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Celenterados
Filo Coelenterata ou Cnidaria
Etimologicamente, a palavra cnidário vem do grego (knidos,
"urticante"). O mesmo ocorre com o vocábulo celenterado (do
grego koilos, "oco", e enteron, "intestino") . São Eumetazoários
(com tecidos), diploblásticos, com simetria radial
Neste filo se enquadram os animais mais inferiores dentre os que
já possuem tecidos bem definidos com alguma organização de
sistemas. Eles possuem um esboço de sistema nervoso difuso
(uma rede de células nervosas pelo corpo) e gônadas, isto é,
órgãos produtores de gametas
A estrutura do corpo de um celenterado é formada por duas
camadas de células: a epiderme (camada de revestimento
externo) e a gastroderme (camada de revestimento interno).
Entre as duas, situa-se a mesogléia, uma fina lâmina acelular,
gelatinosa, constituída de substâncias segregadas pelas células
das duas camadas citadas
Na epiderme,
distinguem-se
as células
epitélio-
musculares, as
células
intersticiais, as
células
sensitivas e os
cnidoblastos.
Estes últimos são células especializadas para a defesa, contendo
uma pequena cápsula — o nematocisto — capaz de projetar um
estilete canaliculado (acúleo) e injetar uma substância paralisante
ou irritante (actinotoxina) na pele do animal que lhe toque na
superfície.
Queimaduras causadas por águas vivas
Na mesogléia,
logo abaixo da
epiderme,
localizam-se
ramificações das
células nervosas,
que não se
assemelham
funcionalmente
aos dendritos e
axônios dos
neurônios ou
células nervosas
desenvolvidas dos
animais mais
evoluídos
Essas células nervosas
fazem contato direto
com os prolongamentos
das células sensitivas e
com as fibras contráteis
das células epitélio-
musculares. Dessa
forma, surge um
mecanismo sensitivo-
neuromotor: as células
sensitivas recebem
estímulos, as células
nervosas conduzem os
impulsos e as fibras
contráteis reagem com a
contração e os
movimentos do corpo.
A gastroderme também possui diversos tipos de célula: células
sensitivas, células flageladas, células intersticiais, células
glandulares e células epitélio-digestivas. As células glandulares
produzem enzimas digestivas que são lançadas na cavidade
central ou cavidade gastrovascular, contribuindo para a digestão
extracelular.
Lembre-se de que os
poríferos fazem
somente digestão
intracelular. Já os
celenterados
realizam digestão
intracelular e
extracelular. Os
animais mais
evoluídos fazem
habitualmente só a
digestão extracelular.
Os
celenterados ou
cnidários podem ser
vistos como pólipos
ou como medusas.
Estas últimas têm
aspecto de cúpula
transparente, são
flutuantes e se
deslocam mais
facilmente. Os
pólipos vivem
preferentemente
fixos às rochas e,
salvo raras
exceções, têm
deslocamentos
lentos.
pólipos
medusa
Varias espécies cnidários reproduzem-se por metagênese ou
alternância de gerações, passando por uma fase sexuada de
medusa e por uma fase assexuada de pólipo.
Assim se reproduz a Aurelia aurita
. Outros
celenterados só se
reproduzem
sexuadamente. E
outros, ainda, nunca
passam pela fase de
medusa, só
existindo na forma
de pólipos. Os
corais e a anêmona-
do-mar estão neste
caso.
CLASSIFICAÇÃO
O filo dos Celenterados é dividido em três classes:
Classe Hydrozoa:
a forma
predominante é a
de pólipos, ainda
que em muitas
espécies ocorra
também a forma de
medusas. As
medusas são
pequenas e
dotadas de véu.
Exemplo: Hydra
sp., Chlorohydra
sp., Bougainvillia
sp., Obelia sp.,
Physalia sp.
Classe Scyphozoa:
predominam as
medusas. Medusas sem
véu. As dimensões variam
de poucos centímetros a
vários metros. A fase
pólipo é passageira.
Exemplos:
Tamoya sp.
Aurelia sp. (água-viva).
Classe
Anthozoa:
exclusivamente
pólipos.
Reprodução
habitualmente
sexuada, à custa
de gametas
formados em
gônadas
masculinas e
femininas, na
parede do corpo.
Em alguns casos,
entretanto, pode-
se observar a
divisão
assexuada, por
brotamento, no
pólipo. Exemplos:
Coralllium rubrum
(coral vermelho),
Pennatula sp.
(coral branco),
Actinia sp.
(anêmona-do-
mar).
REPRODUÇÃO
A maioria dos
celenterados
apresenta
reprodução
sexuada e
assexuada, sendo
grande número de
espécies que
apresenta
alternância de
gerações
(metagênese).
Nesse caso, a
forma pólipo
cresce,
fragmenta-se
transversalment
e (cifístoma) e
produz
assexuadament
e, por
estrobilização,
pequenas
medusas
(éfiras) que,
após um período
de
desenvolvimento,
produzem
gametas de cuja
fusão resulta o
zigoto e deste,
uma larva
plânula, ciliada,
que perderá os
cílios, fixando-se
e originando um
novo pólipo.
A
fecundação é
externa na maioria
dos celenterados,
havendo espécies
em que o encontro
dos gametas ocorre
dentro da cavidade
gástrica. Nos casos
em que o
desenvolvimento é
indireto (todas as
espécies marinhas) o
zigoto formado dá
origem a uma larva
ciliada (plânula).
Após algum tempo
a larva se fixa ao
substrato dando
origem a um novo
organismo (pólipo).
Nas
espécies que
apresentam
apenas forma de
pólipo, esse se
reproduz
sexuadamente
originando novos
pólipos
Os espermatozóides
são liberados na água,
nadando ao encontro
do óvulo. A
fecundação e as
primeiras divisões
ocorrem com o zigoto
ainda preso ao
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Como seqüência do
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  • 2. Etimologicamente, a palavra cnidário vem do grego (knidos, "urticante"). O mesmo ocorre com o vocábulo celenterado (do grego koilos, "oco", e enteron, "intestino") . São Eumetazoários (com tecidos), diploblásticos, com simetria radial
  • 3. Neste filo se enquadram os animais mais inferiores dentre os que já possuem tecidos bem definidos com alguma organização de sistemas. Eles possuem um esboço de sistema nervoso difuso (uma rede de células nervosas pelo corpo) e gônadas, isto é, órgãos produtores de gametas
  • 4. A estrutura do corpo de um celenterado é formada por duas camadas de células: a epiderme (camada de revestimento externo) e a gastroderme (camada de revestimento interno). Entre as duas, situa-se a mesogléia, uma fina lâmina acelular, gelatinosa, constituída de substâncias segregadas pelas células das duas camadas citadas
  • 5.
  • 6. Na epiderme, distinguem-se as células epitélio- musculares, as células intersticiais, as células sensitivas e os cnidoblastos.
  • 7. Estes últimos são células especializadas para a defesa, contendo uma pequena cápsula — o nematocisto — capaz de projetar um estilete canaliculado (acúleo) e injetar uma substância paralisante ou irritante (actinotoxina) na pele do animal que lhe toque na superfície.
  • 9. Na mesogléia, logo abaixo da epiderme, localizam-se ramificações das células nervosas, que não se assemelham funcionalmente aos dendritos e axônios dos neurônios ou células nervosas desenvolvidas dos animais mais evoluídos
  • 10. Essas células nervosas fazem contato direto com os prolongamentos das células sensitivas e com as fibras contráteis das células epitélio- musculares. Dessa forma, surge um mecanismo sensitivo- neuromotor: as células sensitivas recebem estímulos, as células nervosas conduzem os impulsos e as fibras contráteis reagem com a contração e os movimentos do corpo.
  • 11. A gastroderme também possui diversos tipos de célula: células sensitivas, células flageladas, células intersticiais, células glandulares e células epitélio-digestivas. As células glandulares produzem enzimas digestivas que são lançadas na cavidade central ou cavidade gastrovascular, contribuindo para a digestão extracelular.
  • 12. Lembre-se de que os poríferos fazem somente digestão intracelular. Já os celenterados realizam digestão intracelular e extracelular. Os animais mais evoluídos fazem habitualmente só a digestão extracelular.
  • 13. Os celenterados ou cnidários podem ser vistos como pólipos ou como medusas. Estas últimas têm aspecto de cúpula transparente, são flutuantes e se deslocam mais facilmente. Os pólipos vivem preferentemente fixos às rochas e, salvo raras exceções, têm deslocamentos lentos.
  • 16. Varias espécies cnidários reproduzem-se por metagênese ou alternância de gerações, passando por uma fase sexuada de medusa e por uma fase assexuada de pólipo. Assim se reproduz a Aurelia aurita
  • 17. . Outros celenterados só se reproduzem sexuadamente. E outros, ainda, nunca passam pela fase de medusa, só existindo na forma de pólipos. Os corais e a anêmona- do-mar estão neste caso.
  • 18. CLASSIFICAÇÃO O filo dos Celenterados é dividido em três classes:
  • 19. Classe Hydrozoa: a forma predominante é a de pólipos, ainda que em muitas espécies ocorra também a forma de medusas. As medusas são pequenas e dotadas de véu. Exemplo: Hydra sp., Chlorohydra sp., Bougainvillia sp., Obelia sp., Physalia sp.
  • 20. Classe Scyphozoa: predominam as medusas. Medusas sem véu. As dimensões variam de poucos centímetros a vários metros. A fase pólipo é passageira. Exemplos: Tamoya sp. Aurelia sp. (água-viva).
  • 21. Classe Anthozoa: exclusivamente pólipos. Reprodução habitualmente sexuada, à custa de gametas formados em gônadas masculinas e femininas, na parede do corpo.
  • 22. Em alguns casos, entretanto, pode- se observar a divisão assexuada, por brotamento, no pólipo. Exemplos: Coralllium rubrum (coral vermelho), Pennatula sp. (coral branco), Actinia sp. (anêmona-do- mar).
  • 23. REPRODUÇÃO A maioria dos celenterados apresenta reprodução sexuada e assexuada, sendo grande número de espécies que apresenta alternância de gerações (metagênese).
  • 24. Nesse caso, a forma pólipo cresce, fragmenta-se transversalment e (cifístoma) e produz assexuadament e, por estrobilização, pequenas medusas (éfiras) que,
  • 25. após um período de desenvolvimento, produzem gametas de cuja fusão resulta o zigoto e deste, uma larva plânula, ciliada, que perderá os cílios, fixando-se e originando um novo pólipo.
  • 26. A fecundação é externa na maioria dos celenterados, havendo espécies em que o encontro dos gametas ocorre dentro da cavidade gástrica. Nos casos em que o desenvolvimento é indireto (todas as espécies marinhas) o zigoto formado dá origem a uma larva ciliada (plânula).
  • 27. Após algum tempo a larva se fixa ao substrato dando origem a um novo organismo (pólipo). Nas espécies que apresentam apenas forma de pólipo, esse se reproduz sexuadamente originando novos pólipos
  • 28. Os espermatozóides são liberados na água, nadando ao encontro do óvulo. A fecundação e as primeiras divisões ocorrem com o zigoto ainda preso ao organismo materno. Como seqüência do processo, o embrião se destaca e transforma-se em um pólipo jovem que na maturidade repete o ciclo.