O documento descreve as principais doenças sexualmente transmissíveis, seus sintomas e formas de transmissão. Aborda a AIDS, causada pelo vírus HIV, e como ele ataca o sistema imunológico, deixando o corpo vulnerável a outras doenças. Também fornece informações sobre a evolução da epidemia de AIDS no Brasil e no Ceará.
2. O QUE SÃO DST’S?
São doenças transmitidas de
uma pessoa para outra através
da relação sexual
(vaginal, oral ou anal)
3. Corrimento
Coceira na área genital
Dor durante a relação sexual
Ferida no pênis ou vagina
Ardência ao urinar
Verrugas Genitais
Ínguas na virilha
Bolhas no pênis ou vagina
Principais Sintomas
Assintomático/a:
Uma pessoa
pode não
apresentar
sintomas e ter
uma DST
4. • Sífilis
• Gonorréia
• Cancro Mole
• Condiloma
Acuminado
• Herpes Genital
• Tricomoníase
• Uretrites não
Gonocócicas (Clamídia)
• Linfogranuloma
Venéreo
• Hepatites B e C
• AIDS
Principais DST’s
5. TRICOMONÍASE
• Corrimento amarelado
ou esverdeado
• Coceira
• Dor no ato sexual
OBS.: Os parceiros,
mesmo não
apresentando
sintomas, necessitam
também fazer o
tratamento.
Doenças que causam corrimentos
7. A maioria das
mulheres
infectadas não
apresentam
sintomas, podendo
ter corrimento
vaginal sem cheiro
e sem coceira.
Gonorréia e clamídia
8. A FALTA DE TRATAMENTO PODE CAUSAR:
• Infecção nas trompas e ovários;
• Nas gestantes, pode ser transmitida no parto,
causando cegueira no bebê.
OBS:Tanto a gonorréia quanto a clamídia podem
causar esterilidade no homem e na mulher.
Gonorréia e clamídia
9. HERPES GENITAL
Ardência e
vermelhidão, seguidas
de pequenas bolhas
agrupadas que
rompem e formam
feridas dolorosas nos
órgãos genitais.
As feridas podem
durar de 1 a 3
semanas e
desaparecem, mesmo
sem tratamento.
Doenças que causam feridas
10. Mesmo após o
desaparecimento das
feridas, a pessoa continua
infectada.
Os sintomas podem
reaparecer por causa de
problemas emocionais ou
quaisquer outros fatores
que diminuam a
resistência do organismo.
Algumas pessoas podem
estar infectadas sem
apresentar sintomas.
Herpes Genital
11.
12. Feridas dolorosas e
com pus nos órgãos
genitais. Podem
aparecer caroços na
virilha, que rompem e
soltam pus. É mais
comum nos homens.
Cancro Mole
13. Ferida nos órgãos
genitais que muitas
vezes não é
percebida e
desaparece sem
tratamento. Depois
surgem caroços na
virilha, que se
rompem e soltam
pus
Linfogranuloma Venéreo
15. Começa com caroço, em seguida forma uma ferida que
cresce em volume e extensão. Não dói e não tem íngua.
Donovanose
16. Primária (cancro duro): Ferida indolor nos órgãos
genitais, acompanhada de íngua na virilha.
Os sintomas surgem de 1 a 12 semanas após o
contágio. Pessoas infectadas podem não apresentar
sintomas.
Sífilis
17. Os sintomas surgem até 6 meses após o contágio.
Manchas no corpo, principalmente nas palmas das
mãos e plantas nos pés. Não coçam, mas
podem surgir ínguas.
Sífilis (fase secundária)
18. Ocorre vários
anos após o
contágio.
Podem ser
afetados: pele,
coração, ossos
e cérebro,
podendo levar à
morte.
Sífilis (fase terciária)
19. Transmitida ao bebê durante
a gravidez, ele pode morrer
(aborto ou parto prematuro)
ou nascer com defeitos
físicos.
Sífilis Congênita
20. Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas,
que aparecem nos órgãos genitais e/ou no ânus.
Crescem mais rapidamente durante a gravidez e
em pacientes com imunidade deprimida.
OBS.: Algumas pessoas podem estar infectadas e
não apresentar as verrugas.
Condiloma acuminado (HPV)
22. Não buscar auto-medicação na farmácia
Faça o tratamento correto
Procure imediatamente um médico
Regresse para fazer o acompanhamento
Tenha relações sexuais de camisinha
Fale com parceiro(a) para que ele(a)
também vá ao médico
Para evitar nova contaminação, use
sempre a camisinha
Como tratar uma DST?
24. • A - DE “ADQUIRIDA”, SIGNIFICA QUE A
DOENÇA NÃO É HEREDITÁRIA, ACONTECE
POR CONTÁGIO.
• I - DE “IMUNO”, REFERE-SE AO SISTEMA
IMUNOLÓGICO QUE É RESPONSÁVEL PELA
DEFESA DO ORGANISMO CONTRA
DOENÇAS.
• D - DE “DEFICIÊNCIA”, SIGNIFICA
FRAQUEZA, INCAPACIDADE.
• S - DE “SÍNDROME”, REFERE-SE A UM
CONJUNTO DE SINAIS E SINTOMAS.
A I D S
25. O QUE É O HIV?
• É O VÍRUS CAUSADOR DA AIDS
(IDENTIFICADO EM 1983)
• ESSE VÍRUS ATACA O SISTEMA DE
DEFESAS DO ORGANISMO HUMANO
• ENFRAQUECE SEU MECANISMO NATURAL
DE DEFESA OU IMUNIDADE, PERMITINDO O
APARECIMENTO DE DOENÇAS DE
NATUREZAS DIVERSAS COMO AS
CHAMADAS INFECÇÕES OPORTUNISTAS E
NEOPLASIAS (CÂNCER)
26. Formas de Transmissão do HIV
Sexual
• Anal
• Vaginal
• Oral
Sanguínea
• Transfusão Sanguínea
• Compartilhamento de seringas
• Acidentes com objetos pérfuro-cortantes
Vertical
• Placentária – da mãe para o filho
• Aleitamento
27. Estimativa de Adultos e Crianças vivendo com
HIV/AIDS até final de 2007 (OMS)
Total: 33.2 million
Western Europe
760 000
Sub-Saharan Africa
22.5 million
North America
1.3 million East Asia & Pacific
800 000
North Africa & Middle East
380 000
Latin America
1,6 million
Caribbean
230 000 South
& South-East Asia
4 million
Australia
& New Zealand
75 000
Eastern Europe
& Central Asia
1.6 million
Aids no mundo…
28. Municípios com pelo menos 1 caso de
aids. Brasil, 1990 – 2007
2001-2007
Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS e MS/SVS/DASIS/ Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM
Casos notificados no Sinan, registrados no Siscel até 30/06/2006 e SIM de 2000 a 2005.
1990-1995
1996-2000
Tendências da epidemia de aids
31. 1997–Morre Betinho
1993 - O Brasilproduz o primeiromedicamentocontra a AIDS
1995 - O Papacondenao uso de preservativos
1996- O governocomeçaa distribuir paraa rede públicaas sete drogasdo coquetel.
2000 - A doençajá matou18,8 milhõesde pessoas.
32. 2001 – 142 países acolhem a posição do Brasil, que
permite a quebra de patente de remédios em caso de
proteção à saúde pública.
34. 1983 - 1990 1991 - 1998 1999 - 2006
Evolução da espacionalização dos casos de Aids
em mulheres, no Ceará de 1983 a 2006*
Fonte: Secretaria da Saúde no Estado do Ceará / SINANW - * Dados paciais, sujeitos a revisão.
Municípios com casos de
aids
36. Suspeitar de HIV/ AIDS
• Febres Prolongadas
• Diarréias Prolongadas
• Perda de peso
• Infecções de repetição
(Pneumonias, Sinusites)
• Candidíase Oral em adulto
• Herpes zoster < 60 anos
• Tuberculose
• Leucoplasia Pilosa na língua
• Micose nas unhas (homem)
37. Conclusões
• A AIDS ainda é uma doença incurável e
fatal, mas que tem tratamento e controle
• As vidas dos pacientes dependem do
sucesso do tratamento
• A atuação de cada um é fundamental
para o sucesso do tratamento (adesão)
• É preciso erradicar o preconceito
• É preciso o engajamento de todos na
luta contra a AIDS
38. BEMFAM. Sociedade Civil Bem Estar Familiar no Brasil. Protocolo de
Atenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis. Rio de Janeiro.
BEMFAM, 1997.
Ministério da Saúde – Política de Controle das Doenças Sexualmente
Transmissíveis no Brasil. Agosto, 2001.
CANELLA, Paulo Roberto Bastos; SANTOA, Rui. A Mulher e o
Preservativo: Usar ou Não Usar... Eis a Questão! In: Jornal Brasileiro de
Doenças Sexualmente Transmissíveis. V.14, n.04, 2002.
PINHEIRO, Vandira Maria dos Santos. Educação em Saúde no
Quotidiano Educacional. In: Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente
Transmissíveis. V.12, n.02, 2000
PASSOS, Mauro Romero Leal. O Descompasso do Combate às DST. In:
Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis. V.14, n.01, 2002
BRUNO, Zenilce Vieira. A Sexualidade e as Doenças Sexualmente
Transmissíveis. In: Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente
Transmissíveis. V.14, n.02, 2002
BIBLIOGRAFIA