2. ATENDIMENTO À PESSOA COM
DEFICIÊNCIA
- OLHAR DO PROFISSIONAL -
Alexandre Bittencourt Moreira – Fisioterapeuta
Especialista em DOR – HIAE
Centro de Reabilitação Jundiaí
Clínica Dr. Jorge Von Zuben | Dor Orofacial
Instituto Radium | Dor Oncológica
Liga de Cuidados Paliativos | FMJ
4. "Look at me, not my disability!“
"Olhe para mim, não minha deficiência!"
5. WHO – Dez/14
• Cerca de 15% da população mundial apresenta alguma forma de
deficiência;
• Entre 110 e 190 milhões de adultos apresentam significativo déficit
funcional.
• Taxas de deficiência estão aumentando devido envelhecimento da
população – aumento das condições crônicas de saúde;
• Pessoas com deficiência – reduzido acessso aos serviços de saúde.
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs352/en/
6. WHO – Dez/14
• A classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde
(CIF) define incapacidade como um termo genérico para deficiências,
limitações de atividade e restrições de participação social.
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs352/en/
7. WHO – Dez/14
• Necessidades não atendidas para cuidados de saúde:
Pessoas com deficiência relatam buscar mais saúde do que as pessoas
sem deficiência e ainda sim sua necessidades não são atendidas;
Pesquisas: pessoas com transtornos mentais graves:
35% e 50% das pessoas em países desenvolvidos
76% e 85% nos países em desenvolvimento
não receberam nenhum tratamento no ano anterior ao estudo.
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs352/en/
8. WHO – Dez/14
• Necessidades não atendidas para cuidados de saúde:
Por exemplo, mulheres com deficiência recebem menos cuidado quanto
ao câncer da mama e do colo do útero do que mulheres sem deficiência.
Pessoas com deficiência intelectual e diabetes são menos propensos a
ter seu peso verificado.
Adolescentes e adultos com deficiência são mais propensos a ser
excluídas dos programas de educação sexual.
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs352/en/
9. WHO – Dez/14
• Como é a vida da pessoas com deficiência?
Pessoas com deficiência são particularmente vulneráveis aos déficits de
serviços de saúde.
Condições secundárias;
Co-morbidades;
Idade;
Comportamentos de risco de saúde;
Maiores taxas de morte prematura.
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs352/en/
10. WHO – Dez/14
• Barreiras à saúde:
Custos proibitivos de acesso aos serviços de saúde e transporte;
Indisponibilidade de serviços adequados para pessoas com deficiência;
Barreiras físicas ;
Falta de habilidades ;
Tratamento ruim;
Negação ao cuidado por profissionais de saúde.
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs352/en/
11. WHO – Dez/14
• Considerações OMS:
Orienta e apoia os Governos a aumentar a conscientização sobre
deficiência, promover a inclusão da deficiência como um componente
nas políticas nacionais de saúde;
Facilita a coleta de dados e sua divulgação;
Desenvolve ferramentas normativas, incluindo diretrizes para fortalecer
os cuidados de saúde;
Melhoria das políticas de saúde e prestadores de serviços;
Promover a ampliação do sistema de reabilitação;
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs352/en/
12. WHO – Dez/14
• Considerações OMS:
Promover estratégias para garantir que as pessoas com deficiência
sejam bem informadas sobre suas próprias condições de saúde, e que as
equipes de saúde apoiem e protejam os direitos e a dignidade das
pessoas com deficiência.
http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs352/en/
13. MODELOS - CIF
• Modelo Médico: incapacidade como um problema da pessoa
causado diretamente pela doença;
• Modelo Social: considera a incapacidade como um problema criado
pela sociedade, basicamente, como uma questão de integração plena
do indivíduo na sociedade;
• Modelo Biopsicossocial: integração desses dois modelos opostos. CIF
tenta chegar a uma síntese que ofereça uma visão coerente das
diferentes perspectivas de saúde: biológica, individual e social. 17
http://www.inr.pt/uploads/docs/cif/CIF_port_%202004.pdf
31. ACOLHIMENTO – Política Nacional de Humanização
• Admitir, aceitar, dar ouvidos, acreditar, receber, atender;
• Ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja,
uma atitude de inclusão.
• Diretrizes de maior relevância ética/estética/política da Política
Nacional de Humanização do SUS:
– ética no que se refere ao compromisso com o reconhecimento do outro;
– estética dignificação da vida e do viver;
– política porque implica o compromisso coletivo;
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_praticas_producao_saude.pdf
32. BASES DE DADOS (16/08/2015)
• DESCRITORES: PESSOA COM DEFICIÊNCIA / ACOLHIMENTO
• LILACS: 1080 / 206 – AND – 0
• IBECS: 314 / 13 – AND – 0
• MEDLINE: 31478 / 0 – AND – 0
• PORTAL COCHRANE: 5017 / 7 – AND – 0
33. CONSELHO:
ENXERGUE O OUTRO COMO COMO
ENXERGA A SI MESMO
ISSO VALE EM SUA TOTALIDADE E
UNIVERSALIDADE PARA TODAS AS
PESSOAS, EM TODOS OS LUGARES E
SITUAÇÕES.