SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 14
Anabel Aguiar 
Jefferson Alves 
Marcos Lima 
*
* 
Um solvente, no sentido químico, é uma substância 
que dissolve outra substância ou substâncias para formar 
uma solução (mistura homogênea). 
O solvente é o componente na solução que está 
presente em maior quantidade ou o que determina o estado 
da matéria (ou seja, sólido, líquido, gasoso) de a solução. 
Solventes são geralmente, mas nem sempre, os 
líquidos. Soluções líquidas que não têm a água como 
solvente são chamadas de soluções não-aquosas.
* 
O grupo mais comumente usado de solvente não aquoso líquido 
são os solventes orgânicos. Geralmente pertencem aos grupos de 
substâncias químicas alifáticas, aromáticas, alcoóis, glicóis, cetonas e 
ésteres. 
Solventes orgânicos são hidrocarbonetos e substâncias 
aparentadas. A maioria dos solventes orgânicos utilizados 
industrialmente é volátil. 
De acordo com a definição na Directiva 1999/13/CE (relativa à 
limitação das emissões de compostos orgânicos voláteis devido ao uso 
de solventes orgânicos em certas atividades e instalações).
* 
Quando se inala os vapores do solvente os sintomas são, 
fundamentalmente, devidos ao efeito narcótico: sono, enjoo, falta de reflexos, 
cansaço, debilidade, falta de concentração, instabilidade emocional, dor de 
cabeça, falta de coordenação, confusão, debilidade muscular. 
Em uma intoxicação crônica podem aparecer alterações respiratórias, 
hepáticas e renais podendo surgir, inclusive, tumores cancerígenos. 
Se o solvente penetra através da pele, produz nesta: ressecamento, 
irritação, descamação, inflamação entre outros.
* 
Como se identificar a intoxicação por solventes: 
Pelos resultados dos exames médicos gerais e específicos. 
Provas psicológicas e psiquiátricas; reflexos, concentração mental, memória, entre 
outros. 
Provas clínicas para determinar a quantidade de solvente absorvido no sangue e de 
seus metabólitos, normalmente na urina. Na atualidade, mede-se a concentração do 
solvente exalado ao final de um tempo medido, após a exposição. 
Provas clínicas, nas quais se medem certos parâmetros biológicos, e se comparam 
com outros já estabelecidos.
Indústria Alimentícia: 
Extração de azeites e graxas como o ciclohexano e o sulfeto de carbono. 
Indústria Siderúrgica: 
Limpeza e desengraxamento de peças com tricloroetileno e cloreto de metileno. 
Refrigeração em processos de corte, com hidrocarbonetos alifátocos. 
Indústria de Calçados: 
Como solventes de colas e pegas em misturo de hexanos.
Indústria de Plásticos e Borracha: 
Como solventes de matérias-primas e de transformação, 
p. ex. dimetilformamida, clorofôrmio, acetona. 
Indústria de Madeira: 
Como solventes de lacas e vernizes, p. ex. terebentina, 
tolueno. 
Indústria Cosmética: 
Como dispersantes de álcool etílico, álcool isopropílico, 
clorofôrmio.
Indústria de Tintas: 
Como diluentes para tolueno, acetatos, cetonas, etc... 
Limpeza a seco: 
Como solventes de substâncias orgânicas, p. ex. o 
tetracloroetileno.
SOLVENTES E INALANTES: 
• Substâncias depressoras sem nenhuma utilização clínica. Os 
solventes podem tanto ser inalados involuntariamente por 
trabalhadores quanto ser utilizados como drogas de abuso. 
• Os efeitos têm início bastante rápido após a inalação, de 
segundos a minutos, e também têm curta duração, o que 
predispõe o usuário a inalações repetidas, com 
consequências, às vezes, desastrosas. O uso crônico ou 
exposição dessas substâncias pode levar à destruição de 
neurônios, causando danos irreversíveis ao cérebro, assim 
como lesões no fígado, rins, nervos periféricos e medula 
óssea.
* 
No Brasil, diversos estudos apontaram inúmeros casos de 
leucopenia em função da exposição ao benzeno, e as poli 
neuropatias causadas pelo hexano. 
A leucopenia é a redução no número de leucócitos no sangue. Os 
leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os 
glóbulos brancos. 
Os glóbulos do sangue são formados na medula dos ossos e 
qualquer agente químico, físico ou biológico que de alguma forma 
interfira nesta medula pode causar aumento e, geralmente, a 
diminuição destes glóbulos, ou seja, a leucopenia.
Entre os agentes físicos podemos citar as radiações ionizantes 
(Raios-X, raios Gama, etc), os químicos (remédios e produtos no 
geral derivados de petróleo) como os solventes. 
As manifestações clínicas são características, e vão desde uma 
síndrome com distúrbios do comportamento até uma severa 
encefalopatia tóxica crônica. Os estudos apontam que há um 
aumento de sintomas neuropsicológicos e diminuição na 
performance nos testes neuro comportamentais em trabalhadores 
expostos.
* 
Os Solventes são de grande importância em diversos 
processos industriais, porem expõem os colaboradores aos 
seus males, assim podendo desenvolver doenças 
ocupacionais. 
Os empregadores devem procurar substituir os solventes 
em seus processos de fabricação, caso não seja possível, 
deve estar aplicando os EPI,s e EPC,s para cada função e 
necessidade. 
Ainda assim grande fonte de intoxicação por solventes é o 
uso como narcótico, que deve ser coibido por ampliarem 
drasticamente os riscos a sua utilização.
* 
* http://www.direcionaleducador.com.br/drogas/modulo-iv-fisiopatologia-informacoes-sobre- 
as-substancias-psicoativas-spa 
* http://www.uniad.org.br/desenvolvimento/images/stories/publicacoes/ensino/aulas/Sol 
ventes%20&%20inalantes.pdf 
* http://www.nesc.ufrj.br/cursos/saudetrab/artigo%201.pdf 
* http://osha.europa.eu/en/topics/ds/oel/faq/#63dca9cb128683d10da690e35ea41c67 
* http://www.boasaude.com.br/noticias/861/exposicao-a-solventes-aumenta-risco-de-parkinson. 
html 
* http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-12-23/exposicao-solventes-pode- 
provocar-danos-neurologicos-em-frentistas 
* OS SOLVENTES E NOSSA SAÚDE - TRADUÇÃO E IMPRESSÃO AUTORIZADA PELO INSTITUTO 
NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO, REF NO 9328. MADRID, 22 DE 
SETEMBRO DE 1988 . TRADUZIDO POR LEILA MARIA DA SILVA BASTOS, SUBSECRETÁRIA DE 
MEDICINA DO TRABALHO, SSMT /SMT .
*

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Apresentação Toxicologia
Apresentação ToxicologiaApresentação Toxicologia
Apresentação ToxicologiaAlexandre Vieira
 
Treinamento PPR - Proteção respiratória
Treinamento PPR - Proteção respiratóriaTreinamento PPR - Proteção respiratória
Treinamento PPR - Proteção respiratóriaClaudio Cesar Pontes ن
 
Treinamento de segurança no trabalho para atividades expostas ao benzeno.
Treinamento de segurança no trabalho para atividades expostas ao benzeno.Treinamento de segurança no trabalho para atividades expostas ao benzeno.
Treinamento de segurança no trabalho para atividades expostas ao benzeno.Maurílio Gregório
 
Treinamento NR-6 - LIMPEZA.ppt
Treinamento NR-6 - LIMPEZA.pptTreinamento NR-6 - LIMPEZA.ppt
Treinamento NR-6 - LIMPEZA.pptflávio barbosa
 
Toxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacionalToxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacionalGiovanni Bruno
 
Inspeção de epi modelo
Inspeção de epi   modeloInspeção de epi   modelo
Inspeção de epi modeloJunior Arouca
 
2 avaliação toxicidade
2 avaliação toxicidade2 avaliação toxicidade
2 avaliação toxicidadeNilton Goulart
 
Ordem de Serviço - Trabalho com Empilhadeiras
Ordem de Serviço - Trabalho com Empilhadeiras Ordem de Serviço - Trabalho com Empilhadeiras
Ordem de Serviço - Trabalho com Empilhadeiras IZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
Trabalho em Espaços Confinados Portaria 3.214/78 - NR-33 / NBR 14.787
Trabalho em Espaços Confinados Portaria 3.214/78 - NR-33 / NBR 14.787Trabalho em Espaços Confinados Portaria 3.214/78 - NR-33 / NBR 14.787
Trabalho em Espaços Confinados Portaria 3.214/78 - NR-33 / NBR 14.787Alfredo Brito
 
Riscos ambientais
Riscos ambientais   Riscos ambientais
Riscos ambientais Ythia Karla
 
Produtos Químicos
Produtos QuímicosProdutos Químicos
Produtos QuímicosHacker32
 
treinamento nr 18
treinamento nr 18treinamento nr 18
treinamento nr 18pwolter
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMateus Borges
 
Apostila nr 33 - espaço confinado
Apostila   nr 33 - espaço confinadoApostila   nr 33 - espaço confinado
Apostila nr 33 - espaço confinadoWilliamsNascimento3
 

La actualidad más candente (20)

Apresentação Toxicologia
Apresentação ToxicologiaApresentação Toxicologia
Apresentação Toxicologia
 
Treinamento PPR - Proteção respiratória
Treinamento PPR - Proteção respiratóriaTreinamento PPR - Proteção respiratória
Treinamento PPR - Proteção respiratória
 
Treinamento de segurança no trabalho para atividades expostas ao benzeno.
Treinamento de segurança no trabalho para atividades expostas ao benzeno.Treinamento de segurança no trabalho para atividades expostas ao benzeno.
Treinamento de segurança no trabalho para atividades expostas ao benzeno.
 
APOSTILA NR09 .pdf
APOSTILA NR09 .pdfAPOSTILA NR09 .pdf
APOSTILA NR09 .pdf
 
Treinamento NR-6 - LIMPEZA.ppt
Treinamento NR-6 - LIMPEZA.pptTreinamento NR-6 - LIMPEZA.ppt
Treinamento NR-6 - LIMPEZA.ppt
 
Toxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacionalToxicologia ocupacional
Toxicologia ocupacional
 
Cosmeticos
CosmeticosCosmeticos
Cosmeticos
 
Produtos quimicos
Produtos quimicosProdutos quimicos
Produtos quimicos
 
Inspeção de epi modelo
Inspeção de epi   modeloInspeção de epi   modelo
Inspeção de epi modelo
 
NHO 09
NHO 09NHO 09
NHO 09
 
2 avaliação toxicidade
2 avaliação toxicidade2 avaliação toxicidade
2 avaliação toxicidade
 
riscos físicos
riscos físicosriscos físicos
riscos físicos
 
Ordem de Serviço - Trabalho com Empilhadeiras
Ordem de Serviço - Trabalho com Empilhadeiras Ordem de Serviço - Trabalho com Empilhadeiras
Ordem de Serviço - Trabalho com Empilhadeiras
 
Trabalho em Espaços Confinados Portaria 3.214/78 - NR-33 / NBR 14.787
Trabalho em Espaços Confinados Portaria 3.214/78 - NR-33 / NBR 14.787Trabalho em Espaços Confinados Portaria 3.214/78 - NR-33 / NBR 14.787
Trabalho em Espaços Confinados Portaria 3.214/78 - NR-33 / NBR 14.787
 
Riscos ambientais
Riscos ambientais   Riscos ambientais
Riscos ambientais
 
4 higiene ocupacional
4   higiene ocupacional4   higiene ocupacional
4 higiene ocupacional
 
Produtos Químicos
Produtos QuímicosProdutos Químicos
Produtos Químicos
 
treinamento nr 18
treinamento nr 18treinamento nr 18
treinamento nr 18
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
 
Apostila nr 33 - espaço confinado
Apostila   nr 33 - espaço confinadoApostila   nr 33 - espaço confinado
Apostila nr 33 - espaço confinado
 

Destacado

Estadisticas de residuos
Estadisticas de residuosEstadisticas de residuos
Estadisticas de residuosIES A Basella
 
Solventes org.
Solventes org.Solventes org.
Solventes org.segundocol
 
Intoxicación por solventes orgánicos
Intoxicación por solventes orgánicosIntoxicación por solventes orgánicos
Intoxicación por solventes orgánicosMarusa Torres
 
Atherosclerosis
AtherosclerosisAtherosclerosis
Atherosclerosismpattani
 
Manual soluções, reagentes e solventes
Manual soluções, reagentes e solventesManual soluções, reagentes e solventes
Manual soluções, reagentes e solventesmatheusquimico
 
Approach to child with generalized body swelling
Approach to child with generalized body swellingApproach to child with generalized body swelling
Approach to child with generalized body swellingElhadi Hajow
 
Intoxicacion Por Solventes Presentacion
Intoxicacion Por Solventes PresentacionIntoxicacion Por Solventes Presentacion
Intoxicacion Por Solventes PresentacionCarmelo Gallardo
 
History & examination of edema
History & examination of edemaHistory & examination of edema
History & examination of edemaAbino David
 
Inhalantes y solventes
Inhalantes  y solventesInhalantes  y solventes
Inhalantes y solventesIván García
 
Atherosclerosis
AtherosclerosisAtherosclerosis
AtherosclerosisBorj Borja
 
Slides lubrificação
Slides lubrificaçãoSlides lubrificação
Slides lubrificaçãocris78ba
 
Atherosclerosis - Pathogenesis
Atherosclerosis - PathogenesisAtherosclerosis - Pathogenesis
Atherosclerosis - PathogenesisTaseerFeroze
 

Destacado (20)

Solventes organicos
Solventes organicosSolventes organicos
Solventes organicos
 
Estadisticas de residuos
Estadisticas de residuosEstadisticas de residuos
Estadisticas de residuos
 
Edema
EdemaEdema
Edema
 
Solventes org.
Solventes org.Solventes org.
Solventes org.
 
Intoxicación por solventes orgánicos
Intoxicación por solventes orgánicosIntoxicación por solventes orgánicos
Intoxicación por solventes orgánicos
 
SOLVENTES - Andressa da silva_souza
SOLVENTES  - Andressa da silva_souzaSOLVENTES  - Andressa da silva_souza
SOLVENTES - Andressa da silva_souza
 
Exposicion solventes
Exposicion solventesExposicion solventes
Exposicion solventes
 
Atherosclerosis
AtherosclerosisAtherosclerosis
Atherosclerosis
 
Àcidos e bases
Àcidos e basesÀcidos e bases
Àcidos e bases
 
Solventes org.
Solventes org.Solventes org.
Solventes org.
 
Lubrificação industrial
Lubrificação industrialLubrificação industrial
Lubrificação industrial
 
Manual soluções, reagentes e solventes
Manual soluções, reagentes e solventesManual soluções, reagentes e solventes
Manual soluções, reagentes e solventes
 
Cafeina
CafeinaCafeina
Cafeina
 
Approach to child with generalized body swelling
Approach to child with generalized body swellingApproach to child with generalized body swelling
Approach to child with generalized body swelling
 
Intoxicacion Por Solventes Presentacion
Intoxicacion Por Solventes PresentacionIntoxicacion Por Solventes Presentacion
Intoxicacion Por Solventes Presentacion
 
History & examination of edema
History & examination of edemaHistory & examination of edema
History & examination of edema
 
Inhalantes y solventes
Inhalantes  y solventesInhalantes  y solventes
Inhalantes y solventes
 
Atherosclerosis
AtherosclerosisAtherosclerosis
Atherosclerosis
 
Slides lubrificação
Slides lubrificaçãoSlides lubrificação
Slides lubrificação
 
Atherosclerosis - Pathogenesis
Atherosclerosis - PathogenesisAtherosclerosis - Pathogenesis
Atherosclerosis - Pathogenesis
 

Similar a Solventes

Similar a Solventes (20)

Monitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicosMonitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicos
 
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimentaMonitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
 
Fórum de RH – Palestra Carla Maria Montalto
Fórum de RH – Palestra Carla Maria MontaltoFórum de RH – Palestra Carla Maria Montalto
Fórum de RH – Palestra Carla Maria Montalto
 
treinamneto benzeno.pdf
treinamneto benzeno.pdftreinamneto benzeno.pdf
treinamneto benzeno.pdf
 
drogas inalntes
drogas inalntesdrogas inalntes
drogas inalntes
 
Toxi dellarosa
Toxi dellarosaToxi dellarosa
Toxi dellarosa
 
Cosmeticos livres dos_xenobioticos
Cosmeticos livres dos_xenobioticosCosmeticos livres dos_xenobioticos
Cosmeticos livres dos_xenobioticos
 
Cópia de fun es_org_nicas
Cópia de fun  es_org_nicasCópia de fun  es_org_nicas
Cópia de fun es_org_nicas
 
Cópia de fun es_org_nicas
Cópia de fun  es_org_nicasCópia de fun  es_org_nicas
Cópia de fun es_org_nicas
 
Carcinogênicos (1).pdf
Carcinogênicos (1).pdfCarcinogênicos (1).pdf
Carcinogênicos (1).pdf
 
Métodos drogas.pptx
Métodos drogas.pptxMétodos drogas.pptx
Métodos drogas.pptx
 
Apresentacao carcinogenicos
Apresentacao carcinogenicosApresentacao carcinogenicos
Apresentacao carcinogenicos
 
Agentes químicos
Agentes químicosAgentes químicos
Agentes químicos
 
A 5 esterilização e desinfecção
A 5 esterilização e desinfecçãoA 5 esterilização e desinfecção
A 5 esterilização e desinfecção
 
DROGAS-UEM1.pptx
DROGAS-UEM1.pptxDROGAS-UEM1.pptx
DROGAS-UEM1.pptx
 
Tratamento
TratamentoTratamento
Tratamento
 
psicofarmacologia.pptx
psicofarmacologia.pptxpsicofarmacologia.pptx
psicofarmacologia.pptx
 
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacutEfeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
Efeitos colaterais-de-antiinflamatoacut
 
Quiimiicaa
QuiimiicaaQuiimiicaa
Quiimiicaa
 
Álcoois
ÁlcooisÁlcoois
Álcoois
 

Más de Anabel Aguiar

Musica e poesia - comparação
Musica e poesia - comparaçãoMusica e poesia - comparação
Musica e poesia - comparaçãoAnabel Aguiar
 
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - berniniFilme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - berniniAnabel Aguiar
 
Luís vaz de camões
Luís vaz de camões Luís vaz de camões
Luís vaz de camões Anabel Aguiar
 
Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio Anabel Aguiar
 
Checklist de hudson couto
Checklist de hudson couto Checklist de hudson couto
Checklist de hudson couto Anabel Aguiar
 
Industrialização - MWM
Industrialização - MWMIndustrialização - MWM
Industrialização - MWMAnabel Aguiar
 
Contrato - Segurança do trabalho
Contrato - Segurança do trabalhoContrato - Segurança do trabalho
Contrato - Segurança do trabalhoAnabel Aguiar
 

Más de Anabel Aguiar (11)

Oswald de andrade
Oswald de andrade Oswald de andrade
Oswald de andrade
 
Musica e poesia - comparação
Musica e poesia - comparaçãoMusica e poesia - comparação
Musica e poesia - comparação
 
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - berniniFilme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
Filme - Anjos e demônios - obra santa teresa em êxtase - bernini
 
Frida kahlo
Frida kahloFrida kahlo
Frida kahlo
 
Luís vaz de camões
Luís vaz de camões Luís vaz de camões
Luís vaz de camões
 
Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio Ciclo do carbono e nitrogênio
Ciclo do carbono e nitrogênio
 
Vanguarda
Vanguarda Vanguarda
Vanguarda
 
Checklist de hudson couto
Checklist de hudson couto Checklist de hudson couto
Checklist de hudson couto
 
Industrialização - MWM
Industrialização - MWMIndustrialização - MWM
Industrialização - MWM
 
Contrato - Segurança do trabalho
Contrato - Segurança do trabalhoContrato - Segurança do trabalho
Contrato - Segurança do trabalho
 
Hipótese gaia
Hipótese gaiaHipótese gaia
Hipótese gaia
 

Último

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxLuciana Luciana
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptRogrioGonalves41
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 

Último (20)

Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 

Solventes

  • 1. Anabel Aguiar Jefferson Alves Marcos Lima *
  • 2. * Um solvente, no sentido químico, é uma substância que dissolve outra substância ou substâncias para formar uma solução (mistura homogênea). O solvente é o componente na solução que está presente em maior quantidade ou o que determina o estado da matéria (ou seja, sólido, líquido, gasoso) de a solução. Solventes são geralmente, mas nem sempre, os líquidos. Soluções líquidas que não têm a água como solvente são chamadas de soluções não-aquosas.
  • 3. * O grupo mais comumente usado de solvente não aquoso líquido são os solventes orgânicos. Geralmente pertencem aos grupos de substâncias químicas alifáticas, aromáticas, alcoóis, glicóis, cetonas e ésteres. Solventes orgânicos são hidrocarbonetos e substâncias aparentadas. A maioria dos solventes orgânicos utilizados industrialmente é volátil. De acordo com a definição na Directiva 1999/13/CE (relativa à limitação das emissões de compostos orgânicos voláteis devido ao uso de solventes orgânicos em certas atividades e instalações).
  • 4. * Quando se inala os vapores do solvente os sintomas são, fundamentalmente, devidos ao efeito narcótico: sono, enjoo, falta de reflexos, cansaço, debilidade, falta de concentração, instabilidade emocional, dor de cabeça, falta de coordenação, confusão, debilidade muscular. Em uma intoxicação crônica podem aparecer alterações respiratórias, hepáticas e renais podendo surgir, inclusive, tumores cancerígenos. Se o solvente penetra através da pele, produz nesta: ressecamento, irritação, descamação, inflamação entre outros.
  • 5. * Como se identificar a intoxicação por solventes: Pelos resultados dos exames médicos gerais e específicos. Provas psicológicas e psiquiátricas; reflexos, concentração mental, memória, entre outros. Provas clínicas para determinar a quantidade de solvente absorvido no sangue e de seus metabólitos, normalmente na urina. Na atualidade, mede-se a concentração do solvente exalado ao final de um tempo medido, após a exposição. Provas clínicas, nas quais se medem certos parâmetros biológicos, e se comparam com outros já estabelecidos.
  • 6. Indústria Alimentícia: Extração de azeites e graxas como o ciclohexano e o sulfeto de carbono. Indústria Siderúrgica: Limpeza e desengraxamento de peças com tricloroetileno e cloreto de metileno. Refrigeração em processos de corte, com hidrocarbonetos alifátocos. Indústria de Calçados: Como solventes de colas e pegas em misturo de hexanos.
  • 7. Indústria de Plásticos e Borracha: Como solventes de matérias-primas e de transformação, p. ex. dimetilformamida, clorofôrmio, acetona. Indústria de Madeira: Como solventes de lacas e vernizes, p. ex. terebentina, tolueno. Indústria Cosmética: Como dispersantes de álcool etílico, álcool isopropílico, clorofôrmio.
  • 8. Indústria de Tintas: Como diluentes para tolueno, acetatos, cetonas, etc... Limpeza a seco: Como solventes de substâncias orgânicas, p. ex. o tetracloroetileno.
  • 9. SOLVENTES E INALANTES: • Substâncias depressoras sem nenhuma utilização clínica. Os solventes podem tanto ser inalados involuntariamente por trabalhadores quanto ser utilizados como drogas de abuso. • Os efeitos têm início bastante rápido após a inalação, de segundos a minutos, e também têm curta duração, o que predispõe o usuário a inalações repetidas, com consequências, às vezes, desastrosas. O uso crônico ou exposição dessas substâncias pode levar à destruição de neurônios, causando danos irreversíveis ao cérebro, assim como lesões no fígado, rins, nervos periféricos e medula óssea.
  • 10. * No Brasil, diversos estudos apontaram inúmeros casos de leucopenia em função da exposição ao benzeno, e as poli neuropatias causadas pelo hexano. A leucopenia é a redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Os glóbulos do sangue são formados na medula dos ossos e qualquer agente químico, físico ou biológico que de alguma forma interfira nesta medula pode causar aumento e, geralmente, a diminuição destes glóbulos, ou seja, a leucopenia.
  • 11. Entre os agentes físicos podemos citar as radiações ionizantes (Raios-X, raios Gama, etc), os químicos (remédios e produtos no geral derivados de petróleo) como os solventes. As manifestações clínicas são características, e vão desde uma síndrome com distúrbios do comportamento até uma severa encefalopatia tóxica crônica. Os estudos apontam que há um aumento de sintomas neuropsicológicos e diminuição na performance nos testes neuro comportamentais em trabalhadores expostos.
  • 12. * Os Solventes são de grande importância em diversos processos industriais, porem expõem os colaboradores aos seus males, assim podendo desenvolver doenças ocupacionais. Os empregadores devem procurar substituir os solventes em seus processos de fabricação, caso não seja possível, deve estar aplicando os EPI,s e EPC,s para cada função e necessidade. Ainda assim grande fonte de intoxicação por solventes é o uso como narcótico, que deve ser coibido por ampliarem drasticamente os riscos a sua utilização.
  • 13. * * http://www.direcionaleducador.com.br/drogas/modulo-iv-fisiopatologia-informacoes-sobre- as-substancias-psicoativas-spa * http://www.uniad.org.br/desenvolvimento/images/stories/publicacoes/ensino/aulas/Sol ventes%20&%20inalantes.pdf * http://www.nesc.ufrj.br/cursos/saudetrab/artigo%201.pdf * http://osha.europa.eu/en/topics/ds/oel/faq/#63dca9cb128683d10da690e35ea41c67 * http://www.boasaude.com.br/noticias/861/exposicao-a-solventes-aumenta-risco-de-parkinson. html * http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2013-12-23/exposicao-solventes-pode- provocar-danos-neurologicos-em-frentistas * OS SOLVENTES E NOSSA SAÚDE - TRADUÇÃO E IMPRESSÃO AUTORIZADA PELO INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDAD E HIGIENE EN EL TRABAJO, REF NO 9328. MADRID, 22 DE SETEMBRO DE 1988 . TRADUZIDO POR LEILA MARIA DA SILVA BASTOS, SUBSECRETÁRIA DE MEDICINA DO TRABALHO, SSMT /SMT .
  • 14. *