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Aristóteles e a felicidade na antiguidade
1. AMANDA DE ASSIS, ANA CHIAMENTI, BRUNA DIAS,
DIANDRA BERTÉ, JULIANA ZALAMENA
12MP
2.
A FELICIDADE DA ANTIGUIDADE
Na antiguidade, a felicidade era entendida como um bem, ou poder
concedido pelos deuses. Para obtê-la, a pessoa deveria viver de tal
modo que não irritasse as divindades, caso contrario, ela perderia
esse bem ou poder. A felicidade era tida como um bem instável.
Os filósofos, eram considerados como aqueles que buscavam, e
ensinavam um caminho para a felicidade. Cada filósofo tinha um
pensamento diferente sobre a felicidade, e assim eles acabaram
elaborando sistemas filosóficos distintos, com explicações criadas a
partir do conhecimento que eles obtinham, fazendo com que seus
conceitos englobassem a todos.
3.
4. CONHECIMENTO E BONDADE – PLATÃO
Para platão, a felicidade só era tida se a pessoa se desligasse do
mundo material, e vivesse apenas num mundo de ideias, pois no
mundo material tudo é inserto, e por meio dele não pode haver
felicidade. O mundo das ideias tornaria todos um pouco mais sábios,
afim de terem ideias perfeitas, até atingirem a ideia suprema, que é a
ideia do bem, isto é, seria a causa de todas as coisas justas e belas
que existem. Para Platão, a felicidade é uma meta de vida, onde se
tem como objetivo ser uma pessoa do bem.
6. VIDAS TEÓRICAS E PRÁTICAS – ARISTÓTELES
Para Aristóteles a felicidade não está ligada aos prazeres ou as
riquezas, mas a atividade prática da razão. Em sua opinião, a
capacidade de pensar é o que há de melhor no ser humano, uma vez
que a razão é nosso melhor guia e dirigente natural. Se o que
caracteriza o homem é o pensar, então esta e sua maior virtude e,
portanto, reside nela à felicidade humana.
8. PRAZER MODERADO - EPICURO
Epicuro tinha uma visão sensualista. Todos fugiam da dor, buscando
o prazer, as sensações. E para ele a ausência da dor era o prazer, e
o prazer levava à felicidade. Ele dizia também que as pessoas
corriam o risco de se decepcionar, porem isso seria evitado se elas
eliminassem todos os desejos desnecessários ( luxúria ) tendo
apenas os naturais e necessários ( comer, beber e dormir). Com a
expectativa reduzida, não haveriam chances de decepção.
10. AMOR E DESTINO – ZENÃO
Para Zenão, a felicidade seria alcançada no momento em que o
homem renunciasse a paixão, as contrariedades e o aborrecimento,
sendo levado apenas pelo destino, sem temer e sem esperar por
nada. Para ele o sábio não se comovia por ninguém. Tudo o que
aconteceria, seria por alguma razão, pelas mãos da divindade, e a
pessoa já nascia com um destino definido
13. Aristóteles (em grego Αριστοτέλης), foi filosofo, cientista e educador grego. Nasceu
em Estagira na Macedônia, era filho de um médico, Nicômaco, que trabalhava para o
rei. O filosofo foi jovem para a Academia de Platão, em Atenas, por ordem de seu pai.
Com apenas 17 anos de idade, Platão já pressentia que Aristóteles tinha um grande
desejo em aprender. Após 20 anos na Academia, o filosofo se tornou professor.
Quando Platão morreu, em 348 a.C., Aristóteles decidiu deixar Atenas e voltar para
sua cidade natal, Macedônia. Aristóteles serviu para o rei Felipe da Macedônia como
professor particular de seu filho Alexandre. Ou seja, o maior pensador do mundo
antigo tornou-se professor do indivíduo que viria a ser o maior líder militar da
Antiguidade, Alexandre, o Grande. Aluno e professor formaram um grande laço de
amizade. Em 336 a.C., com a morte do pai, Alexandre tornou-se rei da Macedônia
aos 20 anos de idade. Em seguida, partiu para conquistar os grandes impérios do
mundo.
14. Aristóteles voltou à Atenas e fundou sua própria escola, o Liceu, onde deu
continuidade ao trabalho de sua vida. Fez observações cuidadosas, colecionou
espécies, resumiu e classificou todo o conhecimento existente do mundo físico. Sua
abordagem sistemática foi tão influente que mais tarde evoluiu para o método
científico básico empregado no mundo ocidental.
As ideias de Aristóteles não se aplicavam somente ao mundo físico. Ele produziu
tratados de lógica, considerados sua obra mais importante, bem como tratados de
metafísica, física, ética e ciências naturais. Nesse último assunto, foi um dos
primeiros cientistas a coletar e classificar sistematicamente espécimes biológicos. Na
política, sugeriu que a forma ideal de governo era uma combinação de democracia e
monarquia.
Em 323 a.C., Alexandre, o Grande, morreu na Babilônia, aos 33 anos de idade, em
decorrência de uma febre. Com a morte de seu protetor, Aristóteles se viu em perigo
devido a uma antiga rivalidade entre Atenas e sua terra natal, a Macedônia. Assim,
deixou Atenas e foi viver em uma ilha no mar Egeu, onde morreu um ano depois.
Após a morte de Aristóteles, muitos de seus cadernos foram preservados em
cavernas próximas à sua casa. Mais tarde, eles foram levados para a grande
biblioteca de Alexandria, no Egito. Embora tenham sido usados e valorizados pelos
eruditos islâmicos, estas obras foram perdidas ou esquecidas na Europa durante a
Idade das Trevas. Depois, foram introduzidas novamente e têm exercido grande
influência em todo o pensamento ocidental há muitos séculos.
15. REFERENCIA A HISTÓRIA DE ARISTÓTELES
http://www.ahistoria.com.br/aristoteles/