2. A sociedade estava dividida em três estados:
O primeiro estado era formado pelo clero, proprietários de 10%
da terra da França.
O segundo estado era formado pela nobreza, proprietária de
20% das terras do país, obtinha muitos privilégios, inclusive não
pagar impostos.
Terceiro estado era formado pelos burgueses, trabalhadores
urbanos e camponeses. Representavam 80% da população que
vivia na miséria.
3. A França enfrentava uma grande seca que elevou os
preços da agricultura e a pressão da burguesia sob a
monarquia absolutista de Luis XVI.
Em função de restabelecer a economia no país, o Rei
Luiz XVI convoca a Assembleia dos Estados Gerais.
Com um impasse o terceiro estado se retira formando a
Assembleia Nacional Constituinte.
Dia 13 de julho, o povo toma as ruas de Paris. Uma
multidão invade a bastilha. Era o início da Revolução
Francesa. Revoltas se espalharam pela França, o poder
absolutista chegava ao fim.
4. Após o fim da monarquia absolutista, a Assembleia
Nacional Constituinte decreta novas leis e aprova a
Declaração dos Direitos do Homem, proclamando que
os homens nascem livres e iguais em direitos.
Os membros republicanos da Assembleia acusaram o
rei de estar traindo a revolução. A Assembleia depôs o
rei e elegeu a Convenção Nacional, eleita por voto
universal masculino; proclamando a Republica.
5. Os revolucionários dividiram-se em:
o Girondinos – Representantes da alta burguesia
o Jacobinos – Representantes da alta e media burguesia
o Planície – Partido central apoiava a alta burguesia
• A República começou com uma série de crises. Nesse
ambiente de crises, os Jacobinos instalaram um
período conhecido como Terror, onde a oposição era
guilhotinada. Não durou muito, logo os Girondinos
tomaram o poder novamente e elaboraram uma nova
constituição, chamada de Diretório.
6. O poder foi dado a 5 burgueses escolhidos por uma
Assembleia eleita pelo voto censitário. A alta burguesia,
que dominava o diretório, tratou de defender seus
interesses, sufocando opositores internos.
A França enfrentava a Primeira Coligação, formada pela
Inglaterra e seus aliados. Na guerra, o general Napoleão
Bonaparte ganha destaque e é chamado para participar
do Diretório. Porém, Napoleão não queria participar do
diretório com 4 incompetentes. Não satisfeito ele deu
um golpe de estado, conhecido como Golpe 18 de
Brumário, instalando um governo chamado de
diretório. A Revolução Francesa chegava ao fim.
7. Em seu governo Napoleão Bonaparte deu inicio a
consolidação das conquistas da burguesia e empreendeu
campanhas militares que provocaram a desorganização
das monarquias absolutistas da Europa
8. No consulado o poder executivo era exercido por 3
cônsules. Napoleão era o primeiro cônsul,
comandando amplos poderes.
Napoleão promoveu a reforma dos Direitos, criando o
código Civil Napoleônico, o que consolidou as
conquistas da burguesia com ideias liberais, proibição
das greves e o reestabelecimento da escravidão na
colônia.
Com o apoio da burguesia, Napoleão fez um plebiscito
e tornou-se cônsul vitalício.
9. No plano interno, ouve apoio a agricultura e a
indústria. No plano externo, Napoleão estava em
guerra contra a Inglaterra pela disputa da politica e
economia da Europa.
Para derrotar a Inglaterra Napoleão promulgou o
Bloqueio Continental, que proibia qualquer europeu
de comerciar com a Inglaterra com o objetivo de
aniquilar a economia inglesa.
Napoleão dominava praticamente toda a Europa,
tirando a Inglaterra.
10. A politica napoleônica começou a ser contestada até pela
burguesia. O bloqueio continental prejudicou a
economia francesa e dos países aliados devido a falta de
produtos manufaturados e a paralisação dos portos.
Enquanto a Inglaterra intensificava o comercio com as
Américas.
A Rússia rompeu o bloqueio. Napoleão mobilizou um
exercito de quase 600 mil homens. Quando chegou nada
encontrou pois czar tinha evacuado o pais. Napoleão
retornou a França e foi derrotado. Não durou muito,
fugiu da prisão e realizou o Governo dos Cem Dias. Mas
foi definitivamente derrotado na Batalha de Waterloo.
11. O Congresso de Viena era formado pela Prússia, Rússia,
Inglaterra, França e Áustria. O objetivo era restabelecer o
antigo equilíbrio politico europeu, antes da revolução
Francesa, e reorganizar o mapa politico da Europa,
radicalmente modificado com o governo de Napoleão.
A Santa Aliança era formada pela Prússia, Rússia e Áustria.
O objetivo era defender as monarquias absolutistas em
nome dos princípios cristãos.