Este documento descreve as relações literárias entre Galicia e Portugal desde o século XIX até o século XXI. Começa analisando a Geração de 70 portuguesa, incluindo Eça de Queirós, Antero de Quental e Oliveira Martins, que promoveram o iberismo de forma original. Depois discute as vanguardas do início do século XX e autores como Pessoa e Teixeira de Pascoaes. Por fim, analisa a continuação do iberismo com Saramago, Torga e Lourenço no século XX e início do XX
1. O Iberismo en Portugal
ALUMNOS:
Mª Almudena Pita Couselo
Oscar López Frieiro
Alfonso López Frieiro
RELACIÓNS LITERARIAS ENTRE GALICIA E PORTUGAL
2. INDICE
Contexto da Xeración de 70
Eça de Queirós
Antero de Quental
Oliveira Martins
As primeiras décadas do XX ( vangardas)
– Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Junqueira
O Iberismo tralo Iberismo:
– Saramago, Torga, Lourenço
Pos-Iberismo do século XXI
3. A Geraçao de 70
(Edición: Alfonso López )
SÉCULO XIX: A xeración dos 70:
A Geração dos 70 tão original en muitos aspetos não
inventou o iberismo. Foi mais uma tradição do que
uma inovação. (Gabriel Magalhaes, 2007)
1. Eça de Queirós.
2, Antero de Quental.
3. Oliveira Martins.
4. Eça de Queirós (1845-1900)
Desilusionouse axiña da visión dunha unión
peninsular, que trocou nun fino ironismo ibérico:
“Sobre a Espanha sabem o meu pensamento: detesto os encontros da panela de ferro com a
panela de barro; detesto mais que se vá pedir esmola a um pobre e auxilio a um paralítico.
Detesto também o sistema militar de Espanha e aquela sinistra colaboraçao de generais e
fidalgos. De resto amo tudo na Espanha, soamente gostava mais dela, se ella estivesse na
Rússia ”.(Campos Matos, 2006)
Mais encontrábase inmerso nunha tradición que usaba linguaxe
iberista.
“ Aínda ontem eu pensava que nós outros os peninsulares nem sempre tiñanos sido uma naçao
… “ (Gazeta d Portugal, 1866)
* Correspondencia de Fradique Mendes (1900) * Os Maias (1888)
5. Antero de Quental (1842-
1891)
Intelectual máis ben anglofóbico, ve na unión
Ibérica unha necesidade ante a decadencia de
ambalas dúas nacións:
“Uma naçao moribunda é uma cousa poética: infelizmente a melhor poesia, em política, nao
passa de uma política medíocre.[...] Nas nossas actiais circunstancias, o único acto
possivel e lógico de verdadeiro patriotismo consiste em renegar a nacionalidade” (1871).
Segindo a Almeida Garret, autor moito anterior, Antero tamén aposta polo federalismo:
“Dito isto, o nome da coisa sai de todas as bocas: chama-se federaçao. Conciliaçao para
todos os interesses, garantía para todas as libertades, equilibrio para todas as forças.[...]
Estas palavras federaçao democrática resumem hoje o credo revolucionario, como ha
oitenta anos as de república indivisível ressumiam as aspiraçaos da geraçao heróica. ”
(Prosas sociopolíticas)
* Portugal perante a Revolução de Espanha (1868).
* Conf.: Causas da decadéncia dos povos peninsulares nos ultimos
três séculos” (1871). * Odes modernas (1875).
6. Oliveira Martins (1845-1894)
Historiador: Busca política de cooperación entre os
pobos: “uniao de pensamento e acçao, indepenên-
cia de governo”.
“É para Espanha que havemos de voltar-nos.É com ella que devemos outra vez aliar as
forças no propósito duma defesa comúm porque só com ella temos identidade de
interesses, … afinidades de relaçios, comunidade de alma e irmandade de
história”(Vázquez Cuesta, 1992:50)
O seu iberismo inclúe as colonias.
“Porque só aliados os dois povos peninsulares a Espanha e Portugal podem contar nos
conselhos europeos como uma grande potencia capaz de infundir respeito ou medo,
protegendo assim o grande império colonial latino, isto é, luso-hispanico, espalhado por
todo os continentes do mundo” (Vázquez Cuesta, 1992:52)
* Historia de Portugal.
* História da civilaçao Ibérica (1879).
* Cartas Peninsulares.
7. Os inicios do XX
(Edición noutro ppt de Óscar López )
Junqueira
Teixeira de Pascoaes
Pessoa
8. O Iberismo finisecular
(Edición: Almudena Pita Couselo)
Torga, Saramago, Lourenço.
Segunda metade do século XX, Torga
recolle a tradición portuguesa,
condensaándoa, e Saramago e
Lourenço dan o paso adiante,
buscando traspasar o concepto
tradicional dos anteriores.
9. Miguel Torga
(Adolfo Correia da Rocha)
Torga estivo integrado en el grupo inte- (1907-1995)
lectual que editóu a revista Presença.
O seu iberismo pode ser visto ó calor de tres eixos:
1) A Ibéria: Terra Madre de Portugal.
2) Iberismo telúrico versus Atlantismo.
3) Unha relación contradictoria con España
Esos tres polos confluen para o establecemento de España e
Portugal nun todo cultural: a Ibéria.
* Algúns Poemas Ibéricos (1952)
• Penas do Purgatório (1954)
“Mesmo nas melhores horas de entendemento estamos sempre de
pé atrás” (Diario XIV, 1983)
10. Saramago
Sentido federal de nacio-
nalidades. (1922-2010)
Como Oliveira Martíns: trans-iberismo.
1986 A jangada de pedra (La balsa de
piedra: A península ibérica se
desprende do resto de Europa e
comenza a navegar polo Atlántico)
11. Eduardo Lourenço (1923-)
É un ensaísta, profesor universitario,
filósofo e intelectual portugués.
“A Espanha e nós” (1990): destinos
paralelos ou cruzados, nunca opostos
enquanto “culturas”.
Busca unha raíz histórica para ter un
acercamento natural.
* Europa y nosotros (2001)
12. BIBLIOGRAFÍA
Navas Sánchez-Élez (2000): De 98 a 98.
Vigencia del discurso iberista. En Moemia
nº 6., pp. 359-371
Magalhaes, G. (2007): A atitude ibérica da
Geraçao de 70, en Revista de Estudios
Ibéricos, nº 4, pp. 157-175.
Lourdes Pereira, M (2007):Em busca de
uma memoria ibérica, en Revista Lusófona
de Ciencia Política e Relacioes
Internacionais, n 5/6, pp. 7-15