SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 27
Transferência:

                                  via de saída deste
                                                  circuito


                                               Alexandre Simões
                                                        Abril de 2012




III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-oeste Mineiro:

            daquilo que se repete: o sujeito e seus tropeços
Ontem:

    O automaton deve possibilitar a
               tiquê
Repetição, em Freud,
  surge em detrimento à
      rememoração.


   Lembremo-nos que a
rememoração, no ambiente
   da Primeira Tópica, é
  tomada como fator de
    avanço da análise
Mas, notemos que em Freud a
       rememoração não se esgota nas
               reminiscências:




       Modelo do Narcisismo:
o eu, o objeto e a reversão da libido
Por meio das primeiras considerações possibilitadas pela
cena clínica do narcisismo, Freud chega a nos mostrar um
movimento pendular que a libido realiza entre o sujeito e o
                          objeto



                           Eu
                                         libido
                  libido




                               objeto
O que Freud vai problematizar mais adiante, nos leva a
 considerar a cada análise a   opacidade do objeto:
a libido que recai sobre o sujeito (daí, a rememoração) não
                     traz tudo do objeto

                           Eu
                 libido
                                      libido




                               objeto
                                               Resíduo que
                                                 insiste
Por exemplo, no caso do luto, o objeto é
 desmontado e o que dele recai sobre o
          sujeito são traços
E este retorno é trabalhoso


    Uma paciente me dizia recentemente que, apesar de
 necessitar escrever alguns artigos (havia prazos para tal),
ela não conseguia exercer a escrita após a ruptura de uma
                    relação de 15 anos.

              Sentia que lhe faltavam letras.
Falamos da pedra no meio
            do caminho, do resíduo, do
                    não-saber




temos aqui as pré-figurações do objeto a de
Lacan que, como sabemos, abrem caminho
 para as formulações sobre o gozo e aquilo
   que insiste em não ser absorvido pelo
                  sujeito
A repetição, todavia, não é uma
inviável resistência ao avanço de
           uma análise.




             Trata-se de verificar através da repetição
              relações muito singulares que o sujeito
               estabelece com o significante, por um
                    lado, e o objeto, por outro.
Continua sendo
profícuo, ao que
  tudo indica,
   revisitar a
 argumentação
  de Freud em
Análise com fim
 e análise sem
    fim (1937)
No meio do caminho

                               No meio do caminho tinha uma
  Ontem à noite, ao buscar
                               pedra
um mapeamento preliminar       tinha uma pedra no meio do
  da repetição, argumentei     caminho
 que nós, brasileiros, temos   tinha uma pedra
                               no meio do caminho tinha uma
 de alguma forma especial a
                               pedra.
   poética ressonância da
“pedra no meio do caminho”     Nunca me esquecerei desse
                               acontecimento
                               na vida de minhas retinas tão
                               fatigadas.
                               Nunca me esquecerei que no meio
                               do caminho
                               tinha uma pedra
                               tinha uma pedra no meio do
                               caminho
                               no meio do caminho tinha uma
                               pedra.
                                             Carlos Drummond de Andrade
Não se trata de esgotar esta
pedra, na análise, por meio de
  um alongamento das falas
Uma análise não se desdobra por meio
 do „muito dizer‟ ou da expectativa do
  „dizer tudo‟, porém, pelo „bem dizer‟
A repetição      pois o que
produz o novo
 (ao invés de    se repete é
ser reduzida à   o elemento
  mesmice),      excluído da
                    cadeia
Diante da repetição, que saída?




Ou, ao contrário, devemos considerar que o
percurso de uma análise comporta entradas
                 e saídas?
O automaton deve possibilitar a
           tiquê
O Lacan dos anos 70
oferece novos verbos
ao fazer do analista:

     ao lado de pensar, compreender,
           falar, elaborar temos o
      atar, enodar, costurar, trançar,
                     linkar
Como a transferência se
apresenta neste campo?
Pela transferência, é possível
recosturar o nó da repetição?
Em todos os momentos em que Freud aborda o tema da
  transferência, dois aspectos são sempre apresentados (e
                     problematizados):


• O vínculo ou as articulações que se constroem na cena analítica (e
  não podemos deixar de perceber que uma articulação que se
  sobressai aqui é a que se estabelece entre PACIENTE e
  ANALISTA);



• A PRODUÇÃO (mais especificamente, o que é produzido, o efeito
  do processo) por meio da articulação estabelecida na transferência;



                                                                   ALEXANDRE
                                                                     SIMÕES
                                                                    ® Todos os
                                                                    direitos de
                                                                       autor
Mostra-se clinicamente prudente, antes de se buscar
definições excessivamente esquemáticas da transferência,
                       perguntar:


 • O que se vincula na transferência ?
        # em outros termos: quais elementos se articulam na transferência e
   sob quais modos se dá esta articulação?




 • O que é produzido a cada forma de vinculação ?
                                                                              ALEXANDRE
                                                                                 SIMÕES
                                                                               ® Todos os
                                                                                direitos de
                                                                                   autor
                                                                               reservados.
Übertragung :

                                     tranferência


Esta palavra traz consigo a ideia de um processo de ida e vinda (tal
como uma gangorra, um bumerangue, um vai e vem etc.).

Este movimento tanto pode ser relativo ao tempo (ida e vinda entre o
passado e a atualidade) ou ao espaço (o longe e o perto, de uma pessoa
para outra)

                                                                   ALEXANDRE
                                                                     SIMÕES
                                                                ® Todos os direitos
                                                                de autor reservados.
Por fim, não podemos deixar de apontar que
a transferência abre caminho para uma forma
     de passagem ou travessia: Übergang


      “A transferência (Übertragung) cria, assim, uma região
    intermediária entre a doença e a vida real, através da qual a
        travessia (Übergang) de uma para outra é efetuada”

                                   (Freud, in: Recordar, repetir e elaborar. 1914)




                                                                              ALEXANDRE
                                                                                SIMÕES
                                                                           ® Todos os direitos
                                                                           de autor reservados.
Voltemos ao
Tiquê como nó:
  Lembremo-nos daquela paciente de ontem que, em
   meio a um momento bastante tenso de sua vida,
    inicia um périplo por vários médicos, clínicas e
 exames invasivos por conta de sintomas bem difusos
            que se instalaram em seu corpo.

    No período de apenas um ano, ela chegou a ser
     reconhecida em três categorias diagnósticas
     distintas e muito severas, com prognósticos
                      sombrios.

Nas idas e voltas da transferência, foi possível construir
 outros enodamentos, que remeteram a paciente para
                tecidos de outra ordem.
A análise avançou
 exatamente quando
    não mais nos
preocupamos quanto
   ao esvaziamento
     daquilo que
                       Localizar a travessia em
severamente parecia
                         meio à transferência
  habitar seu corpo
                      implica no desdobramento
                        do automaton em tiquê
Boa tarde, obrigado pela atenção!
                 Acesso a este conteúdo:
               www.alexandresimoes.com.br



                                               ALEXANDRE
                                                 SIMÕES
                                            ® Todos os direitos
                                            de autor reservados.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copyBaudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copyEsther Vieira Vieira
 
Apenas sobre os meus cacos e restos de vidros(poesia)
Apenas sobre os meus cacos e restos de vidros(poesia)Apenas sobre os meus cacos e restos de vidros(poesia)
Apenas sobre os meus cacos e restos de vidros(poesia)Roosevelt F. Abrantes
 
Apresentação: Pra onde vai o que fica pra trás?
Apresentação: Pra onde vai o que fica pra trás?Apresentação: Pra onde vai o que fica pra trás?
Apresentação: Pra onde vai o que fica pra trás?Stefânia Masotti
 
“O instrumento harmônico e o canto”
“O instrumento harmônico e o canto”“O instrumento harmônico e o canto”
“O instrumento harmônico e o canto”EDSON HANSEN SANT ' ANA
 
Toma lá poesia 2009-2010 - 5 sentidos
Toma lá poesia   2009-2010 - 5 sentidosToma lá poesia   2009-2010 - 5 sentidos
Toma lá poesia 2009-2010 - 5 sentidosSão Ludovino
 
Márcio Pannunzio br459km79.3
Márcio Pannunzio   br459km79.3Márcio Pannunzio   br459km79.3
Márcio Pannunzio br459km79.3Márcio Pannunzio
 
Capítulo promocional Equinócio
Capítulo promocional EquinócioCapítulo promocional Equinócio
Capítulo promocional EquinócioAxwell Godoi
 
Portfólio de João Grando
Portfólio de João GrandoPortfólio de João Grando
Portfólio de João Grandojoaogrando
 
Revista Outras Farpas Quarta Edição
Revista Outras Farpas Quarta EdiçãoRevista Outras Farpas Quarta Edição
Revista Outras Farpas Quarta EdiçãoActon Lobo
 
O Eu profundo e os outros Eus Fernando Pessoa
O Eu profundo e os outros Eus   Fernando PessoaO Eu profundo e os outros Eus   Fernando Pessoa
O Eu profundo e os outros Eus Fernando PessoaZanah
 
Cartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil - Suely Rolnik
Cartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil  - Suely RolnikCartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil  - Suely Rolnik
Cartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil - Suely Rolnikpiaprograma
 

La actualidad más candente (16)

Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copyBaudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
Baudrillard simulacros-e-simulaccca7acc83o-copy
 
26ª reunião 10-12-2015
26ª reunião   10-12-201526ª reunião   10-12-2015
26ª reunião 10-12-2015
 
TRANSITOS BOOK
TRANSITOS BOOKTRANSITOS BOOK
TRANSITOS BOOK
 
Apenas sobre os meus cacos e restos de vidros(poesia)
Apenas sobre os meus cacos e restos de vidros(poesia)Apenas sobre os meus cacos e restos de vidros(poesia)
Apenas sobre os meus cacos e restos de vidros(poesia)
 
Fernando pessoa poema
Fernando pessoa   poemaFernando pessoa   poema
Fernando pessoa poema
 
Apresentação: Pra onde vai o que fica pra trás?
Apresentação: Pra onde vai o que fica pra trás?Apresentação: Pra onde vai o que fica pra trás?
Apresentação: Pra onde vai o que fica pra trás?
 
“O instrumento harmônico e o canto”
“O instrumento harmônico e o canto”“O instrumento harmônico e o canto”
“O instrumento harmônico e o canto”
 
Toma lá poesia 2009-2010 - 5 sentidos
Toma lá poesia   2009-2010 - 5 sentidosToma lá poesia   2009-2010 - 5 sentidos
Toma lá poesia 2009-2010 - 5 sentidos
 
Reflexões...
Reflexões...Reflexões...
Reflexões...
 
Márcio Pannunzio br459km79.3
Márcio Pannunzio   br459km79.3Márcio Pannunzio   br459km79.3
Márcio Pannunzio br459km79.3
 
Eye and mind
Eye and mindEye and mind
Eye and mind
 
Capítulo promocional Equinócio
Capítulo promocional EquinócioCapítulo promocional Equinócio
Capítulo promocional Equinócio
 
Portfólio de João Grando
Portfólio de João GrandoPortfólio de João Grando
Portfólio de João Grando
 
Revista Outras Farpas Quarta Edição
Revista Outras Farpas Quarta EdiçãoRevista Outras Farpas Quarta Edição
Revista Outras Farpas Quarta Edição
 
O Eu profundo e os outros Eus Fernando Pessoa
O Eu profundo e os outros Eus   Fernando PessoaO Eu profundo e os outros Eus   Fernando Pessoa
O Eu profundo e os outros Eus Fernando Pessoa
 
Cartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil - Suely Rolnik
Cartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil  - Suely RolnikCartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil  - Suely Rolnik
Cartografia ou de como pensar com o corpo vibrátil - Suely Rolnik
 

Destacado

CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 8 - Neurose obsessiva e transtorno da...
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 8 - Neurose obsessiva e transtorno da...CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 8 - Neurose obsessiva e transtorno da...
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 8 - Neurose obsessiva e transtorno da...Alexandre Simoes
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)Alexandre Simoes
 
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da ConsciênciaPsicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da ConsciênciaAlexandre Simoes
 
Aula 05 curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
Aula 05   curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricasAula 05   curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
Aula 05 curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricasLampsi
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Alexandre Simoes
 
Diagnosticos em psicologia lpcc 2
Diagnosticos em psicologia lpcc 2Diagnosticos em psicologia lpcc 2
Diagnosticos em psicologia lpcc 2Rui Pedro Dias Ruca
 
Narciso na rede Aula Cibercultura e Seminarios de Atualização - 19.10.2013
Narciso na rede   Aula Cibercultura e Seminarios de Atualização - 19.10.2013Narciso na rede   Aula Cibercultura e Seminarios de Atualização - 19.10.2013
Narciso na rede Aula Cibercultura e Seminarios de Atualização - 19.10.2013claudiocpaiva
 
Eco E Narciso
Eco E NarcisoEco E Narciso
Eco E Narcisoklaudia60
 
Atuação do Psicólogo em Unidade Neonatal
Atuação do Psicólogo em Unidade NeonatalAtuação do Psicólogo em Unidade Neonatal
Atuação do Psicólogo em Unidade NeonatalMaylu Souza
 
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 2 - Histeria e TOC: possíveis confluê...
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 2 - Histeria e TOC: possíveis confluê...CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 2 - Histeria e TOC: possíveis confluê...
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 2 - Histeria e TOC: possíveis confluê...Alexandre Simoes
 
Neuroses
NeurosesNeuroses
NeurosesUNICEP
 
PSICOSES - síntese da CID 10 F20 a F29
PSICOSES - síntese da CID 10 F20 a F29PSICOSES - síntese da CID 10 F20 a F29
PSICOSES - síntese da CID 10 F20 a F29Alexandre Simoes
 
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 1 - a histeria na atualidade
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 1 - a histeria na atualidadeCURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 1 - a histeria na atualidade
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 1 - a histeria na atualidadeAlexandre Simoes
 
3º Tema: Que papo é esse de neurose?
3º Tema: Que papo é esse de neurose?3º Tema: Que papo é esse de neurose?
3º Tema: Que papo é esse de neurose?monnavasconcelos
 
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 11: Seminário 9 (A identificação): as image...
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 11: Seminário 9 (A identificação): as image...Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 11: Seminário 9 (A identificação): as image...
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 11: Seminário 9 (A identificação): as image...Alexandre Simoes
 

Destacado (20)

CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 8 - Neurose obsessiva e transtorno da...
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 8 - Neurose obsessiva e transtorno da...CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 8 - Neurose obsessiva e transtorno da...
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 8 - Neurose obsessiva e transtorno da...
 
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
PSICOPATOLOGIA II: Aula 05 (CID-10 – F20 a F29)
 
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da ConsciênciaPsicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
Psicopatologia I- Aula 4: Alterações da Consciência
 
Aula 05 curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
Aula 05   curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricasAula 05   curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
Aula 05 curso de psicopatologia - síndromes psiquiátricas
 
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
Psicopatologia I - Aula 1: Introdução aos Conceitos da Psicopatologia.
 
Diagnosticos em psicologia lpcc 2
Diagnosticos em psicologia lpcc 2Diagnosticos em psicologia lpcc 2
Diagnosticos em psicologia lpcc 2
 
O discurso psicológico e o discurso médico
O discurso psicológico e o discurso médicoO discurso psicológico e o discurso médico
O discurso psicológico e o discurso médico
 
Narciso na rede Aula Cibercultura e Seminarios de Atualização - 19.10.2013
Narciso na rede   Aula Cibercultura e Seminarios de Atualização - 19.10.2013Narciso na rede   Aula Cibercultura e Seminarios de Atualização - 19.10.2013
Narciso na rede Aula Cibercultura e Seminarios de Atualização - 19.10.2013
 
Eco E Narciso
Eco E NarcisoEco E Narciso
Eco E Narciso
 
Pac 2 presentacio
Pac 2 presentacioPac 2 presentacio
Pac 2 presentacio
 
Narciso
NarcisoNarciso
Narciso
 
Atuação do Psicólogo em Unidade Neonatal
Atuação do Psicólogo em Unidade NeonatalAtuação do Psicólogo em Unidade Neonatal
Atuação do Psicólogo em Unidade Neonatal
 
Aula Narciso
Aula NarcisoAula Narciso
Aula Narciso
 
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 2 - Histeria e TOC: possíveis confluê...
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 2 - Histeria e TOC: possíveis confluê...CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 2 - Histeria e TOC: possíveis confluê...
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 2 - Histeria e TOC: possíveis confluê...
 
Neuroses
NeurosesNeuroses
Neuroses
 
PSICOSES - síntese da CID 10 F20 a F29
PSICOSES - síntese da CID 10 F20 a F29PSICOSES - síntese da CID 10 F20 a F29
PSICOSES - síntese da CID 10 F20 a F29
 
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 1 - a histeria na atualidade
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 1 - a histeria na atualidadeCURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 1 - a histeria na atualidade
CURSO CLÍNICA PSICANALÍTICA 2012 - Aula 1 - a histeria na atualidade
 
A lenda de narciso
A lenda de narcisoA lenda de narciso
A lenda de narciso
 
3º Tema: Que papo é esse de neurose?
3º Tema: Que papo é esse de neurose?3º Tema: Que papo é esse de neurose?
3º Tema: Que papo é esse de neurose?
 
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 11: Seminário 9 (A identificação): as image...
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 11: Seminário 9 (A identificação): as image...Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 11: Seminário 9 (A identificação): as image...
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 11: Seminário 9 (A identificação): as image...
 

Similar a III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de encerramento: Transferência: via de saída deste circuito

CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...Alexandre Simoes
 
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 16: Lacan e a contemporaneidade: confluências
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 16: Lacan e a contemporaneidade: confluênciasCurso Lacan e a Psicanálise- Aula 16: Lacan e a contemporaneidade: confluências
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 16: Lacan e a contemporaneidade: confluênciasAlexandre Simoes
 
Itinerância caótica como modelo de dinâmica da consciência
Itinerância caótica como modelo de dinâmica da consciênciaItinerância caótica como modelo de dinâmica da consciência
Itinerância caótica como modelo de dinâmica da consciênciaOsame Kinouchi
 
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)Alexandre Simoes
 
Curso Lacan e a Psicanálise – Aula 3: Seminário 1 - o psicanalista e a linguagem
Curso Lacan e a Psicanálise – Aula 3: Seminário 1 - o psicanalista e a linguagemCurso Lacan e a Psicanálise – Aula 3: Seminário 1 - o psicanalista e a linguagem
Curso Lacan e a Psicanálise – Aula 3: Seminário 1 - o psicanalista e a linguagemAlexandre Simoes
 
Semiótica est linggem
Semiótica est linggemSemiótica est linggem
Semiótica est linggemguest2f886452
 
Poema narrativo e verbos irregulares.pdf
Poema narrativo e verbos irregulares.pdfPoema narrativo e verbos irregulares.pdf
Poema narrativo e verbos irregulares.pdfCaroline Assis
 
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesaBanco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesaotsciepalexandrecarvalho
 
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 5: Seminário 3 (As psicoses): Subjetivação...
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 5: Seminário 3 (As psicoses): Subjetivação...Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 5: Seminário 3 (As psicoses): Subjetivação...
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 5: Seminário 3 (As psicoses): Subjetivação...Alexandre Simoes
 
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 1: Quem foi Jacques Lacan ?
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 1: Quem foi Jacques  Lacan ?Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 1: Quem foi Jacques  Lacan ?
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 1: Quem foi Jacques Lacan ?Alexandre Simoes
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoAlexandre Simoes
 
Arte transversa, quando a memória deságua na cultura
Arte transversa, quando a memória deságua na culturaArte transversa, quando a memória deságua na cultura
Arte transversa, quando a memória deságua na culturaAna Beatriz Barroso
 
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 3 e 4: o tempo e o dinheiro: seus...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 3 e 4: o tempo e o dinheiro: seus...CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 3 e 4: o tempo e o dinheiro: seus...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 3 e 4: o tempo e o dinheiro: seus...Alexandre Simoes
 

Similar a III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de encerramento: Transferência: via de saída deste circuito (20)

CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 1 e 2: abertura e a transferência...
 
Manual Estilistica portugues PLE
Manual Estilistica portugues PLEManual Estilistica portugues PLE
Manual Estilistica portugues PLE
 
Estilística.PDF
Estilística.PDFEstilística.PDF
Estilística.PDF
 
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 16: Lacan e a contemporaneidade: confluências
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 16: Lacan e a contemporaneidade: confluênciasCurso Lacan e a Psicanálise- Aula 16: Lacan e a contemporaneidade: confluências
Curso Lacan e a Psicanálise- Aula 16: Lacan e a contemporaneidade: confluências
 
Itinerância caótica como modelo de dinâmica da consciência
Itinerância caótica como modelo de dinâmica da consciênciaItinerância caótica como modelo de dinâmica da consciência
Itinerância caótica como modelo de dinâmica da consciência
 
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
Psicanálise II - Aula 2: Transferência (parte I)
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
2semiotica
2semiotica2semiotica
2semiotica
 
Curso Lacan e a Psicanálise – Aula 3: Seminário 1 - o psicanalista e a linguagem
Curso Lacan e a Psicanálise – Aula 3: Seminário 1 - o psicanalista e a linguagemCurso Lacan e a Psicanálise – Aula 3: Seminário 1 - o psicanalista e a linguagem
Curso Lacan e a Psicanálise – Aula 3: Seminário 1 - o psicanalista e a linguagem
 
Semiótica est linggem
Semiótica est linggemSemiótica est linggem
Semiótica est linggem
 
Semiótica
Semiótica Semiótica
Semiótica
 
Poema narrativo e verbos irregulares.pdf
Poema narrativo e verbos irregulares.pdfPoema narrativo e verbos irregulares.pdf
Poema narrativo e verbos irregulares.pdf
 
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesaBanco de questões e soluções de língua portuguesa
Banco de questões e soluções de língua portuguesa
 
Lingua Portuguesa
Lingua PortuguesaLingua Portuguesa
Lingua Portuguesa
 
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 5: Seminário 3 (As psicoses): Subjetivação...
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 5: Seminário 3 (As psicoses): Subjetivação...Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 5: Seminário 3 (As psicoses): Subjetivação...
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 5: Seminário 3 (As psicoses): Subjetivação...
 
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 1: Quem foi Jacques Lacan ?
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 1: Quem foi Jacques  Lacan ?Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 1: Quem foi Jacques  Lacan ?
Curso Lacan e a Psicanálise - Aula 1: Quem foi Jacques Lacan ?
 
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do TratamentoPsicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
Psicanálise II - Aula 1: O Início do Tratamento
 
5 origens da semiótica
5 origens da semiótica5 origens da semiótica
5 origens da semiótica
 
Arte transversa, quando a memória deságua na cultura
Arte transversa, quando a memória deságua na culturaArte transversa, quando a memória deságua na cultura
Arte transversa, quando a memória deságua na cultura
 
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 3 e 4: o tempo e o dinheiro: seus...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 3 e 4: o tempo e o dinheiro: seus...CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 3 e 4: o tempo e o dinheiro: seus...
CURSO O QUE FAZ O PSICANALISTA? 2012 – aula 3 e 4: o tempo e o dinheiro: seus...
 

Más de Alexandre Simoes

2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalistaAlexandre Simoes
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...Alexandre Simoes
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhosAlexandre Simoes
 
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejosAlexandre Simoes
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejoAlexandre Simoes
 
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 2: a construção do diagnóstico
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 2: a construção do diagnóstico2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 2: a construção do diagnóstico
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 2: a construção do diagnósticoAlexandre Simoes
 
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 1 a chegada do paciente ao ...
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 1   a chegada do paciente ao ...2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 1   a chegada do paciente ao ...
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 1 a chegada do paciente ao ...Alexandre Simoes
 
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...Alexandre Simoes
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...Alexandre Simoes
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...Alexandre Simoes
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...Alexandre Simoes
 
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 7: Dois aspectos da re...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 7: Dois aspectos da re...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 7: Dois aspectos da re...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 7: Dois aspectos da re...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 6: Significante e estr...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 6: Significante e estr...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 6: Significante e estr...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 6: Significante e estr...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 5: O sujeito do incons...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 5: O sujeito do incons...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 5: O sujeito do incons...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 5: O sujeito do incons...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 4: Lacan e a formaliza...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 4: Lacan e a formaliza...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 4: Lacan e a formaliza...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 4: Lacan e a formaliza...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 3: O inconsciente em F...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 3: O inconsciente em F...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 3: O inconsciente em F...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 3: O inconsciente em F...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 2: Psicanálise e práxi...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 2: Psicanálise e práxi...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 2: Psicanálise e práxi...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 2: Psicanálise e práxi...Alexandre Simoes
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...Alexandre Simoes
 
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXICLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXIAlexandre Simoes
 

Más de Alexandre Simoes (20)

2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 8: a palavra do psicanalista
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 7: as incidências do significan...
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos
 
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
2015 curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 4: tempo e dinheiro - seus manejos
 
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 3: a transferência e seu manejo
 
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 2: a construção do diagnóstico
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 2: a construção do diagnóstico2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 2: a construção do diagnóstico
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 2: a construção do diagnóstico
 
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 1 a chegada do paciente ao ...
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 1   a chegada do paciente ao ...2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA'  - Aula 1   a chegada do paciente ao ...
2015- Curso 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 1 a chegada do paciente ao ...
 
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
CURSO 'O sujeito e o outro na prática psicanalítica'- aulas 5 e 6: o Outro se...
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 4, tema: O ...
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 3, tema: O ...
 
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
2014 – Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 2, tema: O ...
 
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
2014- Curso “O sujeito e o outro na prática psicanalítica”- aula 1, tema: O o...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 7: Dois aspectos da re...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 7: Dois aspectos da re...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 7: Dois aspectos da re...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 7: Dois aspectos da re...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 6: Significante e estr...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 6: Significante e estr...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 6: Significante e estr...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 6: Significante e estr...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 5: O sujeito do incons...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 5: O sujeito do incons...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 5: O sujeito do incons...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 5: O sujeito do incons...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 4: Lacan e a formaliza...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 4: Lacan e a formaliza...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 4: Lacan e a formaliza...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 4: Lacan e a formaliza...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 3: O inconsciente em F...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 3: O inconsciente em F...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 3: O inconsciente em F...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 3: O inconsciente em F...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 2: Psicanálise e práxi...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 2: Psicanálise e práxi...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 2: Psicanálise e práxi...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 2: Psicanálise e práxi...
 
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan  – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
2014 - CURSO A prática psicanalítica com Lacan – Aula 1: Lacan, a Psicanális...
 
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXICLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
CLÍNICA PSICANALÍTICA NO SÉCULO XXI
 

III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-Oeste Mineiro: conferência de encerramento: Transferência: via de saída deste circuito

  • 1. Transferência: via de saída deste circuito Alexandre Simões Abril de 2012 III Simpósio de Psicologia Hospitalar do Centro-oeste Mineiro: daquilo que se repete: o sujeito e seus tropeços
  • 2. Ontem: O automaton deve possibilitar a tiquê
  • 3. Repetição, em Freud, surge em detrimento à rememoração. Lembremo-nos que a rememoração, no ambiente da Primeira Tópica, é tomada como fator de avanço da análise
  • 4. Mas, notemos que em Freud a rememoração não se esgota nas reminiscências: Modelo do Narcisismo: o eu, o objeto e a reversão da libido
  • 5. Por meio das primeiras considerações possibilitadas pela cena clínica do narcisismo, Freud chega a nos mostrar um movimento pendular que a libido realiza entre o sujeito e o objeto Eu libido libido objeto
  • 6. O que Freud vai problematizar mais adiante, nos leva a considerar a cada análise a opacidade do objeto: a libido que recai sobre o sujeito (daí, a rememoração) não traz tudo do objeto Eu libido libido objeto Resíduo que insiste
  • 7. Por exemplo, no caso do luto, o objeto é desmontado e o que dele recai sobre o sujeito são traços
  • 8. E este retorno é trabalhoso Uma paciente me dizia recentemente que, apesar de necessitar escrever alguns artigos (havia prazos para tal), ela não conseguia exercer a escrita após a ruptura de uma relação de 15 anos. Sentia que lhe faltavam letras.
  • 9. Falamos da pedra no meio do caminho, do resíduo, do não-saber temos aqui as pré-figurações do objeto a de Lacan que, como sabemos, abrem caminho para as formulações sobre o gozo e aquilo que insiste em não ser absorvido pelo sujeito
  • 10. A repetição, todavia, não é uma inviável resistência ao avanço de uma análise. Trata-se de verificar através da repetição relações muito singulares que o sujeito estabelece com o significante, por um lado, e o objeto, por outro.
  • 11. Continua sendo profícuo, ao que tudo indica, revisitar a argumentação de Freud em Análise com fim e análise sem fim (1937)
  • 12. No meio do caminho No meio do caminho tinha uma Ontem à noite, ao buscar pedra um mapeamento preliminar tinha uma pedra no meio do da repetição, argumentei caminho que nós, brasileiros, temos tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma de alguma forma especial a pedra. poética ressonância da “pedra no meio do caminho” Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. Carlos Drummond de Andrade
  • 13. Não se trata de esgotar esta pedra, na análise, por meio de um alongamento das falas
  • 14. Uma análise não se desdobra por meio do „muito dizer‟ ou da expectativa do „dizer tudo‟, porém, pelo „bem dizer‟
  • 15. A repetição pois o que produz o novo (ao invés de se repete é ser reduzida à o elemento mesmice), excluído da cadeia
  • 16. Diante da repetição, que saída? Ou, ao contrário, devemos considerar que o percurso de uma análise comporta entradas e saídas?
  • 17. O automaton deve possibilitar a tiquê
  • 18. O Lacan dos anos 70 oferece novos verbos ao fazer do analista: ao lado de pensar, compreender, falar, elaborar temos o atar, enodar, costurar, trançar, linkar
  • 19. Como a transferência se apresenta neste campo?
  • 20. Pela transferência, é possível recosturar o nó da repetição?
  • 21. Em todos os momentos em que Freud aborda o tema da transferência, dois aspectos são sempre apresentados (e problematizados): • O vínculo ou as articulações que se constroem na cena analítica (e não podemos deixar de perceber que uma articulação que se sobressai aqui é a que se estabelece entre PACIENTE e ANALISTA); • A PRODUÇÃO (mais especificamente, o que é produzido, o efeito do processo) por meio da articulação estabelecida na transferência; ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor
  • 22. Mostra-se clinicamente prudente, antes de se buscar definições excessivamente esquemáticas da transferência, perguntar: • O que se vincula na transferência ? # em outros termos: quais elementos se articulam na transferência e sob quais modos se dá esta articulação? • O que é produzido a cada forma de vinculação ? ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 23. Übertragung : tranferência Esta palavra traz consigo a ideia de um processo de ida e vinda (tal como uma gangorra, um bumerangue, um vai e vem etc.). Este movimento tanto pode ser relativo ao tempo (ida e vinda entre o passado e a atualidade) ou ao espaço (o longe e o perto, de uma pessoa para outra) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 24. Por fim, não podemos deixar de apontar que a transferência abre caminho para uma forma de passagem ou travessia: Übergang “A transferência (Übertragung) cria, assim, uma região intermediária entre a doença e a vida real, através da qual a travessia (Übergang) de uma para outra é efetuada” (Freud, in: Recordar, repetir e elaborar. 1914) ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.
  • 25. Voltemos ao Tiquê como nó: Lembremo-nos daquela paciente de ontem que, em meio a um momento bastante tenso de sua vida, inicia um périplo por vários médicos, clínicas e exames invasivos por conta de sintomas bem difusos que se instalaram em seu corpo. No período de apenas um ano, ela chegou a ser reconhecida em três categorias diagnósticas distintas e muito severas, com prognósticos sombrios. Nas idas e voltas da transferência, foi possível construir outros enodamentos, que remeteram a paciente para tecidos de outra ordem.
  • 26. A análise avançou exatamente quando não mais nos preocupamos quanto ao esvaziamento daquilo que Localizar a travessia em severamente parecia meio à transferência habitar seu corpo implica no desdobramento do automaton em tiquê
  • 27. Boa tarde, obrigado pela atenção! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.