O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso humano, dividindo-o em sistema nervoso central e periférico. O sistema nervoso central é composto pelo cérebro e medula espinhal e é responsável por coordenar as atividades do corpo. O sistema nervoso periférico é formado pelos nervos e gânglios e realiza funções como reflexos e transmissão de sinais entre o sistema nervoso central e os órgãos.
3. Introdução
Transmite “informações” entre células distante do
corpo;
Dividido em:
Sistema Nervoso Central
(SNC)
Cérebro Medula Espinhal
Sistema Nervoso Periférico
(SNP)
Nervos e Gânglios
4. SistemaNervosoCentral SistemaNervosoPeriférico
Existe dois tipos de células no sistema nervoso:
Neurônios Neuróglia
Fig1.sistemavervodocentra.Fonte:DUARTE,
Hamilton.Anatomiahumana.Florianopolis:
EAD,2009
Fig2.sistemavervodoperiferico.Fonte:DUARTE,
Hamilton.Anatomiahumana.Florianopolis:
EAD,2009
5. Neurógliaou Glia
Apresentam função de
envolver, proteger e nutrir os
neurônios;
Termo glia, grego significa
“cola”;
As principais células gliais
são:
Astrócitos Micróglias
Oligodendrócitos/ SchwannEpendimatócitos
Fig.3celulasdaneuroglia.Fonte:
http://www.brasilescola.com
Fig. 4 celulas da neuroglia. Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e Evolução. Editora Roca,2011
6. Neurônios
Unidade estrutural e funcional do sistema nervoso;
O neurônio apresenta: corpo celular ou pericário,
neuritos ou fibras nervosas;
De acordo com os tipos de dendritos e axônios, os
neurônios podem ser:
Fig. 5. Neurônio. Fonte:
http://www.sogab.com.br/anatomia/sistemanervosojonas.htm
7. Unipolares Bipolares Multipolares
De acordo com o local em que se encontra os neurônios
são conhecidos como:
Neurofibras
SNC SNP
Tratos Nervos
Corpos
Celulares
SNC SNP
Núcleo Gânglio
8. Transmissãode Informação
A informação é transmitida na forma de sinais
elétricos e químicos;
Sinais elétricos- viajam na membrana plasmática e
podem ser;
Sinais químicos- gerados nas sinapses;
Potencial Graduado Potencial Ação
Fig. 6 sinapse nas células neuronais.
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
9. Células Neurossecretoras
Neurônios especializados;
Produção e secreção de
hormônios;
Tem função endócrina.
Fig. 7. celulas neurossecretoras. Fonte:
http://www.atlasdocorpohumano.com/p/anatomia/
sistema-nervoso/
10. Sistema Nervoso Periférico
Formados por nervos e gânglios;
Os nervos podem ser aferentes ou eferentes;
Pode ser subdivido em:
Sistema Nervoso
Somático
Sistema Nervoso
Autônomo
Dependente Independente
11. NervosEspinhais
Os nervos espinhais são sequencialmente
dispostos e numerados (C-1, T-1, L-1, S-1) de
acordo com sua associação com regiões da
coluna vertebral ( cervical, torácica, lombar e
sacral).
O nervo espinhal é formado pela fusão de duas
raízes: uma ventral e uma dorsal.
12. A raiz ventral possui apenas fibras motoras
(eferentes), cujos corpos celulares estão
situados na coluna anterior da substância
cinzenta da medula.
A raiz dorsal possui fibras sensitivas
(aferentes) cujos corpos celulares estão no
gânglio sensitivo da raiz dorsal, que se
apresenta como uma porção dilatada da
própria raiz.
13. Figura 16.7
Fig. Anatomia do nervo espinhal.
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
14. Os nervos periféricos no tronco surgem durante
o desenvolvimento embrionário a partir de
duas fontes:
Os neurônios que se diferenciam dentro da
medula espinhal.
A crista neural onde as células migram a partir
da cristal neural para locais específicos e
estimulam o crescimento de processos que
crescem de volta para o SNC e para fora, até os
tecidos que inervam.
15. Fig. Anatomia do nervo espinhal.
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
16. Como o nervo espinhal é formado pela fusão
destas raízes, ele é sempre misto, ou seja tem
fibras aferentes e eferentes.
Logo após sua formação pela fusão das raízes
ventral e dorsal o nervo espinhal se divide em
dois ramos:
17. ramo dorsal são menos calibroso que inerva a
pele e os músculos do dorso.
ramo ventral são mais calibroso que inerva os
membros e a porção ântero-lateral do tronco.
18. Os ramos ventrais que inervam os membros se
anastomosam amplamente formando os plexos,
dos quais emergem nervos terminais;
De tal forma que cada ramo ventral contribui
para formar vários nervos e cada nervo contem
fibras provenientes de diversos ramos ventrais.
19. Cada nervo espinhal em crescimento tende
a acompanhar seu miótomo, fonte dos
músculos somáticos;
E seu dermátomo, fonte do tecido
conjuntivo e dos músculos dérmicos
embrionários adjacentes, conforme se
espalham e se diferenciam durante o
desenvolvimento.
20. Fig. Anatomia do nervo espinhal.
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
21. NervosCranianos
Os nervos cranianos são doze pares de nervos
que fazem conexão com o encéfalo.
Os dois primeiros têm conexão com o cérebro e
os demais com o tronco encefálico.
22. Os nervos cranianos são mais complexos que
os espinhais, havendo acentuada variação
quanto aos seus componentes funcionais.
Alguns possuem um gânglio, outros tem mais
de um e outros, ainda, não tem nenhum.
23. Também não são obrigatoriamente mistos
como os nervos espinhais. Os nervos cranianos
recebem denominações próprias;
Nervos dorsais e ventrais se fundem no tronco,
mas não na cabeça, produzem duas séries:
nervos cranianos dorsais e nervos cranianos
ventrais
24. Evolução
Nos primeiros vertebrados, cada segmento
cefálico pode ter sido inervado por raízes
dorsal e ventral anatomicamente separadas da
mesma forma que nervos espinhais dorsal e
ventral separados inervam cada segmento do
tronco em lampreias.
Tem sido sugerido que os nervos cranianos são
derivados a partir de perdas e fusões desses
nervos dorsal e ventral separados.
25. O arco mandibular incorpora o nervo oftálmico
profundo nos seus próprios ramos da raiz dorsal
(os ramos maxilar e mandibular), formando o
nervo trigêmeo composto.
A mudança da vida aquática para terrestre está
refletida nos nervos cranianos.
Fig. Anatomia do nervo espinhal.
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
27. Há dois tipos de reflexo espinhal;
Medula Espinhal
Interneurônios
Neurônios internunciais
Somático Visceral
Fig.8arcosreflexossomaticoaevsceraisdemamiferos
Fonte:hKardong,K.V.Vertebrados-Anatomiacomparada,
FunçãoeEvolução.EditoraRoca,2011
Fig.9tabelareflexosemmamiferosFonte:hKardong,K.V.
Vertebrados-Anatomiacomparada,FunçãoeEvolução.
EditoraRoca,2011
28. Arcoreflexosomático
Arcos reflexos somáticos inclui três neurônios:
O neurônio sensorial faz sinapse com o neurônio
motor;
Neurônio sensorial
somático
Neurônio de associação
Motor somático
músculo
receptor
Fig.10 e 11. arcos reflexos somaticoa Fonte:
http://www.anthroposophie.net/peter/Denken/bilder/Reflexbo
gen.gif
29. Localizado na raiz dorsal;
Fibras nervosas fazem sinapse com neurônio de
associação;
Transmite impulsos em várias direções;
Faz sinapse com neurônio motor somático;
Transmite impulso através da raiz ventral para um
efetor somático;
Sensorial somático
Neurônio de associação
Motor somático
30. Arcoreflexovisceral
O arco reflexo visceral é estruturalmente complexo;
Seus axônios fazem sinapse dentro da medula espinhal
com neurônio de associação;
Inclui dois neurônios:
Neurônio pré-
ganglionar
Neurônio pós-
ganglionar
31. Se estende na raiz ventral;
Faz sinapse no gânglio simpático e no gânglio colateral;
Inerva o órgão visceral efetor;
Neurônio pré-ganglionar
Neurônio pós-ganglionar
O arco visceral inclui quatro neurônios:
• 1 neurônio sensorial somático
• 2 neurônios motores viscerais
• 1 neurônio de associação
32. Nos amniotas a raiz dorsal transporta informação
sensorial;
Nos anamniotas, existe uma variação na estrutura das
vias nervosas espinhais e na informação;
Nas Lampreias, as raízes dorsal e ventral não se juntam;
Somática ou visceral
Fig. 12. Circuitos somaticoa e vscerais.
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e Evolução.
Editora Roca,2011
33. Em peixes e anfíbios as raízes dorsal e ventral
são unidas;
Fibras motoras saem de ambas as raízes;
Fig. 13. Circuitos somaticoa e vscerais. Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia comparada,
Função e Evolução. Editora Roca,2011
34. SistemaNervosoAutônomo
As fibras motoras e sensoriais estão presentes;
As fibras sensoriais autônomas monitoram o ambiente
interno;
O circuito neural do SNA inclui 4 neurônios ligados a uma
alça reflexa;
Neurônio
sensorial
Neurônio de
associação
Motor pré-
ganglionar
Motor pós-
ganglionar
35. Nos mamíferos, o SNA está dividido em 2 sistemas:
O sistema nervoso simpático:
Divisões funcionais do SNA
Simpático
Parassimpático
Inibe atividade do canal alimentar;
Aumenta a taxa de batimento cardíaco e a pressão
sanguínea;
Mobiliza a glicose armazenado no fígado;
36. O sistema nervoso parassimpático:
O sistema simpático é chamado de:
O sistema parassimpático é chamado de:
Diminui a pressão sanguínea; Aumenta a digestão;
Diminui a carga cardíaca; Promove a formação do glicogênio
Controle Adrenérgico
Controle Colinérgico
Fig. 14. Neurotransmissores do sistema nervoso autonomo
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia comparada,
Função e Evolução. Editora Roca,2011
37. Nos mamíferos, quase
todos os órgãos
viscerais apresenta
inervação simpática e
parassimpática;
Nos Ciclóstomos, o
sistema nervoso
autônomo é
incompleto;
Fig. 15. sistema simpatico Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
38. Tetrápodes o sistema nervoso autônomo é desenvolvido;
Nos Elasmobrânquios, os gânglios colaterais estão ausentes;
Nos répteis, aves e mamíferos, as fibras motoras autônomas
espinhais saem através das raízes ventrais dos nervos
espinhais;
Fig. 15 sistema nervoso autônomo de reptil. Fonte: h Kardong,
K.V. Vertebrados - Anatomia comparada, Função e Evolução.
Editora Roca,2011
Fig. 16 sistema nervoso autonomo de mamifero. Fonte: h
Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
39. SistemaNervosoCentral
O SNC coordena atividades permitindo que o organismo
sobrevive e se reproduz em seu ambiente;
O SNC é composto por três tipos de receptores sensoriais;
• Reúne informações e responde
sensações gerais do órgão;
Interoceptores
• Informa o SNC sobre a posição dos
membros e o grau das articulações e
músculos;
Proprioceptores
• Reúne informações do ambiente
externo;
Exteroceptores
40. O SNC processa informação que chega e retorna
instruções para os efetores;
A medula espinhal e o cérebro transportam vias e
formam áreas de associação;
Fig. 17, circuito sensorial e motor.
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
41. Embriologia
No tubo neural anterior, três regiões embrionárias do
cérebro se diferenciam em :, e.
prosencéfalo mesencéfalorombencéfalo
Fig. 18 e 19, Desenvolvimento do
sistema nervoso central . Fonte: h
Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia
comparada, Função e Evolução. Editora
Roca,2011
42. O cérebro e a medula espinhal estão
envolvidos por meninges derivadas, em parte, da
crista neural.
Fig. 20 fluido cerebroespinhal e
meninges. Fonte: h Kardong, K.V.
Vertebrados - Anatomia comparada,
Função e Evolução. Editora Roca,2011
43. Nos peixes, as meninges consistem em uma única
membrana, a meninge primitiva, a qual envolve o
cérebro e a medula espinhal.
Fig. 21 fluido cerebroespinhal e
meninges. Em peixes. Fonte: h Kardong,
K.V. Vertebrados - Anatomia comparada,
Função e Evolução. Editora Roca,2011
44. Nos anfíbios, nos répteis e nas aves, as meninges
incluem uma espessa dura-máter externa derivada
da mesoderme e uma fina meninge secundária
interna .
Fig. 22 fluido cerebroespinhal e
meninges em tetrapodes. Fonte: h
Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia
comparada, Função e Evolução. Editora
Roca,2011
45. Nos mamíferos, a dura-máter persiste, mas a
divisão da meninge secundária produz ambas,
aracnoide e pia-máter, a partir da ectomesoderme;
Fig. 22. medula espinhal de mamifero
Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e
Evolução. Editora Roca,2011
46. Medula Espinhal
A medula espinhal dos vertebrados, assim como o
cérebro, está organizada em preparações frescas.
Fig. 23 medula espinhal de vertebrados Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia comparada, Função e Evolução.
Editora Roca,2011
47. ReflexosEspinhais
A medula espinhal
completa a alça de reflexo
entre a entrada sensorial e
a saída motora.
Fibras sensoriais chegam
fazendo sinapse no chifre
dorsal da substância
cinzenta com neurônios de
associação.
Fig. 24 reflexos espinhal. Fonte: h Kardong, K.V. Vertebrados -
Anatomia comparada, Função e Evolução. Editora Roca,2011
48. Se um animal inadvertidamente colocar seu pé em um
objeto afiado, o reflexo de retraí-lo pode envolver apenas
três neurônios.
Fig. 24 reflexos espinhal. Fonte: h
Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia
comparada, Função e Evolução.
Editora Roca,2011
49. TratosEspinhais
Nem todas as informações são processadas no
nível da medula espinhal.
As decisões resultantes são transportadas pela
medula espinhal para efetores apropriados.
50. Os tratos nervosos podem ser ascendentes ou
descendentes, dependendo de conduzirem informação
para cima ou para baixo na medula espinhal,
respectivamente.
Trato
espinotalâmico
lateroventral
Medula espinhal Tálamo
Sensações de dor e
temperatura para o
tálamo
Fig.25cortedamedulaespinhalhumana.Fonte:h
Kardong,K.V.Vertebrados-Anatomiacomparada,
FunçãoeEvolução.EditoraRoca,2011
51. Os tratos ascendentes transportam impulsos
sensoriais da medula espinhal para o cérebro.
Os tratos descendentes transmitem impulsos
do cérebro para a medula espinhal.
53. Cérebro
O cérebro se forma
embriologicamente a partir do
tubo neural anterior a medula
espinhal.
O tronco encefálico inclui todas
as regiões do mesencéfalo e do
encéfalo posterior exceto o
cerebelo e os colículos.
Fig. 26 cerebro. Fonte: drfernandoortiz.blogspot.com
54. Filogenia
Independentemente, o
encéfalo anterior tende a
aumentar em vários grupos de
vertebrados.
O aumento do encéfalo
anterior também acompanha
o comportamento do controle
muscular cada vez mais
complexos
Fig. 27 evolução do cérebro. Fonte: d
slideplayer.com.br
56. Formae Função
Cérebro
Encéfalo Posterior
Aloja os núcleos
primários de nervos
cranianos
Serve como uma rota
principal para as vias
ascendentes e
descendentes
Conter os centros
para os reflexos do
corpo
Bulbo Raquidiano
57. Os núcleos bulbares recebem sinais aferentes de nervos
sensoriais espinhais e cranianos.
Todos os nervos cranianos surgem no bulbo.
Nos amniotas, o assoalho do encéfalo posterior se torna
um cruzamento de importância crescente para o fluxo
de informação;
58. Nas lampreias, uma aba
neural elevada define a
parede dorsal anterior do
bulbo.
Nos amniotas, o assoalho
do encéfalo posterior é
importante para o fluxo de
informação. Em mamíferos
ele se torna um
alargamento denominado
de ponte.
Fig. 28 a) encefalo e b) encefalo da lampreia Fonte:
h Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia
comparada, Função e Evolução. Editora Roca,2011
59. O cerebelo modifica e monitora, mas não inicia a saída
motora.
Na maioria dos gnatostomados, o cerebelo é uma extensão em
forma de domo do encéfalo posterior.
O flóculo ou lobo flocunolonodular dos tetrápodes é
homólogo à metade dorsal da aurícula dos peixes.
Cerebelo
Manutenção
do equilíbrio
posicional do
organismo
Refinamento da
ação motora
60. Embora envolvido na orientação, grande parte do equilíbrio
também é mediada pelos nervos vestibular e ocular atuando
diretamente em nervos motores em níveis mais inferiores da
medula espinhal.
O cerebelo é proporcional ao seu papel.
Cerebelo Tamanho e Função
Peixes
É relativamente grande, por causa das conexões
com a entrada da linha lateral. Da ao peixe
auxílio ao equilíbrio e estabilidade.
Vertebrados
terrestres
Permanece grande e conspícuo, por conta da
formação de robustos membros e a demanda
da informação da ação muscular.
62. O assoalho do mesencéfalo é o tegumento
Em peixes e anfíbios, frequentemente o mesencéfalo é a
região mais proeminente do cérebro.
Em répteis, aves e mamíferos, o teto continua a receber
entrada visual e auditiva.
Encéfalo Anterior
Epitálamo Hipotálamo Tálamo ventral Tálamo dorsal
Diencéfalo
63. O hipotálamo aloja um
conjunto de núcleos que
regulam a homeostase para
manter o equilíbrio
fisiológico interno do corpo.
O hipotálamo estimula a
glândula hipófise situada
abaixo dele, regulando
muitas funções
homeostáticas.
Fig 29 hipotalamo. Fonte: saude.hsw.uol.com.br
64. O tálamo é o principal centro de coordenação dos impulsos
sensoriais.
O tálamo ventral é uma pequena área entre o mesencéfalo e
o restante do diencéfalo. A maior parte do diencéfalo é o
tálamo dorsal.
O tálamo também é um centro de retransmissão para a
informação sensorial que vai para o córtex cerebral.
O telencéfalo ou cérebro inclui um par de lobos expandidos
conhecidos como hemisférios cerebrais, mais os bulbos
olfativos.
A parede externa desses hemisférios forma o córtex cerebral
ou região cortical.
65. Região subcortical
Os hemisférios aparecem embriologicamente na extremidade
mais anterior do tubo neural.
Nos peixes
• Nos peixes actinopterígios, o telencéfalo embrionário
prolifera-se para fora formando o cérebro adulto evertido.
• Em todos os outros peixes e tetrápodes, o telencéfalo
embrionário forma dilatações laterais.
66. A recepção da informação olfativa é a função principal do
telencéfalo.
Em répteis especialmente nas aves e nos mamíferos, a
região cerebral aumenta 5 a 20 vezes em comparação com a
maioria dos amniotas de tamanho de corpo semelhante.
Entretanto, em qualquer classe de vertebrados, o tamanho
do telencéfalo pode variar consideravelmente
Em muitos mamíferos, o córtex cerebral é dobrado.
Nem todos os mamíferos apresentam tal dobramento.
Giros Sucos
68. Corpo caloso
Em monotremados e marsupiais a comissura entre as
metades do isocórtex s cruzam na comissura anterior.
Outras comissuras conectam regiões e núcleos pareados no
cérebro.
As primeiras teorias sobre a evolução do cérebro
sustentavam que novas regiões progressivamente
emergiam a partir de regiões preexistentes.
As principais mudanças filogenéticas no cérebro se
concentram na perda, na fusão ou no aumento de uma ou
mais regiões que o compõe.
69. Pálio
Pálio mediano
Pálio dorsal e
lateral
Fig. 29 evoluçao dos hemisferios cerebrais. Fonte: h
Kardong, K.V. Vertebrados - Anatomia comparada,
Função e Evolução. Editora Roca,2011
70. O septo recebe informação proveniente do pálio mediano e
está conectado com o hipotálamo no encéfalo anterior bem
como com o tegumento do mesencéfalo.
Corpo estriado.
Dependendo da espécie, o corpo estriado pode formar
subdivisões.
O pálio se subdivide e forma o globo pálido bem como
diversas subdivisões distintas
Septo
mediano
Corpo
extriado
lateroventr
al
Subpálio
71. AssociaçõesFuncionaisde Partesdo Sistema
NervosoVentral
Telencéfalo
Sinais sensoriais especialmente importantes podem ser
duplicados várias vezes no telencéfalo, originando
múltiplas representações da mesma informação.
Em alguns mamíferos eutérios, pode haver uma dúzia de
áreas no encéfalo que decifram estímulos visuais.
Sistema Límbico
O significado funcional era desconhecido, mas Broca
definiu anatomicamente baseado principalmente em
cérebros humanos.
72. No começo do século XX James Papez percebeu a relação
entre o sistema límbico e a emoção.
Papez e cientistas reconheceram uma associação
funcional de centros cerebrais.
Fig 29. relaçao do sistema limbidoFonte:
pedrorpb.blogspot.com
Envolvido em duas
funções:
Sistema Límbico
Envolvido na
memória espacial
e de curto prazo
Regular a
expressão das
emoções
73. Formação Reticular
Alerta através do despertar ou
da estimulação do córtex
cerebral
Atuar como um
filtro
Funções
Fig30.formaçãoreticularFonte:
slideplayer.com.br