1. Universidade Estadual do Maranhão
Centro de Estudos Superiores de Caxias
Departamento de Química e Biologia
Disciplina: Didática
O Professor e o Combate a
Alienação Imposta
Caxias/MA
Ezequiel Theodoro da Silva
2. Alessandra Maria
Anderson Felipe
Gleiciane Bacelar
Heloísa Regina
Hilda Raianne
Jéssica Vale
Laiane Jancielly
Maiara Sousa
4. • Destinada aqueles educadores que, movidos por impulsos
transformadores;
• Querem concretizar mudanças em sua vidas;
• Que não suportam o sufoco da exploração e opressão;
• Que não pactuam com a ignorância e mentira;
• Que querem lutar pela construção de uma nova sociedade.
5. “...Aqueles educadores que jamais se acomodaram
totalmente ao sistema e desejam ardentemente sair do
círculo de alienação que veio e vem de “cima para
baixo”.”
Fonte:
juntos.org.br
Fonte:
blogdopaulofrancis.blogspot.com
6. “...Esperar que os acomodados aos
cargos e os efeitos ao autoritarismo
sirvam como pontes para o processo
de mudanças é, em verdade, chover no
molhado e prolongar indefinidamente
a espera.”
7. “E em terreno que
existe alienação é
preciso renovar o solo,
encontrar os motivos
das desgraças e
executar ações
corretivas para
produzir um
magistério digno desse
nome.”
Fonte: lunaticalunna.blogspot.com
9. O que significa COISIFICAR 0 professor?
Significa triturar a sua consciência de modo a impedi-lo de
exercer a prática da liberdade.
Ensino não exige trabalho, não é trabalho.
Ensino é “bico”, é improvisação, é reprodução
de uma realidade estática.
10. Indiferença Greve Ódio
O cerco de estacas ideológicas é fincado quase
que invisivelmente ao longo dos anos.
11. O frenético ritmo de vida do professor, voando de escola para
escola à procura do pão, não lhe permite viver com
dignidade, fazendo crescer a sua real vocação. A insatisfação
se instala e impede o trabalho conscientizador.
12. Estratégias que visam a coisificação do professor
• A nível legal: impede-se a sindicalização;
• A nível estrutural: segmenta-se o conhecimento proposto pelas
escolas;
• A nível intelectual: levanta-se barreiras contra a atualização do
professor;
• A nível ideológico: prega-se uma só concepção do mundo;
• A nível salarial: abaixa-se o preço hora-aula a fim automatizar o
trabalho.
16. Saídas viáveis para a descoisificação do professor
• Recuperação da
dignidade
Professor deve pensar
sobre as formas de
restauração de sua
autoridade moral
perante a sociedade.
Atualização do
conhecimento
• Engolir seco ou
contestar?
O professor deve sair
dessa submissão,
superando,
libertando-se,
politizar e conceber
uma nova conduta
• Busca de uma
nova pedagogia
Reanalisar às
experiências
educacionais positivas,
avalia-las mediante
precisões da realidade
social.
Novo que fazer
educativo
17. Não pense os professores que um novo projeto
educacional, de natureza crítica e
transformadora, cairá do céu por obra do
Divino.
Esperar de braços cruzados, é dar terreno a
novas investidas do poder opressor e continuar
na submissão.
23. • Características eternas e imutáveis;
• Postura segundo a metodologia;
• Consciência das contradições sociais, luta e superação dessas
contradições;
• Considerações sobre circunstâncias vividas em seu dia-a-dia
30. NA LINGUAGEM DO
ADULTO
Bloqueava a busca de liberdade Hoje, o capital compra consciência
O pelego – uma criatura, que na sua aparente indefinição, aciona a máquina
da “caguetagem” a fim de obter privilégios do sistema.
31. No mundo escolar, o desabrochamento e
a abrochatura dos pelegos são
geralmente facilitados devido,
primeiramente, à falta de união e
organização da classe dos educadores.
32. Em Essência:
A ganância do “ter” massacra os valores do “ser e conviver”.
O pelego é um aparelho ideológico do estado.
Subir na vida ou conseguir impor-se pela prática da
espionagem.
Esquecer conscientemente a sua origem social e preceitos da
solidariedade.
36. Educar/ensinar é um ato político
Ato pedagógico
Objetivos
Conteúdos
Métodos
Ato reflexivo sobre a prática pedagógica concreta e sobre
o social onde ela será aplicada.
37. Educar/ensinar é um ato político
Agência legitimadora das desigualdades sociais
Atualização dos professores através de cursos
de reciclagem e extensão
Imediatismo
pedagógico
38. O estudo do método pedagógico
Se faz necessário
Estudo dos elementos
Verificação da potencialidade
Repertório metodológico limitado
Consequência direta no aluno
39. Revolução qualitativa
1. Não ocorre da noite para o dia:
2. Os educadores e os relatos de insatisfação política;
3. Cursos estruturados e não estruturados a partir de
interesses difusos;
4. Os educadores atuam fora da escola.
Calma Paciência
40. Professor e autocrítica
Conhecer a si mesmo melhor;
Identificar potencialidades e necessidades de atualização;
Recuperar sua imaginação criadora;
Redefinir sua função social.
Reciclagem
-Quadro de valores do processo educativo
-Alienação
-Improvisação
-Planejamento
41. Professor e autocrítica
Nenhum educador trabalha “no vazio”, operário da
cultura, que trabalha e opera a partir de
referenciais ou conteúdos selecionados e previstos.
Novos conhecimentos
Repertório pré-adquirido
42. Aperfeiçoamento
Extensão
Formação continuada
Reciclagem de professores
1. Quem define a natureza e o teor de um curso de reciclagem?
2. Quem determina a época e a duração de um curso de
reciclagem?
Estruturação dos cursos
43. De repente, a consciência das contradições (lances autobiográficos
de um educador)
44. Diálogo com Dermeval Dias
Reaprender
Bons Professores
Influencias do
professor
Dinâmico
Relacionando com
a vida
45. Degradação do ensino 1960, consolidando-se em 1970
Ensino Seriado
O professor é uma autoridade no seu campo de
conhecimento
Escola não se separa da sociedade
46. Minha primeira experiência no magistério:
calamidade...
Curso de Aperfeiçoamento do normal
Intimado ás sete da manha, ás oito, uniformizado, estava
em uma turma de 40 alunos
As crianças estavam com medo e apreensivas
Sofrimento á ambos: sem experiência e autoridade
fardada
47. Minha primeira experiência no magistério:
calamidade...
Quantos professores, ao
iniciarem-se no
magistério, efetivamente
sabem o que e como
ensinar?
Quantos são
concretamente
preparados para
analisar as
consequências de suas
opções e do seu
trabalho numa escola?
48. Vivendo as delicias do tecnicismo...
“Em educação, um método nunca pode exigir uma importância
centralizadora. Com tal, ele é importante e deve ser cultivado com
toda perspicácia e profundidade. Mas não pode ser nunca o
principio e o fim do esforço educativo.”
(Hans Aebli,Prática de ensino,p.20)
Um método é melhor que o outro? Criar métodos
49. A base do método constitui-se de exercícios de repetição e
memorização
Não critica a pratica
Se não seguisse o método da moda era taxado como
tradicional.
As licenciaturas estão distantes dos cursos de origem
(graduação)
Estrutura Apendiciforme
52. Local de estudo ou de acesso à merenda?
Local de aquisição de conhecimento ou de orientação
psicoterapêutica?
Local de formação/informação ou de comércio de bijuterias?
53. Especificidade da função da escola
Com o acirramento das contradições do capitalismo (1980-
1990) e reverberações da crise econômica
A escola brasileira passou a desempenhar
funções
Transmissão de
conhecimento
Técnicas de
trabalho
Normas e valores
de conhecimento
54. Especificidade da função da escola
“Merenda escolar” e
a sua natureza.
Correlação entre a frequência escolar e a oferta
Trabalhadores (Pais)
Engolidos pela exploração capitalista
56. especificidade da função da escola
Afetam alunos e professores;
Professores obtém a necessidade de complementação de salário;
Inventam mecanismos para ganhar dinheiro extra
57. Especificidade da função da escola
Autoridades abarrotam as escolas com novas finalidades
Impedindo a finalidade específica da escola Ensinar!!!
Como as escolas pode arcar com outras responsabilidades?
Assistência Social
Orientação psicológica
Vacinação
Alimentação
58. A metodologia de ensino como uma das
dimensões da prática pedagógica
59. • Amarrada a três fatos:
As lutas travadas pelo povo em
direção a democracia;
As reflexões feitas sobre a crise
ou ameaça de falência do nosso
sistema educacional;
Os questionamentos feitos sobre a
necessidade de conscientizaçao e
educação dos educadores
60. • Traz uma visão da educação na Ditadura
militar
Poder
Dominante
Eliminação
relação escola e
sociedade
61. não era dever da escola questionar a estrutura social e nem
refletir os problemas concretos do povo brasileiro;
62. • Após 1977 houve a recolocação dos problemas atinentes á relação
escola/sociedade.
Teorias
reprodutivistas Ideias de Antonio
Gramsci
63. • Essas reflexões vieram mostrar
Escolas em número
insuficiente e sem estruturas
Altos índices de repetência e
evasão escolar
65. Tais reflexões afetaram positivamente a postura dos educadores;
“O magistério é
um dom e
sacrifício”
“Ensinar é um
sacerdócio”
66. • Esse acontecimentos fizeram com que a área de metodologia entrasse num
processo de fibrilação.
1° sintoma
Critica ao tecnicismo
2° sintoma
Conteúdos das escolas 3° sintoma
Relação teoria e prática
67. “ O ensino brasileiro
estava se
transformando em um
processo cartorial,
levando os nossos
alunos a aprender
nada ou coisa alguma
durante a sua
trajetória escolar.”
68. Por um lado, a recuperação do teor politico do ato pedagógico foi
necessária e produtiva em termos de conscientização e avanço, por outro
ela gerou algumas consequências desastrosas para as escolas.
“Politicismo” “Ideologia da pressa”
69. Antes da pergunta “ Como eu devo
ensinar?” existem duas outras mais
importantes: “O que eu preciso saber
para ensinar?” e “Porque e para que
ensinar?”
70. Conclusão
Muitas vezes o professor é alienado e essa
alienação imposta nem sempre é combatida, pois
depende do caráter e dos valores que cada um
tem. A todo momento esses educadores se
deparam com esse tipo de questão e cabe a eles a
decisão de combater ou não. Todavia a educação
precisa de educadores que movidos por impulsos
transformadores, queiram concretizar mudanças
no âmbito educacional.