SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 12
AU L A 3
Intervalo de confiança
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 2
Conceituando....
A magnitude do efeito que é observado em um estudo (efeito do
tratamento, risco relativo, odds ratio...) chama-se ESTIMATIVA
DE PONTO. Este resultado é a melhor estimativa próxima do
real que se chegou no estudo.
• Pouco provável que a magnitude real seja exatamente aquela que você
encontrou no seu estudo. Em razão da variabilidade dos dados (viéses +
variabilidade natural) = os seus resultados podem ser maiores ou menores que
os verdadeiros na realidade.
Para apresentar tais resultados é necessário mais PRECISÃO
ESTATÍSTICA e por isso o melhor é usar uma faixa de valores
possíveis para a magnitude real do efeito.
• PRECISÃO ESTATÍSTICA = INTERVALO DE CONFIANÇA em torno da
estimativa ponto.
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa
2
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 3 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 3
“Para uma dada estatística obtida de uma amostra
(por exemplo, a média), o intervalo de confiança é um
conjunto de valores em torno da estatística que se
acredita que contenha , com uma determinada
probabilidade (por exemplo 95%), o verdadeiro valor
da estatística (isto é, o valor populacional).”Andy Field
Um INTERVALO DE CONFIANÇA contém a mesma informação que a
significância estatística!
Toda vez que o valor correspondente a NENHUM
EFEITO (Risco Relativo = 1 ou sem diferença no
tratamento 
Fora do IC = resultados
estatisticamente
significantes
Dentro do IC = sem
significância.
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 4
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 5
IC tem vantagens sobre o valor de p
Eles colocam a ênfase
no lugar certo: na
magnitude do efeito.
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa
6
Usos:
• Caracterizar a precisão estatística de qualquer taxa (incidência,
prevalência)
• Comparar taxas (Risco Relativo, Risco Atribuível)
Existem diferentes tipos de IC:
calculados para médias, proporções,
diferença de duas médias ou de duas
proporções....
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 7
IC muito grande: sugere que a média da
amostra encontrada é pouco
representativa da média verdadeira da
população, pois o IC deve conter o valor
médio real da população.
• Por outro lado.... Se ao IC for pequeno,
a média da amostra deve estar perto
da média real da população..
Fatores que podem influenciar o IC:
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa
8
Tamanho da amostra
Variabilidade da população
estudada
A precisão determinada pelo
pesquisador (95%, 99%)
A amplitude do intervalo de confiança é inversamente
proporcional ao tamanho da amostra. Isto significa que
quanto maior o n (menor a margem de erro), mais
estreito é o intervalo de confiança (maior é a precisão).
Como interpretar...
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa
9
Um intervalo de confiança de 95% fornece um intervalo no qual temos 95%
de confiança que o verdadeiro valor populacional está incluído.
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 10
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 11
O intervalo de confiança é a variação de valores onde a razão de chances
(odds ratio) pode estar com 95% de probabilidade se o acaso for responsável
pelos resultados do estudo.
24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 12
24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 12
Referências:
1. Rumsey D. Estatística para leigos. Editora Alta
Books. Rio de Janeiro, 2013.
2. Fletcher, R.H. & Fletcher S.W. Epidemiologia
Clínica. Elementos essenciais. 4 ed. Editora
Artmed. Porto Alegre, 2008.
3. Haynes, R.B.; Sackett, D.L.; Guyatt, G.H.;
Tugwell, P. Epidemiologia Clínica: como realizar
pesquisa clínica na prática. 3 ed. Editora Artmed.
Porto Alegre, 2008.
4. Doria Filho, U. Introdução à Bioestatística – para
simples mortais. Editora Campus. 14 ed. São
Paulo, 1999.
5. Field, Andy. Descobrindo a estatística usando o
SPSS. 2 ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 2009.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

amostragem
amostragemamostragem
amostragem
socram01
 
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formandoEstatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Antonio Mankumbani Chora
 
Exercicios amostragem e tamanho amostra
Exercicios amostragem e tamanho amostraExercicios amostragem e tamanho amostra
Exercicios amostragem e tamanho amostra
morozo
 
Aula de distribuição de probabilidade[1] cópia
Aula de distribuição de probabilidade[1]   cópiaAula de distribuição de probabilidade[1]   cópia
Aula de distribuição de probabilidade[1] cópia
Tuane Paixão
 
Testes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosTestes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricos
Rosario Cação
 

La actualidad más candente (20)

amostragem
amostragemamostragem
amostragem
 
Regressão linear simples
Regressão linear simplesRegressão linear simples
Regressão linear simples
 
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formandoEstatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
Estatistica aplicada exercicios resolvidos manual tecnico formando
 
Estatística Para Engenharia - Correlação e Regressão Linear - Exercícios.
Estatística Para Engenharia - Correlação e Regressão Linear - Exercícios.Estatística Para Engenharia - Correlação e Regressão Linear - Exercícios.
Estatística Para Engenharia - Correlação e Regressão Linear - Exercícios.
 
Exercicios amostragem e tamanho amostra
Exercicios amostragem e tamanho amostraExercicios amostragem e tamanho amostra
Exercicios amostragem e tamanho amostra
 
Exercícios Resolvidos: Distribuição Binomial
Exercícios Resolvidos: Distribuição BinomialExercícios Resolvidos: Distribuição Binomial
Exercícios Resolvidos: Distribuição Binomial
 
Amostragem - estatistica
Amostragem - estatisticaAmostragem - estatistica
Amostragem - estatistica
 
Aula 12 medidas de dispersão
Aula 12   medidas de dispersãoAula 12   medidas de dispersão
Aula 12 medidas de dispersão
 
Estatística aplicada à gestão empresarial
Estatística aplicada à gestão empresarialEstatística aplicada à gestão empresarial
Estatística aplicada à gestão empresarial
 
Aula de distribuição de probabilidade[1] cópia
Aula de distribuição de probabilidade[1]   cópiaAula de distribuição de probabilidade[1]   cópia
Aula de distribuição de probabilidade[1] cópia
 
Intervalos de confianã‡a
Intervalos de confianã‡aIntervalos de confianã‡a
Intervalos de confianã‡a
 
Estatistica descritiva
Estatistica descritiva Estatistica descritiva
Estatistica descritiva
 
Testes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducaoTestes hipoteses introducao
Testes hipoteses introducao
 
Probabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
Probabilidade e estatística - Variáveis AleatóriasProbabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
Probabilidade e estatística - Variáveis Aleatórias
 
Variável aleatória1
Variável  aleatória1Variável  aleatória1
Variável aleatória1
 
Testes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricosTestes parametricos e nao parametricos
Testes parametricos e nao parametricos
 
Anova spss
Anova spssAnova spss
Anova spss
 
Aula 1 Probabilidade Introdução
Aula 1 Probabilidade IntroduçãoAula 1 Probabilidade Introdução
Aula 1 Probabilidade Introdução
 
Estatística Descritiva
Estatística DescritivaEstatística Descritiva
Estatística Descritiva
 
Aula melhoramento bovinos corte parte 1 2012
Aula melhoramento bovinos corte parte 1  2012Aula melhoramento bovinos corte parte 1  2012
Aula melhoramento bovinos corte parte 1 2012
 

Destacado

Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Regis Andrade
 
5 intervalo de confiança
5   intervalo de confiança5   intervalo de confiança
5 intervalo de confiança
Fernando Lucas
 
Epidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasEpidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosas
Adriana Mércia
 
Doenças de chagas marcio
Doenças de  chagas marcioDoenças de  chagas marcio
Doenças de chagas marcio
Claudia Ramos
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
Fernando Dias
 
Cap5 - Parte 3 - Intervalo Da Média
Cap5 - Parte 3 - Intervalo Da MédiaCap5 - Parte 3 - Intervalo Da Média
Cap5 - Parte 3 - Intervalo Da Média
Regis Andrade
 
Distribuicao normal2.0
Distribuicao normal2.0Distribuicao normal2.0
Distribuicao normal2.0
Ronne Seles
 

Destacado (20)

Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
Cap5 - Parte 2 - Intervalo De Confiança 1
 
Confianca Noemi
Confianca NoemiConfianca Noemi
Confianca Noemi
 
5 intervalo de confiança
5   intervalo de confiança5   intervalo de confiança
5 intervalo de confiança
 
Métodos epidemiológicos aula
Métodos epidemiológicos aula Métodos epidemiológicos aula
Métodos epidemiológicos aula
 
Fisiologia da mestruação
Fisiologia da mestruaçãoFisiologia da mestruação
Fisiologia da mestruação
 
Estatuto oficial
Estatuto oficialEstatuto oficial
Estatuto oficial
 
Epidemiologia básica 1
Epidemiologia básica 1Epidemiologia básica 1
Epidemiologia básica 1
 
Epidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosasEpidemiologia das doenças infecciosas
Epidemiologia das doenças infecciosas
 
Doenças de chagas marcio
Doenças de  chagas marcioDoenças de  chagas marcio
Doenças de chagas marcio
 
Árvores de Decisão
Árvores de Decisão Árvores de Decisão
Árvores de Decisão
 
Indicadores de Saúde
Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde
Indicadores de Saúde
 
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E CondutasSlides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
 
Tipos e estrutura das variáveis utilizadas em epidemiologia e informática
Tipos e estrutura das variáveis utilizadas em epidemiologia e informáticaTipos e estrutura das variáveis utilizadas em epidemiologia e informática
Tipos e estrutura das variáveis utilizadas em epidemiologia e informática
 
Historia Da Enfermagem
Historia Da EnfermagemHistoria Da Enfermagem
Historia Da Enfermagem
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
Liderando na Velocidade da Confiança
Liderando na Velocidade da ConfiançaLiderando na Velocidade da Confiança
Liderando na Velocidade da Confiança
 
Uso da informática em Investigação de Surto
Uso da informática em Investigação de SurtoUso da informática em Investigação de Surto
Uso da informática em Investigação de Surto
 
Valor de p
Valor de pValor de p
Valor de p
 
Cap5 - Parte 3 - Intervalo Da Média
Cap5 - Parte 3 - Intervalo Da MédiaCap5 - Parte 3 - Intervalo Da Média
Cap5 - Parte 3 - Intervalo Da Média
 
Distribuicao normal2.0
Distribuicao normal2.0Distribuicao normal2.0
Distribuicao normal2.0
 

Similar a Intervalo de confiança

Distribuição Amostral da Média
Distribuição Amostral da MédiaDistribuição Amostral da Média
Distribuição Amostral da Média
Anderson Pinho
 
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Fernando Neves Hugo
 

Similar a Intervalo de confiança (20)

Cálculo do tamanho de uma Amostra
Cálculo do tamanho de uma AmostraCálculo do tamanho de uma Amostra
Cálculo do tamanho de uma Amostra
 
estatistica.docx
estatistica.docxestatistica.docx
estatistica.docx
 
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)
Hipóteses e Estimativa do tamanho da amostra (aula 6)
 
Aula 2 - Indicadores, taxas e coeficientes.pdf
Aula 2 - Indicadores, taxas e coeficientes.pdfAula 2 - Indicadores, taxas e coeficientes.pdf
Aula 2 - Indicadores, taxas e coeficientes.pdf
 
Distribuição Amostral da Média
Distribuição Amostral da MédiaDistribuição Amostral da Média
Distribuição Amostral da Média
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Critérios de Validação
Critérios de ValidaçãoCritérios de Validação
Critérios de Validação
 
C R I T E R I O S D E V A L I D A Ç Ã O
C R I T E R I O S  D E  V A L I D A Ç Ã OC R I T E R I O S  D E  V A L I D A Ç Ã O
C R I T E R I O S D E V A L I D A Ç Ã O
 
Aula 01
Aula 01Aula 01
Aula 01
 
1. Introdução a estatística, venha aprender
1. Introdução a estatística, venha aprender1. Introdução a estatística, venha aprender
1. Introdução a estatística, venha aprender
 
Conceitos Básicos de Estatística II
Conceitos Básicos de Estatística IIConceitos Básicos de Estatística II
Conceitos Básicos de Estatística II
 
Medidas de centralidade
Medidas de centralidadeMedidas de centralidade
Medidas de centralidade
 
intervalo de confiança AGRONOMIA 30_40.pptx
intervalo de confiança AGRONOMIA 30_40.pptxintervalo de confiança AGRONOMIA 30_40.pptx
intervalo de confiança AGRONOMIA 30_40.pptx
 
Aula7
Aula7Aula7
Aula7
 
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnósticoICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
ICSA17 - Critérios de validação imunodiagnóstico
 
Ap5 - Critérios de validação dos testes sorológicos
Ap5 - Critérios de validação dos testes sorológicosAp5 - Critérios de validação dos testes sorológicos
Ap5 - Critérios de validação dos testes sorológicos
 
Teste hip facil
Teste hip facilTeste hip facil
Teste hip facil
 
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
Revisões Sistemáticas e Meta-análise FOP-UNICAMP 2009
 
Poder Amostral e Estatística
Poder Amostral e EstatísticaPoder Amostral e Estatística
Poder Amostral e Estatística
 
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacaoICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
ICSA29 Imunodiagnostico - Criterios de validacao
 

Último

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Último (20)

Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 

Intervalo de confiança

  • 1. AU L A 3 Intervalo de confiança
  • 2. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 2 Conceituando.... A magnitude do efeito que é observado em um estudo (efeito do tratamento, risco relativo, odds ratio...) chama-se ESTIMATIVA DE PONTO. Este resultado é a melhor estimativa próxima do real que se chegou no estudo. • Pouco provável que a magnitude real seja exatamente aquela que você encontrou no seu estudo. Em razão da variabilidade dos dados (viéses + variabilidade natural) = os seus resultados podem ser maiores ou menores que os verdadeiros na realidade. Para apresentar tais resultados é necessário mais PRECISÃO ESTATÍSTICA e por isso o melhor é usar uma faixa de valores possíveis para a magnitude real do efeito. • PRECISÃO ESTATÍSTICA = INTERVALO DE CONFIANÇA em torno da estimativa ponto. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 2
  • 3. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 3 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 3 “Para uma dada estatística obtida de uma amostra (por exemplo, a média), o intervalo de confiança é um conjunto de valores em torno da estatística que se acredita que contenha , com uma determinada probabilidade (por exemplo 95%), o verdadeiro valor da estatística (isto é, o valor populacional).”Andy Field
  • 4. Um INTERVALO DE CONFIANÇA contém a mesma informação que a significância estatística! Toda vez que o valor correspondente a NENHUM EFEITO (Risco Relativo = 1 ou sem diferença no tratamento  Fora do IC = resultados estatisticamente significantes Dentro do IC = sem significância. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 4
  • 5. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 5
  • 6. IC tem vantagens sobre o valor de p Eles colocam a ênfase no lugar certo: na magnitude do efeito. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 6 Usos: • Caracterizar a precisão estatística de qualquer taxa (incidência, prevalência) • Comparar taxas (Risco Relativo, Risco Atribuível) Existem diferentes tipos de IC: calculados para médias, proporções, diferença de duas médias ou de duas proporções....
  • 7. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 7 IC muito grande: sugere que a média da amostra encontrada é pouco representativa da média verdadeira da população, pois o IC deve conter o valor médio real da população. • Por outro lado.... Se ao IC for pequeno, a média da amostra deve estar perto da média real da população..
  • 8. Fatores que podem influenciar o IC: 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 8 Tamanho da amostra Variabilidade da população estudada A precisão determinada pelo pesquisador (95%, 99%) A amplitude do intervalo de confiança é inversamente proporcional ao tamanho da amostra. Isto significa que quanto maior o n (menor a margem de erro), mais estreito é o intervalo de confiança (maior é a precisão).
  • 9. Como interpretar... 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 9 Um intervalo de confiança de 95% fornece um intervalo no qual temos 95% de confiança que o verdadeiro valor populacional está incluído.
  • 10. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 10
  • 11. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 11 O intervalo de confiança é a variação de valores onde a razão de chances (odds ratio) pode estar com 95% de probabilidade se o acaso for responsável pelos resultados do estudo.
  • 12. 24/05/2015Profa. Dra. Ana Luiza Lima Sousa 12 24/05/2015profa. dra. Ana Luiza Lima Sousa 12 Referências: 1. Rumsey D. Estatística para leigos. Editora Alta Books. Rio de Janeiro, 2013. 2. Fletcher, R.H. & Fletcher S.W. Epidemiologia Clínica. Elementos essenciais. 4 ed. Editora Artmed. Porto Alegre, 2008. 3. Haynes, R.B.; Sackett, D.L.; Guyatt, G.H.; Tugwell, P. Epidemiologia Clínica: como realizar pesquisa clínica na prática. 3 ed. Editora Artmed. Porto Alegre, 2008. 4. Doria Filho, U. Introdução à Bioestatística – para simples mortais. Editora Campus. 14 ed. São Paulo, 1999. 5. Field, Andy. Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2 ed. Editora Artmed, Porto Alegre, 2009.