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REVOLUÇÃO FRANCESA E
ERA NAPOLEÔNICA
Alunas: Camila Nunes, Mariana Silva
Serie: 8° ano A
Professora: Flavia Toledo
REVOLUÇÃO FRANCESA- O INÍCIO
Em 1789, a França atravessou uma grave crise econômica e natural.
Então, Luis XVI resolveu convocar uma assembleia conhecida como
Assembleia dos Estados Gerais, formada por representantes dos três
estados.
1° estado: clero
2° estado:nobreza
3° estado: camponeses, servos e burgueses
Durante a assembleia, o primeiro e segundo estados defendiam o
voto por ordem social e queriam aumentar os impostos do terceiro estado,
enquanto o mesmo não aceitava o aumento dos impostos e defendia o voto
per capita.
HOUVE UM IMPASSE !
REVOLUÇÃO FRANCESA- ASSEMBLEIA NACIONAL
CONSTITUINTE
Com o impasse na assembleia, o terceiro estado se retira e anuncia a Revolução
Francesa ( porem o marco histórico foi a queda da bastilha).
O terceiro estado, contra a vontade de Luís XIV, proclamou-se a Assembleia
Nacional Constituinte. O objetivo era elaborar uma constituição para a França.791,
Luís XVI
A Assembleia Nacional decretou novas leis e aprovou a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão, proclamando que os homens nascem livres e iguais
em direitos.
Em setembro de 1791, Luís XVI jurou respeitar a constituição, que estabelecia a
monarquia constitucional. No mês seguinte, foi eleita nova Assembleia Legislativa,
com o predomínio da burguesia, o voto era censitário.
Os membros republicanos da Assembleia acusaram o rei Luís XVI de estar
traindo a revolução. A família real foi presa. A Assembleia depôs e o rei elegeu a
Convenção Nacional. No dia 22 de setembro, foi proclamada a República.
REVOLUÇÃO FRANCESA- CONVENÇÃO NACIONAL
Após a proclamação da república, os revolucionários dividiram-se em :
☺ Girondinos: Grupo majoritário, representante da alta burguisia;
☺ Jacobinos ou Montanheses: Grupo radical liderado po Robespierre, Danton e Marat,
representantes da média e pequena burguesia;
☺ Planície: Também representantes da alta burguesia.
Em janeiro de 1973, eles decidiram guilhotinar o rei Luis XVI sob a acusação de
traição da França.
Os girondinos assumiram o poder. A burguesia chegou a proclamar a República
Girondina com intenção de assegurar os interesses e o poder político do Estado. A
república francesa começou com uma série de crises. A Inglaterra liderou uma
coligação contra o país, aliando-se a Holanda, Prússia, Espanha, Sardenha, Nápoles e
Rússia. Nesse ambiente de crise interna e externa, a Convenção governou de forma
ditatorial.
Instalou-se o período conhecido como TERROR (1794), chefiado por Robespierre, no
qual houve violenta perseguição aos girondinos, com a morte de muitos deles,
Em 27 de julho de 1794, Robespierre foi preso e guilhotinado pelos girondinos,
terminando o Terror. Os girondinos, retornaram ao poder, elaboraram uma nova
Constituição e instalaram em governo chamado Diretório.
REVOLUÇÃO FRANCESA- DIRETÓRIO
Em 1795, foi promulgada outra constituição, que instalou um novo governo:
o DIRETÓRIO. Foi mantido o regime republicano, mas aboliram-se as instituições
criadas na período anterior. O poder Executivo foi dado a cinco diretores
escolhidos por uma Assembleia eleita por voto censitário.
A alta burguesia, que dominava o Diretório, tratou de defender seus
interesses, sufocando as oposições internas.
Na guerra, destacou-se o general Napoleão Bonaparte, que derrotou a Itália,
assinou a paz com a Áustria e dirigiu a campanha do Egito contra os ingleses.
Napoleão foi chamado de volta á França por alguns políticos do Diretório.
Retirou-se secretamente do Egito e, no dia 18 Brumário (09 de novembro) de
1799, deu um golpe de Estado, instalando na França um governo chamado
CONSULADO. Esse fato ficou conhecido como O GOLPE DO 18 BRUMÁRIO.
A revolução francesa chegava ao fim.
IMPÉRIO NAPOLEÔNICO
Ao governar a França, Napoleão Bonaparte deu inicio a consolidação das
conquistas da burguesia no país. Além disso, empreendeu campanhas militares que
provocaram a desorganização das monarquias absolutistas da Europa, favorecendo os
movimentos liberais.
☺ A chamada Era Napoleônica envolveu dois períodos:
☺ Consulado (1799-1804): Caracterizado pela recuperação econômica da França e
também pela estabilização do poder político.
☺ Império (1804-1815): Napoleão Bonaparte desenvolveu sua corrida imperialista e
dominou grande parte da Europa.
ERA NAPOLEÔNICA- O CONSULADO
No consulado, o poder Executivo era exercido por três cônsules, o legislativo
ficava a cargo das assembleias. Napoleão era o primeiro cônsul e tinha em suas mãos
amplos poderes.
Napoleão promoveu a reforma do Diretório, elaborando o código Civil
Napoleônico, o que consolidou as conquistas da burguesia ocorridas durante a
Revolução Francesa, tais como a Laicização (usar a razão ao invés do fanatismo
religioso) do Estado, a igualdade entre todos perante a lei, a propriedade privada, a
liberdade econômica, a proibição das greves e da organização sindical e o
restabelecimento da escravidão nas colônias.
Com o apoio na burguesia, em 1802, Napoleão Bonaparte fez um plebiscito e se
tornou cônsul vitalício.
ERA NAPOLEÔNICA- O IMPÉRIO
Em 1804, Napoleão fez realizar novo plebiscito, no qual 60% dos votantes
confirmaram a instituição do regime político monárquico, e ele tornou-se imperador da
França.
No plano interno, ocorreu o incentivo á agricultura e a indústria.
No plano externo, Napoleão disputou com a Inglaterra a hegemonia política e
econômica da Europa. Em 1805, enfrentou a terceira coligação contra a França, formada
pela Inglaterra, pela Áustria, e pela Rússia.
Para derrotar a Inglaterra, em 1806, Napoleão promulgou o Decreto de Berlim,
fechando todos os portos europeus aos navios e ás mercadorias que vinham da
Inglaterra, ato conhecido como BLOQUEIO CONTINENTAL.
Os países que não aderiram ao bloqueio continental sofreram intervenção de
Bonaparte.
ERA NAPOLEÔNICA- O FIM DO IMPÉRIO NAPOLEÔNICO
A política napoleônica começou a ser contestada até mesmo pela burguesia. Com
reação, em 1812, Napoleão empreendeu a Campanha da Rússia, monopolizando um exército
de quase 600 mil homens para invadir esse país.
A desastrosa Campanha da Rússia estimulou os países europeus a se rebelar contra a
dominação francesa. Formou-se uma nova coligação contra a França, constituída por Áustria,
Prússia, Rússia e Inglaterra.
Em 1813, em Leipzig, Napoleão foi derrotado. Assinou o Tratado de Fontainebleau,
abdicando o trono francês. Luís XVIII, da dinastia, Bourbon, foi convidado a retomar o poder.
Napoleão recebeu a soberania da ilha de Elba, no Mediterrâneo, mas não foi muito
longo no seu exílio. Em fevereiro de 1815, conseguiu fugir da ilha, foi para Paris e retomou o
poder, sendo novamente aclamado imperador. O rei Luís XVIII, fugiu para a Bélgica.
Napoleão realizou o GOVERNO DOS CEM DIAS. Foi definitivamente derrotado pelo
duque de Wellington, na BATALHA DE WATERLOO, na Bélgica. Aprisionado, foi deportado
para ilha de Santa Helena, onde faleceu em 1821.
Com a derrota definitiva de Napoleão, a monarquia absolutista foi restaurada na
França, sob o governo de Luís XVIII.
ERA NAPOLEÔNICA- O CONGRESSO DE VIENA
Logo depois da primeira derrota de Napoleão, em 1814, organizou-se na Europa
em movimento conservador. As forças tradicionais absolutistas retomaram o antigo
modelo de governo. Monarcas e ministros reuniram-se no Congresso de Viena (1814-
1815),com a finalidade de reestabelecer o antigo equilíbrio político europeu, anterior á
Revolução Francesa, e reorganizar o mapa político da Europa que havia sido bastante
alterado com as conquistas napoleônicas.
Os principais participantes do congresso foram: Alexandre I, da Rússia; Frederico
Guilherme, da Prússia; Wellington, da Inglaterra; Talleyrand, da França; e o príncipe
Metternich, da Áustria. Três princípios nortearam o Congresso: Restauração,
Legitimidade e Solidariedade.
Talleyrand defendeu o princípio da Legitimidade, segundo qual:
• As nações europeias voltariam aos limites geográficos anteriores á Revolução Francesa.
• As dinastias derrubadas retornariam ao poder. As fronteiras dos países europeus não
voltaram a ser as mesmas. A França retornou a seus limites Territoriais. A Áustria, a
Rússia e a Prússia aumentaram seus territórios, em prejuízo dos Estados mais fracos.
ERA NAPOLEÔNICA- A SANTA ALIANÇA
Logo depois do czar Alexandre I, a Rússia, a Áustria e a Prússia formaram a
Santa Aliança. O objetivo era defender as monarquias absolutistas, em nome dos
princípios cristãos. Matternich introduziu na Santa Aliança o direito de intervenção.
Segundo ele. A Santa Aliança teria o direito de intervir nos países onde houvesse
revoluções liberais e tentativas de emancipação política. A Inglaterra, entretanto,
defendeu o Principio de não intervenção. Essa coligação, apoiava os movimentos de
independência da América Latina, com vistas a conquistar novos mercados para sua
indústria.

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Revolução francesa e Era Napoleônica

  • 1. REVOLUÇÃO FRANCESA E ERA NAPOLEÔNICA Alunas: Camila Nunes, Mariana Silva Serie: 8° ano A Professora: Flavia Toledo
  • 2. REVOLUÇÃO FRANCESA- O INÍCIO Em 1789, a França atravessou uma grave crise econômica e natural. Então, Luis XVI resolveu convocar uma assembleia conhecida como Assembleia dos Estados Gerais, formada por representantes dos três estados. 1° estado: clero 2° estado:nobreza 3° estado: camponeses, servos e burgueses Durante a assembleia, o primeiro e segundo estados defendiam o voto por ordem social e queriam aumentar os impostos do terceiro estado, enquanto o mesmo não aceitava o aumento dos impostos e defendia o voto per capita. HOUVE UM IMPASSE !
  • 3. REVOLUÇÃO FRANCESA- ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE Com o impasse na assembleia, o terceiro estado se retira e anuncia a Revolução Francesa ( porem o marco histórico foi a queda da bastilha). O terceiro estado, contra a vontade de Luís XIV, proclamou-se a Assembleia Nacional Constituinte. O objetivo era elaborar uma constituição para a França.791, Luís XVI A Assembleia Nacional decretou novas leis e aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamando que os homens nascem livres e iguais em direitos. Em setembro de 1791, Luís XVI jurou respeitar a constituição, que estabelecia a monarquia constitucional. No mês seguinte, foi eleita nova Assembleia Legislativa, com o predomínio da burguesia, o voto era censitário. Os membros republicanos da Assembleia acusaram o rei Luís XVI de estar traindo a revolução. A família real foi presa. A Assembleia depôs e o rei elegeu a Convenção Nacional. No dia 22 de setembro, foi proclamada a República.
  • 4. REVOLUÇÃO FRANCESA- CONVENÇÃO NACIONAL Após a proclamação da república, os revolucionários dividiram-se em : ☺ Girondinos: Grupo majoritário, representante da alta burguisia; ☺ Jacobinos ou Montanheses: Grupo radical liderado po Robespierre, Danton e Marat, representantes da média e pequena burguesia; ☺ Planície: Também representantes da alta burguesia. Em janeiro de 1973, eles decidiram guilhotinar o rei Luis XVI sob a acusação de traição da França. Os girondinos assumiram o poder. A burguesia chegou a proclamar a República Girondina com intenção de assegurar os interesses e o poder político do Estado. A república francesa começou com uma série de crises. A Inglaterra liderou uma coligação contra o país, aliando-se a Holanda, Prússia, Espanha, Sardenha, Nápoles e Rússia. Nesse ambiente de crise interna e externa, a Convenção governou de forma ditatorial. Instalou-se o período conhecido como TERROR (1794), chefiado por Robespierre, no qual houve violenta perseguição aos girondinos, com a morte de muitos deles, Em 27 de julho de 1794, Robespierre foi preso e guilhotinado pelos girondinos, terminando o Terror. Os girondinos, retornaram ao poder, elaboraram uma nova Constituição e instalaram em governo chamado Diretório.
  • 5. REVOLUÇÃO FRANCESA- DIRETÓRIO Em 1795, foi promulgada outra constituição, que instalou um novo governo: o DIRETÓRIO. Foi mantido o regime republicano, mas aboliram-se as instituições criadas na período anterior. O poder Executivo foi dado a cinco diretores escolhidos por uma Assembleia eleita por voto censitário. A alta burguesia, que dominava o Diretório, tratou de defender seus interesses, sufocando as oposições internas. Na guerra, destacou-se o general Napoleão Bonaparte, que derrotou a Itália, assinou a paz com a Áustria e dirigiu a campanha do Egito contra os ingleses. Napoleão foi chamado de volta á França por alguns políticos do Diretório. Retirou-se secretamente do Egito e, no dia 18 Brumário (09 de novembro) de 1799, deu um golpe de Estado, instalando na França um governo chamado CONSULADO. Esse fato ficou conhecido como O GOLPE DO 18 BRUMÁRIO. A revolução francesa chegava ao fim.
  • 6. IMPÉRIO NAPOLEÔNICO Ao governar a França, Napoleão Bonaparte deu inicio a consolidação das conquistas da burguesia no país. Além disso, empreendeu campanhas militares que provocaram a desorganização das monarquias absolutistas da Europa, favorecendo os movimentos liberais. ☺ A chamada Era Napoleônica envolveu dois períodos: ☺ Consulado (1799-1804): Caracterizado pela recuperação econômica da França e também pela estabilização do poder político. ☺ Império (1804-1815): Napoleão Bonaparte desenvolveu sua corrida imperialista e dominou grande parte da Europa.
  • 7. ERA NAPOLEÔNICA- O CONSULADO No consulado, o poder Executivo era exercido por três cônsules, o legislativo ficava a cargo das assembleias. Napoleão era o primeiro cônsul e tinha em suas mãos amplos poderes. Napoleão promoveu a reforma do Diretório, elaborando o código Civil Napoleônico, o que consolidou as conquistas da burguesia ocorridas durante a Revolução Francesa, tais como a Laicização (usar a razão ao invés do fanatismo religioso) do Estado, a igualdade entre todos perante a lei, a propriedade privada, a liberdade econômica, a proibição das greves e da organização sindical e o restabelecimento da escravidão nas colônias. Com o apoio na burguesia, em 1802, Napoleão Bonaparte fez um plebiscito e se tornou cônsul vitalício.
  • 8. ERA NAPOLEÔNICA- O IMPÉRIO Em 1804, Napoleão fez realizar novo plebiscito, no qual 60% dos votantes confirmaram a instituição do regime político monárquico, e ele tornou-se imperador da França. No plano interno, ocorreu o incentivo á agricultura e a indústria. No plano externo, Napoleão disputou com a Inglaterra a hegemonia política e econômica da Europa. Em 1805, enfrentou a terceira coligação contra a França, formada pela Inglaterra, pela Áustria, e pela Rússia. Para derrotar a Inglaterra, em 1806, Napoleão promulgou o Decreto de Berlim, fechando todos os portos europeus aos navios e ás mercadorias que vinham da Inglaterra, ato conhecido como BLOQUEIO CONTINENTAL. Os países que não aderiram ao bloqueio continental sofreram intervenção de Bonaparte.
  • 9. ERA NAPOLEÔNICA- O FIM DO IMPÉRIO NAPOLEÔNICO A política napoleônica começou a ser contestada até mesmo pela burguesia. Com reação, em 1812, Napoleão empreendeu a Campanha da Rússia, monopolizando um exército de quase 600 mil homens para invadir esse país. A desastrosa Campanha da Rússia estimulou os países europeus a se rebelar contra a dominação francesa. Formou-se uma nova coligação contra a França, constituída por Áustria, Prússia, Rússia e Inglaterra. Em 1813, em Leipzig, Napoleão foi derrotado. Assinou o Tratado de Fontainebleau, abdicando o trono francês. Luís XVIII, da dinastia, Bourbon, foi convidado a retomar o poder. Napoleão recebeu a soberania da ilha de Elba, no Mediterrâneo, mas não foi muito longo no seu exílio. Em fevereiro de 1815, conseguiu fugir da ilha, foi para Paris e retomou o poder, sendo novamente aclamado imperador. O rei Luís XVIII, fugiu para a Bélgica. Napoleão realizou o GOVERNO DOS CEM DIAS. Foi definitivamente derrotado pelo duque de Wellington, na BATALHA DE WATERLOO, na Bélgica. Aprisionado, foi deportado para ilha de Santa Helena, onde faleceu em 1821. Com a derrota definitiva de Napoleão, a monarquia absolutista foi restaurada na França, sob o governo de Luís XVIII.
  • 10. ERA NAPOLEÔNICA- O CONGRESSO DE VIENA Logo depois da primeira derrota de Napoleão, em 1814, organizou-se na Europa em movimento conservador. As forças tradicionais absolutistas retomaram o antigo modelo de governo. Monarcas e ministros reuniram-se no Congresso de Viena (1814- 1815),com a finalidade de reestabelecer o antigo equilíbrio político europeu, anterior á Revolução Francesa, e reorganizar o mapa político da Europa que havia sido bastante alterado com as conquistas napoleônicas. Os principais participantes do congresso foram: Alexandre I, da Rússia; Frederico Guilherme, da Prússia; Wellington, da Inglaterra; Talleyrand, da França; e o príncipe Metternich, da Áustria. Três princípios nortearam o Congresso: Restauração, Legitimidade e Solidariedade. Talleyrand defendeu o princípio da Legitimidade, segundo qual: • As nações europeias voltariam aos limites geográficos anteriores á Revolução Francesa. • As dinastias derrubadas retornariam ao poder. As fronteiras dos países europeus não voltaram a ser as mesmas. A França retornou a seus limites Territoriais. A Áustria, a Rússia e a Prússia aumentaram seus territórios, em prejuízo dos Estados mais fracos.
  • 11. ERA NAPOLEÔNICA- A SANTA ALIANÇA Logo depois do czar Alexandre I, a Rússia, a Áustria e a Prússia formaram a Santa Aliança. O objetivo era defender as monarquias absolutistas, em nome dos princípios cristãos. Matternich introduziu na Santa Aliança o direito de intervenção. Segundo ele. A Santa Aliança teria o direito de intervir nos países onde houvesse revoluções liberais e tentativas de emancipação política. A Inglaterra, entretanto, defendeu o Principio de não intervenção. Essa coligação, apoiava os movimentos de independência da América Latina, com vistas a conquistar novos mercados para sua indústria.