SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 30
Gravitação Universal de Newton
Professor: Carlos Alberto Aragão dos Santos

11/02/2014
Nesta aula abordaremos o estudo da
gravitação universal de Newton, onde
faremos uma introdução histórica vendo os
principais cientista da época.
Gravitação Universal
 É a parte da física que estuda o comportamento e
movimento dos astros, ou seja, estuda a
movimentação dos planetas e dos corpos que os
cercam.
Gravitação Universal
 Desde cedo, na história da humanidade, há registros
de observações dos corpos celestes;
 Antigos escritos chineses falam de fenômenos
astronômicos, como eclipses, surgimento de cometas, etc.;

 Os antigos navegantes orientavam-se pelo movimento
da Lua e pelas estrelas;
Um Pouco de Historia

Geocêntrico

Modelos:
Heliocêntrico
Modelo Geocêntrico

Cláudio Ptolomeu de Alexandria

 Ptolomeu, no século II d.C. formulou o universo com a terra ao
centro. Modelo que duraria até o século XVI, com discussões
de Galileu e Corpérnico.

Os planetas giram em órbitas concêntricas, em torno da Terra.
Modelo Heliocêntrico

Nicolau Copérnico (1473 – 1543)
Galileu Galilei (1564 -1642)
 O Sol é o centro do universo.
Leis de Kepler
 A partir das observações feitas por Galileu Galilei, o
alemão Johanes Kepler chegou em três leis básicas do
movimento orbital.

1ª : Lei das Órbitas.
2ª : Lei das áreas.
3ª : Lei dos períodos.
1ª Lei – A Lei das Trajetórias
Todos os planetas se movem em órbitas elípticas,
com Sol ocupando um dos focos.

•

•
f2

f1
Periélio
( V máx )

Orbitas Elípticas.
f1 , f 2 ⇒

Focos

Afélio
( Vmín )
2ª Lei de Kepler – Lei das Áreas
 A linha imaginária que liga o Sol a um planeta varre áreas
iguais em intervalos de tempo iguais.

tC


rC

A2

∆t 2


rD


rB

rA

tB
A1

tD
A1 ∆t1
=
A2 ∆t2

∆t1
tA

An
A1
A2
=
= ... =
= cte ( Va = velocidade areolar )
∆t1 ∆t2
∆tn

se ∆t1 = ∆t 2 = ... = ∆tn , então A1 = A2 = ... An
3ª Lei de Kepler – Lei dos Períodos
Os quadrados dos períodos de revolução de dois
planetas são proporcionais aos cubos dos raios
médios de suas órbitas.
2
1
3
1

2
2
3
2

T
T
=
= ... = cte
R
R
Raio Médio da Órbita

Periélio

•

•

•

F1

d mín

F2

d máx

d mín + d máx
R=
2

• Afélio
Os Planetas do Sistema Solar
Observações Gerais:
• As três leis de Kepler são válidas para quaisquer
sistemas em que corpos gravitam em torno de um
corpo central;
• A lei das órbitas não exclui a possibilidade de a órbita
descrita por um planeta ser circular, já que a
circunferência é um caso particular de elipse;
• Se considerarmos circular a trajetória descrita por um
planeta em torno do Sol, o raio médio de órbita
corresponderá ao raio da circunferência e o período do
movimento corresponderá ao período do movimento
circular uniforme;
• No caso de corpos orbitando ao redor da Terra, o
ponto da órbita mais próximo da Terra recebe o nome
perigeu e o mais afastado recebe o nome apogeu.
Lei de Kepler
Exemplo: A distância média da Terra ao Sol é
aproximadamente RT = 1,5. 1011 m e a distância média de
Marte ao Sol é aproximadamente RM = 2,3.1011 m.
Calcule o período de translação do planeta Marte, isto é, o
tempo que Marte gasta para dar uma volta em torno do
Sol.
Lei de Kepler
• As leis de Kepler descreveram geometricamente
os movimentos, mas faltava explicar porque os
planetas se moviam daquela maneira.
Lei da Gravitação Universal de Newton
 Dois corpos atraem-se gravitacionalmente com forças de
intensidades diretamente proporcional ao produto de suas
massas e inversamente proporcional ao quadrado da
distância que separa seus centros de gravidade.

m1.m2
F =G
2
d
G⇒

É a constante de gravitação
universal:

G ≅ 6, 67.10−11

N . m2
kg 2
Lei da Gravitação Universal de Newton
Observação
mA

⋅


FBA


FAB

d

⋅

mB

u
u
F AB e F BA São forças de ação e reação:
u
u
F AB = F BA = F
Lei da Gravitação Universal de Newton
Intensidade do Campo Gravitacional
m2

h

m1
g =G 2
R

m2

R

m1

F=P
m1. m2
G
= m2 . g
2
R

Caso o corpo esteja a uma altura h
em relação à superfície teremos:

m1
g =G
2
( R + h)
Lei da Gravitação Universal de Newton
Lei da Gravitação Universal de Newton
Exemplo: A figura abaixo, ilustra duas pessoas paradas,
de pé, separadas por uma distância de
aproximadamente 3 metros. Qual é o valor
aproximado da intensidade da força de atração
gravitacional entre elas?
mA = 70kg

mB = 60kg
Comprovação das Leis de Kepler
 Combinando as três leis do movimento e a lei da gravitação
universal, Newton demonstra a 3ª Lei de Kepler (Lei dos
períodos). Supondo que um planeta tenha órbita circular
(permitida pela 1ª Lei de Kepler, a força gravitacional
torna-se uma força centrípeta, então:

 Assim

uu

v2
FR = m. a onde a = ac =
R
v2
2π R
M .m
FR = m. , v =
e F=G. 2
R
T
d

 Substituindo as equações
T 2 4π 2
=
=K
3
R
GM

(comprovação da 3ª Lei de Kepler)
Lei da Gravitação Universal de Newton
•

Corpos em Órbita


v

Fcp = F
Fcp = F

2

d =r

v
M .m
m
=G 2
r
r

G. M
v=
r
Lei da Gravitação Universal de Newton
Exemplo: Suponhamos que a Terra seja um corpo esférico,
homogêneo, de massa M = 5,98. 1024 kg, raio R = 6,37.106 m
e que não tenha movimento de rotação.
a) Calcule a aceleração da gravidade num ponto próximo á
superfície da terra.
b) Calcule a aceleração da gravidade num ponto situado a 130
km de altitude.
Lei da Gravitação Universal de Newton
• Quando lançamos um corpo a partir da superfície de
um planeta, com velocidade inicial v 0, é possível que
esse corpo não mais retorne ao planeta, desde que o
valor de v0 seja igual ou maior que uma velocidade ve
denominada velocidade de escape.

2GM
ve =
R
Para Terra ⇒ ve = 11, 2 Km/s
Se v < 8 Km/s: ele retorna à Terra
Se v ≥ 11, 2 Km/s: ele não retorna à Terra
Se 8 Km/s < v < 11, 2 Km/s: ele entra em órbita elíptica da Terra
Satélite Estacionário

• Recebem este nome pelo fato de se
apresentarem “parados” em relação a um
referencial solidário à superfície do planeta.
Condições para que um satélite fique
em órbita geo-estacionária
 Sua órbita deve ser circular e contida no plano
equatorial da Terra.
 Seu período de translação deve coincidir com o
período de rotação da Terra ao redor de seu eixo, isto
é, 24 horas.
 Seu raio de órbita deverá ser de 6,7 raios terrestres,
aproximadamente.
Efeito da Marés
 Os navegantes sempre souberam que havia conexão
entre as marés e a Lua, mas nem um deles foi capaz de
formular uma teoria satisfatória para explicar as duas
marés altas que ocorrem diariamente;
 Newton mostrou que as marés eram causadas pelas
diferenças na atração gravitacional entre a Lua e a
Terra sobre os lados opostos desta;
 A força gravitacional entre a Lua e a Terra é a mais
forte sobre o lado da Terra que está mais próximo da
Lua e mais fraca o lado oposto, que está mais afastado
da Lua;
FIM!!
Muito
obrigado!!!
Carlosaragaosantos.blogspot.com

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula de física movimento, repouso, velocidade média
Aula de física  movimento, repouso, velocidade médiaAula de física  movimento, repouso, velocidade média
Aula de física movimento, repouso, velocidade média
luam1969
 
Aula 02 teoria da relatividade - parte 01
Aula 02   teoria da relatividade - parte 01Aula 02   teoria da relatividade - parte 01
Aula 02 teoria da relatividade - parte 01
cristbarb
 
Lei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
Lei da Gravitação Universal e Leis de KeplerLei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
Lei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
Fábio Ribeiro
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
laizdiniz
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
fisicaatual
 

La actualidad más candente (20)

Aula de física movimento, repouso, velocidade média
Aula de física  movimento, repouso, velocidade médiaAula de física  movimento, repouso, velocidade média
Aula de física movimento, repouso, velocidade média
 
Ondulatoria
OndulatoriaOndulatoria
Ondulatoria
 
Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
 
Capitulo 19 gravitação universal
Capitulo 19 gravitação universalCapitulo 19 gravitação universal
Capitulo 19 gravitação universal
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Aula 02 teoria da relatividade - parte 01
Aula 02   teoria da relatividade - parte 01Aula 02   teoria da relatividade - parte 01
Aula 02 teoria da relatividade - parte 01
 
Leis de Newton
Leis de NewtonLeis de Newton
Leis de Newton
 
Trabalho e potência
Trabalho e potênciaTrabalho e potência
Trabalho e potência
 
9 ano leis de newton
9 ano leis de newton9 ano leis de newton
9 ano leis de newton
 
Lei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
Lei da Gravitação Universal e Leis de KeplerLei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
Lei da Gravitação Universal e Leis de Kepler
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
Princípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica GeométricaPrincípios da Óptica Geométrica
Princípios da Óptica Geométrica
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
1ª lei de newton
1ª lei de newton1ª lei de newton
1ª lei de newton
 
Temperatura e Calor
Temperatura e Calor Temperatura e Calor
Temperatura e Calor
 
Fenômenos ondulatórios
Fenômenos ondulatóriosFenômenos ondulatórios
Fenômenos ondulatórios
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Energia Cinética e Potencial
Energia Cinética e PotencialEnergia Cinética e Potencial
Energia Cinética e Potencial
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Ondas 9° ano cec
Ondas 9° ano cecOndas 9° ano cec
Ondas 9° ano cec
 

Destacado

Gravitação universal
Gravitação universalGravitação universal
Gravitação universal
Rildo Borges
 
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASPEstudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
Ronaldo Santana
 
Física - Gravitação universal -
Física - Gravitação universal -Física - Gravitação universal -
Física - Gravitação universal -
Vídeo Aulas Apoio
 
Gravitação final
Gravitação finalGravitação final
Gravitação final
edulessi
 

Destacado (20)

Aula Gravitação Universal
Aula Gravitação UniversalAula Gravitação Universal
Aula Gravitação Universal
 
Gravitação universal
Gravitação universalGravitação universal
Gravitação universal
 
Gravitação universal
Gravitação universalGravitação universal
Gravitação universal
 
Gravitação Universal
Gravitação UniversalGravitação Universal
Gravitação Universal
 
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASPEstudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
Estudo das forças II: Força e Movimento; Leis de Newton 9º Ano - EF UNASP
 
Gravitação universal
Gravitação universalGravitação universal
Gravitação universal
 
Aplicações das Leis de Newton
Aplicações das Leis de Newton Aplicações das Leis de Newton
Aplicações das Leis de Newton
 
Gravidade power point
Gravidade power pointGravidade power point
Gravidade power point
 
Física - Gravitação universal -
Física - Gravitação universal -Física - Gravitação universal -
Física - Gravitação universal -
 
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de NewtonAula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
 
Modelos do universo
Modelos do universoModelos do universo
Modelos do universo
 
Gravitação final
Gravitação finalGravitação final
Gravitação final
 
Gravitação
GravitaçãoGravitação
Gravitação
 
Cosmologia - o Universo
Cosmologia - o UniversoCosmologia - o Universo
Cosmologia - o Universo
 
Satélites estacionários
Satélites estacionáriosSatélites estacionários
Satélites estacionários
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Histologia vegetal
 
Cosmologia - Sistema Solar - Origem do sol e suas características
Cosmologia - Sistema Solar - Origem do sol e suas característicasCosmologia - Sistema Solar - Origem do sol e suas características
Cosmologia - Sistema Solar - Origem do sol e suas características
 
A física do “muito grande”
A física do “muito grande”A física do “muito grande”
A física do “muito grande”
 
Força g
Força gForça g
Força g
 
Módulo 02
Módulo 02Módulo 02
Módulo 02
 

Similar a A gravitação universal de newton

Lista 11 gravita+º+úo
Lista 11 gravita+º+úoLista 11 gravita+º+úo
Lista 11 gravita+º+úo
rodrigoateneu
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Thommas Kevin
 
Mecanica celeste
Mecanica celesteMecanica celeste
Mecanica celeste
con_seguir
 
Joao pedro trabalho
Joao pedro trabalhoJoao pedro trabalho
Joao pedro trabalho
NeticiaMatos
 
Sistema solar
Sistema solarSistema solar
Sistema solar
fernando
 
As leis de kepler para visão de matematicos
As leis de kepler para visão de matematicosAs leis de kepler para visão de matematicos
As leis de kepler para visão de matematicos
GersonCruz41
 

Similar a A gravitação universal de newton (20)

Lista 11 gravita+º+úo
Lista 11 gravita+º+úoLista 11 gravita+º+úo
Lista 11 gravita+º+úo
 
AULA DE FÍSICA - GRAVITAÇÃO UNIVERSAL AS LEIS DE KEPLLER
AULA DE FÍSICA - GRAVITAÇÃO UNIVERSAL AS LEIS DE KEPLLERAULA DE FÍSICA - GRAVITAÇÃO UNIVERSAL AS LEIS DE KEPLLER
AULA DE FÍSICA - GRAVITAÇÃO UNIVERSAL AS LEIS DE KEPLLER
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Gravitação Universal
www.aulasdefisicaapoio.com  - Física -  Gravitação Universalwww.aulasdefisicaapoio.com  - Física -  Gravitação Universal
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Gravitação Universal
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 
Fsq
FsqFsq
Fsq
 
Gravitacao e leis de kepler (1)
Gravitacao e leis de kepler (1)Gravitacao e leis de kepler (1)
Gravitacao e leis de kepler (1)
 
Gravitação e satelites
Gravitação e satelitesGravitação e satelites
Gravitação e satelites
 
Mecanica celeste
Mecanica celesteMecanica celeste
Mecanica celeste
 
Joao pedro trabalho
Joao pedro trabalhoJoao pedro trabalho
Joao pedro trabalho
 
Leis de kepler
Leis de keplerLeis de kepler
Leis de kepler
 
www.AulasParticulares.Info - Física - Gravitação Universal
www.AulasParticulares.Info - Física -  Gravitação Universalwww.AulasParticulares.Info - Física -  Gravitação Universal
www.AulasParticulares.Info - Física - Gravitação Universal
 
Gravitação universal
Gravitação universalGravitação universal
Gravitação universal
 
Gravidade Universal Ezequiel
Gravidade Universal EzequielGravidade Universal Ezequiel
Gravidade Universal Ezequiel
 
Gravitação+mhs
Gravitação+mhsGravitação+mhs
Gravitação+mhs
 
Gravitação-JP-João Paulo
Gravitação-JP-João PauloGravitação-JP-João Paulo
Gravitação-JP-João Paulo
 
Gravitação
GravitaçãoGravitação
Gravitação
 
Física expansionismo2
Física expansionismo2Física expansionismo2
Física expansionismo2
 
Questões Corrigidas, em Word: Gravitação Universal ( Conteúdo vinculado ao b...
Questões Corrigidas, em Word: Gravitação Universal  ( Conteúdo vinculado ao b...Questões Corrigidas, em Word: Gravitação Universal  ( Conteúdo vinculado ao b...
Questões Corrigidas, em Word: Gravitação Universal ( Conteúdo vinculado ao b...
 
Sistema solar
Sistema solarSistema solar
Sistema solar
 
As leis de kepler para visão de matematicos
As leis de kepler para visão de matematicosAs leis de kepler para visão de matematicos
As leis de kepler para visão de matematicos
 

Último

Último (6)

Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 

A gravitação universal de newton

  • 1. Gravitação Universal de Newton Professor: Carlos Alberto Aragão dos Santos 11/02/2014
  • 2. Nesta aula abordaremos o estudo da gravitação universal de Newton, onde faremos uma introdução histórica vendo os principais cientista da época.
  • 3. Gravitação Universal  É a parte da física que estuda o comportamento e movimento dos astros, ou seja, estuda a movimentação dos planetas e dos corpos que os cercam.
  • 4. Gravitação Universal  Desde cedo, na história da humanidade, há registros de observações dos corpos celestes;  Antigos escritos chineses falam de fenômenos astronômicos, como eclipses, surgimento de cometas, etc.;  Os antigos navegantes orientavam-se pelo movimento da Lua e pelas estrelas;
  • 5. Um Pouco de Historia Geocêntrico Modelos: Heliocêntrico
  • 6. Modelo Geocêntrico Cláudio Ptolomeu de Alexandria  Ptolomeu, no século II d.C. formulou o universo com a terra ao centro. Modelo que duraria até o século XVI, com discussões de Galileu e Corpérnico. Os planetas giram em órbitas concêntricas, em torno da Terra.
  • 7. Modelo Heliocêntrico Nicolau Copérnico (1473 – 1543) Galileu Galilei (1564 -1642)  O Sol é o centro do universo.
  • 8. Leis de Kepler  A partir das observações feitas por Galileu Galilei, o alemão Johanes Kepler chegou em três leis básicas do movimento orbital. 1ª : Lei das Órbitas. 2ª : Lei das áreas. 3ª : Lei dos períodos.
  • 9. 1ª Lei – A Lei das Trajetórias Todos os planetas se movem em órbitas elípticas, com Sol ocupando um dos focos. • • f2 f1 Periélio ( V máx ) Orbitas Elípticas. f1 , f 2 ⇒ Focos Afélio ( Vmín )
  • 10. 2ª Lei de Kepler – Lei das Áreas  A linha imaginária que liga o Sol a um planeta varre áreas iguais em intervalos de tempo iguais. tC  rC A2 ∆t 2  rD  rB  rA tB A1 tD A1 ∆t1 = A2 ∆t2 ∆t1 tA An A1 A2 = = ... = = cte ( Va = velocidade areolar ) ∆t1 ∆t2 ∆tn se ∆t1 = ∆t 2 = ... = ∆tn , então A1 = A2 = ... An
  • 11. 3ª Lei de Kepler – Lei dos Períodos Os quadrados dos períodos de revolução de dois planetas são proporcionais aos cubos dos raios médios de suas órbitas. 2 1 3 1 2 2 3 2 T T = = ... = cte R R
  • 12. Raio Médio da Órbita Periélio • • • F1 d mín F2 d máx d mín + d máx R= 2 • Afélio
  • 13. Os Planetas do Sistema Solar
  • 14. Observações Gerais: • As três leis de Kepler são válidas para quaisquer sistemas em que corpos gravitam em torno de um corpo central; • A lei das órbitas não exclui a possibilidade de a órbita descrita por um planeta ser circular, já que a circunferência é um caso particular de elipse; • Se considerarmos circular a trajetória descrita por um planeta em torno do Sol, o raio médio de órbita corresponderá ao raio da circunferência e o período do movimento corresponderá ao período do movimento circular uniforme; • No caso de corpos orbitando ao redor da Terra, o ponto da órbita mais próximo da Terra recebe o nome perigeu e o mais afastado recebe o nome apogeu.
  • 15. Lei de Kepler Exemplo: A distância média da Terra ao Sol é aproximadamente RT = 1,5. 1011 m e a distância média de Marte ao Sol é aproximadamente RM = 2,3.1011 m. Calcule o período de translação do planeta Marte, isto é, o tempo que Marte gasta para dar uma volta em torno do Sol.
  • 16. Lei de Kepler • As leis de Kepler descreveram geometricamente os movimentos, mas faltava explicar porque os planetas se moviam daquela maneira.
  • 17. Lei da Gravitação Universal de Newton  Dois corpos atraem-se gravitacionalmente com forças de intensidades diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que separa seus centros de gravidade. m1.m2 F =G 2 d G⇒ É a constante de gravitação universal: G ≅ 6, 67.10−11 N . m2 kg 2
  • 18. Lei da Gravitação Universal de Newton Observação mA ⋅  FBA  FAB d ⋅ mB u u F AB e F BA São forças de ação e reação: u u F AB = F BA = F
  • 19. Lei da Gravitação Universal de Newton Intensidade do Campo Gravitacional m2 h m1 g =G 2 R m2 R m1 F=P m1. m2 G = m2 . g 2 R Caso o corpo esteja a uma altura h em relação à superfície teremos: m1 g =G 2 ( R + h)
  • 20. Lei da Gravitação Universal de Newton
  • 21.
  • 22. Lei da Gravitação Universal de Newton Exemplo: A figura abaixo, ilustra duas pessoas paradas, de pé, separadas por uma distância de aproximadamente 3 metros. Qual é o valor aproximado da intensidade da força de atração gravitacional entre elas? mA = 70kg mB = 60kg
  • 23. Comprovação das Leis de Kepler  Combinando as três leis do movimento e a lei da gravitação universal, Newton demonstra a 3ª Lei de Kepler (Lei dos períodos). Supondo que um planeta tenha órbita circular (permitida pela 1ª Lei de Kepler, a força gravitacional torna-se uma força centrípeta, então:  Assim uu  v2 FR = m. a onde a = ac = R v2 2π R M .m FR = m. , v = e F=G. 2 R T d  Substituindo as equações T 2 4π 2 = =K 3 R GM (comprovação da 3ª Lei de Kepler)
  • 24. Lei da Gravitação Universal de Newton • Corpos em Órbita  v Fcp = F Fcp = F 2 d =r v M .m m =G 2 r r G. M v= r
  • 25. Lei da Gravitação Universal de Newton Exemplo: Suponhamos que a Terra seja um corpo esférico, homogêneo, de massa M = 5,98. 1024 kg, raio R = 6,37.106 m e que não tenha movimento de rotação. a) Calcule a aceleração da gravidade num ponto próximo á superfície da terra. b) Calcule a aceleração da gravidade num ponto situado a 130 km de altitude.
  • 26. Lei da Gravitação Universal de Newton • Quando lançamos um corpo a partir da superfície de um planeta, com velocidade inicial v 0, é possível que esse corpo não mais retorne ao planeta, desde que o valor de v0 seja igual ou maior que uma velocidade ve denominada velocidade de escape. 2GM ve = R Para Terra ⇒ ve = 11, 2 Km/s Se v < 8 Km/s: ele retorna à Terra Se v ≥ 11, 2 Km/s: ele não retorna à Terra Se 8 Km/s < v < 11, 2 Km/s: ele entra em órbita elíptica da Terra
  • 27. Satélite Estacionário • Recebem este nome pelo fato de se apresentarem “parados” em relação a um referencial solidário à superfície do planeta.
  • 28. Condições para que um satélite fique em órbita geo-estacionária  Sua órbita deve ser circular e contida no plano equatorial da Terra.  Seu período de translação deve coincidir com o período de rotação da Terra ao redor de seu eixo, isto é, 24 horas.  Seu raio de órbita deverá ser de 6,7 raios terrestres, aproximadamente.
  • 29. Efeito da Marés  Os navegantes sempre souberam que havia conexão entre as marés e a Lua, mas nem um deles foi capaz de formular uma teoria satisfatória para explicar as duas marés altas que ocorrem diariamente;  Newton mostrou que as marés eram causadas pelas diferenças na atração gravitacional entre a Lua e a Terra sobre os lados opostos desta;  A força gravitacional entre a Lua e a Terra é a mais forte sobre o lado da Terra que está mais próximo da Lua e mais fraca o lado oposto, que está mais afastado da Lua;