2. DICA ... Todas as crianças aprendem, com a família, com amigos ou pela televisão, jogos ou brincadeiras que envolvem movimentos. Durante as aulas crie oportunidades para que elas possam compartilhar essas experiências com os colegas.
3. “ O lúdico integra as atividades, mas não se podem confundir as aulas com brincadeiras sem objetivos”. - Estimular a sociabilidade, a afetividade das crianças é um dos pontos fundamentais.. É brincadeira? É jogo.... Enfim o que fazer!!!!!?????
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5. Os jogos fazem parte do ato de educar, num compromisso consciente, intencional e modificador da sociedade; educar ludicamente não é jogar lições empacotadas para o educando consumir passivamente; antes disso é um ato consciente e planejado, é tornar o indivíduo consciente, engajado e feliz no mundo Piaget (apud WAJSKOP, 1995, p. 63)
6. Segundo Kishimoto (1997), nos dias atuais, ainda existem muitos professores que se tornam reticentes no que diz respeito ao lúdico em sala de aula. Alguns o encaram como um passatempo para preencher os intervalos entre as aulas, como uma atividade de descanso ou de desgaste de energia
7. Pouco se discute nas escolas sobre a importância e a contribuição dos jogos, brinquedos e brincadeiras para um melhor desenvolvimento das atividades, no que se refere ao ensino-aprendizagem.
8. Os professores, e até mesmo os pais, não percebem o valor pedagógico dos jogos e brincadeiras. Não conseguindo entender, se omitem em estabelecer o uso dos mesmos para ensinar e os vêem, muitas vezes, como um passatempo, uma atividade de descanso ou, até mesmo, um modo de descarregar energias, não sabendo, não querendo, melhorar a sua prática no desenvolvimento da criança.
9. - Durante o ato de brincar, a criança não se preocupa com os resultados. São o prazer e a motivação que a impulsionam para a ação e a exploração livres, contribuindo para a espontaneidade e a flexibilidade do ser que brinca.
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11. O que faz do jogo um jogo e o que o caracteriza como uma brincadeira é a possibilidade que a criança tem de tomar decisões, de combinar regras, de negociar papéis, de agir de maneira transformadora sobre conteúdos significativos para ela, de ter liberdade e prazer.
12. O lúdico possibilita que a criança se torne cada ve z mais autônoma e mais conscien te de suas ações com melhor autoestima e consciência corporal. Pelo jogo, a criança aprende, verbaliza, comunica-se com pessoas que têm mais conhecimentos, internaliza novos comportamentos e, conseqüentemente, se desenvolve. Pode-se dizer que o jogo é a atividade principal da criança.
13. A existência do jogo, da brincadeira e do brinquedo é inegável na escola. Mesmo não estando oficializados no Projeto Político-Pedagógico, eles aparecem e desaparecem, mesmo em lugares e momentos convencionalmente proibidos, como na sala de aula.
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15. Cabe ao professor, no cotidiano escolar, criar oportunidades de aprendizado com cooperação e interação através das atividades lúdicas, transformando o brincar em um recurso pedagógico para experimentar, como mediador, o verdadeiro significado de uma aprendizagem com desejo e prazer
16. * Os jogos lúdicos constituem um caminho para o conhecimento e para o desenvolvimento do raciocínio, tanto na escola quanto na vida cultural e social fora da escola. * Além do espírito inovador, desafia os alunos ao cumprimento de regras, desenvolvendo responsabilidade, decisão, propiciando a interdisciplinaridade e aprendizagem. * Os jogos são importantes para o desenvolvimento dos educandos
17. O lúdico é simples e eficaz, basta o professor se desfazer de suas “amarras”, sendo facilitador da construção do conhecimento de seus alunos, partindo para novas práticas.
18. Jogos e nas brincadeiras na escola, independente da faixa etária, pode-se exercer uma ação construtiva de saberes contextualizados e emergidos da realidade de cada escola, cada turma, cada aluno. Para tanto, é necessário à apropriação de saberes práticos e teóricos sobre o jogo e a brincadeira pelos próprios professores, buscando aprofundamentos que garantam legitimidade ao seu fazer.
19. O ser humano brinca e joga e a brincadeira e jogo, na escola da educação básica, é recurso pedagógico da mais alta importância, pois através deles a construção de conhecimentos e saberes pode se dar de modo prazeroso e motivador, elementos essenciais para que a aprendizagem seja, de fato, significativa.
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22. KISHIMOTO (1991) dedica-se ao estudo do brincar e declara que a brincadeira tem papel preponderante na perspectiva de uma aprendizagem exploratória, pois coloca o jogador em situações de diversidades que ele precisa lidar, buscando a cooperação e alternativas não usuais, integrando o pensamento intuitivo
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25. O papel do professor é de preparar este “cenário”, elegendo quais os pontos que devem ser focados e como abordá-los, seguindo como um agente motivador, as vezes, árbitro, mas principalmente, observador a atuação de cada um para poder compreender cada um dentro de suas potencialidades e as dificuldades.
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28. Assim, ensinar brincando pode ser muito mais eficiente e produtivo do que os métodos tradicionais e, acima de tantas explicações metodológicas e didáticas, está uma muito simples, ensinamos crianças, e como crianças devemos tratá-las, esta é, talvez, a única forma de sermos totalmente compreendidos por elas...
41. Comenius que viveu no século XVII considerado o pai da pedagogia moderna, ensinou em sua Didática Magna, que o ensino é a arte de ensinar tudo a todos convidando os professores ensinarem de forma alegre, sem que os educando se enfadem, orientando que para orientar crianças são mais úteis os exemplos do que as regras COMENIUS (1997).
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49. Uma visão antiga do processo de ensino-aprendizagem nos reporta a uma posição passiva do aluno onde o professor figura como mero transmissor de conhecimentos e o aluno como um receptáculo inerte, secundário e, certamente, pouco motivado. Porém, a análise da história da educação coloca este fato como muito mais ligado a postura do professor do que a época, em 1936 no livro Democracia e educação John Dewey já se perguntava: Qual a razão por que, apesar de geralmente condenado, o método de ensino de verter conhecimentos – o mestre – e absorvê-los passivamente – o aluno – ainda persiste tão arraigadamente na prática? DEWEY (1936)