2. Andando na prancha
● Boa parte das trincheiras
foram feitas em regiões
abaixo do nível do mar, onde
qualquer buraco fazia jorrar
água. A chuva constante
piorava a situação, criando
uma camada de água
enlameada no chão das
trincheiras. Para evitar esse
barro todo, pranchas de
madeira eram colocadas a
alguns centímetros do solo
3. Tática venenosa
● Na Primeira Guerra, mais
de 91 mil soldados foram
mortos por gases
venenosos e outras armas
químicas. Esses produtos
podiam ser lançados por
projéteis da artilharia ou
por granadas carregadas
pelos soldados. Eram
usadas substâncias como o
gás de cloro, que provocava
asfixia nas vítimas
4. Bomba por trás
● Os soldados que avançavam
contra a linha inimiga tinham
apoio da artilharia. As
baterias de canhões ficavam
na retaguarda – cerca de 10
km atrás das linhas de frente
– e disparavam pouco antes
da ofensiva da tropa. Como a
comunicação era precária,
nem sempre a sincronia era
perfeita.Às vezes bombas
caíam sobre a própria tropa.
5. Onde eles ficavam
● Conhecido como Frente
Ocidental, o cenário onde as
trincheiras ficaram famosas
na Primeira Guerra estendia-
se por cerca de mil
quilômetros, indo do litoral
do mar do Norte até a
fronteira da Suíça. Por toda
essa extensão ficavam, frente
a frente, as linhas de
trincheiras dos alemães e dos
Aliados
6. Buraco apertado
● Uma trincheira típica tinha
pouco mais de 2 m de
profundidade e cerca de
1,80 m de largura. À frente
e atrás, largas fileiras de
sacos de areia, com quase 1
m de altura, aumentavam a
proteção. Havia ainda um
degrau de tiro, 0,5 m acima
do chão. Ele era usado por
sentinelas de vigia e na
hora de atirar contra o
inimigo
7. Santos Dumont
● O brasileiro teve duas
decepções com relação ao
uso dado a suas invenções.
Além do avião ter sido
utilizado como meio de
combate, o relógio de pulso
(também concebido por
ele) tornou-se artefato
indispensável para os
soldados. Santos Dumont
teria se suicidado, em 1932,
após ver suas invenções a
serviço da guerra.