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A   Condução da
                       Análise:


                Após a chegada do analisando:
                como possibilitar a psicanálise?
                  Coordenação Alexandre Simões
ALEXANDRE
   SIMÕES
 ® Todos os
  direitos de
     autor
 reservados.
Em nosso encontro
     anterior:

ressaltei a importância inicial
       de se localizar a
    Demanda
         do paciente
Chegamos a verificar a
 importância do paciente
  apresentar ao analista


  algo que se descole das
apresentações fenomênicas
      dos sintomas, da
catalogação do mal-estar ou
    da prévia nomeação
        diagnóstica
Para chegarmos a isto, certamente
é necessário que o paciente tenha
tempo para localizar o mal-estar
       atrelado ao sintoma
“... a transferência é uma relação
essencialmente ligada ao tempo e ao seu
                 manejo.”

        (Jacques Lacan. Posição do inconsciente – 1964)
Todavia, para que uma análise se
inicie, usualmente não é suficiente
     uma demanda terapêutica
Aquele que
  procura um
analista, não o
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  sujeito, mas
primeiramente
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 que quer ser
 um paciente
Desta forma, podemos considerar uma
 distinção orientadora da experiência
                clínica:
 Sintoma como signo




                 Sintoma como
                   significante
Em suma:

Quando o sintoma faz parte da vida de um paciente,
Estando este último bem adaptado a ele, presenciamos os sintoma
como um signo.




        O que é um signo?
      Aquilo que representa alguma coisa para alguém.
Acrescentemos: à medida em que o sintoma é
             transformado em

questão    (dúvida, indagação, interpelação), ele
    aparece como a própria expressão da
             divisão do sujeito
A partir daí, quando o sintoma é
endereçado ao analista, ele se torna

    sintoma analítico
Vejamos este fragmento clínico:


Um paciente, até então muito bem situado em sua
neurose obsessiva, procura a análise em torno de
seus 50 anos de idade. O que o levou inicialmente
ao analista foi uma insuficiência na administração -
até então bem-sucedida - de seu humor: as crises
de mal-humor e a aspereza com que conduzia suas
relações no trabalho e em casa começaram a se
tornar incômodas. Sobretudo, a sua irritabilidade
face ao comportamento de sua filha de 2 anos de
idade. Bastava ele chegar em casa e sua filha
realizar as atitudes extremamente condizentes para
uma criança de 2 anos de idade, que seu humor se
alterava drasticamente. Algo semelhante começou a
ocorrer rotineiramente na relação com a sua esposa.
A demanda inicial deste paciente, anunciada em mais de um momento
  das entrevistas iniciais poderia ser expressa assim: „ajude-me a ser
           mais equilibrado, a evitar situações explosivas‟.

As entrevistas preliminares se desenvolvem ao redor desta expectativa
 e, aos poucos, o analisando vai trazendo relatos de sua vida menos
     intencionalmente vinculados a esta perspectiva terapêutica.




      Nesta paisagem, temos o
      sintoma como SIGNO
É fundamental que ao
         lado da demanda
           terapêutica ...

      haja uma demanda
      vinculada ao



„querer saber‟
Nesse sentido:
A demanda há de ser produzida
Histericização do discurso:

Passagem da demanda terapêutica




          Demanda atrelada ao querer saber
Voltemos ao fragmento que estávamos examinando:



Em um dado momento, o paciente se lembra de dois
acontecimentos que ocorreram em épocas distintas. Em ambos,
o paciente já era um homem adulto, zeloso quanto às suas
responsabilidades e ao seu trabalho. Porém, as duas situações
tem em comum o fato do paciente ter sido colocado, por duas
pessoas bem diferentes, em uma situação de total submissão. A
despeito de sua desenvoltura em relação às outras
circunstâncias de sua vida, ele se deparou com uma captura que,
em muito supera as suas forças e capacidade de reação. Após
descrever minuciosamente estas situações (tendo como
precipitador um significante ressaltado pelo psicanalista), o
paciente se indaga: ‘Por que eu permiti que isto ocorresse?’
Aqui, contrastando com a apresentação
 inicial da demanda, temos algo bem
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quando alguém
  se interroga      é fundamental
    sobre o      CONSULTAR O SINTOMA
 sintoma, este
 alguém pode
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   algo mais
Como tática, temos a




RETIFICAÇÃO
 SUBJETIVA
Prosseguiremos com a pergunta
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    equívoco: o que isto quer dizer?




                  Até lá!
           Acesso a este conteúdo:
         www.alexandresimoes.com.br


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2013- CURSO: A CONDUÇÃO DA ANÁLISE - aula 2: Após a chegada do analisando: como possibilitar a psicanálise?

  • 1. A Condução da Análise: Após a chegada do analisando: como possibilitar a psicanálise? Coordenação Alexandre Simões ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 2. Em nosso encontro anterior: ressaltei a importância inicial de se localizar a Demanda do paciente
  • 3. Chegamos a verificar a importância do paciente apresentar ao analista algo que se descole das apresentações fenomênicas dos sintomas, da catalogação do mal-estar ou da prévia nomeação diagnóstica
  • 4. Para chegarmos a isto, certamente é necessário que o paciente tenha tempo para localizar o mal-estar atrelado ao sintoma
  • 5. “... a transferência é uma relação essencialmente ligada ao tempo e ao seu manejo.” (Jacques Lacan. Posição do inconsciente – 1964)
  • 6. Todavia, para que uma análise se inicie, usualmente não é suficiente uma demanda terapêutica
  • 7. Aquele que procura um analista, não o faz como sujeito, mas primeiramente como alguém que quer ser um paciente
  • 8. Desta forma, podemos considerar uma distinção orientadora da experiência clínica: Sintoma como signo Sintoma como significante
  • 9. Em suma: Quando o sintoma faz parte da vida de um paciente, Estando este último bem adaptado a ele, presenciamos os sintoma como um signo. O que é um signo? Aquilo que representa alguma coisa para alguém.
  • 10. Acrescentemos: à medida em que o sintoma é transformado em questão (dúvida, indagação, interpelação), ele aparece como a própria expressão da divisão do sujeito
  • 11. A partir daí, quando o sintoma é endereçado ao analista, ele se torna sintoma analítico
  • 12. Vejamos este fragmento clínico: Um paciente, até então muito bem situado em sua neurose obsessiva, procura a análise em torno de seus 50 anos de idade. O que o levou inicialmente ao analista foi uma insuficiência na administração - até então bem-sucedida - de seu humor: as crises de mal-humor e a aspereza com que conduzia suas relações no trabalho e em casa começaram a se tornar incômodas. Sobretudo, a sua irritabilidade face ao comportamento de sua filha de 2 anos de idade. Bastava ele chegar em casa e sua filha realizar as atitudes extremamente condizentes para uma criança de 2 anos de idade, que seu humor se alterava drasticamente. Algo semelhante começou a ocorrer rotineiramente na relação com a sua esposa.
  • 13. A demanda inicial deste paciente, anunciada em mais de um momento das entrevistas iniciais poderia ser expressa assim: „ajude-me a ser mais equilibrado, a evitar situações explosivas‟. As entrevistas preliminares se desenvolvem ao redor desta expectativa e, aos poucos, o analisando vai trazendo relatos de sua vida menos intencionalmente vinculados a esta perspectiva terapêutica. Nesta paisagem, temos o sintoma como SIGNO
  • 14. É fundamental que ao lado da demanda terapêutica ... haja uma demanda vinculada ao „querer saber‟
  • 16. A demanda há de ser produzida
  • 17. Histericização do discurso: Passagem da demanda terapêutica Demanda atrelada ao querer saber
  • 18. Voltemos ao fragmento que estávamos examinando: Em um dado momento, o paciente se lembra de dois acontecimentos que ocorreram em épocas distintas. Em ambos, o paciente já era um homem adulto, zeloso quanto às suas responsabilidades e ao seu trabalho. Porém, as duas situações tem em comum o fato do paciente ter sido colocado, por duas pessoas bem diferentes, em uma situação de total submissão. A despeito de sua desenvoltura em relação às outras circunstâncias de sua vida, ele se deparou com uma captura que, em muito supera as suas forças e capacidade de reação. Após descrever minuciosamente estas situações (tendo como precipitador um significante ressaltado pelo psicanalista), o paciente se indaga: ‘Por que eu permiti que isto ocorresse?’
  • 19. Aqui, contrastando com a apresentação inicial da demanda, temos algo bem distinto Trata-se aqui do SINTOMA COMO SIGNIFICANTE
  • 20. Partindo do fato de que quando alguém se interroga é fundamental sobre o CONSULTAR O SINTOMA sintoma, este alguém pode querer dizer algo mais
  • 21. Como tática, temos a RETIFICAÇÃO SUBJETIVA
  • 22. Prosseguiremos com a pergunta O psicanalista, segundo Lacan, opera pelo equívoco: o que isto quer dizer? Até lá! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.