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A VARIÁVEL FECUNDIDADE
COMO COMPONENTE DOS ESTUDOS
DEMOGRÁFICOS

A expressão fecundidade ,segundo
Elza S. Berquó, no capitulo 3 do
Livro Dinâmica da População: Teoria,
métodos e técnicas de análise, de
autoria da Jair L.F. Santos et all, diz
ser expressão usada para designar o
desempenho reprodutivo efetivo de
uma mulher ou de um grupo de
mulheres que já completaram o
período reprodutivo.
Ciclo Reprodutivo em Gerações



       Menarca               Período Reprodutivo




                 Menopausa
Período reprodutivo compreendido entre
os 15 e 49 anos de Idade. Variando em
alguns casos de mulher para mulher.

Assim explica a autora:

“...se um grupo de mil mulheres que já
atravessaram o período reprodutivo
deram origem a 3.000 nascidos vivos,
este número medirá a fecundidade
completa dessas mulheres.”
A expressão matemática é 3%ºº

Em outro sentido, vem o conceito
de Fertilidade# Fecundidade.

Fertilidade refere-se a capacidade
fisiológica que tem a mulher de
conceber uma criança.
Deriva que nem toda mulher fértil e
fecunda.

E ainda que a Fecundidade é variável
analítica dos estudos de população e
demografia, enquanto que fertilidade é
elemento de interesse da Biologia,
ciências da saúde e das pessoas de
forma geral.
Fatores diversos interferem nas
duas variáveis.

Berquó afirma “ fatores endógenos
como a constituição física da mulher
e sua idade tem-se mostrado de
grande importância para que o
produto da concepção não se perca
antes de chegar a termo”.
O que você pensa sobre isso?
Jacques Verriére já havia afirmado
que:

“ A Fecundidade humana é um
fenômeno social pelo menos tanto
quanto biológico.”
Jacques Verriére aponta a existência de
  dois inconveniente perigosos aos
  efetivos populacionais:

  - A diminuição catastrófica, suscetível
de impossibilitar o domínio do meio natural
   e de colocar em perigo a transmissão da
  cultura do grupo e;
A proliferação, capaz de conduzir à
esterilização do território por
superexploração( em condições
tecnológicas tidas por estáveis),
portadora de ameaças de tensões
internas e de exploração política.
Uma preocupação inversa: em KENNEDY,
Paul. Preparando para o século XXI. Rio de
Janeiro:Campus, 1993.
  “Em 1825, quando Malthus estava fazendo
  as correções finais no seu primeiro Ensaio
  sobre a população, cerca de um bilhão de
  seres humanos, ocupavam o planeta,
  tendo sido necessário milhares de ano
  para chegar a esse total. Mas já então a
  industrialização e a medicina moderna
  estavam possibilitando o crescimento
  populacional em taxas muito altas.
Nos cem anos que se seguiram, a
população mundial duplicou para 2
bilhões, e no meio século seguinte(de
1925 a 1976) voltou a duplicar para 4
bilhões. Em 1990 esse número
avançara para 5,3 bilhões.² É certo
que a taxa de aumento diminuiu nas
últimas décadas, porque as taxas
gerais de fecundidade estão
diminuindo em muitos países.”
As previsões dos Demógrafos se
confirmarão o tamanho médio das
famílias diminuíram, influenciadas
pelas condições de urbanização e
outros fatores incidiram a transição
demográfica.
Estabilização dos números.
Se assim está ocorrendo, as
preocupações de KENNEDY faz
sentido?
Dizia que: “A população crescente
do mundo continua a procriar mais
do que morrer, o efeito é parecido
com um superpetroleiro que começa
a diminuir a marcha em pleno mar.
Mesmo desacelerando, ele ainda
tem uma distância considerável a
percorrer até parar.”
03 - ENEM – 2004 - Ao longo do
século XX, as características da
população brasileira mudaram
muito. Os gráficos mostram as
alterações na distribuição da
população da cidade e do
campo e na taxa de
fecundidade (número de filhos
por mulher) no período entre
1940 e 2000.
Comparando-se os dados dos gráficos,
pode-se concluir que
(A) o aumento relativo da população rural é
acompanhado pela redução da taxa de
fecundidade.
(B) quando predominava a população rural,
as mulheres tinham em média três vezes
menos filhos do que hoje.
(C) a diminuição relativa da população rural
coincide com o aumento do número de
filhos por mulher.
(D) quanto mais aumenta o número de
pessoas morando em cidades, maior passa
a ser a taxa de fecundidade.
(E) com a intensificação do processo de
urbanização, o número de filhos por mulher
tende a ser menor.
Kennedy enfatiza:
“Antes de chegar aos chamados
níveis de “fecundidade de
reposição global”, que as
autoridades das Nações Unidas
acreditam possam ser alcançados
aproximadamente em 2045, o
superpetroleiro da população terá
avançado muito.” (Kennedy,1993)
Uma outra forma de compreender os
números: O aumento anual da
população

“No período de 1950-1955, o acréscimo
anual à população do mundo foi cerca de
47 milhões de habitantes-um pouco
menos do que a população atual da
Inglaterra e País de Gales, hoje. No
período de 1985-1990, a população da
Terra estava recebendo um acréscimo de
88 milhões de pessoas todo ano -
Igual a população do México. Se a
fecundidade mundial futura seguir a
estimativa mais elevada, os anos de
1995-2000 poderiam ver um
aumento anual em torno de 112
milhões – igual à atual população
nigeriana.” p.25
Fenômeno que está acontecendo
em Países em desenvolvimento.
Kennedy interroga e responde: “ Por
que as populações de certos países
crescem tão depressa: A resposta
simples é que eles estão hoje na
mesma posição da Inglaterra e
França na época da Malthus, isto é,
são basicamente sociedades
agrárias
Que tem agora, pela primeira vez,
uma geração com reduções
significativas nas taxas de
mortalidade. Historicamente, as
taxas de fecundidade nas
sociedades agrárias são em geral
muito elevadas, mas também são
elevadas as taxas de mortalidade,
sobretudo entre as crianças.”
http://pepartidoescolar.blogspot.com.br/2010/03/crescimento-populacional.html



“Países subdesenvolvidos - Base larga
sendo reflexo das elevadas taxas de
natalidade, sendo determinante na
prevalência de jovens. A parte
intermediária tende a crescer em
decorrência do envelhecimento dos
jovens. Em muitos países ainda não é
predominante o ápice estreito reflexo
da baixa expectativa de vida.”
“Transição demográfica consiste
em uma sucessão de fases pelas
quais uma população passa à
medida que entra no que
chamamos de modernidade, isto é
uma sociedade agrária tradicional
transforma-se numa sociedade
moderna, industrial e urbana.”
O gráfico abaixo apresenta a
transição demográfica brasileira:
Apresentação
Os indicadores listados são os mesmos calculados pela
REDE Interagencial de Informação para a Saúde (RIPSA) e
publicados anualmente nos folhetos de Indicadores e Dados
Básicos para a Saúde no Brasil (IDB). A RIPSA publica
indicadores agregados nos níveis nacional, regional,
estadual e para as capitais. O propósito dessa apresentação
é fornecer os detalhes dos cálculos e algumas fontes de
dados que permitirão ao administrador ou pesquisador fazer
os mesmos cálculos nos níveis de regional de saúde, micro
e mesorregião, e do município. O significado de cada
indicador e como usá-lo na avaliação, planejamento e
administração de recursos e atividades de saúde pode ser
encontrado no livro Indicadores Básicos para a Saúde no
Brasil: conceitos e aplicações - 2ª Edição (2008).
IndicadorC.1 Taxa de mortalidade infantil
Taxa de mortalidade infantil neonatal precoce
óbitos ≤ 6 dias x 1.000nascidos vivos
Taxa de mortalidade infantil neonatal tardia
óbitos > 6 e < 28 dias x 1.000nascidos vivos
Taxa de mortalidade infantil pós-neonatal
óbitos ≥ 28 dias x 1.000nascidos vivosC

2 Taxa de mortalidade perinatal(óbitos fetais +
óbitos neonatais precoces)
x 1.000óbitos fetais + nascidos vivos
óbito fetal = óbitos com ≥ 22 semanas, ou 154
dias, completas de gestação
C.3 Taxa de mortalidade materna
óbitos por causas maternas
x 100.000nascidos vivos
Como este tipo de óbito é raro, fazer
a média de três anos
C.4 Mortalidade proporcional (%) por grupos
de causas óbitos x 1.000total de óbitos
Doenças infecciosas e parasitárias (códigos A00-
B99)
Neoplasias (códigos C00-D48)
Doenças do aparelho circulatório (códigos I00-I99)
Doenças do aparelho respiratório (códigos J00-
J99)
Afecções originadas no período perinatal (códigos
P00-P96)
Causas externas (códigos V01-Y98)
Demais causas definidas (todos os demais
capítulos, exceto o XVIII e o XXI)
http://www.datasus.gov.br/
Informações de Saúde > Indicadores de saúde > Caderno
de Informação em saúde > UF > Municí-pio > Mortalidade
http://www.saude.rs.gov.br/
Organograma > Departamento de Ações em saúde (DAS) >
Núcleo de Informações de Saúde (NIS) > Relatórios - Base
Anual SIM e SINASC > Mortalidade Geral
http://www.datasus.gov.br/
Informações de Saúde > Indicadores de saúde >
Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos >
Mortalidade geral - desde 1979
Capítulo do CID-10: XVIII
C.5 Mortalidade proporcional (%) por causas
mal definidas óbitos por causas mal definidastotal
de óbitos CID-10, Capítulo XVIII, Códigos R00 a
R99 por sexo por faixa etária
<1 ano
1-4 anos
5-9 anos
10-19 anos
20-29 anos
30-39 anos
40-49 anos
50-59 anos
60-69 anos
70 anos e mais http://www.datasus.gov.br/
Informações de Saúde > Indicadores de saúde >
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Mortalidade geral - desde 1979
Capítulo do CID-10: XVIII
C.6 Mortalidade proporcional (%) por
doença diarréica aguda em < 5 anos de
idade óbitos por diarréica aguda < 5
anostotal de óbitos < 5 anos
CID-10, Códigos A00 a A09
Anual SIM e SINASC > Mortalidade Infantil

C.7 Mortalidade proporcional (%) por
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anostotal de óbitos < 5 anos
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Nominador: http://www.datasus.gov.br/
Informações de Saúde > Indicadores de
saúde > Estatísticas Vitais - Mortalidade e
Nascidos Vivos > Mortalidade geral
Causa - CID-10: Selecionar Influenza +
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Faixa etária: Selecionar menores de 1 ano
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Denominador:
http://www.datasus.gov.br/
Repetir por Causa - CID-10: Todas
categorias
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aparelho circulatório óbitos x
100.000população
Doenças do aparelho circulatório (CID-10, I00
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70 anos e mais
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Informações de Saúde > Indicadores de
saúde > Estatísticas Vitais - Mortalidade e
Nascidos Vivos > Mortalidade geral
CID-10: Capítulo IX
Repetir por Causa CID-10: Todas
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http://www.saude.rs.gov.br/
Organograma > Departamento de Ações
em saúde (DAS) > Núcleo de Informações
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SIM e SINASC > Mortalidade Infantil
Nominador: http://www.datasus.gov.br/
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Saúde (NIS) > Relatórios - Base Anual SIM e
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Secretaria de Saúde realiza I Fórum
Municipal de Mortalidade Materna e Infantil
- Secretaria de Saúde – Na Paraíba
-Cabedelo
http://www.cabedelo.pb.gov.br/index.asp
A redução da mortalidade infantil e materna
no Brasil, ainda é um desafio para os
serviços de saúde, os gestores e a
sociedade como um todo. Apesar do
declínio que vem sendo observado nessas
taxas, a velocidade de queda está aquém
do desejado, resultando em índices ainda
muito elevados.
A cidade de Cabedelo, de acordo com
avaliação do Ministério da Saúde, está
entre os vinte e um municípios do Estado
da Paraíba considerados prioritários para a
redução da mortalidade infantil, diante dos
valores preocupantes desse indicador.
http://www.cabedelo.pb.gov.br/noticia_comple
ta.asp?noticia=515

   Ciente dessa realidade e reconhecendo a
   mortalidade infantil e materna como grave
   problema de saúde pública, a gestão
   municipal decidiu enfrentar esse desafio,
   priorizando ações com vistas a reduzir
   esses óbitos. Para tanto, resolveu adotar
   como estratégia inicial de enfrentamento
   desse agravo, a ferramenta considerada
   mais importante, que é instalar e fazer
   funcionar efetivamente o COMITÊ DE
   MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL.
...
       A implantação e organização desse
      Comitê são imprescindíveis, por
      representar um espaço de discussão
      entre profissionais de saúde e
      gestores, viabilizando por meio da
      reflexão e da análise crítica dos
      óbitos ocorridos no estabelecimento
      de saúde, a identificação das causas,
      responsabilidades e de proposição
      de medidas de prevenção de novas
      ocorrências.
Quadro epidemiológico e mortalidade
Autores:
Carlos Batistella
Causas Externas: violência e acidentes de
trânsito

“ Os acidentes e violências vêm ganhando
cada vez mais importância no perfil
epidemiológico do nosso país. Em 1930,
as causas externas ocupavam a sexta
posição da classificação de mortes por
causas definidas da população brasileira,
representando 2,6% dos óbitos, passando
a ocupar o terceiro lugar entre todos os
óbitos com causas conhecidas em 2002
(14,9% dos óbitos totais).”
N
Na faixa de idade de maiores de 1 a
44 anos de idade, esses eventos
representam a primeira causa de
morte e nas internações hospitalares,
na faixa etária de 10 a 29 anos, as
causas externas representam a
segunda maior causa de morbidade
hospitalar. São principalmente os
homicídios e os acidentes de
transportes terrestres os grandes
responsáveis por essas altas taxas
de morbimortalidade.
http://www.epsjv.fiocruz.br/pdtsp/index.php?
s_livro_id=6&area_id=2&autor_id=&capitulo_id=24&sub_capi
tulo_id=84&arquivo=ver_conteudo_2


  “Existe um grande diferencial deste
  problema de saúde pública, segundo
  sexo. De um total de 126.550 óbitos por
  acidentes e violências notificados ao SIM
  do Brasil em 2002, 106.714 (84,4%)
  ocorreram entre homens e 19.718
  (15,6%) entre mulheres. Entre todos as
  causas de óbitos ocorridos em 2002, os
  acidentes e violências estão entre as que
  mais apresentam diferenças entre
  homens e mulheres, na razão de 5,4
  óbitos masculinos para cada óbito
  feminino.”
Sobre o problema da AIDs no BRASIl




  Dados do último Boletim Epidemiológico do
  Ministério da Saúde apontam que a mortalidade por
  aids no Brasil é de 11 mil óbitos por ano,
  demonstrando que a doença, ainda hoje, revela-se
  como um importante problema de saúde pública no
  país. “Não pode ser natural 30 pessoas morrerem
  de aids por dia no Brasil”, afirma Mário Scheffer,
  presidente do Grupo Pela Vidda/SP. Segundo ele,
  o tema está banalizado. “Se um ônibus com 30
  pessoas cai no precipício e nenhuma delas
  sobrevive, toda a mídia se mobiliza. No caso da
  aids, é como se tivéssemos uma tragédia diária
  dessas, mas ninguém fala sobre o assunto”, diz
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A variável fecundidade

  • 1. A VARIÁVEL FECUNDIDADE COMO COMPONENTE DOS ESTUDOS DEMOGRÁFICOS A expressão fecundidade ,segundo Elza S. Berquó, no capitulo 3 do Livro Dinâmica da População: Teoria, métodos e técnicas de análise, de autoria da Jair L.F. Santos et all, diz ser expressão usada para designar o desempenho reprodutivo efetivo de uma mulher ou de um grupo de mulheres que já completaram o período reprodutivo.
  • 2. Ciclo Reprodutivo em Gerações Menarca Período Reprodutivo Menopausa
  • 3. Período reprodutivo compreendido entre os 15 e 49 anos de Idade. Variando em alguns casos de mulher para mulher. Assim explica a autora: “...se um grupo de mil mulheres que já atravessaram o período reprodutivo deram origem a 3.000 nascidos vivos, este número medirá a fecundidade completa dessas mulheres.”
  • 4. A expressão matemática é 3%ºº Em outro sentido, vem o conceito de Fertilidade# Fecundidade. Fertilidade refere-se a capacidade fisiológica que tem a mulher de conceber uma criança.
  • 5. Deriva que nem toda mulher fértil e fecunda. E ainda que a Fecundidade é variável analítica dos estudos de população e demografia, enquanto que fertilidade é elemento de interesse da Biologia, ciências da saúde e das pessoas de forma geral.
  • 6. Fatores diversos interferem nas duas variáveis. Berquó afirma “ fatores endógenos como a constituição física da mulher e sua idade tem-se mostrado de grande importância para que o produto da concepção não se perca antes de chegar a termo”.
  • 7. O que você pensa sobre isso?
  • 8.
  • 9. Jacques Verriére já havia afirmado que: “ A Fecundidade humana é um fenômeno social pelo menos tanto quanto biológico.”
  • 10. Jacques Verriére aponta a existência de dois inconveniente perigosos aos efetivos populacionais: - A diminuição catastrófica, suscetível de impossibilitar o domínio do meio natural e de colocar em perigo a transmissão da cultura do grupo e;
  • 11. A proliferação, capaz de conduzir à esterilização do território por superexploração( em condições tecnológicas tidas por estáveis), portadora de ameaças de tensões internas e de exploração política.
  • 12. Uma preocupação inversa: em KENNEDY, Paul. Preparando para o século XXI. Rio de Janeiro:Campus, 1993. “Em 1825, quando Malthus estava fazendo as correções finais no seu primeiro Ensaio sobre a população, cerca de um bilhão de seres humanos, ocupavam o planeta, tendo sido necessário milhares de ano para chegar a esse total. Mas já então a industrialização e a medicina moderna estavam possibilitando o crescimento populacional em taxas muito altas.
  • 13. Nos cem anos que se seguiram, a população mundial duplicou para 2 bilhões, e no meio século seguinte(de 1925 a 1976) voltou a duplicar para 4 bilhões. Em 1990 esse número avançara para 5,3 bilhões.² É certo que a taxa de aumento diminuiu nas últimas décadas, porque as taxas gerais de fecundidade estão diminuindo em muitos países.”
  • 14.
  • 15. As previsões dos Demógrafos se confirmarão o tamanho médio das famílias diminuíram, influenciadas pelas condições de urbanização e outros fatores incidiram a transição demográfica. Estabilização dos números.
  • 16. Se assim está ocorrendo, as preocupações de KENNEDY faz sentido? Dizia que: “A população crescente do mundo continua a procriar mais do que morrer, o efeito é parecido com um superpetroleiro que começa a diminuir a marcha em pleno mar. Mesmo desacelerando, ele ainda tem uma distância considerável a percorrer até parar.”
  • 17. 03 - ENEM – 2004 - Ao longo do século XX, as características da população brasileira mudaram muito. Os gráficos mostram as alterações na distribuição da população da cidade e do campo e na taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) no período entre 1940 e 2000.
  • 18. Comparando-se os dados dos gráficos, pode-se concluir que (A) o aumento relativo da população rural é acompanhado pela redução da taxa de fecundidade. (B) quando predominava a população rural, as mulheres tinham em média três vezes menos filhos do que hoje. (C) a diminuição relativa da população rural coincide com o aumento do número de filhos por mulher. (D) quanto mais aumenta o número de pessoas morando em cidades, maior passa a ser a taxa de fecundidade. (E) com a intensificação do processo de urbanização, o número de filhos por mulher tende a ser menor.
  • 19. Kennedy enfatiza: “Antes de chegar aos chamados níveis de “fecundidade de reposição global”, que as autoridades das Nações Unidas acreditam possam ser alcançados aproximadamente em 2045, o superpetroleiro da população terá avançado muito.” (Kennedy,1993)
  • 20. Uma outra forma de compreender os números: O aumento anual da população “No período de 1950-1955, o acréscimo anual à população do mundo foi cerca de 47 milhões de habitantes-um pouco menos do que a população atual da Inglaterra e País de Gales, hoje. No período de 1985-1990, a população da Terra estava recebendo um acréscimo de 88 milhões de pessoas todo ano -
  • 21. Igual a população do México. Se a fecundidade mundial futura seguir a estimativa mais elevada, os anos de 1995-2000 poderiam ver um aumento anual em torno de 112 milhões – igual à atual população nigeriana.” p.25
  • 22. Fenômeno que está acontecendo em Países em desenvolvimento. Kennedy interroga e responde: “ Por que as populações de certos países crescem tão depressa: A resposta simples é que eles estão hoje na mesma posição da Inglaterra e França na época da Malthus, isto é, são basicamente sociedades agrárias
  • 23. Que tem agora, pela primeira vez, uma geração com reduções significativas nas taxas de mortalidade. Historicamente, as taxas de fecundidade nas sociedades agrárias são em geral muito elevadas, mas também são elevadas as taxas de mortalidade, sobretudo entre as crianças.”
  • 24. http://pepartidoescolar.blogspot.com.br/2010/03/crescimento-populacional.html “Países subdesenvolvidos - Base larga sendo reflexo das elevadas taxas de natalidade, sendo determinante na prevalência de jovens. A parte intermediária tende a crescer em decorrência do envelhecimento dos jovens. Em muitos países ainda não é predominante o ápice estreito reflexo da baixa expectativa de vida.”
  • 25. “Transição demográfica consiste em uma sucessão de fases pelas quais uma população passa à medida que entra no que chamamos de modernidade, isto é uma sociedade agrária tradicional transforma-se numa sociedade moderna, industrial e urbana.”
  • 26.
  • 27.
  • 28. O gráfico abaixo apresenta a transição demográfica brasileira:
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Apresentação Os indicadores listados são os mesmos calculados pela REDE Interagencial de Informação para a Saúde (RIPSA) e publicados anualmente nos folhetos de Indicadores e Dados Básicos para a Saúde no Brasil (IDB). A RIPSA publica indicadores agregados nos níveis nacional, regional, estadual e para as capitais. O propósito dessa apresentação é fornecer os detalhes dos cálculos e algumas fontes de dados que permitirão ao administrador ou pesquisador fazer os mesmos cálculos nos níveis de regional de saúde, micro e mesorregião, e do município. O significado de cada indicador e como usá-lo na avaliação, planejamento e administração de recursos e atividades de saúde pode ser encontrado no livro Indicadores Básicos para a Saúde no Brasil: conceitos e aplicações - 2ª Edição (2008).
  • 33. IndicadorC.1 Taxa de mortalidade infantil Taxa de mortalidade infantil neonatal precoce óbitos ≤ 6 dias x 1.000nascidos vivos Taxa de mortalidade infantil neonatal tardia óbitos > 6 e < 28 dias x 1.000nascidos vivos Taxa de mortalidade infantil pós-neonatal óbitos ≥ 28 dias x 1.000nascidos vivosC 2 Taxa de mortalidade perinatal(óbitos fetais + óbitos neonatais precoces) x 1.000óbitos fetais + nascidos vivos óbito fetal = óbitos com ≥ 22 semanas, ou 154 dias, completas de gestação
  • 34. C.3 Taxa de mortalidade materna óbitos por causas maternas x 100.000nascidos vivos Como este tipo de óbito é raro, fazer a média de três anos
  • 35. C.4 Mortalidade proporcional (%) por grupos de causas óbitos x 1.000total de óbitos Doenças infecciosas e parasitárias (códigos A00- B99) Neoplasias (códigos C00-D48) Doenças do aparelho circulatório (códigos I00-I99) Doenças do aparelho respiratório (códigos J00- J99) Afecções originadas no período perinatal (códigos P00-P96) Causas externas (códigos V01-Y98) Demais causas definidas (todos os demais capítulos, exceto o XVIII e o XXI)
  • 36. http://www.datasus.gov.br/ Informações de Saúde > Indicadores de saúde > Caderno de Informação em saúde > UF > Municí-pio > Mortalidade http://www.saude.rs.gov.br/ Organograma > Departamento de Ações em saúde (DAS) > Núcleo de Informações de Saúde (NIS) > Relatórios - Base Anual SIM e SINASC > Mortalidade Geral http://www.datasus.gov.br/ Informações de Saúde > Indicadores de saúde > Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos > Mortalidade geral - desde 1979 Capítulo do CID-10: XVIII
  • 37. C.5 Mortalidade proporcional (%) por causas mal definidas óbitos por causas mal definidastotal de óbitos CID-10, Capítulo XVIII, Códigos R00 a R99 por sexo por faixa etária <1 ano 1-4 anos 5-9 anos 10-19 anos 20-29 anos 30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos 60-69 anos 70 anos e mais http://www.datasus.gov.br/ Informações de Saúde > Indicadores de saúde > Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos > Mortalidade geral - desde 1979 Capítulo do CID-10: XVIII
  • 38. C.6 Mortalidade proporcional (%) por doença diarréica aguda em < 5 anos de idade óbitos por diarréica aguda < 5 anostotal de óbitos < 5 anos CID-10, Códigos A00 a A09 Anual SIM e SINASC > Mortalidade Infantil C.7 Mortalidade proporcional (%) por infecção respiratória aguda (IRA) em < 5 anos de idade óbitos por IRA < 5 anostotal de óbitos < 5 anos CID-10, Códigos J00 a J22
  • 39. Nominador: http://www.datasus.gov.br/ Informações de Saúde > Indicadores de saúde > Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos > Mortalidade geral Causa - CID-10: Selecionar Influenza + Pneumonia + Bronquiolite + restante de outras inf agudas de vias aéreas inferiores Faixa etária: Selecionar menores de 1 ano + 1 a 4 anos Denominador: http://www.datasus.gov.br/ Repetir por Causa - CID-10: Todas categorias
  • 40. C.8 Taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório óbitos x 100.000população Doenças do aparelho circulatório (CID-10, I00 a I99) Doenças isquêmicas do coração (CID-10, 068) Doenças cerebrovasculares (CID-10 070) por sexo por faixa etária 0-29 anos 30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos 60-69 anos 70 anos e mais
  • 41. http://www.datasus.gov.br/ Informações de Saúde > Indicadores de saúde > Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos > Mortalidade geral CID-10: Capítulo IX Repetir por Causa CID-10: Todas categorias http://www.saude.rs.gov.br/ Organograma > Departamento de Ações em saúde (DAS) > Núcleo de Informações de Saúde (NIS) > Relatórios - Base Anual SIM e SINASC > Mortalidade Infantil
  • 42. Nominador: http://www.datasus.gov.br/ Informações de Saúde > Indicadores de saúde > Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos Vivos > Mortalidade geral Causa CID-10: Selecionar Cólera + Diarréia e Gastr de origem infecciosa presumível + Febres tifóide e paratifóide + Restante de outras doenças infecciosas intestinais Faixa etária: Selecionar menores de 1 ano + 1 a 4 anos Denominador: http://www.datasus.gov.br/ Repetir por Causa CID-10: Todas categorias http://www.saude.rs.gov.br/ Organograma > Departamento de Ações em saúde (DAS) > Núcleo de Informações de Saúde (NIS) > Relatórios - Base Anual SIM e SINASC > Mortalidade Infantil
  • 43.
  • 44. Secretaria de Saúde realiza I Fórum Municipal de Mortalidade Materna e Infantil - Secretaria de Saúde – Na Paraíba -Cabedelo
  • 45. http://www.cabedelo.pb.gov.br/index.asp A redução da mortalidade infantil e materna no Brasil, ainda é um desafio para os serviços de saúde, os gestores e a sociedade como um todo. Apesar do declínio que vem sendo observado nessas taxas, a velocidade de queda está aquém do desejado, resultando em índices ainda muito elevados. A cidade de Cabedelo, de acordo com avaliação do Ministério da Saúde, está entre os vinte e um municípios do Estado da Paraíba considerados prioritários para a redução da mortalidade infantil, diante dos valores preocupantes desse indicador.
  • 46. http://www.cabedelo.pb.gov.br/noticia_comple ta.asp?noticia=515 Ciente dessa realidade e reconhecendo a mortalidade infantil e materna como grave problema de saúde pública, a gestão municipal decidiu enfrentar esse desafio, priorizando ações com vistas a reduzir esses óbitos. Para tanto, resolveu adotar como estratégia inicial de enfrentamento desse agravo, a ferramenta considerada mais importante, que é instalar e fazer funcionar efetivamente o COMITÊ DE MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL.
  • 47. ... A implantação e organização desse Comitê são imprescindíveis, por representar um espaço de discussão entre profissionais de saúde e gestores, viabilizando por meio da reflexão e da análise crítica dos óbitos ocorridos no estabelecimento de saúde, a identificação das causas, responsabilidades e de proposição de medidas de prevenção de novas ocorrências.
  • 49. Autores: Carlos Batistella Causas Externas: violência e acidentes de trânsito “ Os acidentes e violências vêm ganhando cada vez mais importância no perfil epidemiológico do nosso país. Em 1930, as causas externas ocupavam a sexta posição da classificação de mortes por causas definidas da população brasileira, representando 2,6% dos óbitos, passando a ocupar o terceiro lugar entre todos os óbitos com causas conhecidas em 2002 (14,9% dos óbitos totais).” N
  • 50. Na faixa de idade de maiores de 1 a 44 anos de idade, esses eventos representam a primeira causa de morte e nas internações hospitalares, na faixa etária de 10 a 29 anos, as causas externas representam a segunda maior causa de morbidade hospitalar. São principalmente os homicídios e os acidentes de transportes terrestres os grandes responsáveis por essas altas taxas de morbimortalidade.
  • 51. http://www.epsjv.fiocruz.br/pdtsp/index.php? s_livro_id=6&area_id=2&autor_id=&capitulo_id=24&sub_capi tulo_id=84&arquivo=ver_conteudo_2 “Existe um grande diferencial deste problema de saúde pública, segundo sexo. De um total de 126.550 óbitos por acidentes e violências notificados ao SIM do Brasil em 2002, 106.714 (84,4%) ocorreram entre homens e 19.718 (15,6%) entre mulheres. Entre todos as causas de óbitos ocorridos em 2002, os acidentes e violências estão entre as que mais apresentam diferenças entre homens e mulheres, na razão de 5,4 óbitos masculinos para cada óbito feminino.”
  • 52. Sobre o problema da AIDs no BRASIl Dados do último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde apontam que a mortalidade por aids no Brasil é de 11 mil óbitos por ano, demonstrando que a doença, ainda hoje, revela-se como um importante problema de saúde pública no país. “Não pode ser natural 30 pessoas morrerem de aids por dia no Brasil”, afirma Mário Scheffer, presidente do Grupo Pela Vidda/SP. Segundo ele, o tema está banalizado. “Se um ônibus com 30 pessoas cai no precipício e nenhuma delas sobrevive, toda a mídia se mobiliza. No caso da aids, é como se tivéssemos uma tragédia diária dessas, mas ninguém fala sobre o assunto”, diz
  • 53.
  • 54. Você pode se cuidar! Previna-se!