SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 6
PERSONALIDADE ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
.    Portanto, o ser humano não pode ser considerado como um produto exclusivo de seu meio, tal como um aglomerado dos reflexos condicionados pela cultura que o rodeia e despido de qualquer elã mais nobre de sentimentos e vontade própria. Não pode, tampouco, ser considerado um punhado de genes, resultando numa máquina programada a agir desta ou daquela maneira, conforme teriam agido exatamente os seus ascendentes biológicos  SEMELHANÇAS ESSENCIAIS     As situações de emergência são capazes de determinar atitudes primitivas, as quais convocam o indivíduo a desempenhar uma postura vivencial em direção à sobrevivência, atuação esta emancipada de considerações mais éticas e refinadas. Há, pois, uma tendência ao aparecimento de comportamentos ditos primordiais sempre que houver uma flagrante ameaça aos  instintos básicos do indivíduo , como se procedesse uma regressão ao estado biológico natural (predominantemente instintivo) ou uma espécie de desempenho vivencial comandado por um nível mais inferior de psiquismo e onde as considerações mais sublimes, do tipo moral e ético, ficassem protelados em benefício de considerações mais pragmáticas.      
se presta a uma análise mais didática é aquele que se diz: pau que nasce torto, não tem jeito: morre torto. Isso diz respeito ao componente constitucional da pessoa. Neste caso, havendo um peso exagerado das tendências naturais, ou seja, não se conseguindo domesticar bem tais tendências, mesmo em situações onde não haja uma exigência importante, o indivíduo passa a conduzir-se pelos ditames de seus impulsos naturais e por suas paixões mais primitivas. É o nosso espírito, ou nossos sentimentos mais sublimes, ou ainda aquele nosso algo mais humano é quem exerce a atividade harmonizadora no relacionamento dito civilizado do homem com o ambiente em que vive. ,[object Object],[object Object],[object Object]
Entende-se os traços herdados como possibilidades de vir a ser e não como uma certeza de que será. Há uma quantidade enorme, ainda pouco delimitada pela genética, de traços possíveis de transmissão hereditária, porém, apenas parte desses traços se manifestarão no indivíduo. Esta maneira singular da pessoa interagir com seu mundo, decorrente de seus traços pessoais, pode ser chamada de  DISPOSIÇÃO PESSOAL .     Para abordar o problema das diferenças funcionais dos indivíduos, mais precisamente das personalidades peculiares de cada um, podemos considerar três critérios de observação.  1- os Traços como Personalidade; 2- o "eu" como Personalidade e;   3- os Papéis Sociais como Personalidade.  
    OS TRAÇOS COMO PERSONALIDADE   É exatamente a predominância de alguns traços e a atenuação de outros que acaba por constituir a personalidade de cada um. Enfim, é como se o artista conseguisse extrair uma cor única e muito pessoal misturando uma série de cores básicas encontradas em todas as lojas de tintas. Como os traços básicos do ser humano são infinitamente mais numerosos que as cores básicas do exemplo, as combinações entre esses traços será infinita, fazendo desse fato a infinita diversidade de personalidades. O "EU" COMO PERSONALIDADE   Na abordagem do "eu" importa o elemento dinâmico da Personalidade, portanto, será de inestimável valor as considerações sobre as Representações Internas que o indivíduo tem acerca da Realidade Externa. Importa aqui as relações entre o sujeito e o objeto ou entre a pessoa e o mundo. Enquanto a observação dos Traços é uma tarefa mais objetiva e prática, as considerações sobre o "eu" são avaliações mais subjetivas. As características da Personalidade assim avaliada dizem respeito não apenas ao modo como a pessoa se apresenta no mundo, conforme vimos em relação aos Traços, mas à maneira como a pessoa sente o mundo e se relaciona com ele.  
  O PAPEL SOCIAL COMO PERSONALIDADE   A  Personalidade ressalta o papel constituído pelos sentimentos, atitudes e comportamentos que a sociedade espera do ocupante de uma posição em algum lugar da estrutura social. As pessoas tendem adaptar-se ao papel a elas designado. As pessoas que encontram um padre pela frente têm expectativas comuns sobre como ele dever se comportar, da mesma forma que o doente tem expectativas diante de seu médico, este de seus clientes e assim por diante.  

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

A evolução da ciência psicológica
A evolução da ciência psicológicaA evolução da ciência psicológica
A evolução da ciência psicológicaEduardo Dias
 
Psicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensPsicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensBruno Carrasco
 
Introdução à psicologia
Introdução à psicologiaIntrodução à psicologia
Introdução à psicologiaLaércio Góes
 
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do TrabalhoBreve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do TrabalhoMichelli Godoi
 
Estádios de Desenvolvimento de Erickson
Estádios de Desenvolvimento de EricksonEstádios de Desenvolvimento de Erickson
Estádios de Desenvolvimento de EricksonFábio CAmpos
 
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia socialAula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia socialFranjone De Lima Souza
 
Historia da psicologia
Historia da psicologiaHistoria da psicologia
Historia da psicologiaGLEYDSON ROCHA
 
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da PsicologiaPsicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da PsicologiaRafael Wanderley
 
Apresentação Inteligência Emocional
Apresentação Inteligência EmocionalApresentação Inteligência Emocional
Apresentação Inteligência Emocionalanaediteaires
 
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik EriksonA teoria do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik EriksonThiago de Almeida
 
Psicologia introdução
Psicologia introduçãoPsicologia introdução
Psicologia introduçãoChrys Souza
 

La actualidad más candente (20)

Psicologia organizacional
Psicologia organizacionalPsicologia organizacional
Psicologia organizacional
 
O que é a psicologia
O que é a psicologiaO que é a psicologia
O que é a psicologia
 
Psicologia geral fabiola
Psicologia geral fabiolaPsicologia geral fabiola
Psicologia geral fabiola
 
A evolução da ciência psicológica
A evolução da ciência psicológicaA evolução da ciência psicológica
A evolução da ciência psicológica
 
Psicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes AbordagensPsicologia: Diferentes Abordagens
Psicologia: Diferentes Abordagens
 
Carl Jung
Carl Jung Carl Jung
Carl Jung
 
Introdução à psicologia
Introdução à psicologiaIntrodução à psicologia
Introdução à psicologia
 
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do TrabalhoBreve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
Breve Histórico da Psicologia Organizacional e do Trabalho
 
Estádios de Desenvolvimento de Erickson
Estádios de Desenvolvimento de EricksonEstádios de Desenvolvimento de Erickson
Estádios de Desenvolvimento de Erickson
 
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia socialAula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
Aula 1 e 2 rumos e percursos em psicologia social
 
Aula - Introdução à Psicologia 1
Aula - Introdução à Psicologia 1Aula - Introdução à Psicologia 1
Aula - Introdução à Psicologia 1
 
Historia da psicologia
Historia da psicologiaHistoria da psicologia
Historia da psicologia
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da PsicologiaPsicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
Psicologia Geral - Introdução ao Estudo da Psicologia
 
Introdução à psicologia
Introdução à psicologiaIntrodução à psicologia
Introdução à psicologia
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
Apresentação Inteligência Emocional
Apresentação Inteligência EmocionalApresentação Inteligência Emocional
Apresentação Inteligência Emocional
 
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik EriksonA teoria do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson
A teoria do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson
 
Gestalt-Terapia
Gestalt-TerapiaGestalt-Terapia
Gestalt-Terapia
 
Psicologia introdução
Psicologia introduçãoPsicologia introdução
Psicologia introdução
 

Destacado

Teorias da personalidade adler e horney
Teorias da personalidade adler e horneyTeorias da personalidade adler e horney
Teorias da personalidade adler e horneyMicaella Gomes
 
Teoria da personalidade de Allport & Cattell
Teoria da personalidade de Allport & CattellTeoria da personalidade de Allport & Cattell
Teoria da personalidade de Allport & CattellLuciano Souza
 
Os tipos humanos a teoria da personalidade[1]
Os tipos humanos    a teoria da personalidade[1]Os tipos humanos    a teoria da personalidade[1]
Os tipos humanos a teoria da personalidade[1]jopinheiro1
 
Teorias de currículo: das tradicionais às críticas
Teorias de currículo: das tradicionais às críticasTeorias de currículo: das tradicionais às críticas
Teorias de currículo: das tradicionais às críticasLucila Pesce
 
Psicologia da Educação
Psicologia da EducaçãoPsicologia da Educação
Psicologia da Educaçãounieubra
 
Psicologia da Educação
Psicologia da Educação Psicologia da Educação
Psicologia da Educação Carlos Caldas
 

Destacado (11)

Psicologia
PsicologiaPsicologia
Psicologia
 
Teorias da personalidade adler e horney
Teorias da personalidade adler e horneyTeorias da personalidade adler e horney
Teorias da personalidade adler e horney
 
Teoria da personalidade de Allport & Cattell
Teoria da personalidade de Allport & CattellTeoria da personalidade de Allport & Cattell
Teoria da personalidade de Allport & Cattell
 
Gordon willard allport
Gordon willard allportGordon willard allport
Gordon willard allport
 
Aula 3 - Comportamento Microorganizacional
Aula 3 - Comportamento MicroorganizacionalAula 3 - Comportamento Microorganizacional
Aula 3 - Comportamento Microorganizacional
 
Introdução Psicologia
Introdução Psicologia Introdução Psicologia
Introdução Psicologia
 
Os tipos humanos a teoria da personalidade[1]
Os tipos humanos    a teoria da personalidade[1]Os tipos humanos    a teoria da personalidade[1]
Os tipos humanos a teoria da personalidade[1]
 
Teorias de currículo: das tradicionais às críticas
Teorias de currículo: das tradicionais às críticasTeorias de currículo: das tradicionais às críticas
Teorias de currículo: das tradicionais às críticas
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
Psicologia da Educação
Psicologia da EducaçãoPsicologia da Educação
Psicologia da Educação
 
Psicologia da Educação
Psicologia da Educação Psicologia da Educação
Psicologia da Educação
 

Similar a Personalidade

Similar a Personalidade (20)

Ficha Informativa 2 Pessoa E Cultura
Ficha Informativa   2 Pessoa E CulturaFicha Informativa   2 Pessoa E Cultura
Ficha Informativa 2 Pessoa E Cultura
 
PERSONALIDADE 16 0UT.ppt
PERSONALIDADE 16 0UT.pptPERSONALIDADE 16 0UT.ppt
PERSONALIDADE 16 0UT.ppt
 
Início da Vida
Início da VidaInício da Vida
Início da Vida
 
ai_pessoa_e_cultura.pptx
ai_pessoa_e_cultura.pptxai_pessoa_e_cultura.pptx
ai_pessoa_e_cultura.pptx
 
F O R M AÇÃ O H U M A N A
F O R M AÇÃ O  H U M A N AF O R M AÇÃ O  H U M A N A
F O R M AÇÃ O H U M A N A
 
VISÃO DE HOMEM
VISÃO DE HOMEMVISÃO DE HOMEM
VISÃO DE HOMEM
 
Adauto.brasilia.12
Adauto.brasilia.12Adauto.brasilia.12
Adauto.brasilia.12
 
A construção da identidade social
A construção da identidade socialA construção da identidade social
A construção da identidade social
 
Imagética
ImagéticaImagética
Imagética
 
Roteiro para Aula - O Conhecimento nas Ciências Humanas
Roteiro para Aula - O Conhecimento nas Ciências HumanasRoteiro para Aula - O Conhecimento nas Ciências Humanas
Roteiro para Aula - O Conhecimento nas Ciências Humanas
 
Ficha Informativa 1 Pessoa E Cultura
Ficha Informativa   1 Pessoa E CulturaFicha Informativa   1 Pessoa E Cultura
Ficha Informativa 1 Pessoa E Cultura
 
A categorização impressões, expectativas, estereótipos
A  categorização   impressões, expectativas, estereótiposA  categorização   impressões, expectativas, estereótipos
A categorização impressões, expectativas, estereótipos
 
Cultura
CulturaCultura
Cultura
 
ESTIGMA O QUE É
ESTIGMA O QUE ÉESTIGMA O QUE É
ESTIGMA O QUE É
 
Cultura e sociedade
Cultura e sociedadeCultura e sociedade
Cultura e sociedade
 
Antropologia
AntropologiaAntropologia
Antropologia
 
Sociologia iii
Sociologia iiiSociologia iii
Sociologia iii
 
Identidade Pessoal Personalidade
Identidade Pessoal   PersonalidadeIdentidade Pessoal   Personalidade
Identidade Pessoal Personalidade
 
Relacionamento
RelacionamentoRelacionamento
Relacionamento
 
Cultura e sociedade
Cultura e sociedadeCultura e sociedade
Cultura e sociedade
 

Más de Aldo Pereira Costa

Desenvolvimento Organizacional
Desenvolvimento OrganizacionalDesenvolvimento Organizacional
Desenvolvimento OrganizacionalAldo Pereira Costa
 
Tga Ii ImplementaçãO De EstratéGias IntroduçãO Ao Marketing
Tga Ii ImplementaçãO De EstratéGias IntroduçãO Ao MarketingTga Ii ImplementaçãO De EstratéGias IntroduçãO Ao Marketing
Tga Ii ImplementaçãO De EstratéGias IntroduçãO Ao MarketingAldo Pereira Costa
 
Administrar é Aplicar O Conhecimento à AçãO
Administrar é Aplicar O Conhecimento à AçãOAdministrar é Aplicar O Conhecimento à AçãO
Administrar é Aplicar O Conhecimento à AçãOAldo Pereira Costa
 

Más de Aldo Pereira Costa (7)

Desenvolvimento Organizacional
Desenvolvimento OrganizacionalDesenvolvimento Organizacional
Desenvolvimento Organizacional
 
Percepção
PercepçãoPercepção
Percepção
 
MotivaçãO
MotivaçãOMotivaçãO
MotivaçãO
 
Tga Ii ImplementaçãO De EstratéGias IntroduçãO Ao Marketing
Tga Ii ImplementaçãO De EstratéGias IntroduçãO Ao MarketingTga Ii ImplementaçãO De EstratéGias IntroduçãO Ao Marketing
Tga Ii ImplementaçãO De EstratéGias IntroduçãO Ao Marketing
 
AdministraçãO Participativa
AdministraçãO ParticipativaAdministraçãO Participativa
AdministraçãO Participativa
 
Administrar é Aplicar O Conhecimento à AçãO
Administrar é Aplicar O Conhecimento à AçãOAdministrar é Aplicar O Conhecimento à AçãO
Administrar é Aplicar O Conhecimento à AçãO
 
AdministraçãO Tupiniquim
AdministraçãO TupiniquimAdministraçãO Tupiniquim
AdministraçãO Tupiniquim
 

Último

ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 

Último (6)

ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 

Personalidade

  • 1.
  • 2. . Portanto, o ser humano não pode ser considerado como um produto exclusivo de seu meio, tal como um aglomerado dos reflexos condicionados pela cultura que o rodeia e despido de qualquer elã mais nobre de sentimentos e vontade própria. Não pode, tampouco, ser considerado um punhado de genes, resultando numa máquina programada a agir desta ou daquela maneira, conforme teriam agido exatamente os seus ascendentes biológicos SEMELHANÇAS ESSENCIAIS     As situações de emergência são capazes de determinar atitudes primitivas, as quais convocam o indivíduo a desempenhar uma postura vivencial em direção à sobrevivência, atuação esta emancipada de considerações mais éticas e refinadas. Há, pois, uma tendência ao aparecimento de comportamentos ditos primordiais sempre que houver uma flagrante ameaça aos instintos básicos do indivíduo , como se procedesse uma regressão ao estado biológico natural (predominantemente instintivo) ou uma espécie de desempenho vivencial comandado por um nível mais inferior de psiquismo e onde as considerações mais sublimes, do tipo moral e ético, ficassem protelados em benefício de considerações mais pragmáticas.      
  • 3.
  • 4. Entende-se os traços herdados como possibilidades de vir a ser e não como uma certeza de que será. Há uma quantidade enorme, ainda pouco delimitada pela genética, de traços possíveis de transmissão hereditária, porém, apenas parte desses traços se manifestarão no indivíduo. Esta maneira singular da pessoa interagir com seu mundo, decorrente de seus traços pessoais, pode ser chamada de DISPOSIÇÃO PESSOAL .     Para abordar o problema das diferenças funcionais dos indivíduos, mais precisamente das personalidades peculiares de cada um, podemos considerar três critérios de observação. 1- os Traços como Personalidade; 2- o "eu" como Personalidade e; 3- os Papéis Sociais como Personalidade.  
  • 5.     OS TRAÇOS COMO PERSONALIDADE   É exatamente a predominância de alguns traços e a atenuação de outros que acaba por constituir a personalidade de cada um. Enfim, é como se o artista conseguisse extrair uma cor única e muito pessoal misturando uma série de cores básicas encontradas em todas as lojas de tintas. Como os traços básicos do ser humano são infinitamente mais numerosos que as cores básicas do exemplo, as combinações entre esses traços será infinita, fazendo desse fato a infinita diversidade de personalidades. O "EU" COMO PERSONALIDADE   Na abordagem do "eu" importa o elemento dinâmico da Personalidade, portanto, será de inestimável valor as considerações sobre as Representações Internas que o indivíduo tem acerca da Realidade Externa. Importa aqui as relações entre o sujeito e o objeto ou entre a pessoa e o mundo. Enquanto a observação dos Traços é uma tarefa mais objetiva e prática, as considerações sobre o "eu" são avaliações mais subjetivas. As características da Personalidade assim avaliada dizem respeito não apenas ao modo como a pessoa se apresenta no mundo, conforme vimos em relação aos Traços, mas à maneira como a pessoa sente o mundo e se relaciona com ele.  
  • 6.   O PAPEL SOCIAL COMO PERSONALIDADE   A Personalidade ressalta o papel constituído pelos sentimentos, atitudes e comportamentos que a sociedade espera do ocupante de uma posição em algum lugar da estrutura social. As pessoas tendem adaptar-se ao papel a elas designado. As pessoas que encontram um padre pela frente têm expectativas comuns sobre como ele dever se comportar, da mesma forma que o doente tem expectativas diante de seu médico, este de seus clientes e assim por diante.