O documento discute as regras, tecnologias e importância de utilizá-las corretamente. Faz perguntas sobre o uso de aparelhos eletrônicos e meios de comunicação. Também aborda a linguagem abreviada na internet e celular, seus motivos, adeptos e possíveis impactos.
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Conferência da juventude
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14. Iremos conhecer as regras , as
tecnologias e as suas importâncias, e
como utilizá-las de forma correta.
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27. Algumas questões:
1.Quantos rádio há em sua casa?
2.Quantas televisão?
3.Quantos computadores?
4.Quantos telefone e celulares?
5.Quantos rádios ou aparelhos de som existe
em sua casa?
6.Quantas horas por dia você escuta o rádio?
7.Quantas horas você assiste televisão? Quais
tipos de programas que mais assiste?
8.Quantas horas você utiliza o computador e o
celular? Em que utiliza mais os mesmos?
9.Você tem costume de escrever cartas?
Quantas já escreveu?
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36. 1. Por que as pessoas abreviam a linguagem na
web?
São dois os principais motivos da abreviação de palavras:
o primeiro, a facilidade de se escrever de modo
simplificado, e o segundo, a pressa. Esta, por sua vez,
está ligada a outras duas razões: a economia (mandar
uma mensagem maior pelo celular pode custar mais) e
o desejo de reproduzir virtualmente o ritmo de uma
conversa oral. “É para acelerar o bate-papo, que na
internet, em chats e programas de mensagem
instantânea, acontece em tempo real”, explica a
especialista. “No celular, há o agravante do teclado,
que é menor, e do preço, que é maior.” Uma terceira
causa seria o desejo do adolescente de pertencer a um
grupo: ele pode adaptar a sua escrita à linguagem da
comunidade de que quer fazer parte - com o uso dos
termos adaptados, ele adere aos códigos do grupo.
37. • 2. Onde e por quem essa linguagem abreviada é
mais usada?
Os principais autores da escrita simplificada são os
jovens e, entre eles, os adolescentes. Eles fazem uso
desse tipo de linguagem no celular e na internet,
especialmente em canais de relacionamento, como o
Orkut e o MSN. “Mas essa linguagem teve início nos
chats”, afirma a professora Maria Teresa, que já
realizou uma pesquisa na área, também começando
pelas salas de bate-papo virtuais. Nos e-mails,
segundo ela, a escrita abreviada tem menos lugar
porque se trata de um meio de comunicação
assíncrono, ou seja, a informação é enviada em
intervalos irregulares: uma pessoa envia uma
mensagem para outra, mas não sabe quanto terá uma
resposta. É um ritmo parecido com o da tradicional
troca de cartas. No celular, a linguagem abreviada fica
restrita aos torpedos, que são escritos.
38. 3. Onde e por quem essa linguagem abreviada é
mais usada?
Os adolescentes têm grande facilidade de se
adaptar aos símbolos de um novo código, pelas
características da própria idade. Não é de hoje que
colegas de escola trocam bilhetinhos durante a aula.
Longe das vistas do professor, trocam papéis
amassados ou dobrados - se é que hoje não o
fazem por celular ou mesmo pela internet, nos
colégios onde o computador é instrumento de
ensino. É próprio do adolescente criar código. No
celular, porém, a adesão à linguagem simplificada é
maior, devido à dificuldade de digitar no pequeno
teclado do aparelho telefônico. Jovens adultos e
adultos também vêm passando a utilizá-la.
39. 4. Por que essa linguagem tem mais adeptos entre os
adolescentes?
Os adolescentes têm grande facilidade de se adaptar aos
símbolos de um novo código, pelas características da
própria idade. Não é de hoje que colegas de escola trocam
bilhetinhos durante a aula. Longe das vistas do professor,
trocam papéis amassados ou dobrados - se é que hoje não
o fazem por celular ou mesmo pela internet, nos colégios
onde o computador é instrumento de ensino. É próprio do
adolescente criar código. No celular, porém, a adesão à
linguagem simplificada é maior, devido à dificuldade de
digitar no pequeno teclado do aparelho telefônico. Jovens
adultos e adultos também vêm passando a utilizá-la.
40. 5. Isso já acontecia antes em outros meios?
Sim, mas de modo diferente. O telegrama é um meio de
comunicação que faz uso da linguagem abreviada, mas
segue um código mais formal, mais atento às regras
ortográficas cultas. Não é usual, por exemplo, trocar “assim”
por “axim” ou “endosso” por “endoço”. O telégrafo, aliás,
chegou a fazer uso do Código Morse, que, com pontos e
traços, facilitava a transmissão da mensagem. O texto era
transmitido de forma codificada pelo telegrafista, que se
colocava como intermediário entre emissor e receptor.
Depois, a mensagem era transportada por navio, trem ou
avião (mais tarde). Nas conversas pela internet ou pelo
celular, essa figura não está presente, o que permite uma
maior intimidade entre as partes envolvidas no diálogo. Além
disso, a escrita da internet está contaminada pelos ares de
sua época: ela é uma forma própria ao suporte em que se
deita.
41. 6. A escrita abreviada e simplificada
prejudica a compreensão?
Quando duas pessoas dominam o mesmo código, não costuma haver
dificuldade na troca de mensagens. Mas uma pessoa que nunca
empregou uma linguagem como a que os adolescentes usam na internet
pode achá-la uma loucura à primeira leitura. “Pais e mães podem pensar
que é uma escrita errada, quando não é: é uma escrita feita para um
suporte próprio, adaptada para uma determinada situação. Não há erro de
ortografia, embora essa linguagem desobedeça à regra culta”, defende
Maria Teresa. Dentro daquele sistema, explica a professora, a substituição
de “ss” por “ç” faz sentido e não representa um erro. É claro também que,
como demonstrou a experiência realizada na Austrália, pode haver maior
dificuldade em ler a mensagem em voz alta do que escrever de maneira
reduzida - especialmente se quem lê em voz alta não domina bem o
código que está lendo.
42. 7. Há padrões de escrita para internet e
celular?
A linguagem abreviada, especialmente a da web,
segue os padrões da oralidade. Ela substitui uma
conversa ou um bate-papo. “O interlocutor está
presente e em tempo real, apesar da distância”, diz
Maria Teresa. “Para andar mais rápido, se escrevem
oxítonas com acento agudo sem acento e com ‘h’ no
final, como ‘cafeh’, e se firmam acordos tácitos para
uso de determinadas palavras, como ‘vc’ em vez de
‘você’ ou ‘tc’ em vez de ‘teclar’.” Outros elementos que
fazem parte desse sistema são as representações de
emoção, geradas para compensar a ausência física
do interlocutor: "risos", "rs", "eheh", ":)", ":(", "[]", etc.
Há diversas fontes na internet, como sites específicos
e, o próprio MSN, onde usuários dessa linguagem
podem copiar símbolos ou emoticons para depois
usá-los em suas mensagens.
43. 8. Essa escrita vicia?
Muitos adolescentes ouvidos por Maria Teresa, em sua pesquisa,
demonstraram saber separar as coisas. “Eles sabem que na
escola não podem escrever da mesma forma que na internet”, diz
ela. “Essa linguagem é um gênero novo de discurso, e os usuários
sabem disso, sabem que é algo diferente do que está no livro ou
em outro lugar.” Para a professora, uma prova de que os
adolescentes sabem separar as coisas é que, quando o canal de
filmes pago Telecine criou a sessão Cyber Vídeo, com legendas
que se apropriavam do internetês, houve uma forte reação dos
próprios adolescentes contra o método. “Eles diziam que não era
linguagem própria para o cinema, que era linguagem de internet.”
Dirigida ao público teen, a experiência do Telecine não foi mesmo
para frente: estreou em 2005 e já no ano seguinte saiu do ar.
44. 9. Essa linguagem pode modificar a língua
que falamos?
É possível que essa linguagem venha, no
futuro, a modificar a língua que falamos. Já
começamos a incorporar, no português do
Brasil, os termos da informática e da internet,
como "deletar", "caps lock", "control+c",
"control+v", "control+z". Há muita gente rindo
em voz alta como na web: “eheheh”. “A língua é
uma coisa viva, porque falada. Só a língua
morta, como é o caso do latim, permanece
estática. Há palavras do português que
sumiram, enquanto outras foram incorporadas.
A língua é dinâmica, se transforma sempre”,
45. 10. A internet faz o adolescente ler
menos?
Pelo contrário. A pesquisa da professora da UFJF mostra que a
internet está levando o adolescente a ler e a escrever mais. O
texto escrito foi redescoberto como forma de comunicação, e a
leitura ganhou novos formatos. Há uma espécie de letramento
digital. “A leitura é hipertextual: baseada no hipertexto, na
utilização de links. Cada um faz a sua leitura, não precisa ser
linear, enquanto o livro é geralmente linear”, pondera ela. Em
resumo, no meio digital o leitor tem mais autoria na leitura - ele
faz o seu próprio percurso, a sua seleção. E lê de maneira
prazerosa, lúdica. “Isso é capaz de aproximar o adolescente da
literatura. Há sites em que eles escrevem poesia, até de modo
coletivo, e outros onde podem baixar e-books.”
46. Posturas do aluno
O aluno que aprende de um ambiente virtual de
aprendizagem deve estar comprometido com seus estudos,
agindo de modo proativo e autônomo na busca de materiais
e na colocação de suas dúvidas. É importante que seja
participativo e saiba respeitar as diversas opiniões
apresentadas pelos colegas.
Postura do professor
Em ambientes virtuais de aprendizagem, além de oferecer
materiais diversificados e esclarecer dúvidas, cabe ao
professor criar situações que dinamizem as trocas no grupo.
O professor deve atuar como um animador das redes de
conversação e como um mediador no processo de
construção do conhecimento, acompanhando as interações
dos alunos, intervindo adequadamente e incentivando novas
buscas.
47. Conferência elaborada pela
Professora Alcejane de Souza Carneiro
E
Débora Villas Boas Palombo
Apoio
Coordenadoras
Valdeci e
Enedina
Professoras da STE
AnaRuthi e Zenilda
Apoio Geral
Diretora Aparecida
Convidados
Alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Local
Escola Estadual José Ferreira Lima