9. sujeito
perda
“... no centro da relação sujeito-objeto, há uma tensão fundamental, que faz com que o que é procurado não seja procurado da mesma forma que o que será encontrado. É através da busca de uma satisfação passada e ultrapassada que o novo objeto é procurado...”
(Jacques Lacan, Seminário 4, p.13)
10. O objeto nos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905):
objeto na sua relação com o campo pulsional
11. “Assim, somos instruídos a afrouxar o vínculo que existe entre a pulsão e o objeto. É provável que, de início, a pulsão sexual seja independente de seu objeto, e tampouco deva ela sua origem aos encantos deste.”
(Sigmund Freud, Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, p. 138/139 – Ensaio I: as aberrações sexuais)
“Chamou-nos a atenção que imaginávamos como demasiadamente íntima a ligação entre a pulsão sexual e o objeto sexual. A experiência obtida nos casos considerados anormais [a perversão, ao olhar da Sexologia] nos ensina que, neles, há entre a pulsão sexual e o objeto sexual apenas uma solda, que corríamos o risco de não ver em consequência da uniformidade do quadro normal, em que a pulsão parece trazer consigo o objeto. ...
12. O objeto em Luto e melancolia (1915):
a identificação com o objeto
15. A questão do objeto em Lacan:
vejamos alguns momentos edificantes
16. A temática do objeto (mais precisamente, a do objeto a) foi aquilo que Lacan considerou como a sua contribuição para a Psicanálise (Antonio Quinet. Os outros em Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 2012, p. 32)
19. A operação de corte
“O objeto a é o verdadeiro parceiro na sexualidade”
(Antonio Quinet. Os outros em Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 2012, p. 32)
20. O objeto a é algo de que o sujeito, para se constituir, se separou como órgão. (Lacan, Seminário 11, p.101)
21. “Qual é o status do objeto a? Não é um objeto do mundo sensível, empírico. No entanto, qualquer objeto deste mundo que satisfaça a pulsão e cause o desejo ou provoque a angústia pode fazer função de objeto a. Não se trata de um objeto nomeável enquanto tal, pois não é da ordem do significante. Não é um objeto que tenha algum aspecto tampouco, pois não está no visível. Ele não pode ser visto nem falado, pois não tem consistência. Não tem nem a materialidade das palavras com seu material significante, nem a forma dos objetos físicos, que podem ser medidos e pesados. Ele não é nem simbólico nem imaginário. É da ordem do real. O objeto a afeta o sujeito. E sua única consistência é lógica.”
(Antonio Quinet. Os outros em Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 2012, p. 32)
22. Prosseguiremos com
O Outro e o estranho
Até lá!
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ALEXANDRE
SIMÕES
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