O documento discute diferentes teorias sobre como ocorre o processo de aprendizagem. Apresenta o inatismo, que defende que certos conhecimentos são inatos; o empirismo, que diz que a aprendizagem vem da experiência; e o construtivismo, que propõe que o aprendizado ocorre através da interação entre o sujeito e o meio. O construtivismo de Piaget é destacado, vendo a aprendizagem como resultado da assimilação e acomodação diante dos desafios do meio.
3. INATISMO
Nessa perspectiva as pessoas naturalmente
carregam certas aptidões, habilidades,
conceitos, conhecimentos e qualidades em sua
bagagem hereditária.
ENSINO: Tal concepção motivou um tipo de
ensino que acredita que o educador deve
interferir o mínimo possível, apenas trazendo o
saber à consciência e organizando-o.
O SABER CONGÊNITO –
PRECURSOR PLATÃO (427-347 A.C.)
4. EMPIRISMO
Embora as pessoas nasçam com capacidade
de aprender, elas precisam de experiências ao
longo da vida para que se desenvolvam.
Acreditava-se que as informações se
transformam em conhecimento quando passam
a fazer parte do hábito de uma pessoa.
A ABSORÇÃO DO CONHECIMENTO EXTERNO
PRECURSOR: ARISTÓTELES (384-322 A.C.)
5. A fonte do
conhecimento são as
informações captadas
do meio exterior pelos
sentidos.
A ABSORÇÃO DO CONHECIMENTO EXTERNO
PRECURSOR: ARISTÓTELES (384-322 A.C.)
6. Absorvidos tal como uma esponja retém
líquido, os dados aprendidos são acumulados
e fixados - e podem ser rearranjados quando
outros conteúdos mais complexos aparecem.
Nessa perspectiva, éramos considerados
como uma “tábula rasa”.
A ABSORÇÃO DO CONHECIMENTO EXTERNO
PRECURSOR: ARISTÓTELES (384-322 A.C.)
7. ENSINO: caberia à escola formar um
sujeito capaz de conhecer, julgar e agir
segundo os critérios da razão, substituindo
as respostas "erradas" absorvidas no
contato com diversos meios (a religião, por
exemplo) pelas "certas", já validadas pelos
acadêmicos por seguirem os critérios
científicos da época.
A ABSORÇÃO DO CONHECIMENTO EXTERNO
PRECURSOR: ARISTÓTELES (384-322 A.C.)
8. CONSTRUTIVISMO
Nessa perspectiva o sujeito tem
potencialidades e características
próprias, mas, se o meio não
favorece esse desenvolvimento
(fornecendo objetos, abrindo
espaços e organizando ações),
elas não se concretizam.
A TENTATIVA DO CAMINHO DO MEIO
PRECURSOR: JEAN PIAGET (1896-1980)
9. A TENTATIVA DO CAMINHO DO MEIO
PRECURSOR: JEAN PIAGET (1896-1980)
A presença ativa do sujeito diante do conteúdo é essencial - portanto, não basta
somente ter contato com o conhecimento para adquiri-lo. É preciso "agir sobre o
objeto e transformá-lo” (Piaget, 1980). o processo de aprendizagem se dá pela
relação do aprendiz com o meio (ambiente familiar e social, professores,
colegas e o próprio conteúdo).
10. A TENTATIVA DO CAMINHO DO MEIO
PRECURSOR: JEAN PIAGET (1896-1980)
ENSINO: o professor deve criar contextos,
conceber ações e desafiar os alunos para
que a aprendizagem ocorra.
O conhecimento não é incorporado
diretamente pelo sujeito: pressupõe uma
atividade, por parte de quem aprende, que
organize e integre os novos conhecimentos
aos já existentes.
O professor deve dominar sua área e
conhecer os processos pelos quais o aluno
aprende os mais diferentes conteúdos.
12. SUJEITO EPISTÊMICO
Todos têm capacidade mental de construir
relações e construir conhecimentos;
A cada nova informação, uma constante
reelaboração;
O conhecimento avança, mas num processo
não cumulativo ;
A importância de testar hipóteses e soluções;
13. ESQUEMAS DE AÇÃO
Formas diferentes de interagir com o mundo, que vão se
tornando mais complexas à medida que o indivíduo cresce.
14. CONHECIMENTO PRÉVIO
Dependendo da qualidade das interações de
cada sujeito com o meio, as estruturas
mentais (condições prévias para o
aprendizado) vão se tornando mais
complexas até o fim da vida.
Em cada fase do desenvolvimento, elas
determinam os limites do que os indivíduos
podem compreender.
O que o aluno já sabe é a ponte para a
construção de um novo conhecimento por
meio da reconfiguração das estruturas
mentais existentes ou da elaboração de
outras novas.
15. A inteligência deve ser confrontada para evoluir.
Conseguir o equilíbrio, atingir uma posição estável após superar
dificuldades e sobressaltos é um processo básico na trajetória
do ser humano, uma ação continuada que permite, a um só
tempo, sua evolução e sua sobrevivência.
A capacidade de conhecer é construída pelo indivíduo à medida
que a interação com o meio o desequilibra.
A inteligência humana se renova a cada descoberta.
A criança constrói infinitamente suas estruturas cognitivas em
busca de uma melhor adaptação ao meio.
Assimilação (ação externa): consiste em utilizar os esquemas de ação
(classificar, ordenar, relacionar, etc.) para compreender as
características de determinado conceito.
Acomodação (processo interno) diz respeito à construção de novas
estruturas cognitivas (com base nas pré-existentes, mas ampliando-as).
Isso permite assimilar a novidade, chegando a um novo estado de
equilíbrio.
ADAPTAÇÃO E EQUILÍBRIO