa um sonhador, este facto
sustentou-lhe a escolha de uma
existência à margem da sua classe
natural e oposta à da sua família, à
qual, sempre permaneceu vinculado
por um formalismo comedido e
aristocrático que não cumpria
extremamente.
O Orpheu foi uma revista de
efémera duração, que iniciou
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modernista. Apesar de terem
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foi das mais importantes
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Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ansia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
A obra que Fernando Pessoa assinou com seu próprio nome está reunida nos
volumes Cancioneiro e Mensagem.
    O Cancioneiro é composto por poemas líricos, rimados e metrificados, de forte
influência simbolista. É do Cancioneiro um dos poemas mais célebres de Pessoa,
Autopsicografia, em que reflete sobre o fazer poético:


"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm."
O leitor atento há de perceber que o poeta parte de uma dor sua, real,
  integral. Só quem sente uma dor pode fingir outra que não sente.
     Só quem tem personalidade pode ser ator. Como Fernando Pessoa. Já
  os leitores, lêem no poema a dor ou o sentimento que lhes falta e que
  gostariam de ter. Mensagem (1934), foi o único livro em língua
  portuguesa publicado por Pessoa. Os poemas do livro estão organizados
  de forma a compor uma epopéia fragmentária. O livro Mensagem está
  dividido em três partes: Brasão, Mar português e O Encoberto.
  Na primeira, conta-se a história das glórias portuguesas. Na segunda,
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Fernando pessoa

  • 1. Fernando Pessoa Fernando Pessoa
  • 2. Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em 13 de junho de 1888 em Lisboa. Em 1893 morre seu pai e em 1894, seu irmão, Jorge. No ano seguinte, sua mãe casa-se com João Miguel Rosa, cônsul português em Durban, na África do Sul. Em 1896, a família parte para Durban onde Fernando Pessoa estuda e aprende o inglês.
  • 3. Fernando Pessoa e sua mãe Maria Magdalena Pinheiro Nogueira.
  • 4. Desde a sua adolescência que Fernando Pessoa dialogou, entre o orgulho e a agonia, com a convicção de ter sido marcado pelo génio, e quis realizar uma obra de superior destino, que antepôs a qualquer satisfação possível. endo Fernando Pessoa um sonhador, este facto sustentou-lhe a escolha de uma existência à margem da sua classe natural e oposta à da sua família, à qual, sempre permaneceu vinculado por um formalismo comedido e aristocrático que não cumpria extremamente.
  • 5. O Orpheu foi uma revista de efémera duração, que iniciou em Portugal o movimento modernista. Apesar de terem sido apenas publicados dois números, os dos meses de Março e Junho de 1915, esta foi das mais importantes revistas deste periodo.
  • 6. Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil e ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quere. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ansia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora!
  • 7. A obra que Fernando Pessoa assinou com seu próprio nome está reunida nos volumes Cancioneiro e Mensagem. O Cancioneiro é composto por poemas líricos, rimados e metrificados, de forte influência simbolista. É do Cancioneiro um dos poemas mais célebres de Pessoa, Autopsicografia, em que reflete sobre o fazer poético: "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm."
  • 8. O leitor atento há de perceber que o poeta parte de uma dor sua, real, integral. Só quem sente uma dor pode fingir outra que não sente. Só quem tem personalidade pode ser ator. Como Fernando Pessoa. Já os leitores, lêem no poema a dor ou o sentimento que lhes falta e que gostariam de ter. Mensagem (1934), foi o único livro em língua portuguesa publicado por Pessoa. Os poemas do livro estão organizados de forma a compor uma epopéia fragmentária. O livro Mensagem está dividido em três partes: Brasão, Mar português e O Encoberto. Na primeira, conta-se a história das glórias portuguesas. Na segunda, são apresentadas as navegações e conquistas marítimas de Portugal. , Na terceira, é apresentado o mito sebastianista de retorno de Portugal às épocas de glória.