2. REINADO DE D. SEBASTIÃO E O
DESASTRE DE ALCÁCER QUIBIR;
1580 E OS PRETENDENTES AO TRONO;
ACLAMAÇÃO DE FILIPE I I NAS CORTES
DE TOMAR;
3. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO
A SITUAÇÃO
ECONÓMICA
CAUSAS DA CRISE
ECONÓMICA
Abandono
das
atividades
produtivas
e hábitos
de luxo
Naufrágios e
ataques
de corsários
(piratas)
Despesas
com a
administração
e
defesa dos
territórios
4. MEDIDAS DE D. JOÃO III
PARA RESOLVER A CRISE
Colonização do
Brasil
Aumento da
produção de açúcar
Abandono de cidades
No norte de África
Diminuição das
despesas
A crise, no reino, mantém-se
5. 1557
D. JOÃO III MORREU
D. SEBASTIÃO SUCEDEU-LHE NO
TRONO
6. ATÉ D. SEBASTIÃO
FAZER 14 ANOS, FUI
EU, O SEU TIO-AVÔ
CARDEAL D.
HENRIQUE, QUE
GOVERNEI PORTUGAL
NUMA REGÊNCIA
REGÊNCIA
Período em que um familiar do rei governa o pais por
este estar
impossibilitado ou ser menor de idade (ter menos de
14 anos)
7.
8. D. Sebastião era neto único de D. João III, quando
este morreu. Por isso, foi ele o herdeiro da coroa,
com apenas 3 anos.
A regência do reino foi entregue à avó,
D. Catarina, e depois ao seu tio-avô, o Cardeal
D. Henrique.
Recebeu uma educação militar, deixou-se
influenciar por um grupo de nobres que queriam
retomar as conquistas no norte de África,
procurando a fama, a glória e a luta contra os
Mouros.
Por isso, com apenas 24 anos, decidiu partir para o
norte de África, combater os Mouros.
9. D. SEBASTIÃO
NÃO CASOU NEM TEVE
FILHOS
EDUCAÇÃO VIRADA
PARA A GUERRA
QUERIA CONQUISTAR FAMA E
GLÓRIA, DERROTANDO OS
MUÇULMANOS
10. 1578
D. S E BAS T IÃO CHEGA AO
NORT E DE ÁF R I CA PARA
CONQUI S TAR A C IDADE
MUÇULMANA DE AL CÁC E R
QUI B I R
12. A DERROTA DE ALCÁCER-QUIBIR
A 4 de Agosto de 1578, o exército português, desorganizado e mal
preparado, apesar de ser numeroso, sofreu uma derrota enorme:
mais de 9.000 soldados morreram, outros tantos foram feitos
prisioneiros. Um dos mortos foi D. Sebastião, cujo corpo nunca
mais apareceu.
13. D. SEBASTIÃO TERÁ MORRIDO
NA BATALHA, COM 24 ANOS, SEM
SER CASADO NEM TER FILHOS.
SUCEDEU-LHE NO TRONO O
SEU TIO-AVÔ, O CARDEAL
D. HENRIQUE. MAS DOIS ANOS
DEPOIS, EM 1580, O CARDEAL
MORRE
14. COMO OS MUÇULMANOS
NÃO DEVOLVERAM O
CORPO DE D.
SEBASTIÃO, CRIOU-SE A
IDEIA QUE O REI ESTAVA
VIVO E IRIA REGRESSAR
NUMA MANHÃ DE
NEVOEIRO PARA
GOVERNAR PORTUGAL
É O MITO DO
SEBASTIANISMO
15. O Cardeal D. Henrique assumiu
o governo do reino, reuniu
cortes em Almeirim, para se
encontrar uma solução para esta
crise, mas, entretanto,
morreu.
Perante uma grave crise de
sucessão, surgem 3 candidatos.
D. António,prior do Crato
D. Filipe II de Espanha
D. Catarina de Bragança
Cardeal D. Henrique
16. D. CATARINA
(Duquesa de
Bragança)
D. ANTÓNIO
D. FILIPE II
(Prior do Crato)
•REI DE ESPANHA
• APOIADO PELO
POVO
• APOIADO PELO CLERO E
ALTA NOBREZA
• DESISTIU EM FAVOR
DE FILIPE II
17. F I L I P E I I E D. ANTÓNIO ( P r i o r
d o C ra t o ) FORMARAM
E X É R C I TOS E DE F RONTARAM- S E
NA BATALHA DE AL CÂNTARA
D. ANTÓNIO FOI
DERROTADO E
FOGE PARA O
ESTRANGEIRO
FILIPE II VENCE
A BATALHA
18. FILIPE II FOI ACLAMADO REI DE PORTUGAL
NAS CORTES DE TOMAR (1580)
19. REINADO DE
D. SEBASTIÃO
D. SEBASTIÃO:
4 – 14 ANOS
REGÊNCIA DO
CARDEAL
D. HENRIQUE
BATALHA DE
ALCÁCER QUIBIR
PORTUGAL É
DERROTADO
D. SEBASTIÃO MORRE
NA BATALHA
NÃO DEIXA SUCESSOR
REINADO DO CARDEAL
D. HENRIQUE
D. HENRIQUE
MORRE EM 1580
20. PRETENDENTES
AO TRONO (1580)
D. FILIPE II
(Rei de Espanha)
BATALHA DE
ALCÂNTARA
D. CATARINA
VITÓRIA DE
FILIPE II
DESISTE EM
FAVOR DE
FILIPE II
FILIPE II É NOMEADO
REIS DE PORTUGAL
NAS CORTES DE TOMAR
(1580)
D. ANTÓNIO
(Prior do Crato)
21. DA UNIÃO IBÉRICA
À RESTAURAÇÃO:
A dinast ia f i l ipina;
As promessas de Fi l ipe I de Por tugal e I I
de Espanha;
As revol tas e os mot ins populares;
22. UNIÃO
IBÉRICA
(1580 – 1640)
PERÍODO EM QUE PORTUGAL FOI
GOVERNADO POR TRÊS RE I S
ESPANHÓI S
1580 -
1598
FILIPE I
(II de Espanha)
1598 1621
FILIPE II
(III 1621 -
1640
FILIPE III
IV Espanha)
23. REINADO DE
FILIPE I
continuaram a serem nomeados portugueses
para governar as zonas do Império
Manteve-se o português
como língua oficial
Os lucros
do Império português
continuaram a ficar em
Portugal.
24. FILIPE I promete…
… nas Cortes de Tomar:
- manter a moeda, a língua, os costu-mes,
as liberdades e os privilégios
dos portugueses;
- colocar portugueses em todos os
cargos da administração e do go-verno
do reino e do seu império;
- manter, nas mãos dos portugue-ses,
o comércio da Índia, do Brasil;
- defender e respeitar os interesses
de Portugal.
26. FILIPE II vai deixando de cumprir as promessas…
-Foi abandonando os interesses
de Portugal
- Aumentou os impostos
COMEÇARAM A SURGIR SINAIS
DE DESCONTENTAMENTO
ENTRE A POPULAÇÃO
PORTUGUESA.
27. HOUVE UM GRANDE DESCONTENTAMENTO DO POVO
VÁRIOS MOTINS
(REVOLTAS
POPULARES)
REBENTARAM
POR TODO O PAIS
28. LEVANTAMENTOS
POPULARES
Nesta altura, havia muitas razões para o descontentamento dos portugueses:
Por se encontrar em guerra com a Inglaterra, Holanda e França, os espanhóis:
- Proibiram o comércio destes países com Portugal
- soldados, armas e navios portugueses foram utilizados nestas guerras
- aumentaram os impostos para custear estas guerras
- abandonaram a defesa das colónias portuguesas permitindo o ataque dos po-vos
inimigos aos nossos territórios na Ásia, África e América
- Colocaram uma espanhola – duquesa de Mântua – no governo de Portugal
Começaram a surgir, por todo o país, manifestações, panfletos anónimos,
motins (revoltas) populares .
29. 1637
DÁ-SE A REVOLTA DO MANUELINHO EM ÉVORA. A POPULAÇÃO DA CIDADE
DIZIA QUE ERA UM LOUCO, CHAMADO MANUELINHO, QUE ESCREVIA OS
PAPÉIS CONTRA OS ESPANHÓIS QUE ERAM ESPALHADOS PELA CIDADE
30. DA UNIÃO IBÉRICA
À RESTAURAÇÃO:
A Restauração e a aclamação de D. João
IV como 1º rei da dinast ia de Bragança;
As medidas tomadas por D. João Iv para
defender a independência;
O desaparecimento do 1º impér io- o
impér io do ORIENTE e o nascer do 2º
impér io – o impér io do BRASIL;
31. A
RESTAURAÇÃO
EM 1640, QUARENTA NOBRES PORTUGUESES, EM SEGREDO, ORGANIZARAM
UMA REVOLTA PARA DERRUBAR FILIPE III E VOLTAR A COLOCAR UM REI
PORTUGUÊS NO TRONO.
32. DUQUESA DE
MÂNTUA
A 1 de Dezembro de 1640, os 40 nobres revoltosos invadiram o
palácio da governadora espanhola, a duquesa de Mântua (que
governava Portugal em representação de Filipe III), e derrotaram as
tropas da duquesa. Desde o inicio que a população se manifestou a
apoiar o golpe
33.
34. A revolta do 1º de Dezembro e a
consolidação da independência
AS CAUSAS…
-Os BURGUESES estavam
-desiludidos e empobrecidos
-com os ataques aos
- territórios portugueses.
-Os NOBRES viam os
seus cargos ocupados
pelos espanhóis.
-Portugal, na prática, era
como se fosse uma
província espanhola.
…DA REVOLTA
-Um grupo de nobres começa a or-ganizar
uma conspiração.
-D. JOÃO, neto de D. Catarina
de Bragança, é escolhido
para candidato ao trono de
Portugal.
- No dia 1 de Dezembro,
de 1640 deu-se a revolta
que restabeleceu a
independência de Portugal.
35.
36. D. JOÃO, DUQUE DE BRAGANÇA, É
NOMEADO RE I DE PORTUGAL , F ICANDO
COM O T ÍTULO DE D. JOÃO IV E DANDO
INICIO À QUARTA DINAST IA (DE
BRAGANÇA)
CORTES
DE
LISBOA
(1641)
C O R T E S D E L I S B O A
D . J O Ã O I V
37. A RESTAURAÇÃO FOI UM DOS ACONTECIMENTOS MAIS
IMPORTANTES DA HISTÓRIA DE PORTUGAL . AINDA HOJE
ESTÁ PRESENTE EM…
PRAÇAS
PRAÇA DOS RESTAURADORES - LISBOA
MONUMENTOS
MONUMENTO À RESTAURAÇÃO
RUAS
38. O DIA 1 DE DEZEMBRO DE 1640 FICOU COMO UM
DOS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA DE
PORTUGAL. POR ISSO 1 DE DEZEMBRO É SEMPRE
FERIADO NACIONAL
39. A consolidação da independência
A recuperação ou RESTAURAÇÃO da
independência não foi tarefa fácil…
MEDIDAS DE D. JOÃO IV
1º Enviou embaixadores aos vários países da Europa para obter o
reconhecimento de Portugal como reino de novo independente
e obter auxílio financeiro e militar
2ºTomaram-se medidas para reforçar as fronteiras do país cons-truindo
ou recuperando fortalezas
3º Mandou organizar e treinar os exércitos e desenvolveu o fabrico
de armas e de artilharia.
4º Travaram-se várias batalhas entre espanhóis e
Portugueses, tendo sido, finalmente, assinada a paz em 1668
5º Portugal conseguiu recuperar alguns dos territórios
perdidos durante o período filipino
40. Como começou a história do 2º império
• Em 1534, D. João III,
com a diminuição dos
lucros do comércio
oriental, AS
ESPECIARIAS, vai
proceder à colonização
do Brasil. Para tal, vai
dividi-lo em capitanias.
41. Desenvolve-se a exploração do pau-brasil
e introduz-se a bananeira e a cana do
açúcar, a partir da qual se obtinha, nos
engenhos o açúcar. Também se exploravam o
algodão, o tabaco, as madeiras e a criação de
gado.
42. Vai surgir um tráfego muito grande de
escravos de África para o Brasil , pois
cada vez era mais necessária mão de obra
para as plantações, primeiro de açúcar e
depois dos outros produtos, como o café ou o
cacau.
43. A cultura do açúcar incidiu sobre o início do século XVII, mas
influenciou o Brasil durante quatro séculos.
Até às grandes descobertas dos povos ibéricos, o açúcar era
considerado um produto de farmácia, muito caro, ao alcance de poucos
e era sempre um presente oferecido em quantidades muito pequenas
e aos nobres ou aos burgueses endinheirados.
44. Já no século XV Portugal obtinha o açúcar de canaviais plantados na Ilha
da Madeira, Açores, São Tomé.
A sua procura pela Europa foi o fator que estimulou a ocupação da costa
brasileira e a imediata criação de áreas produtoras, inicialmente situadas
na Baía e em Pernambuco.
45. As mudas de cana – de - açúcar vieram da Madeira com
as primeiras expedições e se espalharam pelo litoral.
Plantou-se cana de açúcar em todas as capitanias do
Brasil e, é por aqui que
irá começar o 2º império.
46. EM CONCLUSÃO:
• Durante o tempo em que Portugal esteve sob
o domínio espanhol, perdeu a maior parte do
império do ORIENTE e, mesmo depois de ter
recuperado a independência, o resto dos
territórios ou foram negociados com outros
países para reconhecerem essa
independência ou perderam-se por não haver
meios para lutar por eles.
47. O império do ORIENTE perdeu a sua importância
porque:
• Os carregamentos eram feitos à pressa e excedia-se a
carga que cada nau podia levar, afundando muitos
navios, para além das viagens demorarem cerca de
dois anos ( um para lá e outro para cá);
• Os assaltos dos piratas eram muitoi frequentes;
• A manutenção dos barcos não existia e foram
apodrecendo as madeiras e facilmente afundavam;
• O comércio das especiarias dava cada vez menos
dinheiro e havia mais concorrência de outros povos.
• Portugal nunca criou condições para usar esse
dinheiro para desenvolver o país e criar bancos,
mantendo o dinheiro em Portugal.