O documento descreve uma viagem virtual se aproximando do Sistema Solar, começando de fora da Via Láctea e terminando na Terra e Lua. Ele explica como as estrelas que formam as constelações que vemos da Terra estão concentradas em uma pequena região da galáxia e se tornam mais familiares à medida que nos aproximamos do Sistema Solar.
1. De fora da Via-Láctea, vê-se a pequena mancha roxa que
representa todas as estrelas que compõem as 88 constelações que
vemos da Terra.
2. Descemos e giramos um pouco para ver de outro ângulo. 88
constelações, centenas de estrelas espalhadas por milhares de
anos-luz, e mal as vemos dessa distância.
4. Note que 99% das estrelas que compõem nossas
constelações estão concentradas numa região quase
pontual da Via-Láctea.
5. As linhas mais compridas terminam nas estrelas mais distantes que
compõem a imagem de uma constelação. A Via-Láctea tem 30 Kpc
de diâmetro; nosso grupo "constelatório" mal passa de 5 Kpc.
6. Agora vamos iniciar um zoom progressivo. O
destino final é o nosso Sistema Solar.
7. Como as constelações são desenhos
imaginários vistos da Terra, olhando-se de
fora a maioria das linhas imaginárias
converge para um ponto central, onde está
nosso planeta.
9. Observe as linhas que unem umas estrelas a
outras. Se estivéssemos na Terra, veríamos
essas linhas formando as constelações.
10. Continuamos nos aproximando, sempre na mesma
direção. No centro da imagem já se pode distinguir o
nosso Sol, apesar de ainda muito tenuamente: estamos
a quase 150 anos-luz dele.
11. A essa distância, algumas linhas começam a se
parecer mais com as constelações que
conhecemos.
12. O brilho da nossa estrela-natal já começa a se destacar.
14. Aqui, vemos todo o sistema solar exterior. As
constelações próximas já aparecem como
estamos acostumados a vê-las.
15. Aqui, vemos apenas o sistema solar interior. O
quinto planeta, Júpiter, está tão longe do Sol
que não cabe na tela.
16. Nossa viagem chegou ao fim: vemos a Terra no
centro e a Lua no alto. Repare como ela também
fica tão longe de nós que parece apenas um
pontinho perdido no espaço.
17. Imagens: livre manipulação do software de
simulação astronômica ‘Celestia’
http://www.shatters.net/celestia/
Texto: Alexandre Rosas
https://twitter.com/#!/Alelex88