Platão acreditava que o mundo material é enganoso e a felicidade verdadeira vem do conhecimento das ideias através da razão, não dos sentidos. Zenão de Eleia defendia a filosofia de seu mestre Parmênides através de paradoxos que mostravam os absurdos de teses opostas. Aristóteles estudou com Platão e escreveu sobre diversos assuntos como física, metafísica e ética.
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Platão e a felicidade
1. Alunas: Brenda e Jéssica
Turma 11MP
FELICIDADE
Colégio Estadual Visconde de Bom Retiro
2. Platão foi um filósofo e matemático do período clássico da
Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador
da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação
superior do mundo ocidental.
No entendimento de Platão, o mundo material - aquele que
percebemos pelos cinco sentidos - é enganoso. Nele tudo é
instável e por meio dele não pode haver felicidade. Por isso, para
esse filósofo, o caminho da felicidade é o do abandono
das ilusões dos sentidos em direção ao mundo das ideias, até
alcançar o conhecimento supremo da realidade, correspondente
à ideia do bem.
PLATÃO
(428 À 348 A.C.)
3. Considerado por Aristóteles o criador da dialética, Zenão nasceu
em Eleia, atual Vélia, na Itália. Seguidor e defensor apaixonado da
filosofia de Parmênides, elaborou um método que consistia na
formação de paradoxos. Assim, ao invés do combate direto
contra as teses das quais descordava, Zenão preferia mostrar a
falsidade e os absurdos dos estudos que julgava inválidos. Pouco
se sabe sobre sua vida, mas se cogita que ele tenha feito quarenta
paradoxos contra a divisibilidade, movimento e a multiplicidade.
Segundo Zenão, estes conceitos não seriam mais do que ilusões
criadas na escola eleática.
ZENÃO DE ELEIA
490 – 430 A.C.
4. Aristóteles foi um filósofo grego, considerado um dos mais
influentes do mundo ocidental, aluno de Platão e professor de
Alexandre, o Grande. Seus escritos abrangem diversos assuntos,
como a física, a metafísica, as leis da poesia e do drama, a
música, a lógica, a retórica, o governo, a ética, a biologia e
a zoologia.
ARISTÓTELES
(384 A 322 A.C)
5. Afirma que um ser só alcança seu fim quando cumpre a função (ou
finalidade) que lhe é própria.
O ser humano dispõe de uma grande quantidade de funções
(caminhar, correr, comer, sentir, dormir, desejar, etc.) como outros
animais, mas só ele possui a faculdade de pensar, sua virtude
essencial.
O ser humano só alcançará seu fim se atuar conforme sua
virtude, a razão. E não basta ter uma virtude, é preciso praticá-la.
Para atingir a felicidade verdadeira o indivíduo deveria dedicar-
se fundamentalmente a vida teórica, no sentido de uma
contemplação intelectual, buscando observar a beleza e a ordem
do cosmo, a autêntica realidade das coisas a vida inteira.
6. Epicuro de Samos foi um filósofo grego do período helenístico. Seu
pensamento foi muito difundido e numerosos centros epicuristas se
desenvolveram na Jônia, no Egito e, a partir do século I, em Roma, onde
Lucrécio foi seu maior divulgador.
Para Epicuro, o propósito da Filosofia era atingir a felicidade, estado
caracterizado pela aponia – ausência de dor (física) – e pela ataraxia –
imperturbabilidade da alma.
Segundo Epicuro, para atingir a certeza é necessário confiar naquilo que foi
recebido passivamente na sensação pura, e, por consequência, nas ideias gerais
que se formam no Espírito (como resultado dos dados sensíveis recebidos pela
faculdade sensitiva).
A Doutrina de Epicuro entende que o sumo bem reside no prazer, e, por isto,
foi uma doutrina muitas vezes confundida com o hedonismo. O prazer de que
fala Epicuro é o prazer do sábio, entendido como quietude da mente e domínio
sobre as emoções, e, portanto, sobre si mesmo. É o prazer da justa-medida e
não dos excessos.
EPICURO
(341 À 270 A.C)
7. Zenão de Eléia nasceu na cidade de Eléia, Itália, no ano de 490
a.C. e morreu aos 60 anos, em 430 a.C. Ele foi discípulo de
Parmênides e sempre defendia seu pensamento, que era, segundo
Aristóteles, o de contestar ou provar a verdade de um argumento,
partindo de princípios admitidos por seu interlocutor . Já Platão
dizia que ele apenas fundamentava a tese de seu mestre, provando
que o ser é um e sim demonstrando que o múltiplo é impensável.
Zenão inventou diversos paradoxos que permitiam a ele
apresentar as teses como meras opiniões.
"Todos nós podemos errar, mas a perseverança no erro é
que é loucura."
BIOGRAFIA ZENÃO