O documento discute vários temas da filosofia antiga, incluindo sofistas, Sócrates, dualismo platônico, epicurismo, cinismo e pirronismo. Resume as principais ideias de cada tema, como a ênfase dos sofistas na retórica e negação da verdade objetiva, a dialética de Sócrates, a distinção platônica entre corpo e alma, o epicurismo pregando prazeres moderados, e o cinismo rejeitando convenções sociais.
1. Colégio Estadual Visconde De Bom Retiro
Trabalho de Filosofia
Nomes: William, Luís, Leonardo , Emanuel
Turma: 24tp
Área: Humanas
Disciplina Filosofia
Professor: Alexandre Misturini
2. Sofistas
Os sofistas foram reputados como grandes mestres, eram procurados por
jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os
filósofos tinham a lhes ensinar. O jovem buscava junto ao sofista areté,
qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem-sucedido.
No regime democrático que vigorava em Atenas, o exercício da função política
dependia do bom uso da palavra. E os sofistas foram mestres na arte de bem
falar. Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a
possibilidade de acesso a ela. Para os sofistas, o que existe são opiniões:
boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Na
formulação clássica de Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.
Sócrates desenvolveu um método de pesquisa, chamado dialética, que
procedia por questões e respostas.
Sócrates é, para Platão, o único verdadeiro educador, capaz de levar à areté.
Platão estabelece oposições entre Sócrates e os sofistas:
O sofista cobra pra ensinar, Sócrates não;
O sofista “sabe tudo”. Sócrates diz nada saber;
O sofista faz retórica, Sócrates faz dialética;
O sofista refuta para ganhar a disputa verbal, Sócrates refuta para purificar a
alma de sua ignorância.
3. Dualismo Platônico
Dualismo é um conceito religioso e filosófico que admite a coexistência de dois
princípios necessários, de duas posições ou de duas realidades contrárias entre
si, como o espírito e matéria, o corpo e a alma, o bem e o mal, e que estejam
um e outro em eterno conflito.
São por excelência doutrinas dualistas aquelas que tentam explicar
metafisicamente o universo através de dois princípios irredutíveis entre si.
O dualismo distinguiu-se do monismo, particularmente no século XVIII porque
os filósofos monistas defendiam a existência de apenas uma substância, uma
única realidade: matéria ou espírito. Os filósofos materialistas não admitem a
existência do lado espiritual, da alma.
Descartes terá sido o primeiro filósofo a expor a existências de duas diferentes
espécies de substâncias, espiritual (o espírito) e material (o corpo), com o
cérebro estabelecendo ligação entre elas.
4. Epicurismo
Epicurismo é um sistema filosófico, que prega
aprocura dos prazeres moderados para atingir um
estado de tranquilidade e de libertação do medo,
com a ausência de sofrimento corporal pelo
conhecimento do funcionamento do mundo e da
limitação dos desejos.
No entanto, quando os desejos são exacerbados
podem ser fonte de perturbações constantes,
dificultando o encontro da felicidade que é manter
a saúde do corpo e a serenidade do espírito.
5. Cinismo
Cinismo, palavra com origem no termo grego kynismós, é
um sistema e doutrina filosófica dos cínicos. Em sentido figurado o cinismo
tem uma conotação pejorativa, sendo que designa um homem agudo
e mordaz que não respeita os sentimentos e valores estabelecidos nem as
convenções sociais.
Alguém considerado cínico também pode ser alguém que
é desavergonhado, descarado, imprudente, impassível ou obsceno.
O cinismo foi uma escola filosófica grega, fundada por Antístenes, discípulo
de Sócrates. O seu nome deriva, segundo vários testemunhos, do fato de
alguns membros da escola se reunirem no Cinosargo, ginásio situado perto
de Atenas. Segundo outros, a sua origem vem da palavra grega kýon (que
significa "cão"), pelo fato de Diógenes de Sinope dormir no local que era
usado frequentemente como abrigo para cães, para assim demonstrar o
seu desacordo com o modo de viver dos homens.
6. Pirronismo
Doutrina fundada pelo filosofo Pirro de Élida,considerado o verdadeiro
fundador do “Ceticismo”. Seu ideário é totalmente voltado para o lado
prático, material, cotidiano da vida e pode ser resumido da seguinte
maneira:
O Pirronismo, é um Doutrina fortemente influenciada pelo Pensamento
Hindu e alguns eruditos o classificam apenas como uma Adaptação
daquele e não um Sistema Filosófico na literalidade do termo.
Contudo, o Pirronismo chegou à Modernidade através do Ceticismo de
Hume; e as suas propostas de: buscar a “paz interior (ataraxia), a
partir da recusa de emitir, e mesmo de possuir, qualquer juízo ou
julgamento (époche) e pela aceitação da incapacidade intelectual de
compreender as Essências e as Certezas encontraram eco em nossos
dias cuja alienação mental privilegia apenas as Sensações em
detrimento da Racionalidade.
7. Conhecimento Lógico e científico
O conhecimento científico é real (factual) porque lida com ocorrências ou fatos, isto é, com
toda "forma de existência que se manifesta de algum modo" (Trujillo, 1974:14).
Constitui um conhecimento contingente, pois suas preposições ou hipóteses têm a sua
veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação e não apenas pela razão,
como ocorre no conhecimento filosófico.
É sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de
ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos.
Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não
podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência.
Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por
este motivo, é aproximadamente exato: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas
podem reformular o acervo de teoria existente.